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FICHA EXEGÉTICA DE

2CORÍNTIOS 4.15:

“...para que a graça,


multiplicada por meio de muitos,
faça transbordar as ações de graças
para glória de Deus”.

Introdução: trecho em sua defesa (2.14-7.4). Paulo envia Tito com


o fim de tentar afastar da liderança da comunidade o
Corinto era na Antiguidade uma metrópole, cidade responsável pela dissensão e também com o intuito
de intenso comércio, com todo tipo de categorias de trazer a comunidade de volta à autoridade do
profissionais, grupos sociais e religiosos. O apóstolo apóstolo. Após Tito retornar com boas notícias (cf.
Paulo, artesão de profissão (fabricante de tendas), 7.6-16), Paulo escreve o texto de reconciliação com a
certamente se aproximou dos que exerciam
comunidade (cf. 1.1-2.13).
essa mesma atividade. Normalmente os pares
profissionais estavam concentrados na mesma rua. A argumentação do apóstolo:
Essa estratégia de Paulo (começar seu trabalho A despeito de a comunidade de Corinto encontrar
evangelístico pela rua de seus pares trabalhadores, muitas semelhanças entre Paulo e os demais
e não pela sinagoga nem pela praça onde estavam oradores que por lá passaram ou ainda lá estavam,
os oradores, inclusive religiosos), certamente é digna o apóstolo arrola diferenças várias: ele não recorre a
de nota: provavelmente o modelo de divulgação do exibições carismáticas espetaculares, dispensa “carta
evangelho adotado por ele em Corinto se propunha de apresentação”, não aceita ser sustentado pela
a diferenciar Paulo e sua mensagem dos outros comunidade, sua mensagem está pautada na pessoa
oradores e suas estratégias discursivas comuns na e obra do Cristo (cf. 4.5-7). Apesar da celeuma com
cidade, evitando mais dissensões e controvérsias os opositores, o linguajar de Paulo no bloco de 2.14-
(tema recorrente em 2Coríntios). 7.4 é marcado pela esperança de que a verdadeira
Contexto: causa da comunidade não está perdida (cf. 7.1-4).
Ele está certo da vitória do evangelho autêntico e
No trecho de 2.14-7.4, bem como em 10.1-13.10, o genuíno, o evangelho da “graça que, multiplicada
apóstolo assinala em Corinto a ação de opositores por meio de muitos, faz transbordar as ações de
que contestavam sua autoridade apostólica e graças para a glória de Deus” somente (cf. 4.15),
estavam encontrando ouvidos na congregação. Esses graça essa que capacita os homens para uma nova
opositores dispunham de cartas de recomendação postura: a postura do amor.
(cf. 3.1) e também propagavam o evangelho. No
entanto, Paulo contesta sua mensagem comparando Pontos a serem destacados para aplicação na pastoral:
essa mensagem a uma filosofia mal-intencionada.
Sua pregação tinha objetivos próprios (2.17) e eles 1. A importância do comunicar/fazer: Paulo faz
buscavam a própria glória (5.12), inclusive retomando uso de discurso rebuscado, filosófico, que convença
a tradição do AT (cf. 3.4-18). por boa retórica a uma comunidade que possa
sustentar o orador, ou o discurso pautado na ação do
Após uma visita em que o apóstolo tenta dialogar em Espírito Santo, dependente da graça de Deus (cf. 1.9),
sua defesa, mas sem sucesso, ele se retira e escreve o confirmado por atos, ações e posturas adotadas pelo
apóstolo e sua equipe? O discurso pelo discurso não sem status. É a opção pelo convívio com os menos
convence mais... na chamada “pós-modernidade”, favorecidos, a exemplo do Mestre de Nazaré. Na
então, nem se fala! O v. 15, texto da divisa adotada, teologia de Paulo, essa opção pelos desprestigiados é
é claro: “tudo isso é por amor de vós, para que a um critério fundamental na legitimação da mensagem
graça, que está alcançando um número cada vez do evangelho transmitida por ele.
maior de pessoas...”! O “tudo isso” faz menção a tudo
o que o apóstolo e sua equipe fizeram e sofreram 3. A semente regada: a semente que frutifica nas
pela divulgação do evangelho aos coríntios, ou seja, comunidades é a mantida pela graça de Deus.
a graça de Deus não é “mágica”: ela se dá pelo agir Para tanto é necessário comunhão com o Pai. Em
