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RENASCIMENTO, REFORMA E

CONTRARREFORMA
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INTRODUÇÃO

A Europa viveu nos séculos XIV a XVI um tempo de grandes mudanças relativamente à Idade
Medieval, ao qual se deu o nome de Renascimento.
O historiador Jean Delumeau ao estudar este período considerou que o renascimento
passa pela "crítica do pensamento clerical da Idade Média, pela recuperação demográfica,
pelos progressos técnicos, pela aventura marítima, por uma estética nova, por um cristianismo
reelaborado e rejuvenescido. O regresso às fontes da beleza, do saber e da religião foi apenas
um meio de progredir.”
Onde se iniciaram primeiramente estas mudanças? Que grupo social as promoveu? Que
valores e visão do mundo e do Homem se defenderam? Como se expressaram estes
valores na arte e na literatura? Que importância tiveram os descobrimentos para o
evoluir do conhecimento e para esta nova visão do Universo? Como evoluiu a Igreja
Católica e como reagiu a esta nova forma de estar e ver o mundo?

Se tens curiosidade científica, anda, parte connosco e investiga. Vem descobrir a


resposta para todas estas questões!

TAREFA
Para realizares as tarefas desta Webquest vais trabalhar em equipa. A professora indicará a
constituição dos grupos e distribuirá os temas; depois deves seguir todas as orientações,
fornecidas para evitar perdas de tempo. Dispões de 3 aulas (1 aula = 45m) para a realização
das atividades. Deves trabalhar também em casa e na biblioteca escolar.

Etapa 1

Para começar, é muito importante que cada grupo:

 Estabeleça o trabalho que vai realizar em cada uma das 3 aulas;


 Crie um documento no « Google Docs » com o título do trabalho, o qual deve ser
partilhado com todos os colegas de grupo;
 Cada elemento do grupo saiba exatamente o que é pedido: ler bem as atividades, e, a
partir da informação recolhida nos links e textos fornecidos, elaborem sínteses que
respondam a cada uma das perguntas.
 Todos os elementos trabalhem de forma empenhada a fim de conseguirem obter uma
boa classificação individual e coletiva;
 Não percam tempo;
 Não façam cópia dos documentos consultados.

Etapa 2

Concluída a leitura dos documentos e a elaboração das respostas, cada grupo deve:
 Organizar a apresentação oral do trabalho (PowerPoint, Pawtoon, Prezzi…).
 Expor o trabalho à turma sobre o tema estudado (15 minutos para cada grupo). Todos os
elementos do grupo devem participar na apresentação e estar disponíveis para prestar
esclarecimentos aos outros colegas. Seguir-se-á um momento de debate/dúvidas, no
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qual serão valorizadas as intervenções oportunas, os esclarecimentos, os comentários e
qualquer contributo efetuado.
 No final das apresentações, todos os alunos farão a auto e heteroavaliação dos trabalhos
de grupo, através de questionário.

PROCESSO
Seguem-se as atividades sobre os temas, tendo cada grupo de responder apenas às questões
do tema atribuído. Todos os alunos têm de possuir conhecimentos sobre todas as atividades
do seu grupo.

ATIVIDADES POR TEMA

1. O RENASCIMENTO: A ÉPOCA DO HUMANISMO

1. O que foi o Renascimento?


2. Apresenta os fatores que fizeram de Itália o “berço” do Renascimento
3. Indica as principais características do Renascimento
4. O que foi o Humanismo?
5. Identifica as características fundamentais do pensamento humanista

6. Sobre os intelectuais do Renascimento também designados por humanistas refere:


 Quem eram os humanistas?
 A que tarefas se dedicavam?
 Que atitude assumiam perante a natureza e a sociedade?

7. Preenche uma tabela como a apresentada abaixo na qual identifiques:


 Os Humanistas mais influentes do período renascentista
 As obras que os tornaram célebres e data de publicação
 O assunto principal abordado nas obras.

