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PLANO ESTADUAL DE RECURSOS

HÍDRICOS DE RONDÔNIA (PERH/RO)

• Os Planos de Recursos Hídricos visam orientar o


gerenciamento e a implantação da Política Nacional de
Recursos Hídricos

• Os Planos Estaduais de Recursos Hídricos são


instrumentos de gestão dos recursos hídricos estaduais

• O PERH/RO integra ações diversificadas em torno do uso


racional da água, da proteção da biodiversidade e da
gestão do uso múltiplo e integrado dos recursos hídricos
superficiais e subterrâneos
EQUIPE TÉCNICA

SEDAM RHA
Secretário de Estado da SEDAM/RO Coordenadora Geral
Vilson de Salles Machado Engª Civil Candice Schauffert Garcia

Coordenadoria de Recursos Hídricos Coord. Técnico/ Esp. em Hidrologia


José Trajano dos Santos Engº Civil Laertes Munhoz da Cunha
Gestores PERH/RO Coordenadora Executiva
Paulo Sérgio Mendes dos Santos Júnior Engª Ambiental Andréia Pedroso
Guilherme Jordão Cardoso
José Trajano dos Santos Especialista em Recursos Hídricos/
Miguel Penha Qualidade da Água
Janeide Paiva dos Santos Engº Químico André V. Lima Bittencourt
Douglas Silvério Gomes
Marco Antônio Garcia de Souza Especialista em Socioeconomia
Eliezer de Oliveira Socióloga Mary Helena Allegretti

Especialista em Orçamentos e Custos


Economista Alceu Carnieri
OBJETIVOS DO PERH/RO
• Inventariar e estudar os recursos hídricos, superficiais e
subterrâneos, visando uma avaliação quantitativa e qualitativa da
disponibilidade e da demanda hídrica no Estado, de forma a
subsidiar o gerenciamento desses recursos no presente e no
futuro.
• A elaboração do PERH/RO visa também:
• Adequação ao Plano Nacional de Recursos Hídricos
• Análise das disponibilidades hídricas para usos múltiplos, no médio e
longo prazos, considerados os usos consuntivos e não consuntivos, e os
respectivos potenciais de desenvolvimento
• Definição de diretrizes, normas e procedimentos para distribuição
equitativa dos recursos hídricos entre usos e usuários
• Identificação de áreas críticas e sua caracterização nas bacias
hidrográficas
• Definição da interdependência entre o aproveitamento e o controle
racional dos recursos hídricos com outros recursos ambientais
multifuncionais
ETAPAS E CRONOGRAMA

Previsto Realizado

• “Etapa 0”: Norteadores Metodológicos. Elaborada pela SEDAM

• Etapa 1: Diagnóstico e Prognóstico dos Recursos Hídricos

• Etapa 2: Programas, Diretrizes e Metas

• Etapa 3: Consolidação do Plano


SUMÁRIO
• Situação dos Recursos Hídricos em Rondônia
• Diagnóstico das Disponibilidades Hídricas e Qualidade
da Água
• Superficial
• Subterrânea
• Diagnóstico das Demandas Hídricas
• Balanço Hídrico Atual
• Diagnóstico da Dinâmica Social
• Cenários das Demandas Hídricas e Balanço Hídrico
Futuro
• Participação Pública no Processo de Elaboração do
PERH/RO
SITUAÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS EM RONDÔNIA
SITUAÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS EM RONDÔNIA
SITUAÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS EM RONDÔNIA
SITUAÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS EM RONDÔNIA
SITUAÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS EM RONDÔNIA
SITUAÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS EM RONDÔNIA

4
Porto Velho 8
12
3
2 11
19 Ariquemes 7
1
10
Guajará- 9 Ji-Paraná
Mirim
18 6 13
14
15 5
Vilhena
16
17

12
DISPONIBILIDADE HÍDRICA SUPERFICIAL

213 estações
fluviométricas

46 com dados
disponíveis

33 utilizadas
nos estudos
DISPONIBILIDADE HÍDRICA SUPERFICIAL
• Definição da quantidade de água superficial disponível nas
bacias hidrográficas para os múltiplos usos existentes
• Avaliação das vazões nos períodos de estiagem a partir do
conhecimento e definição de uma vazão mínima de
referência, que serve como base para a determinação da
vazão outorgada
• Em Rondônia não há critérios regulamentados para a vazão
mínima de referência
• Considerou-se a prática da Agência Nacional de Águas em
adotar a vazão Q95% como vazão de referência
• Determinaram-se equações de transferência para as
estações fluviométricas com dados disponíveis
EVENTOS EXTREMOS
• Inundações
• Erosão fluvial
• Movimento de
massa
• Deslizamento

