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Apresentação

Caro (a) policial militar, o ditado popular “o seguro morreu de velho” exprime uma lição muito
importante para todos nós que lidamos cotidianamente com situações de risco. Esteja sempre
preparado e seja prevenido. Num momento em que se percebe o aumento da violência cotidiana,
tornam-se imperiosas ações que reforcem a segurança pessoal e familiar e minimizem a exposição
ao perigo. A disciplina “Medidas de Autoproteção”, abordará aspectos referentes a situaç ões diárias
que vão além do moment o de sua atuação no serviço policial. Espera-se que o conteúdo dessa
matéria possa servir como um gatilho para que cada um possa agir de forma mais prec avida e
alcance um status de proteção maior no seu dia a dia.

Centro de Treinamento Policial


“Tornando o policial mais forte”
MEDIDAS DE AUTOPROTEÇÃO

Introdução

O preparo mental consiste em visualizar e ensaiar mentalmente suas ações de


modo a plane jar reações em função das ações dos criminosos. Se você está
armado e vivencia uma situação de risco, há três coisas que não podem falhar :
você, a arma e a munição. Se você falhar, sua arma poderá ser usada contra
você e sua família. Se a arma ou a munição falhar, você estará em apuros já
que talvez não tenha tempo ou frieza para sanar o problema, principalmente
num conflito de vida ou morte.

Humberto Wendling

O Manual Técnico-P rofissional 3.04.01 considera o “preparo mental” c omo o


processo de pré-vis ualizar os prováveis problemas a s erem enc ontrados em cada tipo de int ervenção
policial-militar e ens aiar mentalmente as possibilidades de respostas.

Se você deixar de fazer um preparo


mental durante uma intervenção, o seu desempenho
será prejudicado, levando a um aumento de seu tempo
de resposta à agressão. Assim, o uso de força poderá ser inadequado, excessivo ou aquém do
necessário para contê-la.

A atuação em situações que envolvam policiais militares estando de folga e à


paisana necessita de bastante atenção por parte de todos nós policiais militares. A nossa intervenção,
estando à paisana, quando vítimas de crimes como tentativa de roubo, tent ativa de homic ídio ou
lesão corporal, pressupõem treinamentos espec íficos e ações não rotineiras, a fim de nos preparar
para solucionar a oc orrência da melhor forma.

Você, policial militar fardado (ostensivo), com sua arma de port e, equipado com
colete balístico, com instrumentos de menor potencial ofensivo, em supremacia de força qualit ativa e
quantitativamente, deve treinar exaustivamente e aplicar as técnicas, conforme c ada c aso já
positivado, das diversas doutrinas da P olícia Militar de Minas Gerais.

Por out ro lado, atuar em uma ocorrência estando à paisana (de folga), armado e
sozinho, muda bastante a situação. Você pode ser confundido com o infrator ao realizar uma
abordagem em via pública ou pode sofrer uma busca pessoal pelo infrator e ser vitimado por sua
condição de militar ou mesmo ser atingido por sua própria arma.

Há também a situação onde você pode estar com sua família em um moment o de
lazer e se torna vítima de um roubo. Devo estar ou não armado nos meus momentos de folga? Us ar
ou não a arma de fogo? Qual o melhor local para port á-la?

Essas e outras questões serão discutidas nesta Unidade, não como um assunto
pronto e acabado, mas com a finalidade de se refletir sobre a temática e treinar, minimizando a
probabilidade de uma fatalidade por sua parte.

A inserção da disciplina “Medidas de Autoproteção”' justifica-se pela necessidade


de conscientizar cada policial militar da possibilidade de sermos vítimas de crimes violentos, e permitir
que sejam adotadas respostas de maneira técnica, com mitigação dos riscos.