HUMANISTA/ PENSADOR OBRA ASSUNTO

8. Como imaginas o pensamento antropocêntrico do Renascimento mudou o homem deste


período e a visão que tinha de si próprio. Quais as características do Homem ideal do
Renascimento?

2. 2. O DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO

1. Identifica os pilares sobre os quais devia assentar o conhecimento científico para os homens
do Renascimento

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2. Refere as áreas do conhecimento que mais se desenvolveram neste período, preenchendo
uma tabela. Tem em consideração
• Os cientistas que mais se destacaram no Renascimento
• A obra/teoria/descoberta que os tornou célebres
• O assunto principal da obra ou da teoria

CIENTISTA OBRA/TEORIA/DESCOBERTA ASSUNTO

3. Apresenta as consequências da invenção da imprensa de Gutenberg. (Indica o ano e o século


dessa invenção).

3. 3. A ARTE

1. Identifica as características gerais da arte do Renascimento


2. Imagina que eras um burguês. Que motivações terias para te interessares pela
arte?
3. Sobre a Pintura renascentista, apresenta:
 As inovações técnicas
 Os temas
 As características gerais
 Os principais pintores e as suas obras mais conhecidas
4. Tendo em conta as características da pintura Renascentista, faz uma análise da
obra “Gioconda” de Leonardo da Vinci.

5. Sobre a escultura renascentista, apresenta:


 Temas
 Características gerais
 Principais escultores e esculturas mais importantes
6. Faz uma análise da obra “Pietá” de Miguel Ângelo, tendo em conta as
características da escultura renascentista.

7. Sobre a arquitetura renascentista, apresenta


 As características gerais
 Os principais escultores e obras mais emblemáticas
8. Analise a catedral de santa Maria das Flores, em Florença, tendo em
conta as características da arquitetura renascentista.

9. Que particularidades distinguiram a arquitetura portuguesa no período renascentista


10. Identifica os maiores vultos da pintura renascentista portuguesa

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4. 4. A REFORMA PROTESTANTE

1. Descreve a situação da igreja católica no século XIV que motivou a crítica dos humanistas e a
Reforma
2. Que papel teve o Renascimento no desenvolvimento da Reforma Protestante?
3. Indica as caraterísticas gerais da proposta religiosa de Lutero
4. Apresenta as grandes diferenças que separam as três religiões protestantes: luteranismo,
calvinismo e anglicanismo
5. Distingue os principais aspetos das doutrinas reformistas: luteranismo, calvinismo e
anglicanismo (constrói uma tabela para facilitar a tua resposta)
6. Que impacto tiveram a publicação das 95 Teses e a Reforma Protestante na Europa, no século
XVI?
7. Que zonas geográficas mantiveram a influência católica cristã?

5. 5. A CONTRARREFORMA

1. Define Contrarreforma.
2. Menciona a estratégia encontrada pela Igreja católica para enfrentar o protestantismo
3. O que é um concílio?
4. Das medidas tomadas pela Igreja Católica, distingue aquelas que se são entendidas como
elemento de contrarreforma e as que são consideradas como elemento de reforma ou
renovação interna da Igreja Católica.
5. Apresenta as medidas tomadas pela Igreja Católica para se reformar internamente e corrigir o
comportamento do clero.
6. Carateriza a atuação da Inquisição em Portugal.
7. Identifica as consequências para a cultura resultantes do trabalho da Inquisição e do Índex, nos
países ibéricos.

RECURSOS
Para responder às questões, lê os documentos do teu tema e consulta os recursos
acedendo aos links. Deves ainda usar o manual.

