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<<< *ROTINA, RITMOS E RITUAIS >>>

Texto integrante da série:

Decidi reescrever parcialmente o livro UM GPS PARA SUA VIDA, que


escrevi em 2008; provavelmente o farei usando alguns textos dele e
acrescentando novos, como este!
Portanto, para dar uma sequência tanto para quem lê como para
mim, vou identificar estes textos série GPS com uma marca que o
Scribd permitir, eventualmente com *.

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Muitas vezes deparei-me com esta trilogia (Rotina, Ritmos e Rituais) e


em diferentes épocas formulei diferentes conceitos. Afinal, os conceitos
amadurecem com os seres humanos, por isto nunca podemos dizer que
um conceito é absoluto se foi formulado por um ser humano normal.
Existiram, porém, e existem sempre de novo, seres que atingiram a
Verdade, ou seja, se tornaram a Verdade. Estes sim, podem formular
conceitos ou explicar o mundo da forma mais ampla possível, mas
mesmo estes sempre têm que levar em consideração o nível de
conhecimento ou a capacidade de absorção da pessoa ou do grupo a
quem destinam a informação ou revelação. E isto inclui a época, o
povo e a cultura dele! Portanto, mesmo as revelações são sempre
relativas ao grupo! Por isto Jesus disse: Vós fareis mais do que eu! Por
que ele antevia que no futuro os seres poderiam entender certas leis e
verdades de forma muito mais abrangente do que os povos da época. E
no meio de cada povo e época ainda existem indivíduos que sempre
foram os pioneiros para receber e perceber novas “camadas” de uma
verdade universal!
Mas esses são sempre apontados como hereges pelo pensador comum,
pela mente humana comum e medrosa, por considerar novas
perguntas e parâmetros uma afronta a Deus... Neste caso, basta usar a
inteligência e pensar:
- Porque Deus nos deu a inteligência? Para enferrujar ou para
questionar e entender a Obra Dele de forma cada vez mais profunda e
abrangente?
Não falo da erudição intelectual que se torna mórbida se não
acompanhada de uma autorreflexao salutar. E o que seria uma
autorreflexão salutar? (Seria, agora, perceber que me irritam esses dois
“erres” e “ésses” que a nova gramática impôs! Definitivamente não
gosto deles ).

Uma reflexão salutar () inclui simultaneamente:

1. Liberdade de questionar tudo... tudo mesmo!


2. Responsabilidade ou Humildade, de não achar que suas conclusões
são o Alfa e o Omega!
Talvez o sejam hoje, para sua visão, mas não comparado com quem já
está há anos luz a sua frente! Sim, pois Deus e Sua Obra se revelam
em um processo que atinge na Terra em algum momento, seu Ômega,
a nível planetário ou de terceira dimensão, mas Ele continuará se
revelando “ad infinitum” por meio da Criação e das Criaturas e

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variáveis cada vez mais incríveis para nossa ainda infantil mente
humana quanto ao seu estágio de desenvolvimento!
Por outro lado, deve valorizar e se alegrar com suas novas conclusões,
principalmente se elas são frutos de reflexão e da busca pela Verdade.

Lembro que dentro do contexto deste artigo (ou vai virar um livreto
tendo por subtítulo: Série “Um GPS para sua Vida”?), e do acima
exposto, aos 19 anos fiz uma poesia com o nome de Ritmos e por
causa dela percebi que tudo obedece a ritmos.
Não que fosse algo novo, mas algo sempre é novo quando o des-
cobrimos por nós, em primeira mão, e não por termos lido isto em
algum lugar, portanto de segunda mão, embora o ler faça parte do
processo do descobrir, como uma semente que um dia germina em nós
adubada por meio de leituras, experiências e reflexões.

Hoje definiria os três “R” da seguinte maneira:

Rotina:
Geralmente damos o nome de rotina ao ritual que precisamos praticar
todos os dias, sem conotação religiosa e geralmente associado a algo
chato ou cansativo.

Ritmo:
Arrisco dizer que é o ritual cósmico; ou seja, a natureza obedece a
ritmos! O verão sabe quando deve chegar no hemisfério norte e no
hemisfério sul e com ele as tendências climáticas. Não sei se por detrás
dos bastidores tem algum guarda que dá o sinal para as diferentes
estações e dos vários programas da natureza, tal como o florescer e
frutificar.

Ritual:
Envolve um procedimento, uma rotina, e, portanto geralmente
associada a alguma prática religiosa.

Diria que a primeira regula a vida humana, cada rotina dentro de seu
atual contexto; muda o contexto de um ser humano (seu trabalho, de
solteiro para casado, etc.) mudará sua rotina. Esta rotina é obrigatória,
não tem como se fugir dela. A ela ainda se associam regulamentos, ou
seja, leis ou coordenadas que garantem certa harmonia nos vários
assuntos que envolvem uma vida humana. Ela, portanto, se impõe e é
necessária para garantir a ordem na vida comum, querendo ou não.

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A segunda, o ritmo, regula a vida natural da criação e criatura e está


acima de nossa vontade.

A terceira depende de nossa vontade. Ou seja: cada um escolhe a


religião ou movimento espiritual e os rituais, por mínimos que sejam
que fazem parte dela. Mesmo que sejamos autodidatas, ou seja, que
não façamos parte de nenhum grupo, temos uma necessidade íntima
de encontrar algum tipo de ritual, nem que seja fruto do medo,
superstição ou algo equivalente.
Desta terceira “rotina” depende, na verdade, nosso bem estar de forma
geral, pois quem possui um ritual diário ligado a sua fé ou forma de ver
e crer em Deus sente-se mais relaxado para enfrentar o dia-a-dia com
seus inúmeros problemas e desafios. Por isto é bom ter uma prática,
um ritual e é igualmente muito salutar que sintamos de época em
época desejo de alterar este ritual, pois isto sinaliza, via de regra, que
estamos crescendo e precisamos de novos elementos para fazer jus a
este crescimento. Porém nem sempre mudança é sinal de crescimento
e nem sempre falta de mudança é sinal de estagnação.
Muitas almas vão seguir uma vida toda um ritual e crescer dentro dele
de uma maneira singela e bela; outras mudarão de rituais apenas pela
sua inconstância pessoal e não fruto de um aprofundamento.

Já o ritmo não está ao nosso alcance, nem o externo, nem o interno: o


coração sabe quantas vezes deve bater, e os demais órgãos conhecem
suas tarefas. O que nós conseguimos fazer com nossa falta de saber, é
alterar o sábio ritmo natural da natureza e do corpo e provocar por
vezes, a morte do corpo. Sua parada antes do tempo necessário. Nisto,
aliás, nossa vida moderna se tornou uma mestra: comemos de forma
errada, respiramos de forma errada, vivemos de forma errada. Errada
por nosso viver ir de frente com os ritmos embutidos em nossas células
e genes.
E ainda nos consideramos “homens sapiens”... antes homens-sapos...
isto sim está mais próximo... longe de sermos príncipes e princesas,
que conhecem e honram o código da vida embutido nas células da
natureza e do nosso corpo.

E quem causa tamanho distúrbio? É a nossa rotina que agora vou


rebatizar com o nome de hábito.
O hábito faz o monge diz o ditado.

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Sim, o hábito faz o homem!


Literalmente e com tanta força e de forma tão sutil, que viramos
escravos dos nossos hábitos e matamos toda uma vida de forma lenta
e constante, graças a eles!

