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Maria Cascdo Ferreira de Almeida Estruturas isostaticas Cui muita satistayao e oxgullio, acellel tareta de escrever 0 prefacto do primeiro volume —Estruturas Isostaticas ~ do “Curso de Anglise Estrutural” do minha ox alana Maria Cascio Perrcica de Almeida, profeasora do Departamento de Estruturas da Faculdade de Engenharia da Universidade Fedaval de Inir de Pars, na perioda de 1894 2.2002, quandapascatsaintegrar ‘Departamento de Mecanica Aplicada e Retrutuyas da Recala Palitéenica da Universidade Federal do Rio de Janeiro. H& muito, esto esxotadas as obras de Ademar Fonseca, Sydney Santos e Sussekind, Antes de mais nada, pois, 0 livro da Maria Cascéo vem suprimir essa falta. O conteido é completo; as linhas de estado e linhas de influéncia das estruturas isostaticas planas e espaciais, dos diferentes tipos ~vigas, pérticos, trelicas ~ sto detalhadas cuidadosamente. Intimeros exercicios sao oferecidos, muitos dos quais, resolvidos passo a passo. Em tudo, a exposicao é extremamente didatica, num estilo de entendimento muito fécil, agradavel. Destaco os exemplos introdutérios com que procura mostrar ao estudante o que significa uma estrutura O estudio da Anilise Kstrutural, em seus flindamentos tao bem expostos por Maria Cascio, ¢ indispensavel para que o engenheiro, que se dedicara as estruturas, possa utilizar com seguranga os intimeros progra~ mas comipatacivuitis yue, forade divide, séu uecessdaivy, aias que reyuerca adequada interpretagio. Finalizo este breve prefaicio, desejando 8 autora que prostiga ra puiblicagaa doe(@) volima(s) dedicada(e) ae estruturas hiperastiticas. O sucesso é garantido. Dirceu de Alencar Velloso (in memorian) Engenhelro civil Ds, professor live docente em engenhariae também titular pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UPRW), ol plesdente da Associagio Brasileira de Mechnica dos Solos Engenharia Geotécnica (ABMS) ereeebeu titulo de professor emérito da Fara Palitgenica da Universidade Rederal dn Rin de Taneiva em 2005 Profissionalmente reconhecido como engenheiro de fundagées, onde atuou por mais de tinta anos, sendo admirado e respeitado pela comuntdade técnica PREFACIO er? 41 Concerros FunDaMenrais O° 2.1 ConctiTo Gena. o& ESTRUTURAS " 5 2.2 Concave Errorco ot Esmurunas 3 os] 2.3 Thos o& E.ewentos EstauTuRas 6 sg 1.4 Esrorgos ou Acts 7 a 1.5 Foncas Articaoas 7 =) 3.6 OBIETIVOS DA ANALISE EsTRUTURAL 18 WY - 4o7 ESIRUIURAS RETICULARES 19 2 Concetros BASicos On ESTATICA 2 Bek Gravioczas Punmenras 21 — aaa Forga a 2.2.2 Momento 2 2.2 Sistemas ve Foncas B aaa. Redudo de sistemas de Forgas a.um ponte 23 Exercicio 24 2% & Exerccio 2.2 2% 2.3 tquulano Esranco 4 23. Detlocamentoe arcociadoe 24 23.2 Graus de iberdade 25 = 233. Apoios cs 23-4 EqlagBer do equllbrio otitco 2 2.4 Feevrmac e Smoneractes 06 Chucw.s 26 2.4.1 Simpificagdes geométricas ‘ 26 * 2.4.2 Representacao das forgas apicadas (cattegamentos) 7 2.13. Simpliiraghes analiieas 30 2.4.4 Representacio dos apoios 31 2.4.5 Wdealizagéa de um modelo 32 2.5 ReAcoes DE APOIO 32 - 25.1 Vigabiapoiada 32 25.2 Pértico plano 33 id 25:3 Caleulo das reacoes de apoio para caregamentos dstribuidos 34 2.8.4 Céleulo das weagies de apnia pars momentos concentrados 36 t Exerccio 2.3 36 2.6 Estancioaoe¢ Estastioaoe ot MopeLos PLaNos 37 + 2.6.1 — Estlulurasexternamente lsostaticas 37 z 2.6.2 _Estruluras externamente hiperestaticas 27 2.63 Esituuras externamente hipostaticas 38 2.6.4 Esliuturas reals 38 3 Esroncos Soucmanres INTERNS a 4 Kerongor tne tm EarnuTunas Peanas 44 3.2 Chicuio 008 Estongos Inemwos ea vn Seg $ 45 xercico 3.41 46 xeric 3.2 9 3:3 RELAGOES FUNDAMENTAS om ESTATCA 50 33:1 Relacho entre esforgas normals e cargas axis cistribuldas 51 3.3.2. Kelacdo entre carregamento transversal e esforga cortantes @ momentos fetores 51 3-4 FUNCOES € Dincawas 00s Esroncas Soxicitanes INTERNOS 53 poe 4 Vicas Isostancas 57 4a Vicas Simpuss 58 quia, Vigas Biepoiadas 58 Exercicio 4.1 58 Bxerciio 4.2 60 Brechin 3 aaa Brercicio 44 8 Exercicio 4.5 64 Exercicio 4.6 66 Bxercicio 4.7, oa Exercicio 4.8 8 Brercitio 49 70 4.2 Asrecroa Reuevantesrann © Tragabe £03 Diacranns a” 4:3 PhinciPo on SuPeneosicko B Exercicio 4.10 B 4.4 Vicas Encastanas e Lives 5 Brercicio4.11 5 Exercicio 412 7 Exercicio 413 B 4.5 Vicas Biapoinpas com BALANGOS 79 brercicin 414 ~ Fxercicio 415 80 Exercicio 4.16 at 4.6 Vics Gesser ai 4.6.1. Equagoes de conaicao a 4.6.2. Soluco por meio das equagoes de condicao 84 Exercicio 4.17 a4 4.7 Vicas INcumaDas 85 47-4 Camregamentos distibuidos ao longo das projeyies 86 4.72, Carregamentos distibuidos 2o longo da viga incinada 7 +5 Porricos ou Quapros IsosTAricos PLANOS 39 5.1 Ex0s GioBAs E Enos Locas a” 5e4. Enos globais 1 5ea2 Eos locais o 5.2 Etemenros bos Pésmicos PLanos 2 5-3 Pownicos Siances 92 53.1 Portico biapoiado 2 Bxercicio 51 v2 53.2. Portico engastaso e livre 94 533. Portico triarticulado 94 Brercicio 5.2 » 53.4, Pétion hianniada eam actrulacha @ trante (ou eccoes) 96 Bxercicio 5.3 96 5.4 Posmicos ov QuaoRos com BaRRAS CURVAS 98 5.4.4. ElKOS cUTVOS 2 Exercicio 5.4 101 5.5 Quaonos Couposros (Estaururas CoMPosTAS) 104 6 Taeticas IsosrAricas 105 6.1 —_Le1oe Formacio ons Treucas Simruss 108 6.2 MeTODOS DE ANAUSE DAS TREUGAS 108 6.3 ESTATICIDADE € EsTAAIIDADE DAS TRELGAS 108 i Ln Exercicio 6.1 112 6.4 Mét0D0 bos Nes 112 Crercicio 6.2 113 6.5 Mérov0 be Maxiveut Cremona 14 6.6 Méron0 one Segdes (Méro00 oF Rerren) Me 6.7 Onenvacties Genus sonne as Treucas 118 6.8 TaEUCAS com Cancas Fora 008 Nos 19 Exercldo 6.3 120 6.9 —TreucAs Conpostas 122 6.10 Mér000 ve ResowusAo DAS TREICAS CoMPOsTAS 123 Crerekiv oat 124 Exercicio 6.5 126 6.4 Teeuicas Conruexas 128 Exercicio 6.6 128 77 EsTRUTURAS IsosTATICAS NO Espaco BI 7A TReLICAS Espacins 132 711 Verificagio da ectaticidade 132 7.2 Lei de formagao das trelicas simples espacial 133 7.13 Resolugdo das trelicas simples espaciais 133 Exerc 741 134 7.4.4 Classifcagdo das treligas espaciais 135 7-2 Gretnas 135 xercico /:2 137 Exercicio 73 138 ESTRUTURA PLANA Suimuerina « Caasrcamenre QuaLauen Porricas Esprcias Isosranicos Exorcico 74 8 Linas De InFLUENCIA DE EsTauTURAS ISOSTANICAS Concerto TRAGADO DAS LINAS DE INFLUENCIA IMETODOS PARA OsTENGRO bas Li pas EsTRUTURAS ISOstATCAS 83.1 Método analitco 83.2 Método das deformadas verticals Vioas Genoa Treuigas DerinicA0 00 Trem-Tiro ‘APUCAGHO D0 PrIciPio DA SuPERPOSIGAO PESQUISA DOS VatoRes Maximos (Mt) € Minuiaos (MAX) ‘OnieTIvo Das Linas D€ INFLUENCIA ext PROveTOS De ESTRUTURAS Susmenbas A Caras Mavels Exercicio 8.1 BrouiocRAnA consinTADA 1.1 Conceito Geral DE Estruturas Uma ectrutura pode scr definida como uma compasicéo de uma ou mais