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Marcelo Reviglio Bertoncini – Relator Geral

Relatório Geral – Seminário III – Turma de Sábado

Curitiba, 25 de agosto de 2018.

1) Quando começa a contar o prazo de decadência para o Fisco lançar nos


tributos sujeitos ao lançamento de ofício?

Dos três grupos de sábado, dois (Grupo 01 e 02) entenderam que o prazo
decadencial, neste caso, seria o descrito no art. 173, I, CTN. O Grupo 03
entendeu da mesma forma. Contudo, compreendeu que as hipóteses descritas
no inciso II e p. único do art. 173/CTN também seriam aplicáveis, inobstante
serem diferentes da descrita no inciso I do mesmo artigo, conforme o a doutrina
de Paulo de Barros Carvalho.

E nos tributos sujeitos ao “lançamento por homologação”? Contribuinte


entregou declaração de IR no dia 30 de abril de 2014, referente a renda
auferida em 2013 e efetuou o pagamento do tributo declarado, contudo a
Receita Federal apurou irregularidades na declaração. Qual o prazo para o
fisco lançar a diferença apurada? Esse prazo sofreria alguma alteração
caso o contribuinte tivesse entregue a declaração sem ter efetuado o
pagamento do tributo?

Para o Grupo 01: se aconteceu lançamento (art. 150, §4, CTN), do fato
gerador. Sem lançamento, aplica-se a Súmula 555/STJ, conta pelo art. 173, I,
CTN. O Grupo 02 foi no mesmo sentido. O Grupo 03, por sua vez, do lançamento
respectivo.

Afim de melhorar o entendimento geral importante destacar que está-se


fundamentando tais posicionamentos sob a óptica de que o contribuinte constitui
o crédito tributário. Portanto: (i) se o contribuinte não fez nada, ocorre
lançamento de ofício: aplica-se o art.173, I, CTN; (ii) Se declarou a menor: aplica-
se ou o art. 150, §4º, CTN ou o art. 174/CTN (minoria), para quem entendeu que
o crédito já fora constituído, logo, falar-se-ia em prescrição, não em decadência;
e, (iii) se declarou e não recolheu, aplica-se o art. 174/CTN.
E se não tivesse nem ao menos entregue a declaração, qual prazo disporia
o fisco para a constituição do crédito tributário?

Para o Grupo 01: para o Imposto sobre a Renda, aplica-se o art. 150, §4º,
CTN. Sendo os prazos diversos, dependendo da natureza jurídica da renda.
Logo, se for Renda 31/12/2013; se for crédito de qualquer natureza data da
constituição do capital.

Para o Grupo 02, seguido pelo Grupo 03: no sentido de que apurada a
irregularidade, a regra do art. 173, I, CTN.

2) A Lei 11.051/04 trouxe previsão de prescrição intercorrente (no processo


judicial). Quanto ao processo administrativo fiscal, existe prescrição
intercorrente no seu curso? E no decorrer do processo executivo fiscal?
Justificar.

Para todos os grupos: no processo administrativo, aplica-se a Súmula nº


11 do CARF. Conduto, entendem que deveria ocorrer a prescrição intercorrente
no processo administrativo, pois não deveria existir tributo imprescritível.

Contudo, há divergência, por não haver previsão legal dessa possibilidade


nas leis de processo administrativo (tributário).

No decorrer do processo executivo fiscal, todos entendem que há


prescrição, na forma do art. 40/LEF.

3) No caso de lei tributária julgada inconstitucional em ADIN (sem


modulação de efeitos), como fica o prazo de prescrição para repetir o
indébito tributário? Conta-se do pagamento indevido ou o termo inicial
seria a “data da declaração de inconstitucionalidade da lei que
fundamentou o gravame”?

Para os Grupos 01 e 02: retroage e conta desde o pagamento indevido.


Para o Grupo 03: pode se restituir da data de declaração retroagindo até cinco
anos, portanto dentro das regras de decadência. Após discussão, formou-se
entendimento geral: É do pagamento indevido até a data da declaração de
inconstitucionalidade.

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