O modelo proposto de estudo almeja permitir que cada um possa vivenciar, refletir
e adotar ações preventivas, por meio de simulados em diversos cenários, situações bastante
próximas à realidade. Conforme o Manual Téc nico-Profissional, MTP 3.04.01/2013:

O treinamento policial militar baseado em situações práticas que se aproximam do


cotidiano profissional, somado à análise crítica de erros e acertos vivenciados na
experiência real, contribuem para o desenvolvimento da habilidade do policial militar
pensar sobre como ele agiria nas diversas situações, visualizando mentalmente
suas respostas e definindo previamente o seu procedimento básico. Dessa forma,
ele criará rotinas seguras para sua atuação.

Assim, a Unidade I desse conteúdo tratará da Pirâmide da Segurança Pessoal e


na Unidade II serão apresentadas orientações que levem o policial a adoção de medidas de
autoproteção.
Objetivos
A disciplina tem, além de outros objetivos:

 oportunizar a compreensão de que a prevenção é a melhor medida de


autoproteção;

 apresentar as estratégias preventivas e de respostas frente a possíveis


intentos de infratores contra os policiais militares à paisana;

 oportunizar o desenvolvimento das técnicas e táticas, com respeito aos


Direit os Humanos;

 capacitar os policiais a agirem de forma mais segura ao portar armas de


fogo à paisana;

 oportunizar aos policiais o desenvolvimento dos preceitos táticos preventivos


e repressivos, por meio de ocorrências simuladas onde os discentes vivenciarão situações
muito próximas à realidade, quando de folga e à paisana e, eventualmente, vítimas de algum
intento delitivo;

 desenvolver os at ributos da área afetiva necessários em intervenções


estando de folga e à paisana, a saber: auto -aperfeiçoamento, adaptabilidade, autoconfiança,
autocrítica, coerência, combatividade, comunicabilidade, coragem, criatividade, decisão,
dinamismo, disciplina, discrição, equilíbrio emocional, flexibilidade, iniciativa, organização,
persistência, perspicácia, responsabilidade, resistência, sensibilida de, tato.
UNIDADE 1: PIRÂMIDE DA SEGURANÇA PESSOAL

“Hoje pode ser mais um dia normal na sua vida, ou pode ser o dia em que
você será testado sobre tudo o que aprendeu física, emocional, espiritual e
legalmente”.

Humberto Wendling

1.1 A prevenção como medida de autoproteção


A violência por parte dos infratores no cometimento de delitos está cada vez mais
presente na vida das pessoas. Seja ao dirigirmos o nosso veículo, ao pararmos em sinais
semafóricos ou no posto de gasolina para abastecer o veículo, ao andarmos pelas ruas, ao sairmos e
entrarmos em casa, ao entrarmos, permanecermos ou sairmos de estabelecimentos, até dentro de
nossa residência. Isso ocorre por diversos fatores como: fácil acesso às armas de fogo, posse de
veículos para cobertura e fuga, comparsas, ambiente favorável ao cometimento do crime e,
logicamente, pela existência e capacidade do agente para o propósito, que é roubar, matar, furt ar,
entre outros.

Figura 1 – Triângulo do crime

Fonte: IMAGEM D A INTERNET

Fazendo a análise do triângulo do crime, observa -se que a vítima, que é


controladora do objeto desejado pelo infrator, considerando qualquer pessoa transitando pelas ruas
ou dirigindo os seus veículos, e o criminoso, que é aquele motivado e preparado para comet er atos
de violência, sempre existirá. Agora, a oportunidade, que se refere à falta de cuidados, para concluir
esse triângulo, depende da própria vítima. Por exemplo, ao andar desatento com o que ocorre à sua
volta ou falando no celular, deixar not ebook s dentro de carros às vistas dos criminosos ou não adot ar
mecanismos de prot eção domiciliar, contribuem para a cons umação do crime.
A prevenção, como medida de autoproteção, é essencial uma vez que reduz
as circunstância s que favorecem o criminoso. O comportamento do policial militar, estando à
paisana, é sobremaneira diferente de um civil; primeiro porque não deixa de ser policial militar, tendo
como obrigação legal atuar, de acordo com as condições; segundo porque muitos andam armados e,
por isso precisam se preocupar mais. Os estados de prontidão, conforme são conceituados no
Caderno Doutrinário nº 01, são definidos como um conjunto de alterações fisiológicas e das funções
mentais que influenciam na capacidade de reagir às situações de perigo. Ex: polici al militar de folga
almoçando com sua família pode se encontrar no estado relaxado.