1. O RENASCIMENTO: A ÉPOCA DO HUMANISMO

 http://educacao.globo.com/historia/assunto/modernidade-na-europa/humanismo-
renascimento-e-revolucao-cientifica.html
 https://www.significados.com.br/renascimento/
 https://www.significados.com.br/humanismo/
 http://brasilescola.uol.com.br/historiag/humanismo-renascentista.htm
 http://slideplayer.com.br/slide/68824/
 http://histoblogsu.blogspot.pt/search/label/O%20Renascimento
 https://pt.wikipedia.org/wiki/Renascimento (novo modelo de homem)

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DOCUMENTO 1: A importância das cidades italianas para o eclodir do Renascimento

A prosperidade económica e as atividades comerciais das cidades italianas foram a base das alterações
culturais que surgiram nos séculos seguintes (XV e XVI) devido:
• Ao conhecimento de outras culturas. Com comércio a longa distância não chegavam apenas mercadorias às
cidades-Estados; os seus habitantes conheceram também várias culturas e diferentes avanços tecnológicos
desenvolvidos fora da Europa, principalmente na Ásia.
• À disponibilidade financeira para patrocinar atividades culturais. Os grandes comerciantes e chefes
políticos dessas cidades utilizaram parte das suas fortunas para financiar obras de arquitetura e pagar aos
artistas que realizaram esculturas e pinturas.
A emigração de intelectuais (árabes e bizantinos) que fugiram de Constantinopla após a conquista pelos turcos,
ao instalarem-se nas cidades italianas como Florença, Veneza e Roma, promoveram a cultura e os valores das
antigas civilizações grega e romana. Rapidamente, uma nova forma de pensar surgiu entre os filósofos e os
escritores da época: reivindicou-se a reflexão e a investigação como os melhores meios para conhecer o
mundo, deixando de lado as crenças religiosos que predominaram na Idade Média.

Castro, C. I., Tapia. K. E., Ávila, N. C. (2014). Historia, Geografía y Ciencias Sociales, (Octavo Año)., Santiago: Editorial Santillana, p. 39 (Texto com adaptações)

DOCUMENTO 2: Florença, Génova e Veneza

"(...) Em primeiro lugar, as suas cidades eram ricas. Génova e Veneza controlavam a maior parte do comércio
do Mediterrâneo; Florença e Milão constituíam importantes centros artesanais e comerciais. Todas elas
podiam dar-se ao luxo de albergar uma classe média significativa, razoavelmente bem posicionada e com s
níveis altos de educação e cultura. Em segundo lugar, cada cidade tinha uma identidade claramente definida.
A sua população rondava os cinquenta mil habitantes; a participação política era entusiasta e o orgulho
cívico crescente. Ninguém admitia reservas quando se tratava de engrandecer a própria terra. Venezianos,
genoveses e florentinos competiam para provar o valor de sua própria cidade, sem por de lado qualquer
cenário: nem as artes, nem o comércio, nem a guerra (...) ".

Vidal Guzman, G. (2010). Retratos. O tempo das reformas e descobertas 1400-1600. Santiago, Chile: Universidade

DOCUMENTO 3: O mecenato
Outro costume recuperado da Antiguidade greco-romana foi o mecenato. Uma personagem rica, geralmente
comerciante ou banqueiro, a quem chamavam mecenas, patrocinava um artista com a condição de elaborar
pinturas e esculturas para decorar as suas propriedades. A família Médicis, de origem florentina, foi uma das
mais ricas e mais poderosas de toda a Europa e a principal patrocinadora dos artistas do Renascimento, entre os
quais se encontravam Donatello e Miguel Ângelo. Pode dizer-se que sem o dinheiro dos patronos o esplendor
da Renascença não teria sido possível. A prática do mecenato expandiu-se rapidamente por toda a Europa.

