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Introdução – Pecado na igreja, qual o meu papel?

Todos nós estamos sujeitos ao erro. A Bíblia mesma é testemunha de nossa condição
quando Paulo diz “que o pecado de Adão é uma herança a todos os homens” (Rm 5.12) e
portanto “todos pecaram e estão separados da glória de Deus” (Rm 3.23). Paulo diz que “não
existe nenhuma pessoa justa” (Rm 3.10) e João em sua primeira carta diz que “se dissermos que
não temos pecado, estamos nos enganando a nós mesmos, somos mentirosos” (I Jo 1.8).
Mas, como todos nós sabemos, Deus não nos deixou nesta situação, Ele providenciou
Seu Filho Jesus para que morresse em nosso lugar, por nossas culpas e assim fôssemos
perdoados, não por nossa própria justiça, mas a justiça que Deus mesmo fez oferecendo Jesus
em sacrifício. É ai, que João também diz que “Jesus é o sacrifício não somente para os nossos
pecados, mas para os pecados de TODO O MUNDO” (I Jo 2.2) e que esse perdão é dado a todo
aquele que se arrepende e busca o seu perdão, pois “ele é fiel e justo para nos perdoar” (I Jo
1.9).
A Bíblia nos diz que a razão deste perdão oferecido por Deus não é porque somos justos,
mas porque Ele amou e continua amando a sua criação de uma maneira única a ponto de
oferecer Seu filho Jesus para morrer em nosso lugar(João 3.16). Todos aqueles que o recebem,
ou seja, que confessam o seu nome e creem que Ele morreu pelos seus pecados “é chamado
filho de Deus” (Jo 1.12).
Com esta introdução evangélica, podemos entender que a igreja é formada por pessoas
que entenderam todas estas coisas, mas o fato de estarem em uma igreja, serem cristãs e
entenderem que Jesus morreu por elas não significa que nunca mais deixarão de pecar ou
cometer deslizes.
Infelizmente, apesar da Bíblia dizer que somos pecadores e o próprio Paulo dizer que “o
mau sempre é a escolha que acabamos fazendo” (Rm 7.15-21), nós temos dificuldade em
compreender os erros e deslizes dos irmãos. Temos dificuldade de ajudar uma pessoa que pecou
a se reerguer e evitar fazer julgamentos.

AT – A lei de Cristo manda que amparemos aquele que erra pois também estamos sujeitos ao
erro.
ST – Abrir em Gl 6.1-5 – Paulo nos fala hipoteticamente de uma pessoa que foi surpreendida em
um erro ou pecado e como deve ser o nosso proceder já que isto acontece sempre, o que os
erros dos outros te haver comigo? Paulo nos deixa algumas exortações que vamos ver à seguir:

I. Paulo nos exorta ao cuidado com as pessoas que erram (v.1a,2).

Paulo começa inventando uma situação : “se um homem”. O que ele está fazendo é
alertando aos Gálatas a possibilidade de que isto aconteça, assim como nós devemos ter em
mente que cair, pecar, errar, seja contra Deus ou contra alguém é algo provável e todos devemos
estar preparados para lidar com esta situação.
Na maioria das vezes, a igreja não reage bem aos erros dos outros. Os comentários pode
destruir uma vida e fazer com que um pecado que poderia ser tratado se torne uma pedra
amarrada ao pescoço de uma pessoa lançada ao mar. Qual a diferença de uma pastor para um
membro? Não é apenas dom que é diferente? No entanto, o pastor paga mais caro quando peca
e muitos abandonam o ministério por causa disto.
Paulo nos diz para fazermos diferente:
 Vocês são espirituais: Paulo está dizendo que a nossa forma de agir é diferente, nós não
somos carnais, mas somos movidos pelo Espírito de Deus e o fruto do Espirito é: amor,
gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. (Gl 5.22).
 Devemos fortalecer a pessoa: Enquanto a tendência muitas vezes é julgar e condenar,
Paulo nos exorta a fortalecer, suportar a pessoa. A ideia é a mesma quando um osso
quebra e precisa ser colocado no lugar para ser colado, nós precisamos pegar aquele
que está já quebrado pelo pecado e ajudar ao invés de enterrar.
 Isto deve ser feito em espírito de mansidão: Se somos espirituais e temos o fruto do
Espírito, a mansidão (humildade) é a forma como cuidados daqueles que erram.
No v.2 Paulo fala que devemos levar as cargas um dos outros, o que dentro do contexto
significa ajudar a pessoa a suportar o peso de seu erro. Não está falando de alguém que está
doente ou precisando de algum tipo de ajuda, está falando de uma pessoa que pecou e a carga
deste pecado está sobre nós como pessoas espirituais.
Aquele que peca pode ter problema emocionais, físicos e até espirituais e entendemos
que nossa missão é colocar o osso de volta, então temos que ser a tala espiritual na vida desta
pessoa, precisamos ajudar não só de longe, mas suportando a pessoa para que possa voltar.
Paulo termina o v.2 dizendo que ao fazer isto, estamos cumprindo a lei de Cristo. Paulo
está dizendo que a lei de Cristo se cumpre no cuidado e no amor por aquele que cai. Foi isso que
Jesus fez por nós:
“Mas nós, que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos fracos, e não agradar
a nós mesmos.Portanto cada um de nós agrade ao seu próximo no que é bom para edificação.
Porque também Cristo não agradou a si mesmo, mas, como está escrito: Sobre mim caíram as
injúrias dos que te injuriavam.” Romanos 15:1-3

Aplicação: A competição e inveja não deve fazer parte da vida de pessoas que são espirituais.
Se uma pessoa cai em pecado, a igreja sofre, não dá para negar esta realidade. Paulo diz em I Co
12.26 que se um membro do corpo sofre, todos sofrem com ele, e se um deles é honrado, todos
com ele se alegram. Irmãos, devemos sentir o pecado e o sofrimento de um irmão como fosse
o nosso, assim como a glória e exaltação de um irmão como se fosse a nossa alegria. Nosso
ministério é da reconciliação, somos pacificadores e vivemos pelo fruto do Espírito de Deus.