Tabela 1 – Estados de Prontidão

Estado relaxado Estado de atenção Estado de alerta Estado de alarme


O policial militar O policial militar está O policial militar É importante Estado de pânico
encontra-se ciente de que uma detecta um focalizar a ameaça
despreparado para problema e está (atenção concentrada Situação em que
agressão seria ocorre falhas na
um eventual possível. Percebe e ciente de que um no problema) e ter
confronto e, caso confronto é em mente a ação percepção da
avalia
uma intervenção provável. Manter-se adequada para situação,
constantemente o
seja necessária, no estado de alerta controlá-la, podendo comprometendo sua
ambiente, atento a
aumentará diminui os riscos do ser com esforço capacidade de reagir
qualquer sinal que adequadamente à
consideravelmente possa indicar uma policial militar ser verbal,
os riscos e surpreendido, distanciamento ou ameaça enfrentada.
ameaça em
comprometerá a sua potencial.. propiciando a mesmo, autodefesa
segurança adoção de ações de física, conforme as
individual. resposta, conforme a circunstâncias
situação exigir. exigirem.

ESTADOS DE PRONTIDÃO

Fonte: MTP 3.04.01/2013

Cabe frisar que o policial militar se coloca no estado relaxado em determinadas


circunstâncias que o faz crer na ausência de perigo. Embora estar nessa condição seja algo
desejável ao policial que está de folga, é preciso observar que estar armado já o coloca na
si tuação de crer na existência deste perigo, não cabendo mais o estado re laxado, mas sim no
estado de atenção (cor amarela). Portar uma arma de fogo estando à paisana e folga, mas
desatent o, pode ser um desastre, pois ela pode ser tomada após uma revista pelo criminoso e ser
utilizada contra a vida do próprio militar. Além diss o, devemos considerar que a arma pode apresent ar
alguma pane ou por mal-uso não conseguir disparar, não havendo, neste caso, outro policial fardado
ao seu lado para cobertura rápida. Até mesmo sacar a sua arma estando à paisana já o coloca em
uma situação de risco, pelo fato poder ser confundido com o criminoso.

Portar uma arma de fogo estando à paisana e de folga faz


o militar se colocar, pelo menos, no estado de atenção.
1.2 Pirâmide da segurança pessoal
Açõe s preventiva s devem ser priorizadas pelo policial militar, a fim de não
ser escolhido pelo criminoso como vítima . Para isso, devem ser criadas dificuldades para que ele
não consiga chegar até você, fazer com que a presença do agente seja percebida (olhar para ele).
Estas ações devem ser rotineiramente aplicadas na rua, em casa, no carro, no comércio, mesmo que,
a princ ípio, não haja risco.

Você não pode impedir um criminoso de ser o que ele


é, mas pode impedir que ele o escolha como vítima.

Quando as ações preventivas falharem, as ações repressivas entram em cena.


Estas últimas vão desde a verbalização, distanciamento (abrigo), fuga, acatamento das ordens do
OLIVEIRA (2015)
infrator, até o disparo de sua arma de fogo e neut ralização do criminoso.

Veja a Pirâmide da Segurança Pessoal. Clique nas definições e veja seu conceito.

Figura 2 – Pirâmide da Segurança Pessoal

Fonte: *adapt ado de OLIVE IRA, 2015, p. 84.

Conhecimento e Entendimento: é saber como os criminosos agem. Para isso é


importante assistir a vídeos e relatos de ocorrências dessa natureza, se colocando no lugar daquele
policial, a fim de treinar mentalmente a ação que você julga mais aceitável.

Barreiras: são os obstáculos físicos que atrasam ou impedem a aç ão do infrator.


Podem ser cercas elétricas, alarmes, dent re outros.