Castro, C. I., Tapia. K. E., Ávila, N. C. (2014). Historia, Geografía y Ciencias Sociales, (Octavo Año). Santiago: Editorial Santillana, p. 49

DOCUMENTO 4: O humanismo, uma nova forma de pensar, de ver o homem e o mundo

Humanismo foi um movimento literário e filosófico que nasceu nas cidades-estado da Península Itálica,
sobretudo em Florença, no século XIV. Os seus precursores foram: Dante Alighieri (1265-1321), autor de A
divina comédia. Francesco Petrarca (1304-1374), autor de Sonetos. Giovanni Boccaccio (1313-1375), autor de
Decameron.
O humanismo teve o seu maior desenvolvimento nos séculos XV e XVI e caracterizou-se pela rejeição de
muitos dos princípios da cultura medieval, sobretudo da conceção que se tinha de Deus. Durante a Idade
Média, Deus era considerado o centro do universo e a fonte de toda a explicação. Isto significava que a fé era
mais importante do que a razão. Contrariamente, os humanistas, sem perderem a sua religiosidade,
consideraram que o centro do universo e a fonte de todo o conhecimento era o homem. Para eles, o homem não
deve ser guiado pela fé, mas pela razão. Essa forma de pensar foi chamada antropocentrismo. Outra
característica do humanismo foi a recuperação da tradição clássica grega e latina que tinha sido abandonada
durante a Idade Média. Os filósofos e os escritores humanistas dedicaram-se a traduzir as obras dos pensadores
gregos e romanos e a difundir a cultura greco-romana. Também promoveram a escrita de obras literárias nas
línguas populares, chamadas línguas vernáculas ou vulgares.

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O novo espírito humanista difundiu-se pelas cidades, onde a burguesia investiu a sua riqueza e aumentou o seu poder.
Assim se foi impondo uma mentalidade más aberta e de acordo com os novos tempos.

Castro, C. I., Tapia. K. E., Ávila, N. C. (2014). Historia, Geografía y Ciencias Sociales, (Octavo Año). Santiago: Editorial Santillana, p. 40 (texto com
adaptações)
Documento 5: Caraterísticas do Humanismo
O movimento de renovação cultural surgido em Itália no século XV espalhou-se por toda a Europa na primeira
metade do século XVI.
As suas principais características eram:
- A rejeição da mentalidade medieval teocêntrica e a exaltação do ser humano (antropocentrismo), que
consideram como o único dotado de razão e de liberdade. Por isso estabeleceu um método para a procura do
conhecimento e da verdade baseado na defesa da reflexão pessoal e na razão.
- O interesse e a inspiração na cultura greco-latina. O interesse pela língua grega, que permitiu a tradução de
grandes autores clássicos, sobretudo Platão e Aristóteles, considerados como modelos de comportamento
humano.
- O interesse e a curiosidade pela ciência e pelo progresso técnico levaram à difusão de um novo espírito
científico, baseado na observação e na experimentação.
- O individualismo e a valorização do esforço pessoal aumentaram, devido à crença que o homem podia ter
tudo desde que tivesse vontade, talento e capacidade de ação individual.
- O uso das línguas vernáculas (francês, italiano, espanhol...) como veículo de transmissão cultural em
substituição do latim e do grego. Um passo importante foi a tradução da Bíblia.
Muitos humanistas procuraram reunir à herança da cultura clássica, o interesse científico e os valores cristãos
(estudo da Bíblia e dos problemas religiosos). O maior expoente deste humanismo cristão foi Erasmo de
Roterdão.

Vives, Vicen. Humanismo, renascimento e reforma. In Domus 8, pág. 50

Documento 6
O Discurso sobre a dignidade do homem, de Picco della Mirandola (1463-1494), expressa o credo humanista
difundido pelos principais centros culturais da Europa nos séculos XIV e XV: “Eu te coloquei [diz o Criador a
Adão] no meio do mundo para que possas mais facilmente ver e contemplar tudo o que nele existe. Criei-te
como um ser nem terreno, nem celestial, nem mortal, nem imortal, para que possas ser livre, dar-te forma e
superar a ti mesmo. (...) Só a ti é dado o poder de crescer e se desenvolver dependendo da tua própria vontade.
Em ti levas os germes da vida universal.”

