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Direito Internacional (DI) é o conjunto de no direito interno.

Na ausência de uma entidade existência do Estado e, em conseqüência, à sua


normas que regula as relações externas dos supra-estatal, a responsabilidade internacional e personalidade internacional, a saber:população;
atores que compõem a sociedade internacional.[1] a conseqüente sanção contra um Estado território; e governo.
Estes atores, chamados sujeitos de direito dependem da ação coletiva de seus pares.[9] Ademais dos elementos constitutivos
internacional, são, principalmente, os Estados Fundamento mencionados acima, o Estado, para ser pessoa
nacionais, embora a prática e a doutrina Diversas correntes doutrinárias procuram internacional, deve possuir soberania, isto é, o
reconheçam também outros atores, como as explicar o fundamento do DI, isto é, a origem da direito exclusivo de exercer a autoridade política
organizações internacionais. sua obrigatoriedade. A mais consagrada é a suprema sobre o seu território e a sua população.
Alguns autores distinguem entre o direito doutrina que o identifica no consentimento, Ver o capítulo Natureza da norma jurídica
internacional racional ou objetivo, de um lado, e tradicionalmente expresso no princípio pacta internacional.
o DI positivo, de outro.[2] O primeiro aspecto sunt servanda: um Estado é obrigado no plano
compreende os princípios de justiça que internacional apenas se tiver consentido em Reconhecimento de Estado e de governo
governam as relações entre os povos, enquanto vincular-se juridicamente. Isto é válido até O reconhecimento de Estado é um ato
que o segundo vem a ser o direito concretamente mesmo para o princípio majoritário, que não é unilateral,retroativo, irrevoavl, expresso ou
aplicado, proveniente dos acordos entre os automaticamente aplicável ao DI - no âmbito de tácito, pelo qual um Estado constata a existência
sujeitos de DI e de fatos jurídicos consagrados uma organização internacional, por exemplo, os de um outro Estado na ordem internacional,[14]
por prática reiterada. O DI racional funcionaria, Estados estão obrigados a aceitar uma decisão dotado de soberania, de personalidade jurídica
portanto, como norma inspiradora e fundamento que lhes for contrária, tomada por maioria, internacional e dos demais elementos
para o DI positivo. apenas se tiverem acatado previamente esta constitutivos do Estado.[15] O reconhecimento é
forma decisória. indispensável para que o novo Estado se
História relacione com seus pares na comunidade
Embora boa parte dos juristas reconheça a internacional.
existência de um direito internacional apenas a Relação entre o DI e o direito interno Já o reconhecimento de governo por outros
partir da Paz de Vestfália (1648), marco Estados ocorre sempre que um novo governo
histórico do Estado-nação moderno, é inegável (isto é, um novo grupo político) assume o poder
que os povos da Antiguidade mantinham Este capítulo do estudo do DI busca responder em um Estado com a violação de seu sistema
relações exteriores: comerciavam entre si, indagações sobre a possibilidade de conflito constitucional
enviavam embaixadores, vinculavam-se por entre o direito interno de um determinado país e Organização internacional
meio de tratados e outras formas de obrigação, e o DI e, em caso afirmativo, qual das duas ordens Conceitua-se como organização internacional
assim por diante. jurídicas deveria prevalecer. uma associação voluntária de sujeitos de DI
Os juristas reconhecem três sistemas básicos (quase sempre Estados), constituída mediante
Antiguidade quanto ao relacionamento entre o DI e o direito ato internacional (geralmente um tratado), de
O tratado mais antigo registrado é o celebrado interno de determinado Estado: caráter relativamente permanente, dotada de
regulamento e órgãos de direção próprios, cuja
entre Lagash e Umma, cidades da Mesopotâmia,
relativo à fronteira comum.Da mesma maneira
• dualismo (o DI e o direito interno finalidade é atingir os objetivos comuns
que na Antigüidade remota, os gregos são completamente independentes determinados por seus membros constituintes.
reconheciam e praticavam os institutos da e a validade da norma de um não Fontes
inviolabilidade dos embaixadores, do respeito depende do outro); Denominam-se fontes do DI os modos pelos
aos tratados e do recurso à arbitragem, dentre
outros.
• monismo com supremacia do DI
quais a norma jurídica se manifesta, isto é, os
fatos e atos que produzem uma norma jurídica
(a ordem jurídica é uma só, mas internacional.
as normas de direito interno As fontes do Direito Internacional encontram-se
Idade Média devem ajustar-se ao DI); e
A Igreja foi a grande influência no nomeadas no art.º 38º do Estatuto da Corte
desenvolvimento do direito internacional durante • monismo com supremacia do Internacional de Justiça. São elas:
a Idade Média. O papa era considerado o árbitro
por excelência das relações internacionais e
direito interno (uma única a • Os tratados ou convenções
ordem jurídica, mas as normas de internacionais;
tinha a autoridade para liberar um chefe de DI devem ajustar-se ao direito
Estado do cumprimento de um tratado. interno). • O costume;
A grande contribuição da Igreja durante o Dualismo
período medieval foi a humanização da guerra. Segundo a doutrina dualista, para que uma • Os princípios gerais de direito,
Idade Moderna norma internacional seja aplicada na ordem comuns às nações civilizadas;