Eu já testei isto em mim diversas vezes:


- Tomar água todos os dias vicia do mesmo modo como tomar café.
Mas a gente prefere beber café à água. Hoje nem tanto, mas há 25
anos quando aprendi a beber água com um médico japonês isto era
tabu ainda, mais que era macrobiótica, digo, tinha recém largado este
sistema alimentar, por perceber que ele se baseava (no Brasil e na
época) em uma microbiótica. Afinal, como vamos importar receitas de
um país distante, com outros alimentos e climas? Precisamos importar
a filosofia, mas não as receitas e os alimentos. Quando me tornei
macrobiótica vivia em São Paulo e o Restaurante Arroz de Ouro era
meu grande ponto, porém, ele sempre foi mais aberto que outros e
talvez por isto exista até hoje.

Em seguida fui morar no Mato Grosso onde aprendi a tomar água com
o tal médico japonês e chimarrão com um grande amigo. Tomava mate
caliente a 43 graus! E era um alívio depois: parecia que o calor
evaporava de meu corpo e sobrava um frescor suportável. Acabei
conservando o amigo e o hábito de tomar chimarrão...

Aprendi que o ser humano pode mudar de hábitos e deve, e deve


também sempre de novo checar seus hábitos, pois muitos estão
baseados em conceitos falsos, ou precários e por isto podem prejudicar
com o tempo.
Com o japonês aprendi a beber água como se bebe um remédio: em
goles! Deste modo ela não estufa, não cria barriga, não engorda e
pode-se tomar inclusive durante as refeições que ajuda na digestão,
mas não deve estar gelada. De preferência salivar a água, como um
remédio natural o exige para fazer efeito e como toda boa mastigação
deveria ser.
Pela Medicina Nishi a água pura realiza uma série de metabolismos que
nenhum chá ou suco pode realizar, por mais saudáveis que sejam,
assim como não podemos lavar louça com chá verde ou suco de
laranja!

Por outro lado, hoje temos o dilema: onde encontrar água de


qualidade? Talvez vocês usem água comprada, mas saibam que aos

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doentes de câncer na Suíça não se dá água em garrafas Pet, porque


são por si só cancerígenas. Portanto, o que fazer? Sabemos hoje que as
garrafas Pet expostas ao calor do sol ou outros, soltam elementos
nocivos. Imaginem que assisti a uma reportagem tempos atrás, que
alguns fabricantes de mamadeiras não seguem a norma prevista em lei
de fabricarem as mesmas dentro do limite tolerável designado por um
código injetado no lado de fora no fundo da mamadeira. Melhor as
mamães checarem o código e darem uma busca no Google para ver se
sua mamadeira está dentro dos limites toleráveis.

Quanto à água: prefiro tomar da torneira à de garrafas. Esta opção


deixo para situações nas quais não tenho uma torneira por perto.
Muitos devem ter lido ou ouvido falar sobre as experiências do japonês
conhecido mundialmente, Dr. Masaru Emoto; cabe a cada achar seu
método de purificar sua água, de harmonizar a mesma. Basta um
pensamento bom!
Inclusive pode-se usar isto para se acalmar, bebendo água
harmonizada durante o dia no trabalho, cuidando para não deixar a
garrafa ou a jarra aberta, pois a água é passiva e “aceita” todas as
“informações”. Ou seja: ela vai acabar recebendo o bom e o ruim do
ambiente!
Na verdade, hoje em dia, ambas as opções são precárias: beber água
de torneira ou de garrafa, sendo que muitas águas públicas são
melhores que certas marcas de água de garrafas!
É bom harmonizar ambas por via da dúvida.

Portanto, hábitos definem nossas vidas de modo tão sutil, tão “natural”
que mal percebemos e quando acordamos já é tarde... para alguns
casos. Na verdade sempre é bom acordar, portanto, antes tarde do que
nunca.
Por exemplo: achei que jamais poderia deixar de beber café e de fato
fiz muitas tentativas fracassadas e por isto quero deixar aqui uma dica
muito simples, muito conhecida, mas pouco aplicada, e extremamente
poderosa!

Depois que percebi que não tinha força de vontade de largar o café,
percebi algo mais singular ainda: que nem vontade tinha de largar no
fundo. Queria largar sem esforço, isto sim. Quando assumi isto um dia,
quer dizer, quando um belo dia percebi que este era o meu Xis neste
caso, eu fui buscar ajuda. Pedi a um Ser muito especial para mim que
me ajudasse a largar o café. (“Pedi e dar-se-vos-á”!)

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Quero relatar este fato aqui, pois beirou ao milagroso para mim.

Sempre comprei o café extraforte e o fazia forte. Imaginem meu vício.


Ah! Eu o fazia numa cafeteira expressa italiana, portanto, muito
saboroso.
Quando fui comprar o próximo pacote, não havia extraforte. E devo
dizer que isto nunca havia acontecido. Comprei contra gosto o forte e
pensei:
- Aha! Primeira puxada de tapete! E daí tive que sorrir, pois entendi!

Quando este acabou era um final de semana e eu procurei


desesperada para ver se não havia algum café em algum lugar. O
estranho já foi eu deixar o café acabar sem ter outro para repor, o que
nunca havia me acontecido. Não tanto quanto posso me lembrar. E daí
lembrei de uma latinha que tinha reservado uma época. E a achei. Ufa!
Fiz o café e achei o sabor um tanto estranho. Mas enfim... tomei. E
depois de uns três dias eu pensei: mas não pode ser que isto seja
café?! Até então achei que o sabor diferente era porque o café havia
ficado velho. Chequei melhor e percebi que era Cevada. Não acreditei
primeiro que tinha me confundido. Era impossível, afinal eu percebia
nuances delicadas e podia diferenciar marcas de café pelo sabor.
Depois que constatei o fato, pensei:

- Oras! Se vivi três dias com Cevada, posso viver mais tempo. E então
fui comprar café de Cevada e achei uma marca que logo me chamou
atenção. Parecia saborosa. De fato. É fabricada aqui no Paraná. Tenho
tomado com tanto gosto que esqueci de fazer café de verdade. Mesmo
nos finais de semana não sinto a menor falta e melhor: nem lembro!
Estes dias ao fazer café de verdade que costumo ter para visitas, devo
confessar que achei o sabor estranho. Não entendi porque gostava
tanto. Agora meu corpo se acostumou à cevada que além de ser tônica,
digestiva, portanto, possui várias outras propriedades! Quem se
interessar, basta pesquisar. Estou muito feliz.

Algo equivalente ocorreu com o mate. Ainda gosto de um chimarrão,


mas queria parar de tomá-lo todos os dias como vinha fazendo desde
Mato Grosso. Isto parecia mais impossível ainda. Mas neste caso,
ocorreu um milagre que nem sei explicar, pois parar de tomar
chimarrão eu nem cogitava, pois sempre adorei mesmo fraquinho
como eu o fazia. Aconteceu algo que até hoje me impressiona: nunca
assisti ao programa do Ratinho... aliás, um paranaense (soube depois).

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No entanto, ao buscar por algo de valor na TV numa tardezinha para


dar uma pausa da tela do notebook, eu parei nele dia desses porque vi
um médico falando sobre a dieta do tipo sanguineo. Eu já conhecia o
tema e decidi ver o que ele falaria a mais. Achei interessante o fato do
médico parecer familiar. Concluindo: eu o conheci em São Paulo há 25
anos. Mas o mais legal falou o Ratinho em nome do médico: disse para
bebermos todas as manhãs ao acordar uns 300 a 400 ml de água pura,
com todo o gosto de “cabo de guarda-chuva”, pois é isto que promove
uma série de metabolismos no organismo; entre outros, começa-se a ir
regularmente ao banheiro, ocorrendo emagrecimento, etc. etc. E para
completar, Ratinho disse que parou de mostrar notícias tristes no seu
programa, porque percebeu que isto apenas intoxica a mente das
pessoas. E aconselhou todos a buscar programas de humor, a rir e
enfim a não saturar sua mente com notícias negativas. Parabéns
Ratinho, pensei! Valeu esta parada estratégica em teu programa.