daqueles que já foram alcançados por ela... Em 2.14 uma comunidade há diversas expectativas, muitas
o apóstolo dá “graças a Deus que sempre nos faz deturpadas, outras ingênuas, outras egoístas... Mas
triunfar em Cristo e por meio de nós manifesta em o líder nunca pode se esquecer da fé que professa.
todo lugar a fragrância do seu conhecimento”, ou Paulo revela que a fé o levou não somente a falar,
seja, a graça faz exalar um “cheiro”, um “perfume” do mas a fazer, e um fazer confiado não nos resultados
cristão, e “cheiro” não é para ser falado, pregado, mas aparentes, mas na graça de Deus, cf. 4.18: “não
percebido pelo olfato, e não pelo ouvido! Cheiro é para atentando nós nas coisas que se veem, mas sim
ser cheirado (redundante...), por onde o cristão passa! nas que se não veem; porque as que se veem são
Expulsa o odor fétido das trevas e espalha o odor da temporais, enquanto as que se não veem são
graça de Deus! Então não é pelo discurso em si, mas eternas”. Em 5.7 ele afirma “andamos por fé, e não
pela postura, pelo agir do cristão. Em 3.2,3 o apóstolo por vista”. É esta graça que dava esperança, que
afirma também que, diferentemente dos outros que sustentava Paulo nos momentos de tribulações e
precisam de “carta de recomendação”, na transmissão incertezas! Qual é a esperança de cada líder, quando
do evangelho autêntico é o cristão que é uma “carta o “dia mau” chega? O que move os relacionamentos
lida por todos os homens, porque já é manifesto na comunidade, e entre líderes e liderados? É o
que vós sois a carta de Cristo, ministrada por nós, e amor? Que traço diferencia as comunidades cristãs
escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus das demais comunidades? O que sustenta, embasa
vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de de fato a comunidade cristã? Qual o alvo que a
carne do coração”. Um escrito não fala, não comunica comunidade tem, e que procedimentos adota para
de per si, mas o leitor o lê e recebe sua comunicação, atingi-lo? São questões a serem refletidas a partir da
e é através desta comunicação do evangelho que a experiência de Paulo com a comunidade expressa
graça alcança um número cada vez maior de pessoas! em 2Coríntios.
Enfim, a oratória evangélica sem prática, sem “vida
4. Discernindo a mensagem do evangelho de Cristo:
vivida” se torna apenas mais uma entre tantas outras!
como discernir o que é anunciado em nome do
2. O perigo da soberba, ou ¨síndrome de grandeza”, ou evangelho? Quais critérios? O início do texto em 4.15
distanciamento da congregação para a qual se prega: deixa claro o critério maior: “tudo isso é por amor de
para que a glória e a graça de Deus se manifestem, é vós...”. Se tudo o que se faz não for por amor genuíno,
preciso primeiramente que o transmissor pratique o a graça de Deus não pode se manifestar e alcançar
que anuncia, mas também que pratique em posição de outras pessoas. Sem o amor genuíno tudo permanece
humildade, a serviço de fato da comunidade, conforme na esfera da dimensão humana. Em outro momento
exemplo do Mestre maior, Jesus de Nazaré. Segundo o apóstolo chega a dizer que mesmo que se entregue
alguns autores, o fato de Paulo fazer em Corinto a opção o próprio corpo para ser queimado em praça pública,
pelo sustento próprio por meio do trabalho manual faz mas sem amor, é um ato vão, inútil. Ou seja, qual é a
parte da própria pregação do apóstolo: viver do próprio motivação com a qual se transmite o evangelho, com
trabalho seria adotar uma condição de humildade, a qual se vive o evangelho? Se não for exclusivamente
colocando-se ao lado dos escravos, trabalhadores o amor, a graça de Deus estará ausente.
manuais: o orador que não se autossustentava
precisava residir na casa de um cristão abastado! Assim,
o pregador que não efetuava seu próprio trabalho para Dr. Dionísio Oliveira Soares
se manter acabava se colocando numa relação de Professor da FABAT /
pessoas ricas, ao passo que, trabalhando manualmente, Seminário do Sul (RJ)
o apóstolo se situa no contexto dos fracos socialmente,
ESBOÇO DE SERMÃO

