Sunteți pe pagina 1din 11

MINISTÉRIO DOS DIREITOS HUMANOS

OUVIDORIA NACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS

RELATÓRIO DE PROCESSOS AUTUADOS REFERENTE


A CRIMES DE INTOLERÂNCIA RELIGIOSA NO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO
2014-2017

Setembro de 2017

APSS
MINISTÉRIO DOS DIREITOS HUMANOS
OUVIDORIA NACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS

2014
Objeto: Ref. Processo: 00041.000603/2014-39/OUV/SEPPIR/PR

Denúncia sobre discriminação as religiões Afro-Brasileiras por parte de decisão judicial


proferida pelo juiz Eugênio Rosa de Araújo, da 17ª vara Federal do Rio de Janeiro.

Resumo da Denúncia:

“Em resposta a uma ação do Ministério Público Federal


(MPF), que pedia a retirada do YouTube de vídeos de cultos
evangélicos tidos como intolerantes e preconceituosos contra
candomblé e umbanda, entre outras práticas religiosas afro-
brasileiras, a Justiça Federal do Rio de Janeiro decidiu que
tais crenças não devem ser consideradas religiões. O Ministério
Público Federal (MPF) recorreu ao Tribunal Regional Federal
da 2ª Região (TRF-2) contra a decisão. A Justiça Federal do
Rio de Janeiro emitiu uma sentença na qual considera que os
‘cultos afro-brasileiros não constituem religião’ e que
‘manifestações religiosas não contêm traços necessários de uma
religião’. O juiz responsável entendeu que, para uma crença
ser considerada religião, é preciso ‘seguir um texto base – como
a Bíblia Sagrada, Torá, ou o Alcorão, por exemplo – e ter uma
estrutura hierárquica, além de um deus a ser venerado’.”

Encaminhamentos:

 Conselho Nacional de Justiça, e;


 Corregedoria do Tribunal Regional Federal da 2ª região no Rio de Janeiro.

APSS
MINISTÉRIO DOS DIREITOS HUMANOS
OUVIDORIA NACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS

2015
Objeto: Ref. Processo: 00041.000223/2015-85/OUV/SEPPIR/PR

Denúncia sobre processo de desapropriação de terreno do Centro Espírita do Caboclo


Pena de Ouro-CECAPO, devido a suposta perseguição religiosa.

Resumo da Denúncia:

“Respeitosamente, através deste email, dirijo-me a vossa


senhoria com o objetivo de colocá-lo ciente dos atuais
acontecimentos que envolvem a desapropriação do centro
Espírita do Caboclo pena de ouro- CECAPO, sitio no bairro
Sacramento – município de São Gonçalo – RJ”.
O oficío da Fundação Palmares e a mudança do prefeito de
São Gonçalo – RJ, assim como de toda a sua equipe no pleito de
2012, uma noticia nos chamou atenção e novamente nos
colocou em estado de alerta e preocupação quanto a
continuidade de nossas atividades espirituais e do bem
patrimonial que perduram há 43 anos da sua fundação. ”.
“O processo judicial iniciado pela prefeitura solicitando a
desapropriação e a intervenção na propriedade do CECAPO
volta a ser movimentado e encontra-se na fase de avaliação do
imóvel”.
“Ressalto que tudo retornou com a compra de um terreno
limítrofe a do CECAPO que, segundo informações que
obtivemos foi adquirido por um” grupo de investigadores
“(ainda não identificados) para execução de um
“empreendimento” na construção de casas e apartamentos”.
“Quando soubemos desta aquisição o sentimento de pesar e
tristeza abateu profundamente a todos da comunidade do
CECAPO e dos moradores locais. A área com
aproximadamente 8.000m2 é parte integrante de uma APP(ver
anexo publicado no D.O. de SG – pág. 1 e 11 Anexo II –
Sacramento(Morro)), Remanescente da Mata Atlântica e que
estava intacta, preservando o bioma que ali existia.
Infelizmente, em apenas 10 dias tudo foi devastado”.