Análise de
frequência de
vazões máximas
e mínimas
EVENTOS EXTREMOS

Município Local Tipologia Descrição


Inundação do Igarapé devido a barreira causada pelo
rio Madeira, e erosão da margem direita, causada pela
Vila Candelária Inundação e erosão fluvial
alta velocidade das águas do rio Madeira ao passar
pelos vertedores da hidrelétrica Santo Antônio.
Deslizamentos ocorridos devido a erosão do igarapé
Cai n`água / Baixa Movimento de Massa
Santa Bárbara, Inundação do mesmo por não conseguir
União Gravitacional e inundação
desaguar no rio Madeira.
Nacional/São Quando o nível do rio Madeira alcança 60m, a bacia
Inundação
Sebastião / Balsa não consegue desaguar no mesmo.
Incisões de drenagem profundas causando encostas de
Movimento de Massa
Porto Velho

São Sebastião 2 alta declividade. Ausência de drenagem a montante,


Gravitacional
lixo e moradias de baixo padrão construtivo.
Centro/ Movimento de Massa Área de quebra de relevo, encosta de aprox. 20m com
Arigolândia Gravitacional declividades superiores a 60 graus.
Movimento de Massa Área de quebra de relevo, encosta de aprox. 20m com
Arigolândia
Gravitacional declividades superiores a 60 graus.
Pedrinhas / São Igarapé que mesmo com baixa pluviosidade causa
Inundação
Sebastião 2 inundação.
Movimento de Massa Bacia totalmente obstruída, com lixo, diques e
Nova Floresta
Gravitacional e inundação ocupações.
Movimento de Massa Bacia totalmente obstruída, com lixo, diques e
Bairro Floresta
Gravitacional e inundação ocupações.
Movimento de Massa Bacia totalmente obstruída, com lixo, diques e
-
Gravitacional e inundação ocupações.
QUALIDADE DA ÁGUA SUPERFICIAL

44 estações com
dados disponíveis

33 utilizadas
nos estudos
QUALIDADE DA ÁGUA SUPERFICIAL
QUALIDADE DA ÁGUA SUPERFICIAL
QUALIDADE DA ÁGUA SUPERFICIAL
DISPONIBILIDADE E QUALIDADE HÍDRICA SUBTERRÂNEA
DEMANDAS HÍDRICAS
• A metodologia de obtenção das séries de vazões de usos
consuntivos baseou-se no projeto “Estudos de Estimativa
de Demandas e Usos Consuntivos da Água” executado
pela empresa RHA Engenharia, contratado pela Agência
Nacional de Águas (ANA)
• Esse projeto obteve séries de vazões de retirada, consumo
e retorno para todos os municípios brasileiros entre os anos
de 1931 a 2030, séries estas aprovadas pela equipe técnica
da ANA no que diz respeito à validação das estimativas
realizadas
• Como produto final do projeto foi consolidada uma
ferramenta computacional denominada AGUA – Aplicativo
Georreferenciado dos Usos da Água, construída sobre uma
plataforma de banco de dados referenciais
DEMANDAS HÍDRICAS
• Setores:
• Abastecimento humano urbano
• Abastecimento humano rural
• Dessedentação animal
• Indústria de transformação
• Usinas Termelétricas
• Mineração
• Irrigação
• Evaporação líquida de reservatórios
DEMANDAS HÍDRICAS
DEMANDAS HÍDRICAS
DEMANDAS HÍDRICAS
DEMANDAS HÍDRICAS

2016 2016

Ranking Município Vazão Retirada (m³/s) Uso Preponderante


1° Porto Velho 6.26 Urbano
2° Cacoal 1.30 Irrigação
3° Ji-Paraná 1.00 Urbano
4° Ariquemes 0.74 Urbano
5° Jaru 0.63 Animal
6° Nova Mamoré 0.50 Animal
7° Rolim de Moura 0.48 Urbano
8° Buritis 0.44 Animal
9° Alta Floresta D'Oeste 0.43 Animal
10° Vilhena 0.42 Urbano
BALANÇO HÍDRICO
BALANÇO HÍDRICO
BALANÇO HÍDRICO
DINÂMICA SOCIAL

• Historicamente, os rios tiveram grande importância para as


populações amazônicas: elemento essencial na trajetória de
formação cultural e política dos povos amazônicos e, até hoje,
garantia de sobrevivência de uma parcela da população local.

• População indígena.

• 1870–1907: rio Madeira e seus afluentes como via de


interiorização e ocupação do território; comercialização das
drogas do sertão e expansão e queda da produção de borracha.

• 1907–1910: linhas telegráficas, primeiras vilas associadas.

• 1940–1966: 2ª fase de expansão da borracha, cassiterita.