Picco della Mirandola, apud BURCKHARDT, Jacob (1991). A cultura do Renascimento na Itália. Brasília: Editora UnB, p. 215

2. O DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO

 http://educacao.globo.com/historia/assunto/modernidade-na-europa/humanismo-
renascimento-e-revolucao-cientifica.html
 http://www.suapesquisa.com/renascimento/renascimento_cientifico.htm
 http://www.estudopratico.com.br/geocentrismo/
 http://slideplayer.com.br/slide/1755346/
 http://slideplayer.com.br/slide/1360564/

DOCUMENTO 7: A razão
“ (...) os humanistas e renascentistas privilegiaram a razão acima da fé. Esta forma de pensar conduziu à
primeira revolução científica da Idade Moderna, que transformou a visão medieval sobre a natureza. Os
cientistas renascentistas, tal como as pessoas da Idade Média, acreditavam na existência de Deus, mas
consideravam que ao criar o mundo também criou as suas regras de funcionamento, que poderiam ser
conhecidas pelo ser humano. Através da observação e da experimentação, estes cientistas criaram uma nova
forma de pensamento que, no final do Renascimento, se refletiu principalmente nas seguintes áreas:
astronomia: em 1543, o astrónomo polaco Nicolau Copérnico criou a teoria segundo a qual a terra não é o
centro do universo. De acordo com esta teoria, os planetas giram em torno do sol, por isso chamou-se
heliocêntrica.
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Medicina: como resultado de análises de dissecções de centenas de cadáveres, o médico André Vesálio
publicou em 1543, o livro “Sobre a estrutura do corpo humano” onde explica a anatomia humana, através de
descrições e ilustrações que permitiram aos estudantes de medicina aprofundarem este conhecimento (...) ".

Castro, C. I., Tapia. K. E., Ávila, N. C. (2014). Historia, Geografía y Ciencias Sociales, (Octavo Año). Santiago: Editorial Santillana, p. 49

DOCUMENTO 8: A crítica e o pensamento científico

"(...) Com o humanismo consolidou-se o individualismo, a valorização do ser humano e da sua capacidade de
pensamento crítico e laico. Os humanistas possuíam um espirito crítico e, ainda que continuassem a ser
cristãos questionaram algumas atitudes e comportamentos da Igreja. Com o estudo do grego puderam traduzir
as obras de Aristóteles e o Novo Testamento e descobriram discrepâncias com os textos tradicionais. Além
disso, com a recuperação dos tratados gregos e romanos sobre matemáticas, medicina e astronomia, aliados à
observação e experimentação conseguiram explicar-se alguns fenómenos físicos e naturais. Por exemplo, em
1543. André Vesálio publicou um estudo de anatomia no qual descrevia e ilustrava os órgãos do corpo
humano, graças aos conhecimentos que tinha adquirido a partir da dissecação de cadáveres. No mesmo ano,
Nicolau Copérnico postulou a sua teoria heliocêntrica, segundo a qual o Sol estava no centro do universo e a
Terra fazia um movimento de translação em seu redor, girando sobre o seu próprio eixo) ".

Zamudio, C.A., Ruiz. F. A., Pinzón, F. A., Hellen, C. C. (2010). Hipertexto sociales 7. Bogotá: Editorial Santillana, p. 73

DOCUMENTO 9: A imprensa

O ourives alemão Johannes Gutenberg criou um novo método para imprimir livros: umas letras gravadas em
chumbo que se combinavam formando palavras; estas podiam reutilizar-se como peças soltas, para compor
novos textos. Deste modo, o livro converteu-se num produto industrial e os conhecimentos, a cultura, a ciência
e a política colocaram-se ao alcance de uma grande quantidade de pessoas.
O novo método que Gutenberg introduziu na imprensa baseou-se na substituição de madeira por metal, para
fabrico de moldes de fundição que reproduzem letras, chamadas tipos móveis. Sobre as letras de chumbo, em
forma espelhada, aplicava-se uma tinta oleosa, que depois era transferida para o papel como resultado da
pressão exercida pela prensa. Cada um dos tipos móveis era combinado à mão com outros, formando palavras,
até completar uma linha de mão. Com este mesmo procedimento completava se uma página.
A imprensa de Gutenberg representou uma mudança importante na história da humanidade: ao produzir muitas
cópias do mesmo original, facilitou a muita gente a leitura dos livros.