pecas, ligadas entre sien mein exterior do mada a formar um siste- maem equilibrio, Tal equilthrin pode ser estatien (estudado na graduacao) ou dindmico (estudado, em geral, na pés-graduacao). Este livro aborda a Anilise Estatica. CONCEITOS FUNDAMENTAIS Uma estrutura 6, portanto, um con: junto capaz de receber solicitacées externas, denominadas ativas, absorvé-las internamente ¢ transmiti-las até seus apoios ou vinculos, onde elas encontram um sistema de forgas externas ‘equilibrantes, denominadas forcas reativas. Intimeros sao os exemplos de estru- ‘uras (Fig, 1.1): arvore, corpo humano, cadeira, entxe outros. Na Engenharia, em particular, 0 conceito de estrutura esté associado a area de intercose. Desta forma su esti uluras. Fic. 1.1 Exemplos gerais de seonpysoy sen0)53 fet, com Distbuii simses ds coraas rd iff or vee {ITT HI gee fet, trp is 0 Fic, 1.2 Navios engenheiros navais) @ Para o Engemheiro Aeronéutico: avides (Fig. 1.3). asian Fic, 1.3 Avidee (engenheiros aeronduticos) @ Para o Engenheiro Mecinico: veiculos automotores e maquinas (Fig. 14). Fic, 1.4 Veiculos automotores € Onibuscome via biapinds maguinas (engenheiros mecinicas) © Para o Engenheito Civil: poutes (Fig, 1.5), viadutos, passarelas, partes resistentes das edificagées (vesidenciais, euciciais ¢ inlustiiais), bat- ragene, rodoviae, ferrovias entre outraa, Contaventamento Pio. 1.9 Pontes Ferroviarias (engenbeiros civis) 1.2 Conceito Especirico be EstRuTURAS Na Engenharia Civil, especificamente, denomina-se estrutura a parte resis- tente de uma construcdo, a qual se aplica 0 conceito geral apresentada anteriormente. Em um prédio em construcéo pode-se claramente distinguir alguns dos elementos estruturais que compdem a parte resistente, ou estrutura, do prédio: vigas, lajes, paredes, pilares, sapatas e blocos, estes 2 g 3 8 g é & 1 seonpison sens Fic. 1.6 Exemplos de elementos estruturais numa edificagao dois iltimos sendo parte integrante das fundacées. Estes elementos, con- forme ilustrado na Fig. 1.6, podem ser feitos de materiais diversos, sendo, ‘entretanto, os mais utilizados: concreto armado (em particular no Brasil), concreto protendido, aco e madeira. F Vigamento secur (tegen) Mpssconitoueseoldolas preety) camuastncapdladerrarserp suportando cargas do telhado, SSS SS Contaventamento ms ‘ongitucinl aa eel yy = rice Sapataem Fechamento lateral orem restate earaas de vont Lae sarin am conerata Na Fig. 1.7 pode-se observar a transmissio interna das forgas, do ponto de aplicacao aos apoios, através de diferentes sistemas estruturais. Os sistemas sao selecionados de acordo com aspectos funcionais e arquite- ‘ténicos. Observar que, embora as forcas aplicadas as estruturas tendam a descer devido a acao da gravidade, os tirantes tém a capacidade de algé-las (Fig. 1.78 e176). Os elementos estruturais, assim como toda e qualquer estrutura, devem apresentar ao prupriedailes de resistencia ¢ de rigidez, isto ¢, serem capazes de resistir cargas, dentro de certos limites, sem se romperem € set sofrer grandes deformagdes ou variagées de suas dimensdcs originais. (Os conceitos de resieténcia o rigides cio importantes © devem ser bem compreendidos. Resistencia é a capacidade de transmitir as forcas internamente, molécula por molécula, dos pontos de aplicacao aos apoios, sem que ocorra aruptura da peca. Para analisar a capacidade resistente de uma estrutura é necessario a determinacio: © dos esforcos solicitantes internos —o que é feito na Andlise Estrutural ou Estatica das Construgées; © das tensdes internas — o que ¢ feito na Resisténcia dos Materiais, 5 o ff od | cabo e © . © © rane Fic. 1.7 transimssao das tocas aos apoios atraves de: A) ponto; b) elemento tracionado; C) elemento $ comprimido; D) trelica: F, F, G: H) pértiens diverane: 2 3 & Rigidez é a capacidade de nao deformar excessivamente, para o | carregamento previsto, o que comprometeria o funcionamento e o aspecto da pega. O calculo das deformasies ¢ feito na Resisténcia dos Materiais. 4.3, Tipos DE ELEMENTOS EsTRUTURAIS. Quanto as dimensdes e As diregdes das agies os elementos estruturais podem ser classificados em uni, bie tridimensionais. © Unidisnensionais (ou xeticulares): Tstruturas reticulares adv esliulures wumpustas por elementus anid ‘mensionais, ou seja, cm que o comprimento prevalece sobre as outras duas dimensées. Conforme ilustrado na Fig. 1.8, os elementos unidi- Portcas Telgas Grelhas aS EY —_— y Fir, 18 Fetmituras raticulares formadas por elamentos unidimencionaie seonpyses| senjns3, mensionais podem ser simplificadamente representados através dos seus eixos. Este curso é totalmente dedicado as estruturas reticulares, as quais podem ser geometricamente planas (pérticos e treligas planas, grelhas e vigas) ou espaciais (porticos e trelicas espaciais). Observar que as grelhas (Fig. 1.8), embora geometricamente planas, tem as forcas aplicadas perpendicularmente ao plano da estrutura, © Bidimensionais Detrututas bidimensionais 240 aquelas em que duas de suas dimenséco prevalecem sobre a terceira, Exemplos de estruturas bidimensionais, conforme ilustrado na Fig. 1.9: lajes, parades e cascas. As lajes 0 as pare- des, embora geometricamente semelhantes, recebem denominacdes diferentes em funcio da direcdo das acoes. Nas laies as forcas atuantes sio perpendiculares ao plano da estrutura e nas paredes as forcas atu- antes pertencem ao plano da estrutura, Como a maioria das forcas que atuam nas edificacdes advém da a¢ao da gravidade sobre os corpos, as lajes s20 elementos estruturais horizontais ou inclinados e as paredes sao elementos estruturais verticais. Lies caseas Paredes Lop je Avge px Fic. 1.9 Estruturas bidimensionais © Tridimensionais Saoas estruturas macicas em queas trés dimensOes se comparam. Exem- plos de estruturas tridimensionais, conforme ilustrado na Fig. 1.10: locos de fundacées, blocos de coroamento de estacas ¢ estruturas de barragens. Biocodeestacs lace de fundagbo Fic. 1.10 Bstruturas tvidimensionais 1.4 Esrorcos ou Agoes Os esforcos ou a¢des, na Engenharia Estrutural, se classificam conforme indicado no Quadro 1.1. No modelo de pértico plano da Fig, 1.11 encon- tram-se representados alguns exemplos. Quapro 1.1 Classiticacao dos estorcos ou acdes ExterNos Sourcrranres ‘Temperatura, recalque € Gandlice ect tural) variacao de comprimento Forgas: N,O,@ 0, ‘Momentos: T, My € Me ResisTENTES ‘Tensdes normais o e Tangenciais T (resisténcia dos materiais) (ou suas resultantes) [srongos Ou AGOES ca InTERNOS O objetivo do engenheiro civil é garantir. por meio do célculo estrutural, que os esforcos resistentes internos (ERI) sejam maiores que os esforgos solicitantes internos (ESI), ou seja: ERI > ESI 1.5 Forcas