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CACD 2018
PARTE 1 – Redação
Friaça, Guilherme José Roeder. Mulheres diplomatas no Itamaraty (1918-2011) : uma análise
de trajetórias, vitórias e desafios/ Guilherme José Roeder Friaça. –
Brasília : FUNAG, 2018
Tendo o texto acima como mero estímulo, disserte sobre o tema da diversidade de gênero na
diplomacia brasileira.
PARTE II – EXERCÍCIO I
“ Eu gosto de ver impressas as notícias particulares, é bom uso, faz da vida de cada um ocupação
de todos. Já as tenho visto assim, e não só impressas, mas até gravadas. Tempo há de vir em
que a fotografia entrará nos quadros dos moribundos para lhes fixar o s últimos instantes; e se
ocorrer maior intimidade entrará também”
[valor:20,00 pontos]
PARTE II – EXERCÍCIO I
Com base no texto abaixo, interprete o conceito de “homem natural” identificado por Antonio
Candido na literatura do século XVIII.
Em história literária, convém sempre indagar qual o tipo, ou tipos ideais de homem invocado,
explícita ou implicitamente, nas obras dos escritores, porque ele nos dá quase sempre a chave
para compreender a correlação da literatura ao momento, ideológico e histórico. No século
XVIII, o herói literário por excelência é o homem natural, que aparece de vários modos e em
várias circunstâncias, mas sempre dotado de algumas das características do seu padrão ideal. É,
por exemplo, o Tom Jones, de Fielding, buscando inserir-se ingenuamente no mundo através
duma série de experiências que solicitam o que há nele de mais vário e contraditório, e acabam
por conduzi-lo a uma posição idealmente sadia e equilibrada. É também - no sexo feminino - a
Clarissa Harlowe, de Richardson, cuja pureza profunda, natural, não se contamina através de
toda a sordidez em que mergulha. É, ainda, Saint-Preux, cuja vida pode ser considerada um
encadeamento de pretextos para a exibição de tudo o que no homem existe de nobre e terno -
de espontaneamente nobre e terno, para Rousseau. É, apesar da caricatura, o próprio Cândido,
de Voltaire, no qual sobrenada forçosamente uma boa disposição, que é a própria marca da
natureza. Em suma, o homem natural, como aparece nos romances com um toque acentuado
de ingenuidade, e cujo contrapeso virá depois com As ligações perigosas, de Laclos, e a obra de
Sade, o homem natural, em prosa e verso, é sempre aquele herói cuja bondade inata é posta à
prova pelas vicissitudes da vida social, e sabe, não obstante, triunfar delas pela fidelidade com
que segue a voz das disposições profundas. Anteriormente, a urbanidade, a civilização, pareciam
a própria marca da humanidade, na medida em que domavam e informavam uma natureza
humana, uma alma, de si tendentes ao mal; agora, o humano parecia mais chegado ao que nesta
alma havia de profundo e característico; e a civilização só parecia justa e conveniente na medida
em que a ordenava, prolongando-a. Foi como se, depois do violento esforço de urbanização do
homem, - manifestado pela arquitetura e o urbanismo barroco, pela monarquia centralizada e
a difusão da etiqueta, - surgisse uma espécie de movimento compensatório, que volatiliza no
Rococó e na paixão dos jardins, na assimilação do social ao natural, na naturalidade das maneiras
e dos sentimentos, a concepção rígida e majestática da existência.
[valor:20,00 pontos]
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