Então aconteceu algo incrível: eu sempre tenho uma garrafa azul de


água no meu quarto. Da torneira mesmo. Mentalizo pétalas de rosas
nela e a bebo durante o dia. Às vezes a coloco no sol para energizar.
No dia seguinte, ao acordar, a primeira coisa que faria é esquentar
água pro meu mate que já deixo pronta (tenho um esquentador sem
espirais no meu quarto, justo para nem precisar ir até a cozinha). O
mate também está no quarto para não acordar minha mãe, pois gosto
de acordar bem cedo mesmo.
Mas o que fiz? Fui beber água. Achei graça, pois não havia me proposto
a fazê-lo assim, já. E continuei fazendo isto até hoje. Três dias depois
então joguei a água do esquentador fora.
Se com o mate eu já ia ao banheiro de forma regular, com a água
parece que o volume dobrou! Sinto que as sujeiras estão saindo com
mais facilidade. Hoje sabemos que de um corpo limpo, principalmente
de intestinos limpos depende a saúde do corpo. Isto eu aprendi com o
médico japonês da Medicina Nishi de Mato Grosso, com o qual trabalhei
seis meses a título de aprendizado, ganhando um salário simbólico.

Detalhe da “dieta da água”: não comer algo nem beber pelos próximos
40 a 50 minutos. Eu não me forço, mas dificilmente eu como algo tão
cedo, visto que acordo bem cedo e logo bebo a água. Outra coisa: não
se force a logo beber meio litro. Comece bebendo uns goles... o corpo
vai pedindo mais no decorrer dos dias, principalmente no verão, e
quando o inverno chegar, estará “tão viciado” em água que vai sentir
sede mesmo no frio.

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E sabem o que acontece agora:


- Levanto de manhã com sede de água e não mais de mate. Pode? E
tudo como? Mudança de hábito!
Se o mate já era saudável, a água é mais ainda.
Deixo o mate para tomar com parentes, amigos e nos dias que dá
aquela vontade gostosa. Como agora! De tanto escrever, ganhei
vontade.

Portanto:
- Não hesitem em questionar seus hábitos. Mesmo que achem que não
queiram mudar, que não tem nem vontade. Basta saber que alguns
hábitos são negativos. Comece por um deles. Peça por ajuda a algo ou
alguém em quem confie. Depois que mudar um, o outro será mais fácil.

Do primeiro passo surge uma caminhada!


Mude os caminhos de sua vida!
Mude sua rotina, tornado-a não apenas mais saudável, mas mais
gostosa.
Escrevi um artigo a respeito dos hábitos em 1988, quando trabalhava
na empresa Degussa e que foi publicado no Jornal Interno da mesma.
Ainda o tenho. (Aliás, tenho todos os artigos escritos em diferentes
empresas).

Na Degussa as pessoas adoravam vir a minha sala cheia de mini-


violetas na janela, que floresciam sem parar, em todas as cores. E do
meu armário secreto saia um delicioso cheiro de café e especiarias.
Mas que armário secreto era este? Com a alteração do organograma,
soube que me tornaria a secretária executiva da empresa, isto um mês
após minha admissão e sendo a secretária mais nova da empresa, o
que causou muito reboliço e desconfiança. Será que ela é amante
dele?... era, com certeza, o pensamento mais fácil de identificar nas
faces dos gerentes e de algumas das dez secretárias, das quais viria a
ser a chefe. Eu entendi a reação (talvez eu reagisse igual hoje) e deixei
o tempo responder a todos as suas perguntas. Fato é que eu havia sido
escolhida sem eu saber que viria a ser a secretária-chefe, e por um
motivo que o diretor me revelaria tempos depois, em que disse:
- Sabe por que te escolhi dentre as sete candidatas? Porque quando
entrei na sala onde você estava fazendo o teste e eu pedi se estava
tudo bem, você me olhou, como quem diz: Claro que está. Por favor,
não me atrapalhe! Aí eu sabia que você era independente e era isto

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que eu precisava antes de um alemão perfeito, pois eu sabia que teria


de ficar dois dias por semana em São Paulo e nestes dias eu precisaria
de alguém que soubesse “se virar sozinha”. Por outro lado, eu não
queria uma secretária mandona, que abusasse do poder, e esta
impressão você não me passou.
De fato eu estranhei que fui a escolhida, porque uma das candidatas
era filha de uma professora de alemão e então eu já sabia que não iria
ser a escolhida, mesmo porque, eu tinha planos de ir para Brasília, não
queria ficar em Campinas, tinha saído de Mato Grosso e passado por
Campinas apenas para visitar uns parentes e tirar umas férias. E só fui
fazer o teste por insistência de uma pessoa que soube da vaga e queria
por tudo que eu participasse da seleção. Concordei finalmente, quando
deduzi que não teria nada a perder e ainda poderia ver como estão
minhas chances no mercado. E a oferta foi tão irresistível em termos
monetários que sucumbi, mesmo porque não tinha nada em vista em
Brasília, ia checar o mercado primeiro.
Bem, viajei um pouco na memória... voltando agora ao tema de fazer
da rotina algo especial:

Portanto, quando soube da alteração do organograma, pude escolher


os móveis da minha sala e a do diretor. Solicitei então que montassem
um armário com uma divisão especial para guardar garrafas com café,
e algo para beliscar, mesmo para eventuais visitas. E a Voko realmente
montou um armário especial que se tornou muito cobiçado pelos
gerentes e outras secretárias. Sempre havia um cafezinho com leite ou
não, e uma bolachinha. Enfim, o cheiro era irresistível para quem
entrava de fora. E o armário secreto ficou é muito conhecido!

Mas o mais interessante deste tempo foi que nesta época tomei
consciência que passamos mais tempo no trabalho do que em casa e
por isto tomei a decisão de tornar meu ambiente o mais agradável
possível e do diretor também. Comprei uma bela planta para a sala
dele e coloquei sim algumas violetas nas suas três janelas, mas
maiores, não as miúdas, onde batia o sol perfeito para o florescimento
contínuo delas. Também comprei uma jarra de água de barro, pois aí
eu já sabia da importância de se beber água saudável e sabia que ele,
como bom alemão, gostava de coisas rústicas, embora ele apreciasse
artes e coisas finas também. Até hoje somos amigos, mesmo porque
ele acabou namorando com uma das secretárias, mas anos mais tarde,
quando estava de volta na Alemanha, onde vivem hoje, casados. Aliás,
ambos vieram me visitar na Suíça e pernoitaram em meu pequeno

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apartamento que apelidei carinhosamente de Pousada da Helena (pois


até um autor de livros famoso viria a pernoitar lá, entre amigos,
parentes e pessoas inesperadas).

Portanto, tornar a rotina agradável com coisas bonitas ou gostosas é


apenas inteligente e sensato, inclusive quebrar a rotina... esta era
minha especialidade e aqui posso inserir um dos casos mais curiosos,
ocorrido inclusive ainda na Degussa.