APLICADAS ‘As forcas aplicadas as estruturas sio também denominadas acées solicitantes externas ativas, cargas externas, carregamentos ou simplesmente cargas. Na Engenharia Estrutural as forgas a serem, consideradas em projeto dependem do fim a que se destinam as estruturas, sendo, em geral, regulamentadas pelas normas. No Brasil, as normas brasileiras sio elaboradas pela Associagao Brasileira Fie. 141 Reprosentagio exquemética de acoes externas diretas € suskéeculay NBR, roguidas de mimerbe aspocindos aos axountoe abordedos) iadistas de Normas Técnicas (ABNT). Estas normas sao identificadas pelas letras ‘Annorma brasileira que regulamenta ap Cargae para o Célculo de Eetruturas de Baificages ¢ a NBR-6120 (antiga NB-5). A NBR 6123 (antiga NB-599) regulamenta a aces de Parca davidaa an vent om edificaciion Em algumas situagées especiais a definigio do carregamento 4 ser considerado fica a cargo do engenheiro projetista, de acordo com a ‘empresa contratante, Um exemplo bastante comum é o carregamento dina ‘ico oriundo de maquinas ou motores, o qual deve ser obtido por meio de informagdes fornécidas pelo fabricante. [As cargas podem ser classificadas quanto & posicao, a duragao, & forma de aplicasio e & variasio com o tempo. Segundo esta classificaglo as cargas podem ser: E11CS FUYDANENTAS é 8 | 8 © Quanto 4 posigao fixas: cargas que nao mudam de posicio, ou que podem ser consideradas come tal. As cargas normalmente consideradas nas edificagdes podem ser dadas como exemplos. snéveis. caryas que mudamn de posicao. As agoes dos verculos nas pontes c viadutos s8o exemplos de cargas méveis, © Quanto aduragao pormanentee: agdce permanentes cobre ao catruturas, tais como o seu peso proprio. acidentais: sao as provenientes de aciies que padem ou no agir sobre ac estruturas. Exemplos: sobrecarga (peso de pessoas, méveis et, om vima residéncia) e a acao do vento. © Quanto a forma de aplicacio concentradas: quando se admite a transmissio de uma fora, de um corpo a outro, através de um ponto. A forca concentrada nao existe, sendo uma simplificacao de célculo. &. cen | | distribuidas: quando se admite a transmissio de hae i PIS] saunjnsiss uma forca de forma distributda, seja ao longo de um comprimento (simplificagao de célculo) ou, através de uma superficie. Este tépico é mostrado detalhadamente adiante. © Quanto a vartacao com 0 tempo estaticas: so aquelas que, para efeito do com- portamento estrulural, podem ser consideradas como no variando com 0 tempo dindmicas: quando a variasao da agéo ao longo do tampo tam que ser considerada. Excmplos: aa ages do vento, de correntes maritimas, de explo- sdes ede terremotos. pseudo-estaticas: algumas acies dinémicas podem ser convenientemente consideradas por meio de andlises pseudo-estéticas; é 0 que ocorre ‘muitas vezes com a acio do vento em estruturas Mi que permitam um célculo simplificado desta aco. Dadas as estruturas submetidas a cargasativas zs Lifes hiap poo 1.6 Osietivos pa ANALse EstRUTURAL andilise estrutural é a determinacao: ** dos esforcos solicitantes internos N, Qy, Q., T, My, © M,. as aces estaticas e/ou dinamicas que sobre ela # das reacties de apain V, He M. atuam, os objetivos da Andlise Estrutural sio * dos desiocamentos lineares ou angulares em alguns pontos da estrutura: D e @. (Fig. 1.12): Uma vez conhecida a estrutura e determinadas Fic. 1.12 Objetivos da Andlise Estrutural 1. Determinasao dos Esforsos Solicitantes Internos (ESI) Necessdria para o posterior dimensionamento dos elementos estrutu- rais, os quais dependendo dos materiais utilizados irao requerer conhe- cimentos das disciplinas: Concreto Armado, Concreto Protendido, Ago, Madeira etc. 2, Determinagao das reacdes de apoio Necessaria, na propria Analise Estrutural, para a consideracao da arto maua entre os diversos elementos estruturals. As reciprocas das furyas reativas de uma dada estrutura (ou elemento estrutural) sio utilizadas como forgas ativas nas cotruturas sobre aa quai eata 2c apoia. Determinagao dos deslocamentos em alguns pontos As vezer nococsivia para a prépria resolugia da estrutura (Métadn dae Teslacamentos para a andlise das ectrnturas hiperest4ticas). A limita: cao da flecha maxima nas vigas é uma verificacao exigida pelas normas para evitar a deformacdo excessiva, Em algumas situacées tal limitacéo E necessaria por questées funcionais, como por exemplo acima de jane- las com esquadrias, cujo empenamento comprometeria a utilizacéo, podendo levar as vidragas & ruptura 1.7 Estruturas RETICULARES As estruturas reticulares sao constituidas por elementos unidimensionais, simplesmente denominados elementos ou barras, cujos comprimentos pre- vvalecem em relagao as dimensées da seco transversal (largura e altura). Na elaboracao dos modelos matematicos para analise, tais estruturas sio idealizadas como constituidas por barras (ou elementos) interconectadlas por nés, conforme ilustrado na Fig, 1.13. Ay Darras (ou eum ale um, tus) sav defiuides por um né 1né final. As barras podem ser de eixo xeto ou de cixo curvo e de segaio trans- versal constante ou variével (Oe nés que permitem rataria relativa de elementne a oles comer tados so denominados nés articulados, e os que no permitem rotasao relativa sio denominados nés rigidos. O angulo formado por elementos interconectados por nés rigidos é 0 mesmo antes e depois da estrutura se deformar. No né articulado a ocorréncia de rotacio relativa faz com que 0 Angulo na configuracao deformada seja diferente do originalmente definido na configuragao indeformada as 1 = Concertos sear pisos) semynasg Trelasespacal TTD bigs plana Porn Portico espacial 7 conetanta pais ides fou orpetraina place arcades ee i wiges ost {ne planes espaciais Barras { planos Fic. 1.13 Barras enés em estruturas reticulares 2.4 GRANDEZAS FUNDAMENTAIS 2a Forga A forza é uma grandona votorial e portanto para ser completamente caracterizada 6 necessério camhacer’ © direcdo. © sentido, © intensidade, © ponto de aplicagao. As forcas representadas na Fig, 2.14 estao aplicadas em pontos distintos, tém mesma diresao, sentidos opostos e intensidades diferen- tes, sendo uma o dobro da outra. No espaco, utilizando um sistema de eixos ortogonais X, ¥ e Z, uma forga F fica caracterizada por suas componentes F, Fy ¢ F,,conforme mdicado na Hg, 2.15. © deslocamento associado a uma forga € uma Lanslaydo ou deslocamento linear, TATICA CONCEITOS BASICOS DA Es 2.1.2 Momento (O momento é também uma grandeza vetorial caracteri- zada por (Fig. 2.2 A): direco, sentido, intensidade, ponto de aplicacao. (© momento representa a tendencta de rora- so, em torno de um ponto, provocada por uma forga. No eapaso, wtilizando um sistema de cixoa ortogonaie X, Ye Z, um momento M fica caracterieado porsuac componenter Mi, Mf, eff, conformeindicada na Fig 798 © deslocamento associado a um momento Fic, 2.2 A) Momento M7 é uma rotacdo, ou deslocamento angular. M— grandeza vetorial; D) Represeutayau de, um momento M no, sum ponto 0 é fungio da forca e da distancia, do ponto O ao ponto P de apli- © momento M de uma forca F em relagio a seonpases| seinjnns3 Spee M.