Hábitos: são as ações repetidas que devem ser aplicadas pelo policial
diariamente em sua rotina, até o ponto de automatizá-las. As ações preventivas não devem ser
transitórias, mas sim continuadas, mesmo na ausência de um perigo real. Ex: ao chegar em casa com
seu veíc ulo, ter o hábito de visualiz ar ao redor à procura algum suspeito, ou mesmo olhar à sua volta
a fim de ver se alguém está se comportando de form a incompat ível com o local enquanto você ent ra
em um estabeleciment o, um posto de gasolina ou em um estacionamento.

Estado de Prontidão*: é importante destacar que os estados de prontidão


dependem, também, de fatores subjetivos, tais como experiências ante riores, domínio técnico e
relacionamento com a equipe de trabalho, que influenciam no modo como cada policial militar
percebe e responde a uma estimulo. O policial militar deve ter a capacidade de ler as pessoas e as
situações que podem ser um risco, e não simplesmente olhar para qualquer lugar/pessoa sem saber
o que está procurando.

Manobra e Posicionamento: os locais de onde um infrator pode surgir e realizar


o seu intento devem ser monitorados de forma a impedir que o alcance. Para Oliveira (2015), o
posicionamento é questão de estratégia que serve para antecipar uma possível agressão. Quanto
mais cedo se det ecta e reconhece uma ameaça, mais opções se têm de res ponder. Devemos sempre
considerar a existência de outros infratores além daquele que esteja sendo visto ou que esteja
executando a ação delituosa.

Comprometimento pessoal e a distância de segurança: é a importância que


você dá para si mesmo a fim de avaliar a relação custo-benefício de reagir, ou não, a uma tentativa
criminosa por parte do agente. Sua vida em primeiro lugar! Deve-se avaliar o que está em jogo, se é
um celular, uma bolsa com dinheiro ou vidas (sua ou de terceiros ). Além disso, deve s er observada a
distância de segurança frente a pessoas e lugares desconhecidos, evitando que sejam presas fác eis.

Esforço verbal de distanciamento: é a verbalização com um possível infrator,


antecedendo a reação física. É a comunicação verbal e/ou por gestos para que o suspeito não se
aproxime, fazendo-o indiretamente desistir ou dificult á-lo naquele propósito.

Autodefesa fí sica: não necessariamente a autodefesa física quer dizer disparar


sua arma de fogo contra o infrator. Sua defesa imediata pode ser acionar a guarnição polic ial via
"190", gritar, correr, acatar suas ordens e entregar seus pertences ou bens móveis ou servi -lo de
refém. Como último nível de força deve se abrigar, sacar e disparar sua arma de fogo contra o
criminoso até que cesse a injusta agressão. Deve -se fazer a leitura do ambiente, conhecendo
previamente o modus operandi do criminoso para aquele local e tipo de crime, avaliar os riscos e os
possíveis resultados.

É importante observar que em algumas situações haverá pessoas que podem ficar
em situação de risco a partir de uma ação de defesa. O Guia de Treinamento P olicial Básico do 5º
biênio – 2014/2015, ao tratar do porte de arma do policial à paisana informa que voc ê, policial militar,
deve estar consciente de que sua decisão de agir precisa se funda ment ar, ainda, na segurança de
terceiros, já que a repressão a um delito, nesses casos, não pode comprometer a vida de pessoas
que no momento dos fatos não tem como se proteger.

Para proteger a sociedade e para a autoproteção, o porte e o uso de arma de


fogo por policiais militares são permitidos por lei, mesmo fora do serviço e à paisana . Contudo,
a conduta para atuação do policial militar, além de ser balizada pelos princípios básicos do uso da
força e da arma de fogo, deve atentar para alguns detalhes específicos da atuação em situações em
que estiver de folga e à paisana, tais como o local e a maneira de portar sua arma, a forma e o
moment o de sacá-la. Esse assunto será explorado na próxima unidade.

O policial de folga e à paisana, estando armado, não


deve deixar sua arma dentro de veículos. Leve -a
consigo, seja discreto ao portá-la e atente-se para o
momento de realizar o saque.