Ao saber que a visita de diretores da Alemanha iria coincidir com a


ausência da Cozinheira do restaurante da empresa que estava grávida,
eu avisei ao pessoal que eu faria o prato principal. E me atrevi mais
ainda: optei por inventar uma receita da cabeça e com carne sendo
que já era vegetariana há alguns anos.
Inventei fazer peito de franco dourado na manteiga com molho de
milho temperado com curry (tempero indiano), acompanhado de arroz
branco e salada de pepino com iogurte natural, temperado com
cebolinha e salsinha. Para sobremesa uma rodela de abacaxi e no
centro sorvete, enfeitado com um galhinho de hortelã que fiz questão
de comprar naquela manhã, fresquinho, pelas 5h40, na feira em
Campinas (afinal eu batia cartão e entrávamos as 7h15 ou algo assim,
sendo que a Degussa ficava e fica em Americana, mas hoje mudou de
nome).
Pedi ao pessoal da cozinha para preparar o arroz e o resto fiz por conta.
Ainda me lembro da cara de espanto dos diretores quando me viram
com redinha na cabeça, salto alto, conferindo os últimos detalhes na
sala de refeições especiais.

O resultado do meu ato feito com a melhor das intenções, mas sem
segundas intenções?
Um convite para trabalhar na Alemanha! Ao qual recusei, afinal, tinha
acabado de conhecer meu primeiro homem por assim dizer, e embora
existisse a possibilidade dele morar na Inglaterra por parte do pai que
era inglês, e a gente namorar “por mês” na Europa, acabamos ficando
no Brasil. E se vocês pensam que isto não dá certo, digo que foi isto
que ocorreria dez anos mais tarde em que morei na Suíça e meu
namorado em Roma. Na época as passagens de avião ainda eram
muito caras e então ele vinha todos os meses me visitar, em média
uma vez ao mês, pois ambos tínhamos compromissos e nem sempre
nossos finais de semana estavam livres. Claro que eu também acabei
indo pra Roma, cidade que me encantou pelas suas obras de arte e

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arquitetura. Acho que só dos prédios e ruínas devo ter tirado uns 100
slides na época.

Portanto, hoje está na moda ser diferente, original, mas na década de


70 e 80 minhas atitudes pouco convencionais sempre chocaram, mas
de forma positiva devo dizer, mesmo porque não havia nada de
negativo nas minhas atitudes pouco comuns. Aliás, viria a colecionar
casos curiosos.

Resumindo:
A rotina faz parte da vida, mas ela não precisa ser chata, isto depende
de nós! Somente de nossas atitudes.
Acordar mais cedo e tornar sua saída um momento de prazer, depende
do quanto seu bem-estar lhe é precioso.
Eu sempre gostei de acordar cedo e como sempre trabalhei fora,
sempre acordei com tempo para fazer meu ritual espiritual, um tempo
para o mate (agora é da água), um tempo para ler algo inspirador para
o dia, tempo para um banho.
Enfim, sair sem stress de casa é a primeira condição para não criar de
antemão um dia estressante ou ser um fator de stress para a empresa
e colegas.
Cheguei a escrever meu primeiro livro entre 4h30 e 6h00 da manhã.
Como era algo que me dava muito prazer, eu tinha alegria em acordar
cedo e escrever, pois a noite vinha muito cansada do trabalho e não
tinha nem cabeças e nem “olhos sobrando para a tela”. Ou então tinha
cursos a noite e não podia mesmo que quisesse. O detalhe extra de
uma manhã disposta é ir dormir antes das 23h00. Sei que sou uma
exceção, pois vou dormir antes das 22h00... tudo bem, confesso que
geralmente vou dormir pelas 21h00. Isso mesmo! Mas é porque adoro
curtir as manhãs, digo, a madrugada! E não gosto de levantar cansada!
Detesto na verdade!

Pessoalmente, portanto, posso falar que sempre busquei tornar minhas


rotinas com sabor de algo mais. Em qualquer lugar e sob qualquer
situação. E sempre soube que isto depende de mim. A alegria na vida
somos nós que devemos buscar e não esperar que algo ou alguém nos
faça feliz primeiro. O contrário é verdadeiro. Claro que gosto de receber
algo inesperado, de ser abençoada com coisas, mas isto é quase que
inevitável quando a gente busca primeiro ser alegria para si e para os
outros. E a chave para tal é sempre ver o meio copo cheio em tudo.
Isto não quer dizer aguentar e ser saco de pancadas e ainda achar

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graça ou bom; enfim estar no lugar certo talvez, mas com as pessoas
erradas. Também passei por coisas assim e aguentei em nome do meu
senso de responsabilidade, mas hoje não aguentaria, pois o preço em
saúde, nervos desgastados e outros é alto demais. (Por outro lado, não
ignore que se está sendo judiado por algo ou alguém, que o exterior é
reflexo do nosso interior, portanto, se pergunte: porque “me odeio”?
Por que me deixo desrespeitar? Detalhes no livro Os Arquivos X...
editado no Scribd).

Portanto, ame-se e respeite-se a ponto de inclusive não permitir que


um exagerado senso de responsabilidade o faça sofrer por algo ou
alguém que não vale a pena sua saúde. Nem tampouco banque o
injustiçado ou o santo. Vá buscar por soluções internas e externas, mas
não sacrifique sua saúde por nada. Ela é seu bem mais precioso na
Terra, fora a fé e a escolha de um caminho espiritual que lhe traga
alimento para a alma em qualidade e quantidade suficiente para suas
necessidades atuais, que amanhã podem ser outras. “E todo o mais vos
será dado por acréscimo”, já disse Alguém, ou seja: Busque em
primeiro lugar pelo Reino dos Céus... ou seja, busque por um sentido
maior para sua vida! Algo que alimente de fato e não apenas cale suas
perguntas e o faça “adormecer”!
E se ainda não tiver um ritual espiritual diário, inclua algum. Por mais
simples que seja. Aprenda a louvar a Deus do seu modo!
Comece com algo... o resto é como tudo na vida: vai amadurecendo!

Eu rebatizei rotina com o nome de ritmo e finalmente estou


aprendendo a descobrir e respeitar meu ritmo de vida! E isso quase
sempre choca as pessoas, pois todos querem que sigamos seus ritmos
e a maioria segue apenas o alucinante ritmo feito de trabalhos
extenuantes sem serem gratificantes (esta é a grande chave). E daí,
para compensar, compram prazer e lazer por alto custo, claro, pois
precisam contabilizar “devidamente” seu desgaste físico, emocional e
espiritual, sem falar do consumo exagerado que é a válvula de escape
mais comum!

Mas não pensem que com isto nego o valor de desafios, nem de
conforto, porém precisamos diferenciar entre desafios que constroem e
desafios que destroem, não só a saúde física, mas a psicológica e
espiritual!

Fazer um autocheck up sem culpas e medos é tudo de bom!

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É um primeiro passo em direção a uma busca por uma solução


diferenciada para sua vida.
Se não fizer uma reflexão em tempo, vai se desgastar e das duas uma:
- Vai cair doente ou vai tomar uma decisão impulsiva e talvez cair em
uma depressão.

E aqui inicia um outro tema que tem a ver com um ritual especial que
deveria fazer parte de nossas vidas, como as visitas periódicas a
médicos:

O RITUAL OU RITMO DE UM AUTOCHECKUP REGULAR PROFUNDO

Devemos ser adultos e não esperar que alguém nos libere de uma
situação difícil. Que ocorra um milagre.
Devemos sim pedir por ajuda do Alto, seja qual for o nome de sua fé.
Mas devemos também usar a voz do bom senso e “ouvir” o nosso
feeling que talvez já vinha nos alertando faz anos... mas a voz racional
dizia:
- Não! Tá louco? Que é isto! E os outros o que vão dizer?