A Graça movimenta
o Amor de Deus - Tito 2.11-14
Introdução mos movidos do caminho do inferno para a direção
do Céu. Basta crer e receber! A religiosidade se baseia
Antes de tudo, devemos ter sempre em mente que nos méritos humanos, nas suas obras meritórias. A
o nosso propósito primordial é levar as pessoas a co- salvação chega a qualquer um, a qualquer lugar, de
nhecerem Cristo! Não se trata de proclamar a nossa muitas maneiras. Não depende de uma certa oração,
denominação ou levá-las a mudar de religião, ou mes- de jejuns ou sacrifícios, de ir àquele ou a outro lugar.
mo impormos a elas a nossa maneira de adorarmos, Já está entregue!
ou nossos costumes, ou práticas. A essência do evan-
gelho de Cristo é a graça. A graça atrai, recebe, acolhe, 4. A Graça Gera Transformação – Enquanto a religio-
transforma e recomeça. sidade gera culpa e, como fim, o desespero, a graça
oferece perdão, paz e vida. Como diz Tito, “ela nos en-
As narrativas do evangelho de Jesus no Novo Testa- sina a viver”.
mento revelam o modo como a graça se manifestou.
É o que Tito sintetiza no texto acima: a graça se re- 5. A Graça Gera Gratidão e Amor – Mais que emoções
velou salvadora e ensinadora. Por ela somos resgata- ou sentimentos, em Cristo temos uma nova atitude
dos como também transformados. Pela graça somos face às circunstâncias. Não mais lamento, desânimo
impulsionados a deixar os hábitos pecaminosos para ou aflição. Em lugar disso, desenvolvemos uma vida
abraçarmos um modo de vida que retrata o poder que de adoração. Como resultado, a adoração se revela
só Jesus Cristo tem. pela atitude de serviço e obediência. O que aconte-
ceu com a gente pode e deve acontecer com os outros
A linha que separa religião de relacionamento com também.
Deus é tênue, mas clara:
Conclusão:
1. A Graça Acolhe – Ao manifestar-se, a graça revela
Quando olhamos para Jesus encontramos nele o mo-
o quanto Deus ama a todos sem qualquer discrimina-
delo de aproximação dos pecadores. Ele foi compassi-
ção. A religiosidade espolia o indivíduo, segrega, dis-
vo e misericordioso porque veio para curar os doen-
crimina. Por sua vez, a graça gera oportunidade, re-
tes; veio para buscar os perdidos; veio para libertar os
vela possibilidade, estabelece o marco do recomeço.
cativos.
2. A Graça Aponta para o Futuro – Pela graça são A manifestação da graça nos move e nos impulsiona a
conhecidas as maravilhosas promessas de Deus; en- amar, a servir e a obedecer. Pela graça a Missão torna
quanto a religiosidade é arqueológica, pois tem os possível acolher a pessoa não pelo que é ou pelo es-
olhos no passado, no exame das origens, na afirmação tado em que se encontra, mas pela certeza do que o
da culpa, no peso dos nossos erros, a graça declara a poder e o amor de Jesus podem fazer por ela.
liberdade para seguir em frente. Ela desata as fivelas,
quebra as correntes, aponta o caminho.
3. A Graça, é Baseada na Fé – O que mais homens e Pr. João Reinaldo Purin Jr.
mulheres ouviram de Jesus foi: “Vai! A tua fé te sal- Igreja Batista do Méier
vou”. “Como assim?”, pergunta o religioso. “Não pre- (Rio de Janeiro, RJ)
ciso fazer nada?”. Não! Isso é graça. É assim que fo-

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