1.3 Conclusão
A palavra “prevenção” não é somente uma palavra que exprime a ação almejada
pela Polícia Militar, enquanto Instituição bissecular, mas um hábito que cada policial e cidadão deve
cultivar no seu dia a dia. O espírito de combate é algo fundamental ao policial militar e, sempre que
requerido, não se furte a ação. Entretanto, procure adot ar boas práticas que lhe permitam não estar
exposto e para tal observe as orient ações e conceitos da pirâmide de segurança pessoal.
UNIDADE 2 – MEDIDAS DE AUTOPROTEÇÃO
Os esforços de autoproteção refletem a decisão de confiar em nossas habilidades
e capacidade de conduzir a vida de forma segura e também prot eger familiares, amigos e a própria
sociedade e, com isso, evitar os riscos e incertezas provocados pelas ações de terceiros. Não ser
vítima é uma escolha que o policial deve fazer todos os dias. Nessa unidade apresentam-s e algumas
dicas e orientações que lhe permitirão aument ar sua proteção cotidianamente, especialment e quando
estiver à paisana e de folga.

2.1 Orientações preventivas

2.2.1 Andando a pé na rua


 mantenha-se sempre atento. Este é um grande fat or de proteção, pois
assaltantes evitam se aproximar de pessoas atentas;

 mantenha sempre sua atenção na rua, no metrô, no ônibus, em centros


comerciais, etc;

 tenha especial atenção às pessoas à sua volta. Lembre-se: os assaltantes


valem-se principalment e do fator surpresa e da desat enção para atacarem suas vítimas;

 evite passar por locais desertos e/ou pouco iluminados;

 não pare para atender pedidos que lhe despertem desconfiança – Confie em
seus instintos;

 evite locais com aglomerações de pessoas, pois estes locais facilitam a ação
de “batedores de carteira” e oportunistas;

 ao pressentir a aproximação de estranhos em atitude suspeita entre no


primeiro local habitado que encontrar e peça ajuda – ligue para o 190 ou colegas que lhe possam
prestar auxílio imediato;

 não deixe a Cart eira Especial de Polícia com fácil visualizaç ão dentro da
carteira;

 não use locais isolados para encont ros amorosos, pois este é um
comport amento de risco;

 desconfie de estranhos com conversa envolvente que tentem aproximação;

 evite retirar sua carteira em público;

 procure caminhar no centro da calçada e contra o sentido do trânsito. É mais


fácil perceber a aproximação de algum veículo suspeito. Se algum motorista o incomodar mude de
direção e ande em sentido cont rário ao fluxo;

 cuidado ao atender seu celular nas ruas e grandes centros comerciais.


Verifique ant es se não há ninguém ao seu lado;

 os criminosos preferem alvos fáceis e atrativos. Então acredite: sua forma de


caminhar, postura, velocidade e coordenação influenciam subconscientemente na escolha de ser ou
não uma vítima. Ande firme, sabendo onde quer ir, confiante e atent o às pessoas e lugares.

2.2.2 Dentro de estabelecimento (restaurantes, bancos, padarias,


correios, bares, farmácias, etc)
 Antes de entrar verifique s e não há nenhuma movimentação ou atitude
suspeita das pessoas que estejam no interior do local. Obs erve aquele que foge dos padrões de
vestiment a e comportamento do local que está.

 tenha muita atenção às pessoas estranhas que se aproximam;

 em restaurantes e bares, escolha uma mesa bem localizada, que lhe permita
observar as outras pessoas, as portas de acesso, de emergência (se houver) e que fique próximo de
algum abrigo;

 não dê as costas para o fluxo de pessoas ou entrada do estabelecimento;

 evite abrir a carteira na frente de outras pessoas;

 tenha em mente um plano de ação caso o estabelecimento seja assaltado.


Estude os possíveis abrigos, fugas, necessidade e conveniências de usar sua arma de fogo em razão
do número de pessoas no interior e tipo de crime que está ocorrendo. Se o criminoso estiver
disparando na direção das vítimas, o emprego da sua arma de fogo será inevitável. Lembre -se de
não deixar sua carteira funcional tampouco s ua arma de fácil localização, principalmente caso for
revistado pelo agent e;

 não deixe sua arma exposta ou com volume exagerado! Isso pode
constranger as pessoas, causando-as insegurança e, principalmente, chamando atenç ão de um
possível infrator;

 não frequente bar e similares que seja local de constante encont ro de


marginais.

