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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

CURSO DE DIREITO

DIREITO PROCESSUAL CIVIL II

TRABALHO INTERDICIPLINAR

PARTE II

Alunos: Ana Flávia Silva


Ashlei Augusta
Blenda Alves
Fernando de Lima
Flávia de Paula Alves
Ismael Hipolito
Lourrayne Maiara
Tais Katlyn
Vitor Martins

Professor: Marco Antonio Delmondes Kumaira

Belo Horizonte
QUESTIONAMENTOS REFERENTES A DIREITO PROCESSUAL CIVIL II:

1. Considerando a propositura de ação(ões) indenizatória(s) por danos materiais


pelo(s) interessado(s), em CADA SITUAÇÃO DESCRITA, quais os efeitos de
eventual recurso a ser interposto pela parte sucumbente contra a decisão de mérito
proferida pelo Juízo de primeira instancia? Fundamente sua resposta.

Contra a decisão de mérito proferida pelo Juízo de primeiro grau, a parte sucumbente poderá
interpor, no prazo de 15 dias após emitida a decisão, recurso de apelação, com fulcro no
Artigo 1009, CPC/2015. Deverão estar contidas neste instrumento todas as formalidades
previstas no Art. 1010, do código supracitado. Este recurso deverá ser interposto ao órgão “A
quo”, que levará ao órgão “Ad quem” para ser apreciado.

Feito isso, o recurso terá efeito suspensivo e devolverá ao tribunal o conhecimento da matéria
impugnada assumindo, também o efeito devolutivo.

2. Considerando a propositura de ação(es) indenizatória(s) por danos materiais


pelo(s) interessado(s), em CADA SITUAÇÃO DESCRITA, há a possibilidade de se
interpor recursos para levarem o debate da matéria sub judice aos Tribunais
Superiores? Em caso positivo, indique o(s) recurso(s) adequado(s) e a respectiva
fundamentação a ser utilizada, com base EM CADA SITUAÇÃO DESCRITA.

No caso apresentado acima, temos matéria infraconstitucional e constitucional; cabendo


respectivamente recurso especial e recurso extraordinário.

Quanto ao teor infraconstitucional do caso concreto, destaca-se que os danos materiais


sofridos ao interessado, ocorreram em decorrência do veículo da polícia, que por sua vez não
estava de acordo com os padrões de segurança. Podemos aferir, com efeito, que esse fato
ocorreu devido a um ato ilícito, conforme tipifica o código civil: Aquele que por ação ou
omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda
que exclusivamente moral, comete ato ilícito. O artigo 927 ainda complementa: Aquele que,
por ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. O chefe da delegacia tinha
conhecimento de que os veículos do órgão não estavam em boas condições de uso; contudo
foi omisso, mesmo sabendo do risco de um acidente. Sendo assim legítima a pretensão do
interessado em cobrar os danos materiais ao chefe do órgão.

A matéria constitucional a ser analisada, versa sobre o desvio de finalidade pública,


amparado pelo artigo 37 da CF/88. A menção desse dispositivo de dar, pelo fato de que o
chefe da delegacia embolsou o dinheiro para comprar fraudas e o leite a seu filho recém-
nascido. Mais ainda, esta disposto no parágrafo 6 do mesmo artigo que: as pessoas jurídicas
de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos, responderão pelos
danos, que seus agentes , nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de
regresso contra o responsabilidade no caso de dolo ou culpa .Ficando agora, ela constituição,
assegurado o direito de pleitear danos materiais ao chefe do órgão.

Estamos tratando aqui, da interposição de recurso a um acórdão de dupla fundamentação;


matéria infraconstitucional e constitucional, cabendo em recurso especial para o STJ; e
recurso extraordinário ao STF. Nesse caso o juízo de admissibilidade de ambos os recursos
será realizado pelo presidente ou vice- presidente do TJ, que encaminhará aos tribunais
superiores. Sendo que para o recurso extraordinário, além da matéria constitucional, o caso
deve apresentar repercussão geral; isto é algo que possua importância econômica, política e
social. No caso acima destacamos o artigo 37 da CF/88 sobre a finalidade pública, ou seja, o
administrado usar da administração para bens pessoais.

Por fim, é salutar mencionar o artigo 1.031 do NCPC/2015: Na hipótese de interposição


conjunta de recurso extraordinário e especial os autos serão remetidos ao STJ. O parágrafo
1 ainda diz: Concluído o julgamento do recurso especial, os autos serão remetidos ao STF
para apreciação do recurso extraordinário, se este não estiver prejudicado. Ou seja, os
recursos de interposição conjunta, são julgados primeiro pelo STJ e depois para o STF.

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