Pois é. Assim vamos levando... até que paguemos um preço alto


demais.

Portanto, seja corajoso de verdade e olhe sua vida, faça um


levantamento contábil psicológico de ganhos e perdas e veja se sua
vida tem valido a pena do jeito como a tem vivido. Alguém já disse:
- Não espere para ter uma grande crise em sua vida para só então
descobrir o que é essencial!
De fato, percebi que se a gente não age em tempo, o tempo age pela
gente!
Ou seja: se não fazemos checkups regulares, vamos descobrir algo
grave e talvez não ter tempo de tratar.
Emocionalmente ocorre exatamente o mesmo, com a diferença que a
gente não costuma ir a um psicólogo e pedir por uma avaliação, para
ver se estamos vivendo de acordo com nosso potencial, tanto pessoal
quanto espiritual!
Mas nós podemos simular tal exame interno!
Faça de conta que precisa passar no teste da verdade e assuma tudo
que acha.

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Eu descobri uma técnica há muitos anos atrás, na verdade em 95,


quando vi que teimava em não admitir algo por “algum medo”,
inclusive o de daí precisar agir...
Então eu “passei a perna no meu ego medroso” e disse a ele:

- Vamos combinar algo: você me ajuda a descobrir o que não está bem
em nossa vida e eu prometo que não precisamos agir logo. Primeiro a
gente vai apenas avaliar, olhar sem medo, nem que isto implique em
confessar algo muito difícil, seja por qual motivo for, okay?

Dito e feito. Percebi na época que um dos maiores entraves em não


mudar de vida, de trabalho, de posição espiritual, política, social, etc. é
porque tememos ter que agir e o que isto nos custará e/ou tememos a
reação de outros, tememos estar errados, enfim, o medo! O grande
vilão em alguns casos e um freio salutar em outros. Por isto precisamos
saber qual medo está nos impedindo de agir! Um medo que nos
“sinaliza” algo que precisamos olhar com cuidado de fato, ou um mero
medo de encarar a verdade?
E sempre fazer acordos, ser gentil consigo, se recompensar. Prometer-
se algo bom depois, pois o ego é sempre uma criança! Ele quer ter seu
mimo. E se ele cooperar que assim seja! Afinal, você não vai querer
que o cavalo te leve para um belo passeio sem lhe dar algum mimo!
Isto seria desumano até para com um cavalo :-), imagine para si!

O medo também pode vir disfarçado com outros nomes; mas não
importa o nome que te impeça de fazer avaliações cem por cento
honestas! Este nome terá de ser encarado. Pode ser ambição, cobiça,
senso de responsabilidade (exagerado), falta de ânimo, dúvidas, falta
de confiança, largar teu mundo conhecido mesmo que indo de pernas
bambas, etc.
Fato é que:

Precisamos dar o primeiro passo que é ousarmos ser sinceros!

Nem que achamos ser uma heresia o que nos acena de longe!
Mesmo se tratar de um tema que afronta Deus de algum modo ou de
todos os modos! Inclusive neste caso eu usava meu pensamento
racional sim, mas para me ajudar e veja o que ele mesmo concluiu:

- Deus sabe mesmo o que penso no mais íntimo, então porque não
confessar abertamente, inclusive perante Ele?

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Então lá ia eu e dizia “na boa” tudo perante Deus, inclusive coisas do


mundo que eu não concordava ou Dele e pedia por ajuda.
Gente, vocês não imaginam como isto é libertador!
Não ter medo de admitir tudo que sentimos e pensamos sobre si,
pessoas, a vida, o mundo, Deus, enfim.
É uma autoterapia sem tamanho.
Mas sempre inclua Deus nela para que a cura venha de cima e você
não fique remoendo velharias e nem se alimentando de soluções
medianas ou apenas incompetentes.

Claro que haverá camadas mais grossas, que levarão mais tempo, vão
requerer ajudas extras de amigos, terapias, pois as “catarses”
decorrentes destes checkups vão te aproximar de teus medos ou
traumas maiores, cada vez mais, mas também terá ajuda para
resolver, melhor: sempre peça pela ajuda que melhor se prestar para
teu caso e aprenda a confiar no que a Vida vai lhe apresentar via
algum meio (amigo, livro, seu grupo espiritual, etc.). Salvo se sentir
algo “contra”: de novo não tenha medo! ADMITA! E você logo saberá se
é um fantasminha seu fruto de preconceito ou algo similar e neste caso
a ajuda apenas refletiu “teu medo”, ou se a ajuda foi para testar teu
“feeling”. Neste caso você deve aprender a confiar em si também, pois
um feeling legítimo é como a Voz de Deus em Ti!
Experimente e aprenda! A vida requer isto de nós todos os dias!

O alívio de “uma autoconfissão” é fantástico e quando aprender a não


ter medo de Deus e “confessar perante Ele” tudo, mas tudo mesmo...
inclusive as coisas mais horríveis (na sua concepção), e se colocar
como uma criança pedindo por ajuda... milagres vão ocorrer em tua
vida!

Experimente e saberá do que falo por experiência própria!

Mas, sobretudo faça suas confissões por escrito.


Por algum motivo secreto isso tem um poder muito maior que apenas
falar mentalmente. Compre um caderno só para sua “Catarse Pessoal
Secreta”; claro que você pode dar o nome que quiser, mas seguem
algumas idéias: “Confissões Secretas” ou “Conversas com Deus” ou
“Vale Tudo” ou “Seja o que Deus quiser... lá vai”, enfim. Seja criativo e
invente um título que lhe inspire.

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Na medida em que escrever vai perceber cada vez mais onde está seu
problema: se é com Deus mesmo, com seu emprego, sua família, com
o mundo. E esta abertura vai permitir que o Universo lhe traga uma
ajuda de acordo, pois enquanto não por pra fora nada pode acontecer.

Escreva de modo a ter plena confiança de que pode escrever tudo sem
que tal caderno ou textos no seu notebook venham a ser lidos por
alguém. Se preferir e se sentir mais seguro, escreva no notebook e
depois apague, afinal isto não é material para ser relido... é apenas
para ser despejado, como lixo... mas, se alguma frase ou conclusão que
surgir no meio do lixão te agradar, copie estas frases logo ou depois à
parte; se estiver escrevendo no notebook ou netbook ou pc, não
importa, pinte tal frase para poder tirar no final e salvar no documento,
alias, use sempre o mesmo, assim no final de um mês terá um
documento com frases chaves que vão lhe ajudar a encontrar novos
rumos para sua vida.
Na dúvida, escreva em um idioma que muitos não podem ler ou use
pseudônimos para citar pessoas envolvidas em processos delicados.
Se ainda assim se sentir mal... então use uma técnica que tirei de um
livro pouco conhecido: O Livro de Mirdad. Entre outros, ele diz que
quando a gente pensasse, que pensasse como se nossos pensamentos
ficassem registrados como letras de fogo no céu... ou seja: se se sentir
melhor, escreva de modo que se um dia alguma pessoa citada fosse
ler, ou alguém ligado a ela, você consiga “assumir o escrito”. Aliás, isto
é uma técnica bem interessante para aqueles assuntos que estão
entravados na garganta: se os colocarmos no preto e branco fazendo
de conta que a pessoa envolvida iria ler tal, ganhamos uma visão mais
centrada e não teremos como fugir de nossa parcela de
“responsabilidade” (que de fato temos em tudo e com todos).