2.3 No posto de combustível


 Observe, antes de ent rar, se há movimentação suspeita no local como
funcionários agrupados, parados, nervosos, etc. Caso perceba algo estranho, não pare;
 verifique se há alguma movimentaç ão ou atitude suspeita das pessoas que
estejam no posto de combustível, principalmente pessoas em motos. Observe aqueles que fogem
dos padrões de vestimenta e comportamento do loc al em que está. Ex: pessoas com o capacete na
cabeça para não ser identificado;

 durante o abastecimento avalie se é mais viável aguardar dentro do carro


com as portas trancadas, vidros fechados e atento ou ficar fora do veículo, mas próximo de um
abrigo, observando a movimentação das pessoas. Lembre-s e que o local é inflamável.

2.2.4 Parado no semáforo


 Nos semáforos, fique alerta à aproximação de estranhos, mesmo que não lhe
pareçam suspeitos. Utilize sempre os retrovisores, visando perceber a aproximação de pessoas
suspeitas atrás do veículo;

 no período noturno, ajuste a velocidade de seu veículo nas áreas de


cruzamentos, reduzindo a velocidade de forma que você não precise parar no cruzamento e também
não cometa infração de trânsito passando no sinal vermelho;

 evite a primeira fila de veículos e as faixas das extremidades, especialmente


da esquerda. Preferencialmente, pare nas faixas centrais. Isso dificulta a fuga do criminoso caso tente
roubar o veículo. Caso tenha que parar nas extremidades, não deixe espaço para que mot os passem
ao seu lado (esquerdo);

 mantenha distância mínima do veículo da frente para possibilitar sua saída


em casos de emergência;

 procure não deix ar es paços para passagem ou circulação do lado esquerdo


do seu veículo;

 chegue ao cruzamento com atenção, identificando pessoas suspeitas e


demonstrando estar atento;

 verifique constantemente a presença de suspeitos ao redor de seu veículo,


inclusive mot ociclistas;

 evite a distração com celulares, rádios, entre outros;

 mantenha portas e vidros travados;

 não deixe objetos (bolsas, celulares ) em locais visíveis do veículo.

2.2.5 Dirigindo o seu veículo


 Habit ue-s e a dirigir com os vidros fechados e portas travadas, principalmente
durante as paradas;

 não pare para auxiliar outros motoristas em locais isolados, mal iluminados,
em horas avançadas da noite e situações que lhe pareçam estranhas;

 evite colocar em seu veículo adesivos e outros símbolos que possam o


identificar como policial militar;

 ao passar por lombadas, verifique, antes de reduzir a marcha, se há


aproximação de pessoas suspeitas e deixe distância suficiente do veículo à sua frente para poder
des viar, caso ele pare, tentando bloquear seu caminho;

 evite permanecer no interior de um carro estacionado na via pública. Esta é


uma ótima oportunidade para você s er surpreendido. Se isso for necessário, faça-o em local que
permita sua ampla visão para todos os lados e esteja alerta à aproximação de estranhos;

 se for obrigado a estacionar na via pública, procure fazê -lo em loc ais
movimentados e bem iluminados. Não deixe objet os à vista. Não deixe sua arma dentro do carro;

 cultive o hábito de “olhar” ao redor, antes de aproximar -se de seu carro


estacionado ou mesmo ant es de estacionar;

 ao estacionar, bem ao retornar para apanhar o carro, esteja atento para a


presença de indivíduos suspeitos nas proximidades. Na dúvida, pare em outro local ou dê uma volta
antes de entrar em seu carro. Essa é uma das formas mais frequentes de abordá-lo;

 verifique o interior do carro antes de entrar. Um infrator pode estar atrás dos
bancos;

 não abra os vidros para vendedores ambulantes, que muitas vezes podem
ser assaltantes disfarçados;

 não permaneça em veíc ulo estacionado;

 se visualizar um roubo acontecendo, avalie se irá intervir diret amente ou ligar


para o "190" repassando as características/rota de fuga. Lembre-se que é muito comum que o roubo
ou furto seja feito com pessoas realizando a “cobert ura”, em locais estratégic os, de quem anuncia o
assalto (eles quase nunca estão sozinhos).

