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ST 675/EB 803

Controle da Poluição do Ar
Aula 3

Profa. Simone Andréa Pozza


simone.pozza@ft.unicamp.br
Controle da Poluição do Ar
 A caracterização das impurezas do ar segue, também, a mesma
linha de abordagem aplicada às impurezas hídricas ou sólidas,
isto é, necessita-se encontrar características e propriedades
peculiares que as diferenciem do ar facilitando o uso de
operações e processos para a sua remoção ou eliminação das
emissões atmosféricas.

 Uma das características mais importante diz respeito ao


tamanho das impurezas, condição fundamental para a seleção
das operações e processos viáveis tecnicamente. Em linhas
gerais, quanto maior e mais fria, mais fácil e barata será a
retirada das impurezas do ar.

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Controle da Poluição do Ar
 Uma estratégia básica de gestão da poluição do ar na fonte de
emissão é medir, comparar com padrões, buscar otimizar
processo na redução das emissões na fonte e, se não for
suficiente, especificar o equipamento de controle adequando-
o para tanto.

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Controle da Poluição do Ar

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Controle da Poluição do Ar
 Controle de resíduos sólidos e líquidos pode ser realizado mais
facilmente do que o controle de emissões gasosas.

 A redução pode ser feita a partir das seguintes medidas:


o mudanças no processo industrial (trocas de solventes
químicos, tecnologia etc.);
o mudança no tipo de combustível;
o instalação de equipamentos de retenção de poluentes
(opção mais utilizada).

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Métodos de coleta de partículas
 Coletores Inerciais ou Gravitacionais;

 Ciclones;

 Filtros (cartucho, de manga, etc.);

 Lavadores de Gases ou Coletores Úmidos;

 Precipitadores Eletrostáticos.

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Métodos de coleta de gases e vapores
 Absorção por um líquido (Absorvedores);

 Incineração ou conversão para um composto menos poluente


ou não poluente (Pós-queimadores e Catalisadores);

 Adsorção para um material sólido;

 Condensação;

 Tratamento biológico.

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Equipamentos para Controle da Poluição
(ECPs)
 Classificados em função do estado físico do poluente e pelo
mecanismo de controle, uso ou não de água ou outro líquido.

 Escolha do melhor método: análise de viabilidade técnica,


econômica e da natureza dos poluentes, eficiência de controle
desejada e condições locais.

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Justificativas para uso de equipamentos
 Evitar a poluição do ar;

 Evitar o risco de incêndios (no caso de contaminantes


inflamáveis);

 Recuperação do resíduo (por possuir valor econômico


agregado);

 Evitar que a abrasão dos materiais particulados aumente o


desgaste dos equipamentos.

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Característica de cada alternativa
 aplicabilidade ao caso;
 eficiência de controle;
 espaço requerido;
 consumo de água;
 consumo de energia;
 controles requeridos;
 simplicidade ou complexidade de construção e operação;
 requisitos de manutenção;
 flexibilidade do sistema;

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Característica de cada alternativa
 aspectos de segurança;
 vida média;
 temperatura máxima de operação;
 limitação quanto à umidade; materiais de construção
requeridos; equipamentos auxiliares;
 disponibilidade no mercado (equipamento e papel):
disponibilidade e qualidade da assistência técnica;
 sistemas de exaustão.

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Aspectos econômicos
a) Custo de Implantação - Projeto; materiais auxiliares;
construção civil; movimentação de terra; estrutura necessária;
custo de instalação e montagem; tratamento de resíduos;
transporte; imposto; seguro.

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Aspectos econômicos
b) Custos de operação e manutenção:
-custo da mão de obra para operar o sistema;
-custo das utilidades: eletricidade, combustíveis, água, vapor e ar
comprimido;
-custo da disposição do material coletado;
-custo de mão-de-obra para manutenção ;
-custo de peças de reposição;
-custo de outros materiais necessários para manutenção;
-seguros;
-custo administrativo e encargos sociais;
-taxa de amortização do equipamento.
c) O valor obtido com a reutilização ou venda do material
coletado.
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Fatores considerados para escolha de ECP
 Grau de purificação exigida ou desejada: para muitos tipos de
agentes poluidores, existem recomendações e regulamentos
que fixam os teores de concentração e grau de purificação,
dependentes naturalmente da natureza e propriedades do
contaminante e do risco de dano que o mesmo possa oferecer
a saúde e a ecologia.
 No caso de centros cirúrgicos, salas de operação, unidade de
tratamento intensivo, salas de curativos, laboratórios de
pesquisas microbiológicas, preparo de vacinas, etc., é
necessário, além da filtragem, que o ar seja esterilizado com
radiação ultravioleta, uma vez que normalmente os vírus e
certas bactérias não são retidos em filtros comuns.
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Fatores considerados para escolha de ECP

 Concentração e tamanho da partícula do contaminante: os


contaminantes em sistemas de combustão abrangem uma faixa
muito extensa de concentrações e dimensões de partículas.

