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meticulosas do
exame de si mesmo
a interdição a algumas
formas de falar sobre o
sexo como um efeito
secundário da necessidade
de falar sobre o sexo de
maneira moralmente
aceitável e
tecnicamente útil
um discurso de
razão sobre o sexo
século xviii
surge a população
como
problema econômico
e político
no cerne da questão da
população está o sexo:
taxa de natalidade, idade
do casamento,
nascimentos legítimos e
ilegítimos, precosidade e
frequencia das relacoes
sexuais...
os silêncios são parte
integrante das
estratégias que apóiam
e atravessão os
discursos
as "sexualidades
periféricas", ao
realizarem a
confissão
daquilo que são,
interrogam
as sexualidades
regulares como
em um
movimento de
refluxo
DON JUAN
o sodomita
o
homossexual
sensualização do poder
o prazer se
difunde através
do poder
cerceador
exclusão das
sexualidades
aberrantes?
Não, especificação,
distribuição regional...
o exame médico,
a investigação
psiquiátrica, o relatório
pedagógico e os
controles familiares
funcionam como
espirais perpétuas
de prazer e poder
prazer em exercer
poder, prazer em
escapar do poder.
poder que se deixa
invadir pelo prazer que
persegue. poder que se
afirma no prazer de
escandalizar ou resistir
Seria a família do século
xix uma célula monogâmica
e conjugal? Talvez, em
certa medida. Mas ela é
também uma rede de
prazeres-poderes articulados
segundo múltiplos pontos
e com relações
transformáveis.
sobre o perigo de
reduzir a família à
forma
conjugal
o ocidente definiu novas regras no jogo dos poderes e dos
prazeres: instaurou multiplas perversões.
a nossa civilização não possui uma ars erotica, mas é a unica a possuir uma
sciente sexualis
confissão como
ritual de produção
da verdade
a verdade se vincula
ao sexo, a ele serve
de suporte durante a
confissão.
a colocação do sexo
em discurso através da
confissão é uma
relação
de poder na medida em
que se confessa a um
interlocutor cuja
existência é ao menos
inferida. é ele quem
pune, consola,
intervém...
a ideia de uma energia rebelde
a subjugar pareceu inadequada
a psicanálise para decifrar
como desejo e poder se
articulam
não se trata de pensar que o desejo é reprimido porque a lei é constitutiva do desejo
a correlação de poder já estaria lá onde está o desejo
não se trata de uma
teoria do poder, e
sim de uma analitica
afirmar que não é permitido
impedir que se diga
negar que exista
o modelo de poder
essencialmente
jurídico centra-se
no não, no enunciado
da leia e no
funcionamento
da interdição. Um
pode incapacitado
de produzir.
o sucesso do poder
está na ocultação de
seus mecanismos
o segredo do poder
é indispensável a
seu funcionamento
representação jurídica
que continua presente
nas análises
contemporâneas entre
poder e sexo.
pensar, ao mesmo tempo, o sexo sem a lei e o poder sem o rei
as relações de poder
não estão em posição
de exterioridade com
respeito a outros tipos
de relação (sexual,
econômica)
os pontos de
resistência estão
presentes em toda
rede de poder
do que é a sexualidade.
reproduzir x proliferar
a família é o permutador da sexualidade com a aliança:
fazer os sistemas de aliança serem atravessados por toda transporta a lei e dimensão do jurídico para o dispositivo
uma nova tática de poder que até então eles ignoravam da sexualidade; e economia do prazer e a intensidade
das sensações para o regime da aliança
conversa
com
levi-strauss
demandas da família para resolver as interferências infelizes ente a
sexualidade e a aliança
especialistas
psicologizar ou
psiquiatrizar as
relações de aliança
figuras mitas da
aliança desviada:
o homossexual,
a mãe indiferente, a
esposa frígida, os
perversos, o marido
impotente
crítica à análise