2.2.5 Chegando ou saindo de casa


 Antes de entrar ou sair de casa, verifique a presença de pessoas estranhas.
Se houver, não se abstenha de ligar "190";

 tenha a chave de sua casa à mão antes de chegar à porta;

 caso sua casa apresente um aspecto de arrombamento não entre. Ligue


"190";

 cuidado no momento de abrir portões automáticos. Verifique se não existe


ninguém suspeit o próximo de sua casa ou prédio;

 cuidado ao parar em frente à sua residência, especialmente quando for abrir


o port ão ou descarregar seu veículo. Certifique -se ANTES de não haver ninguém suspeito próximo;

 ao chegar com seu veículo, es pere o port ão da garagem abrir completamente


para posicionar o carro em frente à garagem. Acelere-o até o final na garagem a fim de aumentar o
tempo de resposta caso algum infrator entre. Outra opção é, antes de abrir o portão da garagem, dê
uma ré de forma a posicionar o veículo com a frente para a rua e a traseira para o port ão. Após a
abertura do portão você entra de ré. Assim você vis ualizará tudo à sua volta e possibilitará uma saída
rápida se nec essário.

2.2 Reflexões quanto ao uso da arma de fogo por policial militar


à paisana
Esse conteúdo já foi explorado no Guia de Treinamento Policial Básico do 5º
biênio – 2014/ 2015, contudo, mant êm-se at ual e convém ressaltá-lo por representar importantes
orientações:

 sua arma não lhe dá poderes sobre-humanos, ou seja, estar de sua posse, não o
torna invencível;

 o fato de estar armado em trajes civis, muda sua forma de saque, o


posicionamento de sua arma e, também, o condicionament o natural de acesso rápido ao seu
armamento, ou seja, treine e esteja conscient e desses três pont os.

 se usar coldres dentro de bolsas, de tórax ou perna, treine os saques também com
esses acessórios. Seus movimentos “finos”, para abrir a bols a, por exemplo, estarão prejudic ados
pelo estresse e pela carga de adrenalina que seu organismo recebeu;

 faça frequentement e uma auto inspeção, a fim de verificar se sua arma não está
exposta ou com volume muito grande;

 sua boa intenção não é suficiente para identific á-lo como policial militar. Assim,
sempre que possível, verbalize e demonstre o que lhe caracteriza como tal.

 aumente a frequência de manut enção de sua arma. Armas semiaut omáticas


somente funcionam perfeitament e se bem manutenidas. Além diss o, o suor do próprio corpo pode
gerar oxidação nas armas;

 em casos de risco à vida, não procure fazer disparos em regiões periféric as, tais
como braços, pernas e cabeça. Vise o tórax. Isso aumentará sua possível sobrevivência e a prot eção
de out ras vítimas;

Houve a necessidade de intervenção e precisou neutralizar a ameaça? Faça o


seguinte:

 cheque à sua volta a possibilidade de haver outros infratores. Ato contínuo, de


forma visual e tátil, veja se você está ferido – primeiro, pescoço, região torácica, depois abdominal,
pélvic a e parte interior das coxas (pontos onde hemorragias seriam mais graves); depois, parte
interior dos braços e lateral do corpo, já que é comum que você, por questões psicofisiológicas, não
sinta ou perceba alguns ferimentos e nem faça uma checagem periférica para ver se há outras
ameaças;

 potencialize sua possibilidade de sobrevivência tendo a certeza de que você tem


chances de se ferir e que vai ter que resistir à dor. Negar ou ter medo desse fator é um sinal de que
você está pouco preparado para neutralizar uma ação com o uso da forç a letal;

 peça reforços imediatamente. Ligue para o “190” para comunicar o fato e para se
identificar, descrevendo o local, pessoas feridas (inclusive você, se for o caso) e como você está
vestido; caso alguém se aproxime, mantenha-se alerta e não descuide da manutenç ão de sua
proteção pessoal, pois hoje são raros os casos de agressores que at uam sozinhos;