Encaminhamentos:

 Prefeitura Municipal de São Gonçalo.

APSS
MINISTÉRIO DOS DIREITOS HUMANOS
OUVIDORIA NACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS

Objeto: Ref. Processo: 00041.000692/2015-02/OUV/SEPPIR/PR

Denúncia sobre Intolerância Religiosa e agressão física contra uma menor ao sair de um
centro de religião matriz africana.

Resumo da Denúncia:

“Com apenas 11 anos de idade, Kalyane conheceu a


intolerância religiosa na noite de domingo de forma dolorosa. A
menina, iniciada no Candomblé há quatro meses, seguia com
parentes e irmãos de santo para um centro espiritualista na Vila
da Penha, quando foi atingida na cabeça por uma pedra,
atirada, segundo testemunhas, por um grupo de evangélicos.
Ainda segundo os relatos, momentos antes, eles xingaram os
adeptos da religião matriz africana. Eles gritaram: “Sai
Satanás, queima! vocês vão para o inferno”. Mas nós não
demos importância. Logo depois o pedregulho atingiu minha
neta e, enquanto fomos socorrê-la, eles fugiram em um ônibus,
contou a avó da menina, Kathia Coelho Maria Eduardo”.
Encaminhamentos:

 Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro;

 38ª Delegacia de Polícia Civil de Brás de Pina-Rio de Janeiro;

 Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, e;

 Superintendência de Igualdade Racial.

APSS
MINISTÉRIO DOS DIREITOS HUMANOS
OUVIDORIA NACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS

2016
Objeto: Ref. Processo: 00041.000550/2016-18/OUV/SEPPIR/MJC

Denúncia referente a intolerância religiosa por parte de motorista da Viação Tanguá


contra Fabiana Figueredo de Souza, participante candomblé ocorrido no Rio de Janeiro

Resumo da Denúncia:

“Fabiana Figueiredo de Souza, de 23 anos, praticante do


Candomblé acusa um motorista da Viação Tanguá do Rio de
Janeiro de intolerância religiosa. A vítima alega que foi
constrangida pelo profissional que, logo depois de dizer que a
linha não ia até o destino desejado pela jovem, teria afirmado
que “não carregaria uma macumbeira”

Encaminhamentos:

 Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher;

 Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, e;

 Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos –


Superintendência de Igualdade Racial.

Objeto: Ref. Processo: 00041.000931/2016-050UV/SEPPIR/MJC

Denúncia sobre intolerância religiosa contra religião de matriz africana em cemitérios


do Estado do Rio de Janeiro.

Resumo da Denúncia:

“As Comunidades de terreiros de Umbanda! e de Candomblé da


Cidade do Rio de Janeiro e ate mesmo da Baixada Fluminense,
se depararam ontem dia 01.11, véspera de finados e dia de
todos os santos com portões dos cemitérios em toda cidade do
Rio com fechaduras em alguns até correntes de adentrarem nos
Cemitérios públicos por ordem expressa da atual gestão.
Centenas de adeptos das Comunidades de Matriz Africana e
Matriz Afro Brasileira, tiveram que professar seus cultos e

APSS
MINISTÉRIO DOS DIREITOS HUMANOS
OUVIDORIA NACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS

realizar seus trabalhos do lado de fora, funcionário da Rio Pax ,


que agora controla os cemitérios falaram que receberam ordens
de impedira o acesso de adeptos do candomblé e da umbanda
nas dependências dos Cemitérios do Rio , câmeras foram
instaladas nas entradas dos cemitérios para que fossem
registradas o não cumprimento da ordem”.

Encaminhamentos:

 Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro;

 Delegacia Especializada de Atendimento a Mulher (DEAM); e,

 Org. PIR do Rio de Janeiro.

Objeto: Ref. Processo: 00041.001041/2016-11 0UV/SEPPIR/MJC

Denúncia sobre intolerância religiosa contra Terreiro de Candomblé, Casa de Oxossi,


localizado na Estrada Rio Bahia, em Teresópolis no Estado do Rio de Janeiro.