II. Paulo nos exorta que não somos diferentes daquele que cai (v.1.b, 3-4)

Um dos maiores perigos que podemos enfrentar com o pecado dos outros é nos
esquecermos de que nós não somos diferentes e estamos sujeitos às mesmas coisas. É nesta
hora que nos tornamos hipócritas e no lugar de observador passamos a ser o pecador principal.
No final do v.1 temos a recomendação “olhe para que você não cai”. Isto porque existem
pessoas que se alegram na queda do outro ou fazem duras críticas como se fossem intocáveis
pelo pecado.
No v.3 Paulo diz que não devemos nos considerar alguma coisa se não somos nada.
Quando se julga os erros de alguém e não consegue perceber os próprios erros, cria-se uma
imagem errada do que você é, ou seja, ao invés de você se ver na fraqueza do outro você se vê
como Deus.
Então Paulo fala para que cada um faça uma autoavaliação de si mesmo no v.4. “olhe
sua vida, seus passos, seus pensamentos, suas intenções, suas obras e veja se você pode se
orgulhar delas”. Quando avaliamos nossas vidas, não fazemos comparações com aquele que
cai, mas olhamos e nos identificamos à ele.
O v.4 termina dizendo para não haver praticarmos nenhuma obra para comparar com
as outras pessoas. É fácil querer mostrar santidade e superioridade quando o outro está caído
no pecado. A impressão que se tem é que a queda do outro é uma chance da minha luz brilhar,
mas Paulo está condenando este tipo de atitude.
Paulo lança o desafio da autoanálise e buscar entender quem nós somos. Somente quem
teve fome sabe o valor de dar comida. Quem teve frio, sabe o valor de doar uma agasalho.
Somente quem se reconhece como pecador e sujeito aos mesmos erros pode exercer
misericórdia e amor para com aquele que cai.

III. Paulo nos exorta a levarmos a nossa própria carga (v.5)

Aparentemente estamos diante de uma contradição, já que o v.2 está dizendo que
devemos levar as cargas um dos outros.
Na verdade, o que Paulo está querendo dizer é que o erro tem suas consequências, não
é possível passar ileso pelo pecado, ele sempre irá arranhar a lataria de nossa comunhão com
Deus, com as pessoas ou conosco mesmo. Esse prejuízo, esse peso é de cada um, ninguém pode
tirar a responsabilidade dos nossos erros, eles são um peso que devemos assumir.
É importante frisar muito bem de quem em momento algum Paulo estava dizendo que
deveríamos passar a mão na cabeça da pessoa que foi pega cometendo um erro. A disciplina
deve ser exercida, a diferença é que Paulo deseja que façamos isto com espírito de mansidão já
que somos espirituais. A igreja pode e deve agir na correção de tal atitude, levando a pessoa a
se restabelecer o quanto antes.
Ocorre que neste momento, muitas pessoas rejeitam o acompanhamento pastoral e a
disciplina aplicada pela igreja. Quando falamos de disciplina, estamos falando da exortação e de
medidas que servem para resguardar a igreja e a própria pessoa em um ato de amor. Não
estamos falando da atitude desumana e hipócrita de tratar os outros como se fôssemos
melhores.
Nosso papel no v2 é ajudar a pessoa a se reerguer e voltar à comunhão com Deus e a
sua igreja o mais rápido possível. Mas Paulo está dizendo que nesta caminhada, as dificuldades
e sofrimentos que o pecado causou serão carregados em boa parte pela própria pessoa.

Conclusão

O apóstolo Paulo nos fala que Deus é o Pai de toda a consolação (II Co 1.4) e que Ele nos
consola em toda a tribulação. No processo, os irmãos apoiando e a pessoa que errou tendo
humildade, Deus participa em sua restauração.
Este versículo termina dizendo que este consolo que recebemos de Deus também
devemos expressar no consolo das outras pessoas, ou seja, eu sou consolador do meu irmão
porque já precisei do consolo de Deus e sei o que é precisar de ajuda.
Em resumo, nós sabemos dar quando um dia soubemos o que é ter falta. Por que os
pobres se ajudam mais? Porque eles já passaram fome e frio, por isso consolam as pessoas
quando encontram alguém na mesma situação. Somos mais propensos a ter empatia com às
pessoas que estão passando pelo que já passamos.
Paulo nos ensina que uma pessoa pode errar e até pisar feio na bola, mas a nossa atitude
em relação ao irmão pode nos deixar numa situação igual ou pior. Não podemos nos esquecer
que todos estamos sujeitos ao erro. Isso não é fazer vistas grossas ao pecado, mas é ajudar
alguém que já está caído para continuar sua caminhada. O pecado por si só já consome o ser
humano, não podemos ter atitudes carnais com as pessoas.
Nós somos chamados para sermos reconciliadores e não coveiros espirituais. Com a
nossa boca podemos dar a vida, mas o mau uso dela pode também levar as pessoas a morte (Pv
18.21). Deus nos chamou para levantar o pecador sem se esquecer de que você está na mesma
condição! Quando não esquecemos disto é mais fácil compreender, suportar e estender a mão.

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