A Idade Moderna vê nascer o DI tal como o
conhecemos hoje. Surgem as noções de Estado
interna de um Estado, este deve primeiramente
transformá-la em norma de direito interno, • A jurisprudência;
nacional e de soberania estatal, conceitos
consolidados pela Paz de Vestfália (1648). A
incorporando-a ao seu ordenamento jurídico
doméstico. Esta doutrina costuma ser chamada
• A doutrina e
partir de então, os Estados abandonariam o
respeito a uma vaga hierarquia internacional
de teoria da incorporação. • A equidade como instrumentos de
Segundo esta teoria, não existiria a possibilidade interpretação e integração do DI.
baseada na religião e não mais reconheceriam de conflito entre as duas ordens jurídicas, por Existem ainda duas outras fontes não nomeadas
nenhum outro poder acima de si próprios serem completamente independentes. no art. 38º do ETIJ:
(soberania). Formularam-na Triepel, Anzilotti, dentre outros.
Monismo com supremacia do DI • Os atos unilaterais
Idade Contemporânea A doutrina do monismo com supremacia do DI, Tratados Internacionais
Na Idade Contemporânea, inaugurada com a não acata a existência de duas ordens jurídicas O tratado internacional é um acordo resultante
Revolução Francesa, é reforçado o conceito de independentes, afirmando haver apenas um da convergência das vontades de dois ou mais
nacionalidade, que viria posteriormente a único ordenamento jurídico, no qual o DI é sujeitos de DI, formalizada num texto escrito,
orientar as unificações italiana e alemã no século considerado superior ao direito interno. com o objetivo de produzir efeitos jurídicos no
XIX. O Congresso de Viena (1815), que Baseando-se na pirâmide normativa kelseniana, plano internacional.[23]Os tratados assentam-se
encerrou a era napoleônica, resultou em grande os proponentes entendem que a norma sobre princípios costumeiros bem consolidados
impulso para o DI, na medida em que apontou fundamental (no vértice da pirâmide) seria uma e, desde o século XX, em normas escritas,
na direção da internacionalização dos grandes regra de DI, pacta sunt servanda, da qual especialmente a Convenção de Viena sobre
rios europeus (Reno, Mosa etc.), declarou a derivariam sua validade as demais. Direito dos Tratados (CVDT), de 1969. Dentre
neutralidade perpétua da Suíça e pela primeira estes princípios, destacam-se o princípio lógico-
vez adotou uma classificação para os agentes Monismo com supremacia do direito interno jurídico pacta sunt servanda (em latim, "os
diplomáticos. Com raízes no hegelianismo, esta teoria entende acordos devem ser cumpridos") e o princípio do
que o Estado é dotado de soberania absoluta e cumprimento de boa fé,[24] ambos presentes no
que, portanto, somente se sujeita a um sistema costume internacional e no artigo 26 da
Durante o século XX, o DI moderno foi jurídico que emane de si próprio. O DI derivaria CVDT.Outra Convenção de Viena, de 1986,
aprofundado e consolidado com a criação da sua obrigatoriedade do direito interno, e o regula o direito dos tratados celebrados entre
Sociedade das Nações e, posteriormente, da fundamento daquele seria apenas a autolimitação Estados e organizações internacionais, e entre
Organização das Nações Unidas, o trabalho de do Estado, esta teoria enxerga a existência de estas.
codificação do DI (por exemplo, a Convenção de uma única ordem jurídica, mas identifica-a com
Viena sobre Direito dos Tratados e a Convenção a interna –
sobre Direito do Mar) e a proliferação de [editar] Costume
tratados nascida na necessidade de acompanhar Personalidade jurídica internacional
o intenso intercâmbio internacional do mundo Consideram-se sujeitos de DI as entidades
contemporâneo. capazes de adquirir direitos e contrair obrigações O costume jurídico é definido como a prática
no plano internacional, bem como de reivindicar social reiterada e obrigatória. Trata-se, em geral,
os seus direitos no plano internacional.[10] Os de regras não escritas, introduzidas pelo uso
Natureza da norma jurídica internacional principais contextos nos quais a questão da continuado e com o consentimento tácito de
Como ensina a ciência política, o Estado é personalidade internacional é discutida são a todas as pessoas que as admitiram como norma
dotado de soberania, e esta se manifesta de duas capacidade de reivindicar direitos frente à de conduta. O costume é, evidentemente,
maneiras, segundo o âmbito de aplicação. Na violação do DI, a capacidade de celebrar tratados considerado como obrigatório e sua violação
vertente interna de aplicação da soberania, o e o gozo de privilégios e imunidades de acarreta uma responsabilidade jurídica.O
Estado encontra-se acima dos demais sujeitos de jurisdição estatal. Costume Internacional encontra definição no art.
direito, constituindo-se na autoridade máxima Estados 38 (1) (b) do Estatuto da Corte de Haia.
em seu território. Na vertente externa, por outro Os Estados soberanos são os principais sujeitos
lado, o Estado está em pé de igualdade com os de DI, tanto do ponto de vista histórico quanto
demais Estados soberanos que constituem a do funcional, já que é por sua iniciativa que [editar] Princípios gerais de direito
sociedade internacional. surgem outros sujeitos de DI, como as
Os conceitos de ato ilícito e de sanção existem organizações internacionais.A ciência política,
no DI, mas sua aplicação não é tão simples como aponta três elementos indispensáveis à
• princípio da não-agressão;