+M; cacao da forca, sendo calculado por meio do produto vetorial (Fig, 2.3): fe M-OBAF sendo o. 0 angulo entre o vetor OP ea forca F’, o médu- lode M é obtido como: [it] = OB | |] sen sendo a distancia entre a forga e 0 ponto 0 calculada como: 4=[BB loon ou simplesmente: M-Fa A.vtilizasdo da regra da mio dirsita, con- Fic. 2.3 Momento M de uma forga F em relacao ‘bum ponto 0. € 0 sentido de M sao obtidos pelo dedo polegar quando a palma da mao direita € colocada voltada para 0 ponto O, estando o polegar pervendicu- lar aos quatro dedos que apontam no sentido positivo de F, Observar, na forme ilustrado na Fig, 2.3, é bastante itil. A direcao Fig. 2.3, que M é perpendicular ao plano definido pelos vetores OP ¢ F. Para auxiliar o estudante a compreender o conceito de momento, citam-se a seguir dois entre os varios exemplos possiveis para ilustrar a sua utilizasao. ‘Abrincadeira de gangorra aplica os conceitos de momento das for- «a8 pesos dos meninos em torno do eixo O de apoio da gangorra, Conforme ilustrado na Fig. 24s criangas desde cedo aprendem, por experimentagio, a dependéncia do momento com as forcas pesos eas distancias. As Figs. 2.4A, Be Cilustram situagées diversas na brincadeira de gangorta. Fic, 2.44 brincadeira Na primeira sitnacaa, os meninas astéo em equilibrie, numa de momentana posicdo horizontal. gerando momentos idénticas em relacan a0 (pesns @ — BANBOTS distancias iguais). Na segunda situacéo, os meninos tam- bém tém pesos jguais, mas o momento gerado pelo menino da direita é maior, pois é maiora distancia deste a0 ponto 0. Na terceira situacao, 0 equilibrio na horizontal, associado a iguais momentos, s6 é possivel porque 0 maior peso est a uma distancia menor. Para abrir uma porta é necesséri trado na Fig. 2.5, a aplicacao de um momento em relagao ao eixo da maraneta a fim de que esta, por ter a xotacio libe- rada, gire fazendo a porta abrir. Fic. 2.5 Moniento aplicada em relagao 20 eixo da macaneta 2.2 Sistemas De Forcas ‘Um sistema de forgas ¢ umn coujunty de uua ou mais forcas e/ou momentos. (Oo oub indices indicam © ponto de aplicagu das (uryas © aiuuestus ‘A.acdo de uma forca F sobre um ponto O, distante d do ponto P de aplicagio da forca F, éa prépria forza F, aplicada em O, mais o momento M de Fem relacan an pant 0 O momenta M gerade por F em relagio a0 ponte O pode ser observado na Fig. 2.3. ‘Aagao de um momento M sobre um ponto O, distante d do ponto P de aplicagao do momento M, £0 préprio momento M aplicado no ponto 0. 2.2.2 Redugo de sistemas de forcas a um ponto Reduzir um sistema de forgas a um determinado ponto O 6, em outras pala- ‘vras, determinar a acao, em relacao ao ponto O, das forcas e momentos que ‘compéem o sistema, A asio estética de um sistema de forcas no espaco, em relacéo a.um dado ponto 0, é igual & aco estatica da resultante das forgas e a do ‘momento resultante em relacio ao ponto O. 2— Concerro: BASCOS DA EsTATICA spopascs| seinjngsa A seguir sao dados dois exemplos simples Exercicio 2.1 Reducio do sistema de forcas indicado na Fig, 2.6, composto por duas for- ‘as, 20 ponto 0. wenle Lem-se no ponte O: atk, M,-Oi ais O88, A intended da forga reciltante am 06 Kerk e considerando o sistema X-Y-Z. pode-se afirmar que F., € ‘uma forca na direcao Y, sentido positivo. eens ‘Aintensidade do momento resultante em 0 6 fora composto de F M,=-F,d, +B,4, ef, Neste exemplo, como F € d; s4o ambos menores que Fe da, pode-se afirmar que My é um momento na dire¢ao Z, sentido positivo. Exercicio 2.2 Redugio, ao ponto O, do sistema de forcas indicado na Fig. 2.7, composto por ‘uma forca F e um momento My. Mo=Ointi+M, Aintensidade da forca resultante em 0 € B- F podendo oe afirmar, om rela;30 a0 sistema X-V-Z, que Fy 6 suma forca na diracaa ¥, éentida negative Eomomento resultante em 0 € M, =-F,d, -M, Frc. 2.7 Sistema de ‘o qual, em relacio a situacdo representada na Fig. 2.7, pode: ‘ose ‘composto de F -se afirmar que My ¢ um momento na direcio Z, sentido negativo. 2.3 Equitiario EstArico 2.3.1 Deslocamentos associados Uma forca F quando aplicada a um corpo rigido impée a este uma tendén- cia de deslocamento linear, ou translacio. Um momento Mi quando aplicado a um corpo rigido impée a este uma tendéncia de Quaono 2.11 Deslocamentos associados_deslocamento angular, ou rotagdo. O Quadro 2.1 AgAO DESLOCAMENTO ASSOCIADO sintetiza os deslocamentos associados. Forca Translagao Momento Rotacdo 23.2. Graus de liberdade No espaco, utilizando um sistema de eixos referenciais, os vetores dos deslo- ‘camentos lineares (translacoes D) e os vetores dos deslocamentos angulares (otagées 8) sao expressos por suas componentes nos 3 eixos ortogonais X, ¥, Z,as quais sio denominadas gras de liberdade e encontram-se indicadas no Quadro 2.2. Qualquer movimento de um ponto no espace _QUADRO 2.2 Graus de liberdade su DESLOCAMENTOS ~=COMPONENTES perfeitauente definide por tes ou graus de liberdade (Fig. 2.84). Sao portanto scis os | Translagdo BB eB, wey estes seis cupus gros de liberdade de cada ponto, ou né, da cotrutura, ou _Rotacdo 6.5, 6, da estrutura como um todo. Nas anélises planas fica-se | veduside a 3 grans de lihordade (Fig, 2 BR) t @ yi ® y Fic. 2.8 Componentes do movimento i ” jz 2 dde um ponto: A) No espaco (modelos 7 tridimensionais: B) No plano X-Y aE {& modelos bidimensionais) t® B. & a t oh eae eee 2 —Conceiros Basico On EstArica Visando impedir a tendéncia de movimento imposta as estrutu- ras pelos sistemas de forcas externas ativas, os seus seis graus de liberdade precisam ser restringidos, possibilitando assim o equilibrio estaticu. 2.3.3 Apoios A restrigio aoe movimentos de uma estrutura se dé por meio dos apoios ou vinculos. Os apoios ou vinculos sio classificados em fungao da miimero de _grans de Iihardade impedidas Nos apnins, nas directies ds deslacamentos impedidos, surgem as forcas reativas ou reacbes de apoio. 