Portanto, recapitulando:
- Veja Deus como um Grande Pai Amoroso que Ele de fato é!

Eu nunca tive medo de confessar tudo perante Deus!


Aliás, just in time, mais um exemplo pessoal para vocês verem que não
falo da boca pra fora.

Em 1987 tive uma primeira grande catarse e falei tudo para Ele e disse:

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- Olha, se você for Deus mesmo, então vai entender esta pobre criatura
e suas dúvidas e jamais me culpar, muito menos me punir. Aliás, eu só
acredito num Deus Pai Amoroso!

(Creio que tive esta catarse por uns três meses em que todas as noites
eu tinha uma conversa do gênero abaixo com Ele! Nem sempre falei de
modo gentil, mas com raiva, com desespero, pois eu já tinha feito uns
experimentos e constatado que é inevitável aprender com dor. Falo
desta experiência num dos livros publicados. Acho que foi no “Arquivo
X”).

Os “diálogos que tive com Deus” foram mais ou menos assim:

“Deus, afinal que mundo é este? Pra que Você nos criou? Porque tanta
confusão sobre a Verdade? Porque não encontro uma pessoa ou grupo
que realmente me inspire confiança de que possuem uma resposta
para minhas perguntas?”
“Que mundo cão é este? Você me desculpe, mas se eu fosse Você teria
feito coisa melhor! Veja só esta miséria, esta violência no mundo! Tudo
é dor e sofrimento! Gente passando fome, gente sofrendo por amor,
por falta de dinheiro, por falta de comer, por falta de saber, por falta de
entendimento, por falta de amor, por falta de saúde”
“Meu Deus: só vejo dor em tudo. Mesmo o amor cobra sua parcela de
dor, como um imposto maldito”.
“Não posso crer que Você nos criou para isso? Era isso a Vida?”
“Não posso crer que Você nos abandonou... daí não serias Deus”.
“Aliás, quero deixar bem claro, que SE ainda acredito em Ti, é somente
por duas coisas: pela existência de flores e pelos pássaros, caso
contrário iria virar uma descrente de um poder divino”.
“E tem mais: creio que enquanto existirem flores e pássaros o mundo
terá a chance de ser feliz ou de existir”.

Enfim, lembro destes diálogos, pois foi uma época em que vivi minha
segunda noite escura da alma. Mas foi maravilhoso fazer isso.
Resumindo, depois desta catarse ocorreu algo:

- Encontrei o primeiro movimento espiritual que fez sentido para mim e


que me respondeu a inúmeras perguntas. Não vou dizer o nome nesse
contexto, porque para cada ser humano valem outras chaves. Cada um
deve encontrar as suas. Lembrando que eu lia a revista Planeta desde
os 14 anos e já tinha conhecido muitos grupos e movimentos

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espirituais, pois já tinha vivido em São Paulo e lá conheci de tudo


mesmo, mas nenhum deles tinha respostas à altura do que minha alma
precisava.

Afinal, vocês vão concordar comigo que dizer que o problema da dor
está no carma, em vidas passadas, futuras, por causa da queda,
problema da “maya” em termos orientais ou da “matrix” em linguagem
atual, tudo isto são teorias bacanas que contentam a gente por um
tempo, mas depois é preciso ir mais fundo... pois o xis está bem mais
“embaixo”.
Melhor: em bem outro lugar!
Elas explicam, mas não justificam o sentido desta violência extrema
que se constata no Planeta Terra. Afinal, como justificar violência?
Quem vai ter a coragem de defender a necessidade da violência como
processo real de crescimento?
E volto a repetir: conheço inúmeras teorias; cada religião e grupo têm a
sua e todas parecem explicar... mas e justificar? Imagine vivendo os
horrores de uma guerra? De uma bomba atômica? Imagine você
vivendo isso e não os outros e você vendo “tranquilo comendo pipoca
via TV”!

Eu vejo todas as teorias sobre a dor no mundo, como chupetas que


deixam a gente um tempo de boca calada... mas o dia que elas
estiverem desgastadas, você terá que achar outra chupeta, bem
melhor que a anterior, senão não vai parar de chorar e reclamar da
vida no primeiro grande revés que a vida te oferecer com um
enigmático sorriso que só a Esfinge entende e quem entender a Esfinge
e o sentido dela postada sobre o Centro Geodésico da Terra.
E esta é a idéia mesmo: não parar de buscar enquanto não tiver uma
resposta digna de tua fé em um Deus JUSTO, BOM E COERENTE! E eu
poderia te dar agora uma (eu disse uma!) chave, mas isto não te
levaria muito longe, pois é preciso que você tenha sede da resposta.
Esta chave (do livre arbítrio) se encontra nos livros que postei no Scribd
e não é algo novo, mas é como com tudo: ela se torna algo “novo” ou
de primeira mão para seu processo de vida e crescimento quando ela
se torna “sua nova mais nova chupeta”... sim, ela ainda é uma
chupeta, bem mais sutil que outras, mas uma chupeta não alimenta,
apenas cala!

Como eu sempre fiz muitas perguntas (isto começou com 12-13 anos;
quem leu o prefácio do livro A Autogênesis de D.EU.S sabe do que falo),

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minhas chupetas logo ficavam velhas... aliás, no livro que escrevi em


alemão eu expus de forma aberta o nível de perguntas que postulei no
decorrer dos anos... usei o próprio livro inclusive para descobrir a chave
de algumas perguntas chaves. Foi uma maneira criativa de escrever e
ao mesmo tempo usar o livro para “me responder” perguntas. Lá criei a
figura do Sábio do Espaço que personificou algo equivalente a um
Mestre e ele me disse que eu não só poderia como deveria fazer todas
as perguntas para ele, por mais absurdas que fossem. E então me
esbaldei. Foi um banquete para minha alma!
E isto desencadeou uma série de respostas internas em mim... e era
este o propósito pessoal e de mostrar ao leitor que quem não faz
perguntas, não aprende!
Isto vale para a criança e por toda a vida!

Afinal a vida é algo grandioso demais para ser compreendido ou para


caber em uma teoria! Ou na mente de uma pessoa!
Ela é antes como uma árvore: cresce lentamente, um dia está pronta
para florir, depois dar frutos e finalmente virar semente... novamente!

Hoje antevejo a grandiosidade da Vida como a Terra Prometida... nesta


grandiosidade compreendo o papel da dor em suas nuances
macrocósmicas com reflexos no microcosmo, mas nem por isto aprovo!

E escrevendo o livro em alemão, com título em inglês (Blue Planet


Urgent) eu entendi também porque a dor não deve ser justificada por
nenhuma teoria, por melhor que seja... já pelo simples motivo de que
daí você pára de buscar pela razão “maior” de Deus ter criado criaturas
e mundos e seres sem fim e como a dor e o erro podem ter tanto
espaço!
E falando nele, segue parte do texto que escrevi no Prólogo:

Quem sou eu?


O que é um Ser Humano?

Homem, quem é Você? Pergunta-nos há milênios a Esfinge!

- Você é um Animal com capacidade para pensar?


- Você é um Ser Humano que ainda tem saudades Animais?
- Você é um Anjo que queria ser um Ser Humano?
- Você é um Ser Humano que sonha ser Anjo?
- Você é um Ser Divino que queria ser Humano?
- Você é um Ser Humano que deveria se tornar um Ser Divino?