DINÂMICA SOCIAL

• 1966–1980: BR 364 como eixo de integração nacional e


colonização dirigida.

• 1982-2000: Polonoroeste (estrada) e Planafloro (terras indígenas


e unidades de conservação), Zoneamento.

• 2001 até o presente: expansão atividades agropecuárias,


industrialização e urbanização.

• Balanço: tensão entre territórios protegidos e expansão das


atividades econômicas; intervenção planejada do Estado no
direcionamento da ocupação do espaço e na dinâmica
socioeconômica.
DINÂMICA SOCIAL

• Significativa parcela dos recursos hídricos do estado está em


áreas protegidas, terras indígenas e remanescentes de
quilombos:

• 56 Unidades de Conservação: ocupam cerca de 8.005.100


hectares, 34% do território estadual.
• 27 Terras Indígenas: abrangem aproximadamente 6.131.005
hectares, 25,8% do estado de Rondônia.
• 6 comunidades remanescentes de quilombos estão em
processo de reconhecimento e outras em estudo.

• Esse mosaico de áreas protegidas (cerca de 60% do território)


resulta em menores impactos e pressões sobre as bacias e os
cursos d’água.
DINÂMICA SOCIAL
DINÂMICA SOCIAL

• Diferentes fluxos migratórios se fixaram no eixo da BR 364 que


concentra a ocupação humana e a dinâmica econômica das
últimas três décadas com um acúmulo de desmatamento que
chega a 38% da cobertura vegetal.
• A economia de Rondônia tem na agropecuária seu principal vetor
de desenvolvimento, com ênfase na criação de gado para corte,
no cultivo de soja e na pequena produção agrícola.
• Alguns indicadores de desenvolvimento estão abaixo da média do
país, como os de educação, enquanto outros, como o IDH-Renda,
apresenta um desempenho superior ao nacional e aos dos
demais estados da região Norte.
• Isso significa que o estado tem uma melhor distribuição de renda
e menor desigualdade social.
• O desafio é conciliar metas de redução do desmatamento com o
crescimento da economia.
DINÂMICA SOCIAL
DINÂMICA SOCIAL
DINÂMICA SOCIAL
DINÂMICA SOCIAL
• A população estimada para o ano de 2016 é de 1,8 milhões de
habitantes, concentrada na área urbana (70%).
• A densidade demográfica do Estado é de 6,58 hab./km², bastante
inferior à média nacional de 22,43 hab./km². Contribui para essa
baixa densidade a existência de áreas protegidas que limitam a
migração.
• Os municípios situados ao longo da BR compõem o eixo de
importância econômica do Estado e são mais populosos e
urbanizados.
• Aqueles localizados nas extremidades do Estado ou mais
afastados do eixo da BR 364, apresentam dinâmica
socioeconômica menos intensa.
• A capital Porto Velho, com mais de 500 mil habitantes, representa
quase 30% do total populacional de Rondônia. O município teve
um aumento de quase 78% no número de habitantes entre 1991 e
2016, enquanto 23 apresentaram decréscimos populacionais
nesse período.
DINÂMICA SOCIAL
• Planos de desenvolvimento regional:
• Plano de Desenvolvimento Estadual Sustentável de Rondônia (PDES-RO)
2015-2030
• Plano Estratégico 2016-2020 - Rondônia de Oportunidades
• Plano de Desenvolvimento Integrado de Fronteira do Estado de Rondônia
• Programas e políticas setoriais de incentivo socioeconômico:
• Programa Integrado de Desenvolvimento e Inclusão Socioeconômica do
Estado de Rondônia (PIDISE)
• Programas de Apoio à Agropecuária
• Política de Fomento à Pesca e Aquicultura
• Ordenamento territorial:
• Zoneamento Socioeconômico-Ecológico de Rondônia (ZSEE)
• Planos Diretores Municipais
• Sistema Estadual de Desenvolvimento Ambiental:
• Secretaria Estadual de Desenvolvimento Ambiental (SEDAM)
• Sistema de Unidades de Conservação
• Política Estadual de Recursos Hídricos
• Programa de Saneamento Básico
CENÁRIOS DAS DEMANDAS HÍDRICAS
• Para estimativa das demandas futuras de água nas bacias
hidrográficas do Estado de Rondônia apresentam-se 3 cenários
alternativos:
• i.) Cenário Inercial, que assume a hipótese de que as tendências de uso da
água no presente serão mantidas no futuro
• ii.) Cenário Incremental, estruturado a partir da articulação da previsão de
novos investimentos e do planejamento municipal
• iii.) Cenário Setorial, que incorporou procedimentos relevantes e o uso de
base georreferenciada de dados, alocando-se com maior precisão as
demandas dos recursos hídricos
• Os horizontes temporais neste processo de planejamento foram
definidos como:
• 05 anos, para o curto prazo => 2021
• 10 anos, para o médio prazo => 2026
• 20 anos, para longo prazo => 2036
CENÁRIO INERCIAL

