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Princípio da presunção de inocência ou de não culpabilidade ou estado de

inocência;
Trata-se de princípio previsto constitucionalmente, que desdobra-se do devido
processo legal, consagrando um dos pilares do Estado de Direito.
Questões pontuais:
! Na dosimetria da pena, NÃO podem ser considerados registros criminais
(maus antecedentes) pertinentes a processos/I.P, a que responde o
acusado SEM TRANSITO EM JULGADO, da decisão condenatória.
(Súmula STF 444);
! Decorrência desse entendimento, também não pode ser levado em conta
na dosimetria da pena, IP arquivados ou em andamento, procedimento de
apuração de A.I, praticado quando menor e fatos que tenham realizado a
transação penal no Jecrim;
! A revogação do benefício da suspensão processual (art. 89 – 9.099/95),
não pode ser suspenso apenas em razão do cometimento de um novo
delito, e sim do TJ.
(Existe posição doutrinária oposta – majoritária, contudo não boa para
DP, que entende que se o acusado vier a ser processado por novo crime ,
impo-se a revogação)
Obs: E se descoberto o cometimento do delito, após o período de prova?
STF – entendeu que se ainda não foi declarada a extinção da punibilidade
do agente, a revogação poderá ocorrer

l) Princípio da ampla defesa


Consagrada no art. 5º LV, CF, a ampla defesa, traduz o dever que assiste ao
Estado de facultar ao acusado toda a defesa possível a imputação a que lhe é realizada.
Desdobra-se em:

! Direito à informação (Nemo inauditus damnari potest): a necessidade de


reconhecimento pelo réu dos atos do processo, para que o mesmo possa
efetuar sua defesa;
! Bilateralidade da audiência (contraditoriedade) também conhecido como
princípio da audiência bilateral, significa que as partes devem ser ouvidas
pelo juiz no sentido de participar de seu convencimento;
! Direito à prova legalmente obtida ou produzida (comprovação da
inculpabilidade) trata-se da faculdade conferida às partes no sentido de
produzir e trazer aos autos as provas que reputem necessárias.
Mitigação a Ampla defesa;
• Proibição de exibição de documento em júri, sem prévia juntada ao autos
e contraditório;
• Rol de testemunhas intempestivo;
m) Princípio do duplo grau de jurisdição
Concretiza-se na interposição de recursos, não está previsto expressamente na CF,
sendo que de forma implícita encontra-se por exemplo, nos arts. 102, II e III, 105, II
e III.
Ainda visando a garantia deste princípio, a lei não exige o pagto antecipado de
custas ao recurso do réu.
n) Princípio do juiz Natural
Decorre do art. 5º LIII, CF, ao dispor que ninguém será processado nem
sentenciado senão pela autoridade competente.
Alcança o juízo competente e o órgão competente.
Exemplos de violação ao Princípio do Juiz Natural:
• Processo de crime estritamente militar, julgado na Justiça comum;
• Juiz de direito, julgando réu com foro por prerrogativa a tribunais.
Exemplos de NÃO violação ao Princípio do Juiz Natural:

PRINCÍPIO DA VERDADE REAL/MATERIAL


Em processo penal, a sentença deve conter um fundamento da verdade dos fatos. Processo
penal é a busca da verdade dos fatos para uma decisão final. Porque a “busca da verdade
real” é tão relevante para o direito processual penal? Por causa da gravidade dos fatos
penais e porque são direitos indisponíveis (diferentemente dos processos não penais). O juiz
deve buscar a prova; não sendo inerte, como ocorre nos processos não penais. A verdade
formal do juiz inerte (apenas pelo que lhe é levado pelas partes) baseia-se na expressão que
“o que não está no processo não está no mundo”. Aqui, o juiz busca a prova. O juiz tem o
dever da prova, em processo penal. Analisando-se que o ônus da prova é de quem alega, a
regra não é absoluta (ressalvas do artigo 156 CPP) em processo penal, podendo interferir no
processo a todo tempo. Não há presunção de culpa; a culpa deve ser provada,
diferentemente dos processos não penais onde “os fatos não contestados presumem-se
verdadeiros”. O silêncio do réu não poderá mais ser interpretado em seu desfavor, é um
direito constitucional. O réu não está obrigado a responder às perguntas formuladas, sem
maiores ameaças, pois não há presunção de culpa. A Verdade Real sempre deve prevalecer.
Alguns autores afirmam que a verdade real não é tão absoluta assim, exemplificando a tese
na absolvição de um culpado (descobrindo-se que era culpado apenas após o trânsito em
julgado). Neste caso, a verdade real não prevaleceu. Ocorrendo o contrário, se foi
condenado injustamente, a verdade real cria a revisão criminal para a reparação deste dano,
prevalecendo.

PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO
Artigo 5o, LV, CR/88. Princípio constitucional, já estava presente no processo penal antes da
CR/88, porém. Assegura igualdade de direitos e obrigações de ordem processual. Artigos
261 c/c 263 CPP. Qual o momento em que o juiz nomeia um advogado para o acusado que
não o tenha? No momento em que ele não tiver defensor no processo. Observação: no
interrogatório não há necessidade de advogado (primeiro ocorre o interrogatório e depois a
nomeação para defesa prévia). Primeiro ato processual: citação, que serve para dar ao
acusado conhecimento dos fatos que lhe são imputados e não porque cometeu o crime, ele
não se defende de um artigo de lei e sim se defender de fatos. O que prova que o erro na
qualificação não leva à inépcia da denúncia. O acusado deve ser intimado de todos os outros
atos processuais. Do Princípio do Contraditório, decorrem mais duas regras:
a)Igualdade Processual: as partes têm igualdade de direitos e obrigações processuais.
b)Liberdade Processual: o acusado pode escolher seu advogado, as partes podem
reinquirir testemunhas. Observação: não há “testemunha de acusação” ou “de defesa”, as
testemunhas são do processo, apenas arroladas pelas partes.
No inquérito policial não vigora o contraditório. E a ausência do contraditório não poderá
causar prejuízo à “defesa” do acusado no inquérito policial já que, nesta fase, não há defesa.

CITAÇÃO
18.1.CONCEITO DE CITAÇÃO
Ato pessoal que dá conhecimento ao réu da acusação para defesa e integração processual.
Em decorrência do princípio da ampla defesa é assegurado ao acusado a cientificação da
existência de processo e de todo seu desenvolvimento. Tem o efeito de completar a relação
processual. A citação é o chamado do juiz para que o acusado se defenda na ação. A
citação é pessoal, ainda que o acusado seja menor de 21 anos. É um ato essencial do
processo e sua falta gera nulidade absoluta (art. 564, III, e) CPP).
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Não é dispensada, mesmo que o acusado já tenha tomado conhecimento da imputação (ex.
crimes de funcionários públicos quando afiançáveis - arts. 514/518 CPP, crimes de
competência originária dos tribunais - arts. 558/560 CPP). A falta ou nulidade da citação
estará sanada se o interessado comparecer antes do ato se consumar, embora declare que
o faça para o único fim de argüi-la (art. 570 CPP). Não se exige a citação para fins de
execução das penas ou medidas de segurança.
18.2.FORMAS DE CITAÇÃO
A) REAL: realizada na pessoa do acusado
Pessoal: por mandado
Requisição: preso / militar
Precatória: fora do juízo
Rogatória
B) FICTA (POR EDITAL)
Quando o réu não for encontrado
Quando se oculta para não ser citado
Quando está em lugar inacessível
Quando o réu está no estrangeiro, local não sabido (inafiançável ou não).
18.3.VALOR DA CITAÇÃO
Garantia processual e constitucional de ampla defesa e contraditório.
Efeitos
Instauração da instância (ou da relação jurídico-processual). Na ação privada há a
desistência do processo pela perempção (deixar de praticar atos processuais).
18.4. CITAÇÃO POR MANDADO
Regra – é a citação por mandado, uma vez que a citação inicial far-se-á por mandado,
quando o réu estiver no território sujeito à jurisdição do juiz que a houver ordenado
(art. 351 CPP), exceto para os militares ( art. 358 CPP) e em legação estrangeira ( art.
368 CPP).