Importa destacar que o porte de arma por policial militar fardado, guarda diversas
diferenças do porte de arma por policial militar à paisana. Tais especificidades dizem respeito a
alocação da arma, as técnicas de saque, a conduta, aos tipos de coldres e de vestiment as, dentre
outros aspectos que podem levar ao sucesso ou ins ucesso de uma ação tomada por um policial
militar que esteja em trajes civis;

Ao porte de arma de fogo por policial militar à paisana devem ser aplicadas as
técnicas que tornem o seu uso efetivo e eficiente. Isto porque, de nada vale o porte de uma arma que
não possa ser empregada de man eira eficient e na preservação da vida do policial militar e de
terceiros e na imposição da lei.

Quando voc ê está acompanhado de sua esposa/marido, filhos, amigos, etc, e se


torna vítima de uma aç ão do agente infrator, a proteção deixa de ser de si próprio apenas, mas de
todos que o acompanham. Neste caso você não se limita à sua autoproteção. Oriente-os de alguns
procedimentos preventivos e reativos.

2.3 Conclusão
A melhor condição para o policial é estar numa situação onde a presença do risco
seja mínima e possa gozar de tranquilidade no seu momento de lazer. A adoção de alguns
comport amentos simples pode aument ar a segurança pessoal e familiar do policial. O porte e o uso
de arma de fogo por policial militar à paisana deve m se destinar, primordialmente, à pres ervação da
vida do próprio policial e de terceiros, bem como para fazer cumprir a lei. Para tanto, o policial deve
estar treinado, sendo capaz de empregar as técnicas necessárias ao uso efetivo da arma de fogo e,
principalmente, ser capaz de pensar taticament e, a fim de tirar proveito das circunstâncias existentes
no ambiente para que tenha sucesso em sua ação, tendo como fundamento a antecipação e a
oportunidade. Todavia, vale ressaltar que, em uma ação do criminoso, sua vida está jogo e, por isso,
reagir com pequenas possibilidades de sucesso, pode levá-lo à morte. A valie bem os riscos, aprenda
com os erros dos outros e desenvolva hábitos de medidas de autoproteç ão.

RESUMO
Você estudou na Unidade I a pirâmide da segurança pessoal, com destaque para
as ações preventivas como medidas mais eficazes para mitigar as possibilidades de risco pessoal e
familiar quando de folga e à paisana.

Na Unidade II foram destacadas orientações que promovem uma ação consciente


de manutenção da segurança individual. Também foi orientado sobre como responder a uma ofensa a
sua integridade pessoal, em que a sua vida ou de terceiros esteja em risco.

Agora faç a os exercícios de fixação.


REFERÊNCIAS

MINAS GE RAIS. Policia Militar. Guia de Treinamento: Biênio 2014/2015. Belo Horizont e: Academia
de Polícia Militar, 2015.

MINAS GE RAIS. Policia Militar. Manual Técnico Profi ssional n. 3.04.01: intervenção policial,
processo de comunicaç ão e uso de força. Belo Horizonte: Academia de Policia Militar, 2013.

OLIVEIRA, Humbert o Wendling Simões de. Autodefe sa contra o crime e a violência: um guia para
civis e policiais. 2. ed. São Paulo, 2015.

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ZwATQ1oiwAQ&q=triangulo+do+crime+&oq=triangulo+do+crime+&gs_l=psyab.3..0j0i30k
1j0i24k1l2.1185743.1186750.0.1187216.8.8.0.0.0.0.144.922.1j7.8.0....0...1c.1.64.psy-
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SÃO PAULO (SP). Polícia Militar do Estado de São de Paulo. Manual de autoproteção do cidadão.
São Paulo, 2010.

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