60

50
Demanda Hídrica (m³/s)

40

30

20

10

0
1980 1990 2000 2010 2020 2030 2040

Série histórica Inercial


CENÁRIO INCREMENTAL
• Área urbana: Plano Diretor Municipal, programas de fomento a
moradias, investimentos em ações urbanísticas e acessos, PDIF
• Agropecuária/ Indústria/ Infraestrutura: PDES, Programas
específicos (Programa de Educação Ambiental, Programa de
Aquisição de Alimentos, Projeto Orla – Infraestrutura e Logística)

Abastecimento Abastecimento Dessedentação


Município Indústria Mineração Irrigação Reservatório
humano urbano humano rural animal
Ariquemes Baixa Inercial Inercial Inercial Inercial Inercial Inercial
Guajará-Mirim Alta Alta Alta Inercial Inercial Alta Inercial
Ji-Paraná Baixa Inercial Inercial Baixa Inercial Inercial Inercial
Porto Velho Inercial Inercial Inercial Inercial Inercial Inercial Inercial
São Miguel do
Inercial Baixa Baixa Baixa Inercial Baixa Inercial
Guaporé
Vilhena Baixa Inercial Inercial Inercial Inercial Inercial Inercial
CENÁRIO SETORIAL
CENÁRIOS DAS DEMANDAS HÍDRICAS
CENÁRIOS DAS DEMANDAS HÍDRICAS
• O resultado do exercício de cenarização irá subsidiar a
seleção do Cenário de Referência do PERH/RO, para o
qual serão direcionadas as metas e ações do Plano, objeto
da próxima etapa deste trabalho
• Dada a sua importância, a sociedade rondoniense deverá
participar da definição do Cenário de Referência do
PERH/RO, dentre os 3 cenários alternativos apresentados
PARTICIPAÇÃO PÚBLICA NO PROCESSO DE
ELABORAÇÃO DO PERH/RO
• A participação pública visa a consolidação dos resultados
do diagnóstico e prognóstico dos recursos hídricos no
Estado, bem como a definição das diretrizes, programas e
metas do PERH/RO, incorporando informações importantes
de usuários de recursos hídricos, gestores municipais,
sociedade civil organizada, comunidades tradicionais,
técnicos dos órgãos setoriais e demais cidadãos.
• Eventos públicos
• Questionários online
PARTICIPAÇÃO PÚBLICA NO PROCESSO DE
ELABORAÇÃO DO PERH/RO
• 06 Eventos Públicos para consolidação dos resultados dos
estudos
• Guajará Mirim (24/04), Porto Velho (25/04), Ariquemes (26/04), São
Miguel do Guaporé (27/04), Ji-Paraná (28/04) e Vilhena (29/04)
• 04 Eventos Públicos para consolidação das diretrizes,
programas e metas do PERH/RO
• Porto Velho, Ariquemes, Ouro Preto do Oeste e Rolim de Moura
(Agosto)
• 01 Seminário de Lançamento
• Porto Velho (Novembro)
PARTICIPAÇÃO PÚBLICA NO PROCESSO DE
ELABORAÇÃO DO PERH/RO
• Mapeamento das entidades relevantes
PARTICIPAÇÃO PÚBLICA NO PROCESSO DE
ELABORAÇÃO DO PERH/RO
• Emitidos em 14/03
• Até 17/04:
• Das 76 instituições que receberam o e-mail com o pedido de
colaboração para o preenchimento dos questionários, apenas 16
contribuíram
• Poder Público: dos 57 órgãos públicos (incluindo os 52 municípios)
que receberam os questionários, apenas 4 responderam as
questões
• Sociedade Civil: das 3 instituições que receberam os questionários,
todas responderam (para as demais instituições listadas não se
obteve um e-mail válido)
• Usuários da Águas: das 16 empresas privadas e cooperativas que
receberam o questionário, apenas 3 responderam
• Eventos Críticos: das 76 instituições que receberam o questionário,
apenas 6 responderam.
PARTICIPAÇÃO PÚBLICA NO PROCESSO DE
ELABORAÇÃO DO PERH/RO
Questionário sobre Eventos Críticos:
http://bit.ly/2oVF6nx
Questionário para Poder Público:
http://bit.ly/2nXSV3X
Questionário para Sociedade Civil:
http://bit.ly/2oP9ov6
Questionário para Usuários da Água:
http://bit.ly/2nRhzCt
APRESENTAÇÃO:

Engª Andréia Pedroso Socióloga Mary Allegretti


pedroso.ea@gmail.com m.allegretti@uol.com.br

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