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Controle da Poluição do Ar
Aula 3
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Controle da Poluição do Ar
Uma estratégia básica de gestão da poluição do ar na fonte de
emissão é medir, comparar com padrões, buscar otimizar
processo na redução das emissões na fonte e, se não for
suficiente, especificar o equipamento de controle adequando-
o para tanto.
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Controle da Poluição do Ar
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Controle da Poluição do Ar
Controle de resíduos sólidos e líquidos pode ser realizado mais
facilmente do que o controle de emissões gasosas.
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Métodos de coleta de partículas
Coletores Inerciais ou Gravitacionais;
Ciclones;
Precipitadores Eletrostáticos.
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Métodos de coleta de gases e vapores
Absorção por um líquido (Absorvedores);
Condensação;
Tratamento biológico.
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Equipamentos para Controle da Poluição
(ECPs)
Classificados em função do estado físico do poluente e pelo
mecanismo de controle, uso ou não de água ou outro líquido.
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Justificativas para uso de equipamentos
Evitar a poluição do ar;
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Característica de cada alternativa
aplicabilidade ao caso;
eficiência de controle;
espaço requerido;
consumo de água;
consumo de energia;
controles requeridos;
simplicidade ou complexidade de construção e operação;
requisitos de manutenção;
flexibilidade do sistema;
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Característica de cada alternativa
aspectos de segurança;
vida média;
temperatura máxima de operação;
limitação quanto à umidade; materiais de construção
requeridos; equipamentos auxiliares;
disponibilidade no mercado (equipamento e papel):
disponibilidade e qualidade da assistência técnica;
sistemas de exaustão.
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Aspectos econômicos
a) Custo de Implantação - Projeto; materiais auxiliares;
construção civil; movimentação de terra; estrutura necessária;
custo de instalação e montagem; tratamento de resíduos;
transporte; imposto; seguro.
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Aspectos econômicos
b) Custos de operação e manutenção:
-custo da mão de obra para operar o sistema;
-custo das utilidades: eletricidade, combustíveis, água, vapor e ar
comprimido;
-custo da disposição do material coletado;
-custo de mão-de-obra para manutenção ;
-custo de peças de reposição;
-custo de outros materiais necessários para manutenção;
-seguros;
-custo administrativo e encargos sociais;
-taxa de amortização do equipamento.
c) O valor obtido com a reutilização ou venda do material
coletado.
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Fatores considerados para escolha de ECP
Grau de purificação exigida ou desejada: para muitos tipos de
agentes poluidores, existem recomendações e regulamentos
que fixam os teores de concentração e grau de purificação,
dependentes naturalmente da natureza e propriedades do
contaminante e do risco de dano que o mesmo possa oferecer
a saúde e a ecologia.
No caso de centros cirúrgicos, salas de operação, unidade de
tratamento intensivo, salas de curativos, laboratórios de
pesquisas microbiológicas, preparo de vacinas, etc., é
necessário, além da filtragem, que o ar seja esterilizado com
radiação ultravioleta, uma vez que normalmente os vírus e
certas bactérias não são retidos em filtros comuns.
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Fatores considerados para escolha de ECP
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Fatores considerados para escolha de ECP
Características do ar ou gás transportador do poluente: exercem
um papel importante na seleção no tipo de purificador a adotar.
Correntes gasosas ou de vapores acima de 80oC impedem o
emprego de coletores de tecidos de algodão.
Ao o ia de vapo ou o de sação de vapo d’água pode
empastar ou obliterar a passagem de ar ou das partículas em
coletores de pano ou do tipo centrífugo. Afetam a resistibilidade
elétrica das partículas e, portanto, sua precipitação eletrostática.
A composição química de mistura gasosa poderá ser o fator
determinante da corrosão de coletores metálicos do tipo seco, e
o produto químico pode tornar-se extremamente agressivo
quando misturado com água eventualmente condensada em
coletores de tipo seco.
