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Foi isto que gerou a doutrina católica, se não ela não existiria. Isso
está muito bem explicado num livro do Alois Dempf (que é um
macro-historiador, super-historiador, maravilhoso historiador), que
tem uma tradução espanhola, publicada pela editora Gredos,
chamada La concepción del mundo en la Edad Média (eu não lembro
do título em alemão). Mesmo essa edição da Gredos é difícil de
achar. Ele mostra como foi se formando a doutrina católica a partir
das objeções — os elementos da doutrina católica foram aparecendo
soltos, e só mil anos depois é que surgem as Sumas, que é a tentativa
de organizar aquilo pela lógica.
Susanne Langer, nesta série de livros absolutamente maravilhosos –
A Filosofia em Nova Chave, Sentimento e Forma e Mente: um estudo
sobre o sentimento humano. É uma sucessão de obras-primas
extraordinárias
A fascinante histórdo livro _ José Teixeira de Oliveira (livro indicado para o Olavo)
Lições de Física de Feynman - 4 Volumes (Português) Capa dura – 2 mai 2008 por
Richard P. Feynman (Autor)
“José Geraldo Vieira faz da língua portuguesa o que quer.” Olavo de Carvalho
Acho que não havia nada no mundo visível cujo nome o José Geraldo não
soubesse .
Todos os homens desejam por natureza saber. Indica-o o amor aos sentidos pois, à margem de
sua utilidade, eles são amados por si mesmos, e, mais que todos, o da visão.” Começa assim
Aristóteles o livro I de sua Metafísica, apresentando em toda a sua crueza o “problema do
saber”, um dos mais graves da filosofia e dos mais persistentes ao longo de toda a sua história.
Que podemos saber? E como podemos sabê-lo? Tais são as perguntas a que tentam dar
resposta o Platão do livro VII da República, o Aristóteles do Órganon, Descartes em seu
Discurso do Método, Kant na Crítica da Razão Pura, Hegel na Lógica, Husserl nas Investigações
Lógicas, e outros tantos. Hoje, o tema, se é possível, encontra-se em situação ainda mais
inquietante do que em qualquer outra época. A bibliografia sobre o problema crítico, a
epistemologia ou a teoria do conhecimento é inundante. Não o são, porém, as soluções, que
Xavier Zubiri qualifica, já no prólogo mesmo desta obra, de conceptistas e, em última instância,
de idealistas.