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Fatores considerados para escolha de ECP
 Características do ar ou gás transportador do poluente: exercem
um papel importante na seleção no tipo de purificador a adotar.
 Correntes gasosas ou de vapores acima de 80oC impedem o
emprego de coletores de tecidos de algodão.
Ao o ia de vapo ou o de sação de vapo d’água pode
empastar ou obliterar a passagem de ar ou das partículas em
coletores de pano ou do tipo centrífugo. Afetam a resistibilidade
elétrica das partículas e, portanto, sua precipitação eletrostática.
 A composição química de mistura gasosa poderá ser o fator
determinante da corrosão de coletores metálicos do tipo seco, e
o produto químico pode tornar-se extremamente agressivo
quando misturado com água eventualmente condensada em
coletores de tipo seco.
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Propriedades do gás carreado de
contaminantes
 Viscosidade: influi na potência requerida do equipamento
mecânico e no rendimento da operação de coleta.

 Combustividade: caso o gás carreador seja inflamável ou


explosivo, aconselha-se o emprego de lavadores e
depuradores e não os precipitadores eletrostáticos.

 Agressividade química: os gases e vapores carregados não


devem reagir com o material que constitui os dutos, filtros e
equipamentos.

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Propriedades dos contaminantes
 Concentração: uma elevada concentração de carga de pó
conduz, as vezes, ao entupimento de filtros e ciclones. Pode-
se ter que realizar a retenção em estágios sucessivos,
começando-se pela retenção das poeiras mais grossa. Numa
carpintaria, por exemplo, devem-se escolher primeiramente
os cavacos e só depois a serragem e o pó fino da madeira.

 Solubilidade: o rendimento de um lavador ou depurador de


gases é maior quando o gás se dissolve facilmente na água.

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Propriedades dos contaminantes
 Combustividade: quando se pretende que o poluente seja
incinerado, deve-se atender para eventuais riscos de explosão.

 Agressividade química: do mesmo modo que para o gás


carregador, o poluente não devera reagir com os materiais dos
filtros, coletores, dutos ventiladores, etc.

 Agressividade biológica: a necessidade de completa assepsia


em certos recintos hospitalares e nos casos já citados exige os
chamados filtros absolutos, acompanhados do aparelho de
lâmpadas bactericidas de radiação ultravioleta.

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Outras características
 Características físicas e químicas dos contaminantes;
 Condições do gás de transporte (T, P e umidade);
 Facilidade de limpeza e manutenção;
 Espaço físico necessário;
 Fatores econômicos;
 Métodos de eliminação, armazenagem e tratamento do
material coletado;
 Eficiência.

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A equação de estado e a conversão de
unidades para o cálculo das concentrações

 A atmosfera pode ser entendida como uma grande máquina


termodinâmica, e as variações meteorológicas ocorrem através
das interações entre a pressão, temperatura e a densidade.

 A relação entre T, P e V (densidade) foi determinada por


experimentos clássicos:

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Lei de Gay-Lussac e Boyle-Marriote

 Os p odutos das p essões pelos volu es são p opo io ais as


te pe atu as a solutas

𝑃 ×𝑉 𝑃 ×𝑉
= = 𝑒
𝑇 𝑇

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Lei de Gay-Lussac e Boyle-Marriote

* Um (1) mol de gás ideal ocupa um volume de 22,4 L (a 273 K e


1 atm), logo, generalizando a Equação 1:

o Para 2 (dois) moles de gás  𝑉 = × ,


o Para 3 (três) moles de gás  𝑉 = × ,
o Pa a oles de gás  𝑉 = × ,
o Logo:
𝑃 ×𝑉 × × , 𝑃×𝑉 , ×
= = ×
𝑇 × 𝑇 𝑅 ×

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Equação de Clausius Clapeyron

R = Constante universal dos gases perfeitos


Equação de Clausius Clapeyron ou Equação dos Gases Perfeitos
ou Equação de Estado:
= 𝑷×𝑽= ×𝑹×𝑻

Onde:
= ú

= 𝒂 𝒂

𝑴= 𝒂 𝒂 𝒂

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Equação de Clausius Clapeyron

Ex: H2O

o H = 1 g/mol
18 g/mol 1 mol de H2O tem 18 g
o O = 16 g/mol

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Unidades de medida para poluentes
atmosféricos

mg/m3  usada para névoas, neblinas e fumos

ppm  está baseada nas medidas de volume, representando o


volume do contaminante contido e um milhão de volumes de ar
(usada para gases e vapores)

mmpc  milhões de partículas por pé cúbico de ar – partículas


por unidade de volume (usado para poeiras)

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Conversão de Unidades
g/m3 em ppm ou ppb

O número de moles por litro em 1 atmosfera de pressão e 25 oC


(298 K) é dado por :

n P 1atm moles
   0,0409
V RT 0,082 atm.L  298 K L
K .mol

 Como 1 atm a 25 oC possui 4,09 x 10-2 moles/L, 1 ppm terá


(4,09 x 10-2) x 10 –6 ou 4,09 x 10-8 moles/L ou 4,09 x 10-5
moles/m3.
 Portanto: = , × 𝜇𝑔/

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Conversão de Unidades
g/m3 em ppm ou ppb

Se a massa molecular do poluente é dada por M (g/mol),


portanto, 1 ppm em unidade de massa será (4,09 x 10-5) x (M)
g/m3 ou (40,9) x (M) g/m3.