Castro, C. I., Tapia. K. E., Ávila, N. C. (2014). Historia, Geografía y Ciencias Sociales, (Octavo Año). Santiago: Editorial Santillana, p. 38

3. A ARTE
 http://www.wga.hu/index1.html (Web gallery of art)
 http://html.rincondelvago.com/arte-renacentista_2.html
 http://www.artcyclopedia.com/history/early-renaissance.html
 http://www.artrenewal.org/pages/artist.php?artistid=123
 http://www.suapesquisa.com/renascimento
 http://www.slideshare.net/abaj/pintura-do-quattrocento
 http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=215
 http://www.slideshare.net/carlosvieira/arte-do-renascimento-em-portugal-20870368
 https://www.historiadasartes.com/nomundo/arte-renascentista/renascimento/

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DOCUMENTO 10: As artes

Baseados no antropocentrismo, os pintores e escultores renascentistas abandonaram os modelos estéticos


medievais que prescrito, por exemplo, não pintar nus e começaram a representar o corpo humano em
conformidade com os princípios de proporção e harmonia, usados pelos gregos e romanos. Para estes artistas, o
corpo era belo e por isso devia ser representado nu.
Os homens do Renascimento também mostraram um interesse profundo pela natureza, o que se reflectiu-se no
desenvolvimento da pintura paisagística. Nessas pinturas, além de usar a nova técnica para óleo, resgataram-se
as leis da perspectiva desenvolvidas pelos gregos.
Os artistas mais representativos do Renascimento pertencem a dois grupos:
• Quattrocento: corresponde aos artistas que desenvolveram a sua obra no século XV, tais como Masaccio,
Donatello, Piero della Francesca e Sandro Botticelli, este último autor de O nascimento de Vénus.
• Cinquecento: este período, considerado o apogeu do Renascimento, abarca o século XVI. A ele pertencem
artistas como Leonardo Da Vinci, autor de A Mona Lisa; Miguel Ângelo Buonarotti, que pintou os frescos da
capela Sistina, e Rafael Sânzio, que recriou o esplendor grego em A Academia de Atenas

Castro, C. I., Tapia. K. E., Ávila, N. C. (2014). Historia, Geografía y Ciencias Sociales, (Octavo Año)., Santiago: Editorial Santillana, p. 47

4. A REFORMA PROTESTANTE

 http://www.historiacultural.com/2010/07/reforma-protestante-y-contrarreforma.html
 http://www.icarito.cl/2012/05/364-9480-9-octavo-basico-la-reforma-quiebre-al-interior-de-la-
europa-cristiana.shtml/
 http://www.icarito.cl/2010/06/369-373-9-la-reforma-y-la-reaccion-de-la-iglesia.shtml/
 http://www.icarito.cl/2010/06/369-373-9-6-la-reforma-y-la-reaccion-de-la-iglesia.shtml/

DOCUMENTO 11: Origens da Reforma religiosa

A partir do século XIV, a Igreja Católica enfrentou uma crise interna devido às críticas que surgiram
motivadas por:
Luxo excessivo- Neste período, os membros da Igreja viviam rodeados de luxos e riquezas, no meio de uma
população que tinha unicamente os meios para sobreviver.
A corrupção das hierarquias eclesiásticas. Para ter mais poder económico, a igreja vendia os cargos
eclesiásticos independentemente das pessoas que os compravam terem ou não consideração pelos princípios
fundadores do cristianismo. Também praticavam o nepotismo, ou seja, a entrega de cargos eclesiásticos a
parentes.
A influência em assuntos políticos. Os Papas e os seus funcionários, em vez de servirem de guia espiritual aos
seus seguidores, estavam mais preocupados com assuntos políticos. Controlavam e até autorizavam a eleição
de reis e príncipes. Por outras palavras, o espiritual, não era o foco prioritário para o clero.
Alguns humanistas, como Erasmo de Roterdão, criticaram a generalização de todas estas práticas abusivas e
defenderam uma religiosidade mais intimista com base na leitura da Bíblia.
Castro, C. I., Tapia. K. E., Ávila, N. C. (2014). Historia, Geografía y Ciencias Sociales, para Octavo Año de Educación Básic a, Santiago: Editorial Santillana, p. 54