2.3.4 EquacGes do equilibrio estatico (© que impede que as estruturas se desloquem quando submetidas a forcas ativas sAo os apoios, capaaes de gerar forcas reativas nas diregbes dos deslo- camentos impedidos. Conforme indicado na Fig, 2.9, as forsas e momentos reativos (reagées de apoio) formam coms forcas e momentos ativos (aplica~ dos 8 estrutura) um sistema de forcas (externas) em equilibrio. O equilibrio das forcas emomentos do sistema, nas diregOes X, Y eZ, fornece, para wma estrutura espacial, as seguintes equagdes do equilibrio estatico: seagpyses| stnjnasa 26 Equilibrio de Forgas Equilibrio de Momentos ZE=0 SE Fic, 2.9 Equilibrio Estitico D3 t T 2.4, ESQUEMAS E SIMPLIFICACOES DE CALCULO Afim de estabelecer um esquema de célculo, oumodelo matematico, algumas simpl cages tornam-se necessarias, as quais esto, em geral, associadas: © A geometria: representacao da barra por meio do seu eixo; ao sistema de forcas: forcas e momentos concentrados ¢ distribuidos; e © Aanilise numérica a ser efetuada: planas e espaciais; . A representacio dos apoios. 2.4.1 Simplificagoes geométricas Com fui ditu, ay estruturas unidinmeusivuais, ou reuiculares, sav forma das por clementos ou barras. A barra caracteriza-se por apresentar uma dimensio, o comprimento, muito maior que as outras duas dimensdes. Seqho wansversal Centro de gravidede Fic. 2.10 Representacio geométrica de uma barra Goomatricamente obtém-co uma barra moven- do-se uma figura plana ao longn dennma curva, Conforme ilustradona Fig. 2.10, areta (ou curva) definida pelo centro de gravidade da figura plana que se move € denominado eixo da barra. A figura plana que tem o centro de gravi- dade sobre o eixo e é perpendicular a este é denominada se¢ao transversal. De forma simplificada, as barras serio representadas pelo seu eixo. 2.4.2 Representacao das forcas aplicadas (carregamentos) ‘As cargas em uma estrutura, conforme indicado no Quadro 2.3, podem ser reais ou aproximadas, classificadas, quanto ao tipo, em forcas e momentos; quanto a forma de aplicacao em concentradas e distribuidas por unidade de comprimento e por unidade de Area, cujautilizacao, em esquemas estru- ‘turais tipicos, pode ser observada na Fig. 2.11. Quavno 2.3 Cargas ou carregamentos em mouelus estruturais Real RepRESENTACAO Aproximada concentradas Forgas tictnhuidac wniformes, triangulares, trapezoidais, AS CARGAS PODEM SER outras concenitrados Momentos sitnbuidos 8 6 3 | GH) core erie pore sobre as es ©) cages concenvadosem vig epores cra Carga srbuida concenteda, porarea.a fl { I ean oF — i a 4 fu Fic. 2.11 Representacio das forsas atuantes em uma 28 seonpisys| sumnsa E importante que o engenheiro civil desenvolva, desde cedo, a capacidade de simplificar célculos utilizando sempre o bom senso. Esta habilidade ¢ exigida para a representac4o, nos modelos matematicos, dos carregamentos reais atuantes nas estruturas. A Fig. 2.1 exemplifica bem este aspecto, apresentando tres possivels formas de considerar a a¢ao dos pneus de um carro sobre a laje de uma ponte. A representagao real tridimen- sional é bastante complexa e a sua resolugdo demandaria esforyo © Lempo bom maiores do que oo necesodrios cm solugées aproximadas. O nivel de aproximacao mais conveniente depende do problema em andlice, levando- “se em conta aspects tais cama tempo de racalusio @ pracisio numérica. A Fig. 2.13 exemplifica a modelagem estrutural de um telhado. 3imensbes 2dimensées el Lea assum rawr) Fic. 2.12 Aproximagées sucessivas num problema lécaiww Cargasaplicadas peas ergs (Eequematingte para cSlvle do ua dae teseuras) Reagio da parece Peso prbpro + carga transmitida plas talhas EERE 29 Quanto a precisto numérica das solugées na Engenharia Civil, ¢ importante salientar que nao faz sentido trabalhar com excessivos pre~ Giosismos matematicos, tendo em vistas as grandes incertezas associadas a definicéo do proprio carregamento que atuard ao longo da vida itil da estrutura. Cargas em estruturas reticulares Cargas concentradas © wonceitu de carga concentrada (for¢a ou momento) é uma simplificagao para efeity de edluullu, Quaudu una forya se distribul sobre uma area de dimensdes pequenas, em comparacao com as dimensées da estrutura que ce analica, esta 6 conciderada como uma forga concentrada, Cargas distribuidas Forcas € momentos podem também ser. de forma simplificada, cansidera- dos como distribuidos ao longo de um comprimento, Neste caso. uma das dimensdes da érea sobre a qual a forca se transfere é pequena quando com- parada com a outra dimensio, Em projetos estruturais, as aces das lajes, sobre as vigas sao exemplos de carregamentos distribuidos linearmente, conforme pode ser observado na Fig, 2.11. Nas estruturas reticulares (cons- tituida por elementos unidimensionais) as forcas ou momentos distribuidos linearmente séo considerados ao longo dos eixos dos elementos (ow barras) 2. — Conecrros BAsicos 2A Estérica que as constituem. Lajes que se engastem em vigas causam momentos dis- tribufdos ao longo dos eixos destas. Auunidade de forca distribuida ao longo de um determinado com- primento € fim tunidade deforga | kN/m Tunidade de comprimento | N/cm eoutras Annidade de momento distribuido a0 longo de um determinado } ‘comprimento é fem senidade da momento _| 1ma/mm Tnidade de compriments ) Nem/em eoutras Resultantes dos carregamentos distribuidos A resultante de uma carga distribuida ao longo de um comprimento L, expressa pela funcao q(x), 6 igual area delimitada pela funcio q(x) neste t intervalo, ou seja Refi q@dde sendo 0 ponto de aplicacao da resultante R coincidente com o centro de gra- vidade do diagrama de q(x). A seguir sao indicados, para modelos planos, os carregamentos distribuidos mais utilizados na pratica com as suas resultantes e 05 seus pontos de aplicacao. (CARREGAMENTO DISTRIBUIDO. RESULTANTES [ Ea fit Uniforme Triangular tec A ag seangyscs| seinjnas3 Trapezoidal 4 4 splicada no C6. do diagram de is) “a a Qualquer R c Sapo 2.43 Simplificagées analiticas Em funcéo de determinadas caracteristicas das estrnturas é possivel, em muitas situacbes, simplificar 0 modelo matemético a ser analisado. Por exemplo, uma estrutura geometricamente plana, em que atuem somen- te forcas contidas no plano da estrutura, pode ser analisada considerando somente as ditecoes de deslocamentos diretamente envolvidas na anilise Seja. um Modelo Estrutural Plano, com a estrutura contida no plano XY. Uma vez assegurado 0 equilibrio nas outras direcbes de deslocamento, as direcdes de deslocamento a serem consideradas numa andlise matematica simplificada sdo, conforme representado na Fig, 2.8B (p. 25): © Translagao em X, © Translagio em Y, 33 © Rotagao em torno de Z. As vigas, os pérticos planos ¢ as treligas planas s4o casos par- ticulares do modelo de portico espacial, onde somente estas diregées de deslocamentos esto sendo consideradas na anilise. Numa modelagem plana, com a estrutura no plano A-¥, 0 e1x0 % nao é representado e os momentos (e rotag0es) a ele associados sao represen- tados por setas curvas (Fig. 2.14C) no proprio plano X-¥. 