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Não é com pressa que vamos desvendar o Mistério da Esfinge; o


mistério da Vida como Criaturas em um Planeta que sofreu várias
quedas.
A face ilusória de Maya, a deusa da ilusão, ou o mundo da Matrix, têm
sua função: são ajudantes “secretos do Pai”. Isto não quer dizer que
devemos endeusá-los, antes aprender a destroná-los!
Mas quem teria poder para tal: a sabedoria ou o amor?
Ambos diria e mais: eles te levarão até as portas do Mistério Maior
descrito nestas frases enigmáticas proferidas por Shankara, um dos
grandes mestres que a Índia abrigou em seu solo:
1. Brahman é real!
2. O Universo é uma ilusão!
3. O Universo é Brahman!
(Brahman é sinônimo do Deus/Pai Absoluto e Impessoal, o Tao de Lao Tse; já
Brahma sem “n” simboliza o Criador da Trindade Hindu: Brahma/Vishnu/Shiva).

A chave aqui é o nível de consciência da alma!


Almas de terceiro nível compreenderam a dualidade/maya/matrix e por
isto os transcenderam em si, pois compreenderam sua razão de ser,
digo:
- De seu papel enigmático!

Com tudo isto não pretendi bancar a sábia, nem diminuir ninguém, mas
apenas mostrar que tem muito mais para desvendar.
O filme NOSSO LAR mostrou uma das facetas de Maya ou da Matrix:
- Nascer e reencarnar.
Mas isto não é a razão de se viver!
Isto é uma fase do processo de maturação das almas.
A próxima fase é encerrar o ciclo das “mortes e vidas” e encontrar a
libertação da Roda de Samsara, ou de “nascer e morrer”.

Achei o filme belíssimo em termos de cenários e sábio por não abordar


muita teoria; poucas falas e muita imagem para simbolizar o ABC que
uma alma em evolução precisa aprender:
- Servir! E isto requer humildade!

Sem passar pelo vestíbulo do Serviço ninguém progride. E a única


diferença que ocorre com o tempo, é a alteração da forma de Servir.
Têm tantas formas que seria impossível inúmera-las e todas tem seu
valor. Para cada fase da alma existem formas adequadas para
promover a alma a um próximo estágio.

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Quem quiser ir mais longe, deveria ler o capítulo referente à


Ressurreição do Mestre de Yogananda em seu livro A AUTOBIOGRAFIA
DE UM YOGUE. E “ver” onde o Mestre dele servia após seu
“desencarne”. E vai entrever quantas esferas de serviço existem.

O maior serviço, no entanto que uma alma presta para Deus, é quando
ela se entrega a Deus, por meio do Seu Espírito Divino nela e se
imortaliza. Com este ato ela “libera” o caminho para muitas almas e
elimina o carma da terra de forma definitiva e absoluta. Atos bons
amenizam carmas, mas não liberam definitivamente! Esta é a
diferença.
Portanto, existe um nível espiritual em que a lição elementar de “ser
humanamente bom” já foi vivida e absorvida, é preciso agora aprender
a “ser divinamente bom”.

Mas voltando ao fio da meada:


- Experimente fazer um checkup semestral ou anual, tudo depende do
quanto a vida vai lhe “espetar”.
No livro em alemão citado eu formulo no final uma série de perguntas
para deflagrar este checkup.

Vou aproveitar e fazer algo similar aqui só para quem não sabe como
começar. E neste caso, é importante não ler as perguntas e responder
um outro dia, pois uma vez que a mente “gravou” as perguntas, ela vai
buscar por respostas “sensatas”, bonitinhas, que não deixem você
perceber que ela quer continuar “tranquila” sua vidinha contigo! Já tua
alma busca por coisas novas. Fala-se de mente e alma, mas no fundo a
coisa é mais complexa. O importante é a gente sacar um dia que algo
em nós nos faz colocar panos quentes em nossas vidas, para que a
gente não precise mudar! Algo em nós adora os hábitos consagrados,
que nos garantam uma paz aparente! E no fundo borbulha algo que
está totalmente infeliz! Mas faz tanto tempo que ninguém ouve esta
voz. Um feeling poderia detectá-la, mas esta bússola não funciona
mais. Está enferrujada por falta de uso.

Estes “hábitos consagrados” se referem à vida pessoal, profissional,


espiritual e familiar. Preferimos “ir levando”... até a gente ter uma crise
pra valer, ou com o tempo a “gente morrer por dentro” e nem mais
lembrar que um dia a gente tinha alguns sonhos ou que a vida que

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estávamos levando era apenas fachada para não precisar encarar o


que no fundo realmente queríamos viver!!!

O mais tenebroso disto é quando buscamos um caminho espiritual e


achamos errado ter sonhos... afinal tudo é maya, tudo é ilusão... e esta
é a maior das peças que maya prega na gente!
Como diria Krishna para Arjuna:
- Eu não disse que você deveria viver inativo, sem esperanças, sem
sonhos, eu apenas disse para não fazer deles a fonte de tua felicidade
absoluta. Em outras palavras: para não se apegar a eles!

(Claro que ele não usou estas palavras, eu as estou traduzindo para os
e para as Arjunas do Século 21, ou seja: as almas que questionam e
querem entender). E agora vamos às questões (prepare algo para
responder):

PERGUNTAS PARA UM AUTOCHECKUP:

1. Se você pudesse escolher livremente, como escolheria viver hoje:

- qual seria o emprego ou profissão que gostaria de ter?


- e o que lhe impede realmente de seguir tal profissão?
- qual seria o relacionamento que gostaria de ter?
- e o que lhe impede de tê-lo? (seja bem sincero, hem?)
- qual o tipo de vida que gostaria de ter?
- e o que lhe impede de tê-la? (admita tudo que vier à tona)
- onde gostaria de viver (qual cidade, país, região)?
- e o que lhe impede de tomar uma atitude para realizar tal desejo?

Os impedimentos são um fator real ou apenas algo como um medo de


dar errado, medo de magoar alguém, medo de mudar de vida?

2. Cite três coisas que lhe agradam e três que lhe desagradam:

- em seu relacionamento atual


- em seu emprego atual
- em seu caminho ou opção espiritual atual

4. O que você vai se responder daqui a cinco anos se não mudou nada
em sua vida por motivos não bem claros e definidos para ti?
Imagine você vivendo daqui a cinco anos o mesmo? Como se sente?

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5. O que você poderia fazer agora para começar a mudar a sua vida e
viver sua vida como gostaria ou imagina que seja bom para daqui a
máximo cinco anos?

6. O que você admira em alguém de modo particular e por quê?


- o que você precisa fazer para tal e o que isto vai te trazer?

7. Qual um grande sonho que gostaria de realizar e por quê?


8. Qual foi sua maior frustração? O que fez para compensá-la?
9. Qual a sua maior mágoa? E o que fez para superá-la?
10. Qual o seu maior medo?
11. Cite três situações na sua vida em que se sentiu feliz ou ainda se
sente? (Exemplo: cantando, dançando, velejando, visitando
museus).
12. Cite três talentos que acha que possui e como os têm usado!
13. Se Deus viesse hoje em sua Vida e lhe perguntasse:
Meu Filho, porque você não usou até agora de forma criativa os
talentos que lhe dei? Em outras palavras:
- Porque não viveu sua vida como achou que deveria?
O que você iria responder a Ele? (Simule a resposta sem falta e faça
de conta que Ele realmente vai Te pedir isto).

Enfim, cada um ainda pode criar suas perguntas, se quiser, mas estas
perguntas vão lhe revelar várias coisas, e por um motivo bem simples:

- A gente só se torna consciente do que pensa sobre si, outros e a vida,


quando somos confrontados, seja via perguntas, seja via sofrimentos
da vida, que são a forma que a vida encontrou de nos obrigar a parar e
a fazer perguntas!!!