DOCUMENTO 12: A rutura de Martinho Lutero


O frade alemão Martinho Lutero pertencia à ordem de Santo Agostinho. Foi ordenado sacerdote em 1507 e foi
Professor de teologia na Universidade de Wittenberg, onde se dedicou a estudar a Bíblia em profundidade.
Segundo os biógrafos, o acontecimento que motivou a sua postura crítica em relação à igreja foi a visita a
Roma em 1512, onde observou a opulência e a corrupção do papado e das autoridades eclesiásticas. A 15 de
março de 1515, o Papa Leão X promulgou uma bula na qual ordenava a venda de novas indulgências, uma
prática bastante comum na igreja que consistia no pagamento pelo fiel, de uma quantia de dinheiro em troca
da salvação eterna. O dinheiro arrecadado seria usado para financiar a construção da Basílica de São Pedro
em Roma. A prática das indulgências causou indignação a Lutero. Para tornar pública a sua oposição, em
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1517 afixou na porta da igreja em Wittenberg (Alemanha) as suas 95 teses contra a Igreja Católica. Ao
contrário dos seus antecessores, Wycliff e Huss, Lutero tinha o apoio dos nobres e dos príncipes alemães, que
viram no seu gesto de rebeldia a desculpa perfeita para se libertarem do poder do Papa e, a seguir, se
tornarem independentes do Imperador Carlos V.

Documento 13: As 95 Teses


Os pontos fundamentais das ideias de Lutero eram:
- A salvação só se obtém pela fé e não pela realização de obras nem pela compra de indulgências.
- Cada pessoa pode interpretar livremente a Bíblia.
- A única fonte da verdade é a Bíblia e não os dogmas católicos criados posteriormente.
- O batismo e a eucaristia são os verdadeiros sacramentos.
- O papado não é uma instituição fundada por Jesus Cristo.
- Não é necessário prestar culto à Virgem Maria nem aos Santos.
- O Purgatório não existe.
O Papa Leão X tentou persuadir Lutero a retratar-se das 95 teses. Perante a sua recusa, o papa excomungou-o e
pediu a intervenção do Imperador Carlos V, que convocou a dieta de Worms em 1521 para exigir a retratação
do frade. No entanto, Lutero não o fez, razão pela qual foi desterrado e os seus textos foram censurados. Isto
ocasionou protestos dos nobres e burgueses alemães. A partir desse momento começaram os confrontos
militares entre os súbditos de Carlos V e os defensores de Martinho Lutero.

Castro, C. I., Tapia. K. E., Ávila, N. C. (2014). Historia, Geografía y Ciencias Sociales, para Octavo Año de Educación
Básica, Santiago: Editorial Santillana, pp. 54-55

5. A CONTRARREFORMA

 http://www.historiacultural.com/2010/07/reforma-protestante-y-contrarreforma.html
 http://www.icarito.cl/2012/05/364-9480-9-octavo-basico-la-reforma-quiebre-al-interior-de-la-
europa-cristiana.shtml/
 http://www.icarito.cl/2010/06/369-373-9-la-reforma-y-la-reaccion-de-la-iglesia.shtml/
 http://www.icarito.cl/2010/06/369-373-9-7-la-reforma-y-la-reaccion-de-la-iglesia.shtml/