2.4.4 Representacao dos apoios ‘A Fig. 2.14 apresenta, para or modelor eetruturaie planoe do vigae, pérti- 0s e treligas, os apoios associados a estas directies de deslocamento as, formas simplificadas de representi-los graficamente nos modelos matems- ticos, Importante observar que os apoios representados nesta figura podem formar qualquer angulo com a horizontal. Estes apoios sao classifcados, em, fungao do nimero de deslocamentos impedidos,e © Apoio simples (do primeiro género ou “chatriot”) = Impede a translac4o em uma das diregdes. * Permite a translacao na direcdo perpendicular a impedida. ™ Permite a rotagio (em torno de 2). © Rotula (apoio do segundo género ou articula¢ao): TCS BASICOE DA EsTANICA Cons Impede as translagées nas duas direcées (K e Y). ® Permite a rotagio (em torno de Z). ‘© Engaste (ou apoio do terceiro género): Impede as translacbes nas duas direcoes (X e ¥). Impede a rotagao (em torn de 2). ) Apso simples (do primelo géneroou'tharit") Ff Rétul (apoio do segundo género ouaticulagéo) ISIS © rane on sco do tee sce LU Engaste v Fic. 2.14 Representacio dos apoios em Modelos Plance de Reteuturse secppises) suming Esquema de cleulo 2.4.5 Idealizacao de um modelo Saber representar © interpretar os esquemas grificos associados aos modelos a serem analisados matematicamente é fundamental na Anélise Estrutural. é A seguir sera descrita a idealizacao de um esquema de célculo que permita a andlise da viga AB de sustentagao do peso P representada na Fig. 2.15A. ‘Como 0 comprimento do olhal, por meio do qual se da # Wansferéncia do peso P para a viga, ¢ pequeno quando compatadly un v Couiprimento total da barra, 0 peso P pode ser considerado como uia urea concentrada. O eequema de eéleulo obtido encontia'se repreventady na Rig 2.15B. Ropare que a agdo do tirante BC sobre a viga ® AB é a forca externa reativa Va Visas agin 5 aattee ac east whe Fic. 2.15 A) Desenho da cotrutura real; B) ‘Modelo da viga AB; C) Modelo da estrutura ABC composta pela viga AB e pelo tirante RC, a novo esquema de célculo obtido passa a ser 0 indicado na ig. 2.15C. Uma comparacao com o modelo anterior per- mite abordar aspectos associados & substruturacao e as diferensas, em fungao do modelo adotado, entre esfor- {08 internos e externos. No primeira modelo, a aco do tirante BC sobre a viga AB é representada pela forca rea- tiva, a qual neste caso é externa a viga AB, objeto da andlise. J no segundo modelo, esta acio se dé através de esforcos internos, uma vez que o objetivo desta andlise é a estrutura ABC. 2.5 Reacoes pe Arcio ‘Uma vee conhecidos os apoios em uma estrutura submetida a um sistema de forsas, as reasdec de apoio podem ser calculadas. As reagbes de apoio S40 forgas ou momentos, com pontoo de aplicagdo ¢ direydu cwuliecidus & de intensidades ¢ sentidos tais que equilibrem o cistema de forsas ativas aplicado a estrutura. Os sistemas de farcas externas, formadoe pelas forcas ativas e reativas, tém que estar em equilihria, 2.5.1 Viga biapoiada Para a viga biapoiada da Fig. 2.16 A, calcular as reagées de apoio. Para determinar as reagbes de apoio deve-se: - Adotar, como indicado na Fig. 2.168, um sistema de eixos ortogonais X-¥2Z (com Z nao representado) Indicar, nos apoios da estrutura, as forcas reativas que estes introdu- zem, arbitrando seus sentidos (Fig. 2.160). TT 33 (A) Esquems simpliicado (©) Reacbes de avoio ~ sentidas arhitrarine ne a es — 4 a (© Sistema reerencial x-¥-2 (© Reacbes de apoio nae ny 4 2 Sty an se TTD wa Cape eal be ea Fic, 2.16 Viga biapoiada 5 Da sneha eschew apne apa 5 estitico: 7 @ ER =0 2. Hy+5=0 +. Hye-Stf & @) ZB. = 0. Va-12+Va=0-. Vat Vi 3 @) XMa=0 2. Va-12 2+ Vk X8=0- Va e De(a) vem: —Va=12-Vp -. Va=Stf & | O sinal negativo na forga Hy indica que o sentido correto é con- trério aquele arbitrado, O sistema de forcas externas, em equilibrio, pode finalmente ser observado na Fig, 2.16D. 2.5.2 Portico plano Para v portico plano da Fig. 2.17A, determmar as reagées de pene: > Stara een X.2¢endos Esquea sinliteado (Cp Cee y i wt I 256480m 204N ae 256K Fic, 2.47 Dértico plane seaqeases| sunjnnsy, a4 © Equacdes de equilibrio escritas para o modelo matematico representado na Fig. 2.17B: @ DF, =0 2 Hy+ 60=0 2% Hy=-60KN @ Diy =0 2. Va- 40+ Vp=0 2. Vat Vp= a0 IM, =0 ©. 256-40 x5-60x 8+ Vsx8=0. 3 56 +200 + 486 2 +53 +. Vas —13kN 53kN Ve: Deo (2) ver: Va= Os sinais negativos, obtidos para as forcas reativas Hy © Va, informam que os sentidos s4o contrarios Aqueles arhitradas, sendn a sistema de forcas externas (ativas ¢ reativas) em equilibrio aquele repre- sentado na Fig. 2.17C. 2.53 Célculo das reag6es de apoio para carregamentos distribuidos @ = Uniforme total: ‘ { IB,=0 + Vat Vaz ab SE, Vat Ve~ ql EMa= 02. -qhth+#) +Vab= L ahih+) ght TL ae © Triangular total: ~ab ab _3ab-2al ol 23 6 6 Pi oat Aaa @ ‘Triangular parcial: Es L 2 Va Sh + Ve20 paar My s0 «22, +22)o Vob= a wale yeh \ NaF or te ‘ i me Wa Se Be 2 rear ty © Trapezoidal: :Va-aul—(@z-a)- + Va=0 L E 2b » Vpeaul pL we Eq gy & 2h vp —0 ». Veadib + (qe- ah 5 -@-w 5X ‘e-ad & 2— Concertos Basicosa Estarca © Axial uniforme (p() = p = constante): la 2.5.4. Célculo das reagoes de apoio para momentos cunceriliados Observar que as forcas reativas formam o binario que equilibra o momento aplicado M e que v Lindsiu das [urgas reativas sera sempre o mesmo, inde- pendente da posi¢ao de aplicacéo do momento. XE) =O. Vat Va=0 02. M+Vab=0 «.Ve-—M 2 Exercicio 2.3 Caleular as reagdes de apoio da viga biapoiada da Fig. 2.18A: Escolher o sistema de eixos referencias Introduzir as torcas reativas arbitrando sentidos. Para a determinacao das reagdes de apoio trabalha-se com as resullantes dos carregamentos distribuidos. Para a carga Lriangular tem-se: Ry= 3 x 6/2=9tf aplicada a 2m de A. Reoultante da carga uniform. Rp=2x6=12U0 aplicada no meio do vio, isto é,a3 mde A. Fic. 2.18 A) Exercicio proposto: [Se B) Sistema equivalente para céleulo Ha=0 das veaghee de apoio, TT 37 =r, -' EM, -Vq~9-12+ Vg =0 Vy tg =21 9x2 ~12x3+18+ Vp x6=0 -.Vp=6tf V4 =21-Vp.Vq ~ 15t6 2.6 ESTATICIDADE £ ESTABILIDADE DE MopeLos PLANOS Os conceitos de estabilidade e de estaticidade devem ser estudados simul- taneamente. Quauty a establlidade as estruturas podem ser classiticadas © Retavoie: quando o sistema de foryas teativas for capac de equilbrar qualquer sistema de forgae ativaa, Pave tal as foryas teativas uu putleit formar sistemas de forcas paralelas ou concorrentes © Instaveis: quando as forcas reativas forem am numero incuficiente, ou formarem um sistema de forcas paralelas Gncapas de equilibrar forgae erpendiculares a elas) ou concorrentes (incapaz de equilibrar momen- tos). Quanto a estaticidade as estruturas podem ser classificadas como hipostaticas (sempre instaveis), isostéticas ou hiperestaticas (estas duas Ultimas sempre estaveis) 2. — Concertos 34s1¢05 ba Escarica 2.6.1 Estruturas externamente isostaticas ‘Quando 08 apoios de uma estrutura, em equilibrio estavel, sdo em nimero estritamente necessério para impedir todos os seus possiveis movimentos tem-se uma estrutura externamente isostética Neste vaso, conforme ilustrado na lg. 21Y, ondmero ? de reacées de apoio « serem determinadas € igual 20 f / ae niimero de equagées de equilibrio dispuniveis. 