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2018 VIII 23- CRISS-CROSS / BAIXEZA de Robert Siodmak , 1949/94m

CICLO DE DIRETORES DO FILME NOIRDO ROMATISMO NEGRO


NO CINEMA TODAS ÀS QUINTAS-FEIRAS - AUGOSTO/ AUGUSTA
STORY-LINE - Romântico e obessivo, ex-convicto Steve Thompson se vê compelido à voltar
para L.A, voltar a seu passado e ao romance que tivera uma vez e fora rompido, voltar à sua
ex-mulher Anna. Para sua surpresa, Anna agora já faz parte do submundo de L.A. - porém
Steve acha que conseguirá arrancar deste mundo do crime e das baixezas, ignorando
conselhos e avisos para se afastar desta estrada da perdição. Ele mesmo, Steve, acaba
participando de uma ação criminosa, com acidentes involuntários mas cujos desenlaces serão
fatais.

Algumas palavras do historiador Rudolf Arheim no seu estudo Cinema como Arte [1932]:
- A maioria das pessoas, vide o sujeito comum, ainda pensa que a arte é apenas a
reprodução de objetos, tanto hoje como três mil anos atrás, e repara somente no conteúdo da
obra de arte, julga a obra somente pela sua semelhança com a realidade.[...] Por isso, até hoje,
a fruição da arte é confundida com o prazer que a obra de arte proporciona. Quando uma
pessoa fica em paz ao observar por um instante uma paisagem bucólica em frente a uma
Vênus de mármore, ela pensa se comportar como um apreciador da arte. [...]
Esta sociedade de massa que é a nossa, percebe no cinema só o enredo narrativo e
assim volta seu interesse somente à história contada. Ignorando, por exemplo, toda a força
de um andar de um corpo.

Observação importante: -Neste seu estudo Cinema como Arte, desde 1932 um clássico sobre
o cinema e suas formas, R. Arnheim já sinalizava, como é muito mais importante que a técnica
este encanto da presença do corpo, do corpo da imagem no saber-fazer de todas artes, do
encanto da própria dinâmica de um andar. E dos seus imprevistos de imagem-dinâmica, ou
seja, portanto desse “sentimento formal inconsciente [que] levou o cinema a construir obras
magistrais”.

Alguns críticos e mesmo biógrafos do cinema, consideram CRISS-CROSS o mais superlativo


dos filmes noir de Siodmak, afinal um mestre com mais de 8 títulos neste gênero. Além disso
Siodmak é considerado como sendo o mais influente de todos os diretores estrangeiros que
emigraram para os USA, dos anos da escalada nazista ao final da II Guerra nos ’40. CRISS-
CROSS reúne de novo um trio explosivo: o ator Burt Lancaster, o produtor Mark Hellinger [que
marcou três clássicos do período The Killer, Brute Force, The Naked City] que morre antes das
filmagens de CRISS-CROSS terminarem. Detalhe importante, pois Siodmak conseguiu
conduzir até o final CRISS-CROSS, impregnando todo o filme e dando tons pessoais a
soluções que não teriam acontecido na versão inicial, sob a mão de ferro do producer famoso
ou seja sob o controle de Hellinger. Assim, Siodmak pode completar o triângulo dramático
entre Burt Lancaster e Dan Dureya com o excepcional desenho de Yvonne De Carlo, como “a
working-class femme fatal” [ o maior papel de sua carreira!}] ou então com um final
extremamente plástico e niilista, raramente visto neste gênero de filmes.

Direção: Robert Siodmak (com participações no roteiro e na montagem final). Produced by


Michael Kraike [subst.. Mark Hellinger]; Cinematography by Franz Planer; Film Editing by Ted J.
Kent; Art Direction by Bernard Herzbrun e Boris Leven;music by Miklos Rozsa; Costume Design
by Yvonne Wood. E “ Special Photography by David S. Horsley.

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