Então porque esperar o sofrimento bater a sua porta?

Perguntas são uma grande chave para evitar os sofrimentos evitáveis;


há outros que serão inevitáveis para um amadurecimento mais
profundo! Afinal, nem só de Perguntas vive o Homem, mas de tudo que
faz sua alma desabrochar!

Concluindo quero dizer que precisamos ser bem mais livres em plena
Era Espacial. Vivemos uma era especial de fato, isto sim. Porque cada
um pode viver seu sonho dentro da grande Matrix e isto faz parte do

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“processo de despertar”. Apenas negar a matéria não resolveu e não


resolve; sublimar também não!
Entramos na Era da Verdade: precisamos ser sinceros conosco, pois
sendo ou não, Deus ta vendo o coração de cada um e sabe quem está
se enganando.
E este só tem a perder. Pois um dia terá que encarar a sua verdade.
Quanto mais cedo, melhor.

É tempo de confessar-se perante seu próprio tribunal interno e Deus, e


parar de achar que é “pecado” viver sua vida como acha que deveria!
Isto é muito medieval. Por outro lado, precisamos acordar e perceber
que a maioria de nós não está vivendo sua vida como gostaria, embora
ache que sim, mas a vida que enfim as exigências externas lhe ditam:
o mercado, o mundo, a moda, a cultura, a religião. Mas somos
indivíduos e são indivíduos que fazem a diferença no mundo, e não as
massas que vivem cegamente o que “parece o certo”.
E lembre-se: ninguém tá sugerindo para você chutar o balde e bancar o
rebelde. Apenas para fazer um checkup e ver onde tem algo que
precisaria de uma transformação. Algumas decisões requerem ações à
queima roupa, mas a maioria é melhor fazer em paz. Ciente. Com um
preparo decente, que respeite sua vida e a dos envolvidos. Se daí
alguém quer te contradizer, te impedir, te sacanear... isso não é
problema teu, mas é claro que vai te afetar. Para casos assim é bom
buscar uma ajuda temporária de um bom terapeuta. A não ser que
você prefira sofrer mais do que o necessário. Tem gente que gosta!!
São os sadomasoquistas que não sabem que são! Portanto, “take
care”.

E aqui vai a última pergunta:

- Qual o termômetro de tua vida? Quem mede o valor de tua vida?


Quem tem este poder sobre ti? E por quê?
Ou seja: se algum dia te perguntarem por que você viveu assim ou
assado, o que você tem a responder?
- Que você lutou feito doido porque achou que isso era o certo ou
porque sentia prazer no desafio? A diferença é enorme!
- Ou porque você queria “ficar por cima” para parecer bacana? SE você
realmente precisava disto, okay. Assuma e pronto, mas, e se com um
pouco de reflexão você teria seguido bem outro rumo em tua vida?

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Dica final: saiba que entre a rotina que toda profissão, toda relação
terá, e entre o ritmo delas, há uma diferença fundamental: o ritmo
pessoal de cada um é algo intransferível. Quando estamos na profissão
certa e na relação adequada, veremos que eles nos aproximam do
nosso ritmo e o aprofundam e as dores e conflitos que eles provocam
são partes desse ajuste. Já algo que vá contra o nosso ritmo, irá
sempre causar um estrago maior e mais profundo em nossa alma!

E qual a profissão certa? Aquela que se harmonize com seus talentos!


Afinal você sabe quais seus talentos?
Cite novamente três que suponha que sejam seus talentos e depois vá
buscar sim uma orientação, até a astrologia tem um ramo que se
chama: astrologia vocacional! Se o astrólogo for bom, ele poderá te dar
uma dica legal, afinal, quanto menos energia a gente gastar nadando
contra a correnteza da vida material que já é tão difícil, mais energia
teremos para um processo espiritual genuíno, ou então:

- Podemos checar se nossa busca por algo espiritual não foi para
compensar nossa frustração na vida profissional, material, pessoal,
afetiva e assim afora!

Infelizmente a maioria usa os caminhos espirituais para não enfrentar


suas dores internas... e é claro que isso apenas vai atrasar sua
caminhada espiritual, pois o espiritual não é para ser tapa-buracos,
mas para ser uma sede genuína de fé ou de amor por Deus, seja lá
como você O conceba!

Acho que é válido neste contexto citar minha experiência pessoal para
ilustrar a busca de conselhos quanto a nossos talentos:

Eu fui em dois astrólogos: um especialista em análise vocacional e ele


me confirmou algo que eu vi que era um dos fios vermelhos em minha
vida: organizar! Adoro organizar qualquer coisa! Ele apenas não
conseguiu entender o que eu entrevi: que adoro mesmo usar o talento
de organizar para “organizar idéias”, sintetizando-as depois de analisá-
las!
Um outro astrólogo disse que meu talento está em tudo que me
permita explorar “meu poder pessoal”. Qualquer área. Mas eu senti
que faltava um dado nessa informação e um dia veio o “eureca”: que
meu poder pessoal está em me expressar! Seja via escrita ou qualquer

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outra via. Isto é a tarefa básica de um leonino enquanto ser humano.


Expressar seu eu humano via algo! Isto o “empodera” a nível humano.
Já a nível divino, um leonino evoluído vai buscar expressar seu “eu
divino”; vai buscar, portanto, “o Outro nele”, sua Identidade Divina, sua
ID literalmente, sem, contudo desleixar o eu humano, que afinal,
precisa bancar materialmente esta jornada... e que jornada!! ... a das
estrelas de George Lucas é nada comparada a esta !

Portanto, nada de delegar tudo a outros. Use psicólogos, astrólogos,


mas não delegue a eles a responsabilidade plena, afinal eles são
apenas seres humanos e vão fazer seu melhor.
Os que eu consultei, são ambos ótimos em suas áreas, mas nem por
isto perfeitos (ninguém é!), porém, eles me deram algo a mais, sobre o
qual eu pude então “matar o resto da charada”. Eles me deram uma
informação em parte “bruta” ou “chaveada” e eu tive que detectar
para meu caso pessoal onde aplicar tal chave. E isso requer que a
gente siga seu “feeling” se alguém que julgamos superior nos diz algo
em alguma área de nossa vida que a gente “sente do imo” que não
bate cem por cento. Aí, bem aí está sua parte a fazer! E não ignorar o
feeling, o aviso por “medo” de contradizer uma autoridade externa
(seja ela quem for!).
Este feeling não é para você usar para desmerecer o profissional ou o
conselho, mas usá-lo para fazer sua parte! Ou seja: para ver no seu
caso único e pessoal, como decifrar a dica chaveada!

O grande mal dos seres humanos é sempre delegar responsabilidade


plena a terceiros; é mais fácil! Assim ninguém precisa se
responsabilizar por sua vida! Delegamos nossas vidas a terceiros de
todo tipo: a parentes, companheiros, a conselheiros, a nossa religião,
ao mercado, ao mundo.

De fato somos uma soma de tudo, mas a responsabilidade final deve


ser nossa! Precisamos sempre de novo nos checar e perguntar:

- Se um dia eu sentir que confiei demais nisso ou naquilo e que


dediquei toda minha vida em prol disso, eu vou poder assumir isso?

Sede sábios como as serpentes... e usai perguntas, eu acrescentaria,


para despertar esta sabedoria latente em cada um!

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E agora desejo a todos boas descobertas!

Helena Schaffner – 13 a 22.09.2010

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