• princípio da solução pacífica de


controvérsias;
• princípio da autodeterminação
dos povos;
• princípio da coexistência
pacífica;
• princípio da continuidade do
Estado;
• princípio da boa fé;

• princípio da obrigação de reparar


o dano;
• pacta sunt servanda (os acordos
devem ser cumpridos);
• lex posterior derogat priori (a lei
posterior derroga a anterior);
• nemo plus iuris transferre potest
quam ipse habet (ninguém pode
transferir mais do que possui).

Tratados internacionais I
Conceito
Tratado é todo acordo formal e escrito,
celebrado entre Estados e/ou organizações
internacionais, que busca produzir efeitos numa
ordem jurídica de direito internacional.
Sendo acordo, pressupõe manifestação de
vontade bilateral ou multilateral.
Características
Formal, pois tem procedimento específico na sua
elaboração., o qual pode decorrer de uma
conferência internacional ou de um quadro
normativo de uma organização internacional.
Quadro normativo de uma organização
internacional, que tem as suas regras, apresenta
um processo legislativo já previsto, que vai
estabelecer como se elabora uma convenção.
Ex.: convenção da ONU sobre determinado
assunto.
Da Celebração dos Tratados
Atualmente, não se admitem acordos orais, o
que há trinta anos era admissível. Todavia, em
1969, foi aprovada a Convenção de Viena sobre
Direito dos Tratados, com o objetivo de ser um
código mínimo de elaboração de tratados,
prevendo, expressamente, que só serão válidos
os tratados escritos.
Dentro da definição de tratado, teoricamente
falando, podem celebrar tratados os sujeitos de
Direito

Manifestação da vontade

Existem alguns meios mais conhecidos de


manifestação da vontade, necessária para a
existência de um tratado. Alguns exemplos
desses termos são: aceitação, aprovação,
assinatura, ratificação, adesão, reserva e
denúncia.
Aceitação e aprovação são formas positivas de
manifestação. Entretanto, aprovação indica, em
geral, que o tratado resultou de uma deliberação
ou votação. Quando se diz que um tratado foi
aprovado, provavelmente deliberou-se ou votou-
se favoravelmente à sua adoção.

Efeitos jurídicos na ordem internacional


Um acordo entra em vigor para os sujeitos (a
partir da manifestação de vontade do Executivo,
que pode se dar mediante assinatura, aceitação,
aprovação etc., gerando efeitos para os demais
pactuantes. Esse é o efeito jurídico na ordem
internacional, gerando efeitos entre um Estado e
os demais.

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