4 = we Entretanto, as cstruturas represeutatlas na Fig, 2.20, por nao terem eatisfeitas a condigao {7 imprescindivel da estabilidade, so. classificadae X tx simplesmente quanto A estahilidarte cama inetaveie, \ sendo aceito por alguns autores a sua classificaréo, (4) 5p, 9 quanto estaticidade, como estruturaextemamente (4) 55-9 eee es G) IMa-0 2.6.2. Estruturas externamente Fie, 2.49 Eetrutures hiperestaticas cexternamente ioetsticao Quando 08 apoios de uma estrutura, em equilibrio estvel, sdo em nime- x0 superior ao estritamente necessério para impedir seu movimento a 38 SeonB}05) semjnsy Embora o n*de equacées equil de apoio, estas esrurUras nao estio. Fic. 2.20 Estruturas instiveis r..e: t Waa sep @) EB=0 (Ne de equacoes de equilibrio < (2) ZR,=0 | Node reacdes ano * G) EM, eauilbrio Fru 2.21 Bstrutura externamente hiperestatica te Fic, 2.22 Estruturas ‘externamente hiperestiticas, fe respectivas equacées e compatibilidade de deformagses Nee equayies equilionio > Nede reacées apoio Fic, 2.23 Bstruturas externaimente hipostaticas e instaveis =e de reagées ‘em equilbrio, estrutura, quanto 4 ectaticidade, é classificalla eumne externamente hiperestatica. Neste caso, conforme ilustrado na Fig, 2.21, 0 mimero de reagdes de apoio (incognitas) a serem determinadas 4 snperior ac niimero de equacées de equilibrio disponiveis. Nest2 forma, € necesséria a obtencio de outras equacées além das de equilibrio, a fim de tornar o problema matematicamente possivel, isto é, n incégnitas com nequagdes. As (n-3) equacdes necessérias para 2 solugao do problema plano hiperestatico sao obti- Jas von base na compatibilidade de deformacées, sendo, purtanto denominadas equagées de com. Patibilidade de deformacses, Alguns exemplos de ortruturas extexuamuente hiperestaticas com as respertivae equagdcs de wuipacibilidade de defor- ‘mages san dados na Fig. 2.22, 6 * OF = OF + OR=0 Wit Ona IMa=0 Eauracda da compatibtidade de Uefomagoes + equacées de equiv. 6.3. Estruturas exlernamente hipostaticas Quando o nimeru de apoios (ou vinculos) é insuficiente para estabelecer 0 equilibrio, a estrutura é dlassificada, amanto 3 eetaticidade, cum externamente hipostética, Neste caso, a estrutura é sempre instdvel e o mimero de equagdes de equiltbrio estatico é superior ao nimero de reacées, Exemplos de estruturas hipostéticas instaveis podem ser observados na Fig 2.3, 2.6.4 Estruturas reais Ao Engenheiro Civil somente interessam as estruturas estaveis, portanto, as isostéticas ¢ as hiperestaticae ‘A grande maioria das estruturas é hiperestatica. Este curso inicia com 0 ‘estudo das estruturas isostaticas, também conhecidas como estruturas estaticamente determinadas, uma vez que para serem analisadas basta aplicar as equacoes do equilibrio estatico. © Quadro 2.4 sintertza estas informayoes. | Quaoko 2.4 Resumo Isostiticas (estaticamente determinacas) As estruturas reais 0: restiticas (estaticamente indeterminadas) » SRO EFy-0 EF =0 Estruturas espaciais YM.20 EM,=0 IM, 5 6 3 a 3 i (© objetivo da Andlise Estrutural 6 a determi- aco das reaches de apoia e das esforcos soli- itantes internos. © conhecimento das reacdes de apoio, no caso das estruturas isostéticas, permite a determinagéo do comportamento interno da estrutura. ‘A interagao de um corpo com os que o odeiam e que se encontram fora dos seus limites se caracteriza pelas forgas externas. O conjunto das forcas externas ¢ constituido pelas forcas aplicadas, ditas forcas ativas, e pelas forcas rea~ tivas. As forcas externas podem ser de superficie, quando ha 0 contato direto entre os corpos, e de volume, quando nao ha o contato direto entre os corpos (agao remota). Embora as forgas de volume jam sobre cada particula que compée o corpo elas ako geralmente representadas por forgas concen tradas ou distribuidas por linha ou por superficie ‘Aagao da gravidade sobre os corpos, denominada peso préprin, 6 uma farca de-unlime, considerada, muitas vezes, concentrada no centro de gravi- dade. O equilibrio exige que estas forcas externas formem um sistema em equilibrio. Lembrar que as primeiras incégnitas a serem calculadas, isto as forcas reativas, sdo determinadas através das equacdes de equilibrio. A interagao entre as partes do corpo que est sendo analisado se da através das forcas internas. Estas forcas internas surgem entre todas as segdes contiguas de um corpo subme- tido a agao de um sistema de forgas externas. ESFORGOS SOLICITANTES INTERNOS seogpysesy senyniysy Fic. 34 A) Corpo submetido a um zi sistema de forcas y) extarnae om equilibrio; B) Tensées internas em ‘uma secdo genérica $ Seja um corpo submetido a um sistema de forcas externas em equilfbrio, conforme ilustrado na Fig. 3.1A. Imaginando este corpo seccio- nado em duas partes na se¢do S, como indica a Fig. 3.18, vé-se a necessidade de introduzir um sistema de forcas internasa fim de manter 0 equilibrio das, duas partes do corpo: a esquerda e a diretta da secao S. Observar que estas forgas intermas variam dependendo da posigdo da seo S.As furgas internas correspondem a interagao entre as particulas do sélido que se encontram no dois ladoo da cogo imagindtia S. Segundo o principio da acto e reagao estas forcas sao sempre reciprocas (iguais diregées, intensidades e ponto de aplicacao, mas com sentidns apostns). A parte direita da rarpa age sabre a parte esquerda e vice-versa, de tal forma que as forcas que aparecem em ambos os lados formam também um sistema de forcas, desta vez internas. ‘em equilibrio, conforme ilustrado na Fig. 3.1B. Pode-se ainda afirmar que as forcas internas distribuem-se na segao de tal forma que as superficies deformadas da seco $ coincidam ao se unirem as duas partes (lembrar que a seco S 6 imaginaria € que a pera se mantém integra). Esta condigao € denominada de condicao de compatibilidade das deformacoes e est asso- ciada a continuidade da estrutura, peca ou elemento. z z, Se8oS 5g Zz ye Fp F A distribuigao das forcas internas no plano da secao S se da através das tensées, conforme ilustrado na Fig, 3.1B. Sendo as estruturas unidimensionais representadas somente através de seus eixos, a repre- sentagio dos esforgos internos deve ser feita através das resultantes