A conversão (Conv) de unidades de ppm para g/m3 (1 atm e


25 oC), considerando Y ppm de um composto, será:

𝜇𝑔
𝐶 𝑣= , ×

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Conversão de Unidades
g/m3 em ppm ou ppb

A conversão (Conv) de unidades de g/m3 para ppm ou ppb


(1 atm e 25 oC) pode ser resumida por :

o Conv = ppm x 40,9 (M)


o Conv = ppb x 0,0409 (M)

0,02445 24,45
1 ppm  .g / m 3 1 ppb  .g / m 3
(M ) (M )

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Exemplos de aplicação
1) Uma indústria emite 0,2% de SO2 por volume, a uma T de 400K.
O volume de gases emitidos é 2,36x102 m3/s. Considere a pressão
atmosférica como sendo 980 mb. Qual a taxa de emissão de SO2
em unidades de massa/tempo?

2) Transforme 300 g/m3 de benzeno (C6H6) para ppb a 1 atm de


pressão e 25C.

3) Qual o valor da pressão que deverá ser aplicada para reduzir o


volume de 2 m3 de ar, na pressão atmosférica, para 1,5 m3 sem
que haja variação na T?

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Exemplos de aplicação
4) Aquecem-se 100 m3 de ar a T de 15C até 40C, sem que haja
variação de pressão. Qual será o volume final a T = 40C?

5) Um depósito de ar de 2 m3 contém ar comprimido a 4 atm


manométricas, numa T de 40C. Devido a um defeito no sistema
de resfriamento do compressor, o ar comprimido aqueceu-se até
80C. Calcule a nova pressão.

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Eficiência de coleta

A eficiência de coleta de um equipamento de controle de


poluição do ar indica a quantidade de poluentes que o
equipamento remove (coleta) ou tem condições de remover
(coletar).

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Eficiência de coleta
Fenômenos físicos e/ou
químicos

AR “SUJO” xi ECP xf AR “LIMPO”

xi - xf
POLUENTES
COLETADOS

Esquema do processo de coleta do poluente

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Eficiência de coleta
Matematicamente a eficiência de controle pode ser expressa
por: 𝑥𝑖 − 𝑥𝑓
η= .
𝑥𝑖

𝜂 = eficiência de controle (%)

𝑥𝑖 = quantidade de poluentes existentes na entrada do ECP

𝑥𝑓 = quantidade de poluentes existentes no fluxo gasoso após o


ECP

𝑥𝑖 − 𝑥𝑓 = quantidade de poluentes coletados pelo ECP.


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Penetração ou Residual
A penetração (P) é definida como a quantidade de poluentes
ue passa at av s do filt o se se oletada, ou seja, o
residual que será lançado na atmosfera.

Matematicamente, a penetração é expressa por:


𝑃= −𝜂 𝑒

ou

𝑃= −𝜂 𝑒

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Eficiência total de equipamentos em série
Na prática existem muitos casos de utilização de
equipamentos de controle em série, para o mesmo poluente,
muito frequente no caso de MP, como por exemplo, um ciclone
seguido de um filtro manga.
Neste caso a Eficiência de Coleta Total em Série (ηts) é
expressa por:
𝜂 = − −𝜂 × −𝜂 × − 𝜂𝑖 ×
Onde:
𝜂 = eficiência total em série (%);
𝜂 = eficiência de controle do equipamento 1 (base 1);
𝜂 = eficiência de controle do equipamento 2 (base 1);
𝜂𝑖 = eficiência de controle do enésimo equipamento (base 1).

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Eficiência total de equipamentos em série

Ex1: Suponha um ciclone com eficiência de coleta de 70% 𝜂


seguido de um lavador com eficiência de 90% 𝜂 .

Pela fórmula anterior teríamos:

𝜂 = − − , . − , ×

𝜼 = 𝟗𝟕%

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Eficiência total de equipamentos em série

O esquema mostra a evolução da emissão residual através


destes dois equipamentos em série, ambos coletando MP.

Ciclone 30 Lavador 3 (3% de


100 emissão
𝜼 =𝟕 % 𝜼 =𝟗 %
residual)

70 27

70 + 27 = 97 (97% de coleta)

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Eficiência total de equipamentos em série

Ex2: Determinar a eficiência global de coleta, a penetração e a


quantidade encontrada após controle, para um sistema de
controle de poluição do ar composto de 3 equipamentos em
série, numa fonte de material particulado.
Dados:
o quantidade inicial de material particulado presente na
emissão: 10.000 kg/h
o eficiência de controle do equipamento 1: 40%
o eficiência de controle do equipamento 2: 60%
o eficiência de controle do equipamento 3: 90%

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