Os requisitos intrínsecos estão elencados no art. 352 CPP : juiz, querelante, réu,
residência do réu, o fim que é feita, e ainda o juízo, o lugar, o dia, a hora em que o réu
deve comparecer, a subscrição do escrivão e a rubrica do juiz.Os requisitos
extrínsecos estão no art. 357 CPP : a citação deve ser realizada por oficial de justiça,
que deve proceder à leitura do mandado, e entrega da contrafé, na qual se
mencionarão dia e hora da citação, certificar da sua entrega ou sua recusa.A citação
pode ser feita a qualquer dia (úteis ou não) e qualquer hora (dia e noite).
18.5.CITAÇÃO POR CARTA PRECATÓRIA
Quando o réu estiver fora do território da jurisdição do juiz processante, deve ser citado por
precatória (art. 353 CPP). Os requisitos intrínsecos constam do art. 354 CPP : o juiz
deprecado e o juiz deprecante, a jurisdição de um de outro, o juízo do lugar e o dia e hora em
que o réu deverá comparecer.Cumprida a precatória ela é devolvida ao juiz de origem (art.
355 CPP). Pode haver ainda a precatória itinerante, quando o réu estiver em outra jurisdição,
que não a do juiz deprecante e juiz deprecado. Ainda pode ser feita via telegráfica, se houver
urgência (art. 356 CPP).
18.6.OUTRAS FORMAS DE CITAÇÃO
A citação far-se-á:
• · se militar - por intermédio do chefe do respectivo serviço (art. 358 CPP);
• · se funcionário público – por meio do chefe da repartição (art. 359 CPP);
• · se réu preso - por meio do diretor do estabelecimento (art. 360 CPP);
• · se estrangeiros – por meio de carta rogatória (art. 368 CPP);
• · se competência originária dos tribunais – por carta de ordem .
18.7.CITAÇÃO POR EDITAL
Citação por edital – Art. 361 CPP A citação ficta ou presumida é realizada quando não
for possível localizar o citando a fim de se integrar a relação processual. Entretanto,
com a nova redação do art. 366 CPP, desfez-se esta presunção e o acusado citado
por edital não comparecer ao interrogatório, tampouco constituir para defendê-lo, tal
fato impede o desenvolvimento do processo. Cabe citação por edital :
• · réu não é encontrado;
• · réu se oculta para não ser citado;
• · réu se encontra em lugar inacessível;
• · incerta a pessoa que estiver sendo citada;
• · réu se encontra no estrangeiro ou em local não sabido.
Se o réu não for encontrado será citado por edital no prazo de 15 dias, que será contado
excluindo-se o dia do início e computando-se o do vencimento, sempre iniciando e vencendo
em dias úteis. O escrivão lavrará o termo correspondente.
Intimação

Art. 370. Nas intimações dos acusados, das testemunhas e demais pessoas que devam tomar
conhecimento de qualquer ato, será observado, no que for aplicável, o disposto no Capítulo anterior.
§ 1º A intimação do defensor constituído, do advogado do querelante e do assistente far-se-á
por ;Jublicação no órgão incumbido da publicidade dos atos judiciais da comarca, incluindo, sob
pena de nulidade, o nome do acusado.
§ 2º Caso não haja órgão de pu)Jiicação dos atos judiciais na comarca, a intimação far-se-á
dire:amente pelo escrivão, por mandado, ou via postal com comprovante de recebimento, ou por
qualquer outro meio idôneo.
§·3º A intimação pessoal, feita pelo escrivão, dispensará a aplicação a que alude o§ 1º.
§ 4º A intimação do Ministério Público e do defensor nomeado será pessoal.

O CPP não distingue inrimaçdo de notifim(dO, tratando-as como sinônimos e optando


pela utilização da primeira expressão. A legislação extravagante utiliza ambas as expressões.
A rigor, intimação é a ciência que se dá a alguém de um ato já praticado. Assim, ii)rima-se a
parte de uma decisão proferida, de uma sentença prolatada, de uma defesa, etc. Notificação
é a ciêccia dada a alguém de despacho ou decisáo que ordena fazer ou deixar de fazer alguma
coisa, wb cerra cominação. Assim, a testemunha é intimada a depor, a parte é notificada a
juntar um documento, crc.
As disposições rebrivas 3. citação aplicun-se às intimações, naquilo que for compatÍvel
com e>re aro de comunicação processual. A ressalva consistente na expressão "no que for
aplicável" encontra seu fundamento de validade na impossibilidade de se aplicar às intimações
alguns regramenros das citações. Não se pode conceber, por exemplo, a intimação
da test~munha por edital, para comparecimento à audiência, muiw menos a suspensão do
processo e do prazo prescricional em caso de desatendimento.

Permite-se, porém, as imimações por mandado ou por cartas. Na questão da intimação