Resumo da Denúncia:

“Centro espírita é depredado em Teresópolis e mãe de santo


acredita em intolerância: 'Foi criminoso'
O terreiro de candomblé Casa de Oxossi, localizado na Estrada
Rio Bahia, em Teresópolis, na Região Serrana do Rio de
Janeiro, foi alvo de um ataque na madrugada desta sexta-feira.
O local foi depredado e incendiado. Dirigentes acreditam que o
crime tenha sido motivado por intolerância religiosa.
A mãe de santo Luiza Helena Medeiros, conhecida como Mãe
Luiza de Oba, conta que recebeu a notícia sobre o incidente
logo pela manhã, através de uma frequentadora do centro
espírita.
[ ...]
Ao entrar no terreiro, ela encontrou o imóvel muito destruído,
com imagens e vidros quebrados e completamente revirado.
Alguns itens também haviam desaparecido. ”

APSS
MINISTÉRIO DOS DIREITOS HUMANOS
OUVIDORIA NACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS

Encaminhamentos:

 Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro;

 Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), e;

 110º DP Teresópolis.

APSS
MINISTÉRIO DOS DIREITOS HUMANOS
OUVIDORIA NACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS

2017
Objeto: Ref. Processo: 08000.018377/2017-83 MDH

Denúncia sobre comentários de conotação racista e de intolerância religiosa postados


em matéria do portal "G1" a qual tratava do estado de saúde do cantor Arlindo Cruz.

Resumo da Denúncia:

“Encaminhamos denúncia relativa aos comentários de cunho


Racista e Intolerante postados nos "comentários" da matéria
veiculada no Site do G1 (Globo.com) referente ao estado de
saúde do Cantor Arlindo Cruz, para que providências sejam
adotadas e os responsáveis venham a ser punidos.
Como todos sabemos o citado artista tem como religião os
Cultos Afro-Brasileiros e tem sido vítima de comentários na net
por parte de pessoas que, ao postarem este tipo de diálogo
cometem o crime de Intolerância Religiosa, propagando assim o
ódio religioso, o que vem causando sérios transtornos aos
integrantes das Comunidades Tradicionais de Terreiro. Grato."

Encaminhamentos:

 Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro,e;

 Superitendência de Promoção da Igualdade Racial-SUPIR.

Objeto: Ref. Processo: 08000.051682/2017-87 MDH

Denúncia de intolerância religiosa, racismo e lesão corporal, contra a idosa Maria da


Conceição Cerqueira da Silva de 65 anos de idade a qual ocorreu em Nova Iguaçu, na
Baixada Fluminense, Estado do Rio de Janeiro.

APSS
MINISTÉRIO DOS DIREITOS HUMANOS
OUVIDORIA NACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS

Resumo da Denúncia:

“Migrante nordestina, Maria estabeleceu moradia em Nova


Iguaçu há quatro décadas. Candomblecista, passou a sofrer
constantes ataques verbais por parte da vizinhança, segundo
afirmou a filha dela, a vendedora Eliane Nascimento da Silva,
de 42 anos. A vendedora contou que também recebe ofensas por
conta de sua religião. Ao contrário da mãe, ela é umbandista,
prática também de matriz africana. “Eu engulo calada [as
ofensas]. A minha mãe não, ela enfrenta. Ela tem sangue
nordestino, é uma idosa, semianalfabeta, e acaba revidando as
agressões verbais. Só que o que fizeram com ela dessa vez foi
uma covardia”, ressaltou. Segundo Eliane, nesta sexta a mãe
passava pela rua quando ouviu uma vizinha, que reiteradamente
lhe dirige ofensas, dizer “lá vem essa velha macumbeira. Hoje
eu acabo com ela”. Maria foi tirar satisfações e a vizinha pegou
uma pedra no chão e arremessou contra a idosa.
“Ela [a vizinha] estava com a filha pequena no colo. A menina
começou a chorar porque não entendeu o motivo da mãe fazer
aquilo. Minha mãe chegou em casa esvaindo em sangue e o meu
pai, um senhor de 72 anos, ficou desesperado sem saber o que
fazer”, contou Eliane.
A família levou Maria, primeiro ao hospital, para ser medicada,
e em seguida à 58ª DP (Posse) para registrar a ocorrência. “O
escrivão registrou o caso apenas como lesão corporal e não
qualificou a intolerância religiosa”.