das tensdes reteridas a estes eixos. A resultante destas tensdes encontra-se representada na Fig. 3.2. Reduzindo-se ao centro de gravidade da secao obtem-se a resultante das forcas e o momento resultante, representados na a Fig. 3.3 para a parte da estrutura a esquerda de S. Considerando, conforme indicado na Fig. 3.4, 0 sistema de eixos ortogonais local em que o eixo x coincide com o eixo da barra e y positive para cima, podemos obter as 3 componentes da resultante das forcas R: R ,, Ry eR.,; eas 3 componentes domomentoresultante Mt: i, Me ,-Aestas componentes denominamos Esforcos Solicitantes Internos na se¢ao $, muitas vezes aqui referenciados simplesmente por ESI. Fic. 3.2 Visualizagao a repultaute das tenses internas em uma seco genévica $ Os seis esforgosinternos que surgem nos porticosespaciais podem ser observados na Fig. 3.4. A componente da forca R segundo o eixo dos x denomina-se esforgo normal e representa-se por N. As componentes de R — Esroxcos SoLicITanTes INTERNOS segundo os eixos y ez sao 0s esforcos cortantes Q, ¢ Q,, respectivamente. A componente do momento M segundo o eixo xdenomina-semomento de tor- [40 (ou momento torgor) ¢ representa-se por 1; sendo também referenciado na literatura por M,, M, ou Mr. As componentes do momento M segundo os eixos y e 2 840 os momentos fletores M, e M,, respectivamente. Fic. 3.3 Resultante referida ao CG da segio Fic. 3.4 Bsforcos Solicitantes Internos (ESI) na zgentrica $:B 0 momento Mt segdo S de uma eetrutura eepacial Os ESI sao sempre referenciados aos sistemas locais dos elemen- tos que compéem as estruturas. Um elemento k, definido pelo né inicial ie pelo né final j, tem um sistema local com a origem no né inicial ie 0 eixo x coincidente com o eixo do elemento. Quanto aos sinais dos ESI, entretanto, deve-se observar que estes seguem uma Convengao de Sinais especifica~ mente aplicavel aos ESI. © Quadro 3.1 indica de forma resumida: (8 sets ESI das estruturas espaciais, a Convengao de Sinais, 08 Tipos de Solicitacoes, 09 Tipos de Deformagiea © forma como os BSI devem ser marcados, nos respectivos diagramas, ‘om ralazio 20 aio local x (eempre coincidente com o cixo do elemento) Quaoro 3.1 Esforcos Solicitantes Internas (FSD ESI CONVENCAO DE TIPODE _ DEFORMACAO—DIAGRAMA SINAIS SOLICITACKO N, Normal oe A ‘Alongamento 0 Lan. be Eben N go r Compresio Encurtamento af Ohees" y Cortante Q CBalhamento svoapyses] Sunjngs3 Deslizamenta QeQ) oy od { relativo das secoes LiTe,, Ms Muy ctaionaseeaes Nomerto j8AC EL) foto as sete transversais em Fletor M Flex otto toro de eixos nos ove a) seus planos Momento de TorcaoT (My, My ow ™) Rotacao relativa das paseo segoes transversais 3.4. Estorcos INTERNOS Em EsTRUTURAS PLANAS Na Anélise Estrutural, uma estrutura ¢ dita plana quando tanto ela quan: to as forcas que nela atuam pertencem a um mesmo plano. Desta forma a estrutura pode ser analisada segundo um modelo plano. Considerando uma estrutura contida no plano x-y, as direcdes de deslocamento de interesse nas anélises so Dy, Dy, 0p. Neste caso, sio trés 08 esforcos solicitantes internos de interesse em qualquer seco $ da estru- ura: SS 4% © normal (ou axial): N, ou simplesmente N i © cortante: Q, ou simplesmente Q 4 © momento fletor M, ou simplesmente M Na Fig. 3.5A so indicadas duas > iy formas distintas utilizadas para representar had os ESI em uma secao S: seja através da Secio, seja através do Elemento infinitesimal contendo O ‘S.A representacao atraves do elemento em 9 sera Tides aqui empregada por ser a mais concisa. A Fig. 3.58 seo, Elemento em indica os sentides positivos des esforyos rma, cortantesemnomentos etre. srl =} nef pen ‘Analiear uma eotrutura atravée de Tore en ov normal poative nm modela plana 4 também uma simplifica- cea / 4 ao de calculo, Na estrutura real, as direcdes ML \ | of Ofte de deslocamentos nao consideradas no modelo ze matematico plano (D>, Oye Oy, para estruturas no plano X-¥) devem ter também as suas con- ») im C 7 C u ) io digbes de equilibrio asseguradas. Momento ftorpostvo Conhecendo-se as forcas externas Fic, 3.5.8) Dois modos (Forgas aplicadas ¢ reacbes de apoio) os esforcos Jaortrrcr—rr—o—>rer—rrsrsavers de representar solicitantesinternosN, QeM, em qualquer secao transversal, podem ser deter- Seco ou Elemento; B) minados. Os ESI dependem da posicao da seyao transversal S considerada. Representacao de N, ‘As varlagBes dos ESI, no caso das estruturas planas N, Qe M, a0 OM sesundo or dois longo dos elementos que compSem uma estrutura so representadas grafica- ‘mente por meio des Diagramas ou Linhas de Estado dos: © esforcos normais:identifcados simplficadamente por N, DN ou DEN; © esforgos cortantes:Identifcados simplifcadamente por Q, DQ ou DEQ: 1© momentos fetres:dentifcados simplificadamente por M, DM oa DMF. 3 Esrorcos Sovicrranres INTERWOS 3.2 CALCULO DOS EsrORGOS INTERNOS EAN UMMA Seco S Conihecidas todas as forcas externas, a determinacao dos ESI pode ser feita por meio de um dos seguintes raciocini 1. Considerando a acao das forcas a direita ou a esquerda de S Permite 0 célculo dos ESI por meio da determinagio da aco do sistema de forgas a esquerda ou a direita de S sobre a seco ou ponto (sobre o eixc) S. 2. Considerando o equilibrio das partes & esquerda ou a direita de S Permite a determinacao dos ESI por meio da aplicacao das equacoes de equilibrio seja a parte a esquerda de $ ou a partea direita de. primeiro raciocinio 6 0 mais direto e rapido, sendo, portanto, o.utilizado neste curso, 2 g Exercicio 3.1 A Fig. 3.6 além de enunciar o exercicio a seguir, visando a determinacao dos ‘esforcos internos nas secées S; e Sz, ilustra a elaboracio do esquema de cil culo e faz a distingéo entre secdes S simples, tais comoa S; onde nao existem descontinuidades, e as segdes S especiais tais como a S, onde, por causa das descontinuidades, duas secdes tém que ser consideradas. Na secao S; esto aplicadas duas forcas concentradas: uma de intensidade 3P vertical e uma horizontal, de mtensidade 2, aplicada no eixo da viga. Fio, 3.6 Exemplo para determinagao dos ESI nas secoes. A) Exercicio proposto; b) Modelo matematico; C) $, — luma tinica seco; D) S> duas segdes: $3 (imediatamente anterior &s forcas concentradas) e Sf (imediatamente posterior 3s forcas concentradas) Caleulo das Reacfes de Apo * Definicao de um sistema de eizas * Introducio das reagdes de apoio, das quais sto conhecidas as dire- 6865, 05 pontos de aplicacao e os sentidos sa0 arbitrados. * Cileulo das reagées através das equagées do equilibrio estético. @) BB 0-, Hat 2P <0 2. Ha= 2P 0% Va~3P+Vp= 02. Vas Vi =0 1. -BPX2a+Vpx3a=0 2. Vp=S8, 3P-Vo= 3P-2P «V,

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