por precatória, relevante destacar o enunciado n° 155 da súmula do STF:
Súmula n" 155/STF: "f:: rebriva a nulidade elo processo criminal por falta ele
inrimctç:w da expediç:to de precatória para inquirição de testemunhas".
Assim, não se exige a imimaçáo ela parte para informá-la do dia em que a audiência
de oitiva da testemunha sed realizada no juízo deprecado. A obrigação é da intima~ão da
expedição da carta, c ainda assim, se esta não ocorrer, haverá nulidade relativa, sendo imprescindível
a demonstraçáo de prejuízo para sua declaraçáo.
No que concerne i1s inrimações, a regra é a sua realizaçáo por publicação oficd. É a
regra das intimações, também no processo civil. Há a necessidade de que o nome do acusado
conste ela publicação, sob pena de nulidade.
Se a intimaçáo for realizada pessoalmente, dispensa-se a publicação oficial. Na hipótese
de inexistência de órgão de publicação oficial (o que é a regra nas comarcas do interior dos
Estados), permite-se que a intirnaçáo seja feita por mandado ou por via postal, com comprovante
de recebimento (AR). É que o CPP permitiu a intimação por "qualquer meio idôneo".
Com isto, viabilizou a intimação por telefone,filx, telex. Exige-se, porém, que o escrivão (ou
diretor de secretaria) tenha meio seguro para se certificar ela realizaçáo da intimação. Vislumbremos
a hipótese em que o juiz pretende intimar um perito, já conhecido pelo eocrivão
por trabalhar para este juízo há anos. Nesta situação, pode o escrivão entrar em contato com
o perito por telefone c certificar a realização da intimação.
Quanto ao início da contagem do prazo após a intimação, é importante destacar o
enunciado n° 310 ela súmula do STF. Vejamos:
Súmula n° 310/STF: "Quondo a intimação tiver lugar na sexta-feira, ou a publicação
com efeito de intimação for feira nesse dia, o prazo judicial terá início na
segunda-feira imediata, salvo se não houver expediente, caso em que começará no
primeiro dia 1'tril que se seguir".
Por sua vez, o enunciado n° 710 da súmula de jurisprudência do STF dispõe:
Súmula n" 710/STF: "No processo penal, contam-se os prazos da data ela intimação,
e não da juntada aos autos do mandado ou da carta precatória ou de ordem".
A intimação elo Ministério Público, da Defensoria Pública c do defensor dativo será sempre
pessoal. No que tange ao MP, o prazo começará a correr a partir do ingresso do~ autos
na instituição, e não da data em que o membro do MP coloca o seu ciente. É o entendimento
do STF, para quem "reputa-se intimado ela decisáo o representante do Ministério Público",
a partir ela data "de entrega elos autos, com vista, à secretaria do órgão ou ao represe mame:
mesmo" (HC 84.166/SP, Rei. Min. Cezar Peluso).
2. ENUNCIADOS DE SÚMULA DE JURISPRUDÊNCIA
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STF- Súmula n2 710. No processo penal, contam-se os prazos da data da intimação, e não da juntada
aos autos do mandado ou da carta precatória ou de ordem.
STF- Súmula n2 707. Constitui nulidade á falta de intimação do denunciado para oferecer :ontra-
razões ao recurso interposto da rejeição da denúncia, não a suprindo a nomeação de defensor dativo.
Princípio da presunção de não culpabilidade (ou presunção de
inocência)
Nenhuma pessoa pode ser considerada culpada (e sofrer as
consequências disto) antes do trânsito em julgado se sentença penal
condenatória. Decorrências lógicas:
§ Ônus da prova (materialidade a autoria do fato) cabe ao
acusador (MP ou ofendido, conforme o caso)
§ Princípio do in dubio pro reo ou favor rei, segundo o qual,
durante o processo (inclusive na sentença), havendo dúvidas
acerca da culpa ou não do acusado, deverá o Juiz decidir em
favor deste, pois sua culpa não foi cabalmente comprovada.
OBS.: Não violam o princípio da presunção de inocência:
§ A existência de prisões provisórias (prisões decretadas no
curso do processo) – Não são baseadas na culpa. Possuem
fundamento cautelar.
§ A determinação de regressão de regime do cumprimento
de pena (pena que está sendo cumprida em razão de outro
delito) em razão da prática de novo delito, mesmo antes do
trânsito em jugado.
Viola o princípio:
§ Utilizar inquéritos policiais e ações penais ainda em curso como
“maus antecedentes” no momento de fixar a pena por outro
delito (súmula 442 do STJ).
OBS.: O STF decidiu, recentemente, que o cumprimento da pena pode
se iniciar com a mera condenação em segunda instância por um
órgão colegiado (TJ, TRF, etc.), relativizando o princípio da
presunção de inocência (HC 126292/SP, rel. Min. Teori Zavascki,
17.2.2016).
Princípio da obrigatoriedade da fundamentação das decisões
judiciais
Os órgãos do Poder Judiciário devem fundamentar todas as suas
decisões. Guarda relação com o princípio da Ampla Defesa.
Pontos importantes:
§ A decisão de recebimento da denúncia ou queixa não precisa de
fundamentação complexa (posição do STF e do STJ).
§ A fundamentação referida é constitucional
§ As decisões proferidas pelo Tribunal do Júri não são
fundamentadas (não há violação ao princípio).

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