Encaminhamentos:

 Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro;

 58ª Departamento de Policia – Posse - RJ;

 Direitos Humanos e Políticas para Mulheres Idosos- SEMDHI;e;

 Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro.

APSS
MINISTÉRIO DOS DIREITOS HUMANOS
OUVIDORIA NACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS

Objeto: Ref. Processo: 08000.056716/2017-20 MDH

Denúncia sobre intolerância religiosa ocorrida em um Terreiro de Candomblé o


qual criminosos obrigam uma mãe de santo a destruir o próprio Terreiro em Nova
Iguaçu- RJ.

Resumo da Denúncia:

“Sete criminosos armados invadiram o barracão, no bairro


Ambaí, durante uma sessão. Eles obrigaram a yalorixá,
sacerdotisa no local, a destruir as próprias imagens sob a mira
de uma arma. Toda a ação foi gravada e divulgada pelos
criminosos nas redes sociais. Testemunhas disseram que os
bandidos chegaram a urinar nos santos, dizendo que não
permitiriam a prática de "bruxaria" naquela comunidade. Os
"filhos de santo", como são chamados os fiéis, foram obrigados a
deixar o local. Criminosos usaram os canos das armas para
arrancar as "guias", um tipo de cordão, do pescoço deles. Nas
imagens, é possível ouvir os criminosos usando termos cristãos
enquanto a mulher quebra as imagens sagradas. Quebra tudo,
quebra tudo! Apaga as velas, porque o sangue de Jesus tem
poder! Arrebenta as guias todas! Todo o mal tem que ser
desfeito, em nome de Jesus! Quebra tudo porque a senhora é
quem é o "demônio-chefe"! É a senhora quem patrocina essa
cachorrada! Quebra tudo! Arrebenta as guias todas, derrama,
quero que quebre as guias todas!"

Encaminhamentos:

 Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro;


 Secretaria de Estado e Segurança -SESEG;
 Direitos Humanos e Políticas para Mulheres Idosos- SEMDHI,e;
 Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro.

Objeto: Ref. Processo: 08000.048514/2017-12 MDH

Denúncia em vista do Decreto Municipal do Rio de Janeiro de nº 43.219, de 26 de


maio de 2017, o qual passará a exigir Alvará de Funcionamento conforme os ditames

APSS
MINISTÉRIO DOS DIREITOS HUMANOS
OUVIDORIA NACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS

do RIAMFE, para os Centros e Templos Religiosos e de manifestações sociais de


cunho popular e religioso.

Resumo da Denúncia:
" través deste decreto o Prefeito Marcelo Crivella, categoriza o
A
culto nestas casas sem a documentação como evento,
determinando que somente o seu Gabinete emita a autorização
para que estes aconteçam, podendo ser revogado a qualquer
momento, inclusive durante o acontecimento. O mesmo já vem
cancelando através deste Decreto vários eventos ligados a
cultura de matriz africana por motivos pífios, como a: Festa da
Raça e a Feira das Yabás. Vemos neste Decreto, de cunho
totalmente ditatorial, um perigo iminente para as religiões de
matrizes africanas e desejamos que seja feita uma ação liminar,
para anular os efeitos deste, que é nitidamente um perigo para
nossa fé e cultura ancestral".

Encaminhamentos:

 Prefeitura do Estado do Rio de Janeiro – RJ, e;


 Ministério Publico do Estado do Rio de Janeiro - RJ

APSS

S-ar putea să vă placă și