DOCUMENTO 14: A Contrarreforma

Em meados do século XVI, a reforma protestante tinha-se expandido por toda a Europa, enfraquecendo
rapidamente o poder da Igreja Católica. Em 1545, o Papa Paulo III convocou o Concílio de Trento para
reconciliar protestantes e católicos, mas na prática a ocasião serviu para reorganizar a Igreja Católica e
desenvolver uma estratégia para enfrentar o protestantismo. O Concílio terminou em 1563, sob o pontificado
do Papa Pio IV. Estas foram as suas principais diretrizes:
- A Sagrada Escritura e a tradição católica estabelecida desde o aparecimento do cristianismo foram
definidas como fontes da revelação divina.
- Além da fé, é necessário realizar boas obras para alcançar a salvação.
- O pecado original existe e é apagado pelo batismo.
- Os sacramentos são obrigatórios.
- Os católicos devem prestar culto à Santa Virgem e aos santos e obedecer ao Papa como representante de
Deus na terra.
Para enfrentar o protestantismo, o Concílio aprovou reformas como a elaboração de um catecismo para
ensinar a doutrina católica, a criação de seminários para melhorar a formação dos clérigos, o reforço do
Tribunal da Inquisição e a criação da Congregação do Índex, responsável pela elaboração de uma lista de
livros proibidos.
Além de todas estas reformas, a luta contra o protestantismo baseou-se também na criação e reorganização de
ordens religiosas, como a Companhia de Jesus, que tinha sido fundada em 1538.

Castro, C. I., Tapia. K. E., Ávila, N. C. (2014). Historia, Geografía y Ciencias Sociales, para Octavo Año de Educación
Básica, Santiago: Editorial Santillana, p. 57

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AVALIAÇÃO
Os critérios e as categorias a avaliar nos trabalhos são os que se apresentam na tabela:

CATEGORIAS INSUFICIENTE SUFICIENTE BOM MUITO BOM CLASSIFICAÇÃO


Eros de ortografia, apresentação Apresentação correta, embora Apresentação, expressão e ortografia Apresentação original, expressão clara
Aspetos formais (ortografia, pouco cuidada, texto que com erros ortográficos e corretas. Boa síntese e ortografia correta.
expressão escrita, compromete a compreensão do inconsistências em algumas
apresentação) conteúdo partes do trabalho
Trabalho incompleto e/ou de fraca Trabalho completo, ainda que Trabalho completo. Bom esforço de Trabalho completo. Coerência entre as
qualidade: não se esforçaram no apresente falhas nos aspetos síntese, embora nos aspetos que partes, síntese bem conseguida,
Conteúdo trabalho de síntese da informação e que exigem maior esforço exigem reflexão e formulação de opiniões pessoais bem fundamentadas
(Qualidade do trabalho final) limitaram-se a copiar e colar. (elaboração de sínteses, opiniões/ conclusões apresentem e conclusões interessantes.
expressão de opiniões, deficiências
elaboração de conclusões…)
O grupo não funcionou. Alguns Trabalho satisfatório: todos Bom trabalho de equipa: todos Trabalho excelente, todos
alunos não colaboraram nas trabalharam, embora tenham trabalharam e o resultado final é bom. colaboraram de forma responsável. A
Funcionamento do grupo atividades ou não partilharam as revelado algumas falhas na boa coordenação reflete-se na
conclusões com o resto da equipa. coordenação e no resultado qualidade do trabalho apresentado.
final.
Os elementos do grupo não Os elementos do grupo Boa gestão do tempo de aula. Boa gestão do tempo Não houve
trabalharam durante as aulas e/ou trabalharam a maior parte do necessidade de os chamar à atenção
Gestão do tempo ocuparam o tempo com outros tempo de aula. Houve em nenhuma aula.
assuntos. Foram advertidos necessidade de os chamar à
frequentemente atenção.
Vários membros do grupo Todos os elementos do grupo Todos os elementos do grupo Todos os elementos do grupo
Apresentação oral revelaram não dominar os participaram, embora metade participaram e a maioria deles domina participaram e demonstraram que
diferentes temas do trabalho, não domine todos os assuntos todos os assuntos. dominam todos os assuntos. Não
(40%) limitando-se a ler. do trabalho. leram.

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