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Propriedades do gás carreado de
contaminantes
Viscosidade: influi na potência requerida do equipamento
mecânico e no rendimento da operação de coleta.
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Propriedades dos contaminantes
Concentração: uma elevada concentração de carga de pó
conduz, as vezes, ao entupimento de filtros e ciclones. Pode-
se ter que realizar a retenção em estágios sucessivos,
começando-se pela retenção das poeiras mais grossa. Numa
carpintaria, por exemplo, devem-se escolher primeiramente
os cavacos e só depois a serragem e o pó fino da madeira.
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Propriedades dos contaminantes
Combustividade: quando se pretende que o poluente seja
incinerado, deve-se atender para eventuais riscos de explosão.
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Outras características
Características físicas e químicas dos contaminantes;
Condições do gás de transporte (T, P e umidade);
Facilidade de limpeza e manutenção;
Espaço físico necessário;
Fatores econômicos;
Métodos de eliminação, armazenagem e tratamento do
material coletado;
Eficiência.
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A equação de estado e a conversão de
unidades para o cálculo das concentrações
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Lei de Gay-Lussac e Boyle-Marriote
𝑃 ×𝑉 𝑃 ×𝑉
= = 𝑒
𝑇 𝑇
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Lei de Gay-Lussac e Boyle-Marriote
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Equação de Clausius Clapeyron
Onde:
= ú
= 𝒂 𝒂
𝑴= 𝒂 𝒂 𝒂
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Equação de Clausius Clapeyron
Ex: H2O
o H = 1 g/mol
18 g/mol 1 mol de H2O tem 18 g
o O = 16 g/mol
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Unidades de medida para poluentes
atmosféricos
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Conversão de Unidades
g/m3 em ppm ou ppb
n P 1atm moles
0,0409
V RT 0,082 atm.L 298 K L
K .mol
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Conversão de Unidades
g/m3 em ppm ou ppb
𝜇𝑔
𝐶 𝑣= , ×
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Conversão de Unidades
g/m3 em ppm ou ppb
0,02445 24,45
1 ppm .g / m 3 1 ppb .g / m 3
(M ) (M )
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Exemplos de aplicação
1) Uma indústria emite 0,2% de SO2 por volume, a uma T de 400K.
O volume de gases emitidos é 2,36x102 m3/s. Considere a pressão
atmosférica como sendo 980 mb. Qual a taxa de emissão de SO2
em unidades de massa/tempo?
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Exemplos de aplicação
4) Aquecem-se 100 m3 de ar a T de 15C até 40C, sem que haja
variação de pressão. Qual será o volume final a T = 40C?
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Eficiência de coleta
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Eficiência de coleta
Fenômenos físicos e/ou
químicos
xi - xf
POLUENTES
COLETADOS
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Eficiência de coleta
Matematicamente a eficiência de controle pode ser expressa
por: 𝑥𝑖 − 𝑥𝑓
η= .
𝑥𝑖
ou
𝑃= −𝜂 𝑒
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Eficiência total de equipamentos em série
Na prática existem muitos casos de utilização de
equipamentos de controle em série, para o mesmo poluente,
muito frequente no caso de MP, como por exemplo, um ciclone
seguido de um filtro manga.
Neste caso a Eficiência de Coleta Total em Série (ηts) é
expressa por:
𝜂 = − −𝜂 × −𝜂 × − 𝜂𝑖 ×
Onde:
𝜂 = eficiência total em série (%);
𝜂 = eficiência de controle do equipamento 1 (base 1);
𝜂 = eficiência de controle do equipamento 2 (base 1);
𝜂𝑖 = eficiência de controle do enésimo equipamento (base 1).
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Eficiência total de equipamentos em série
𝜂 = − − , . − , ×
𝜼 = 𝟗𝟕%
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Eficiência total de equipamentos em série
70 27
70 + 27 = 97 (97% de coleta)
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Eficiência total de equipamentos em série
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