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Administração Financeira
e Orçamentária
A FO
Prof. GUSTAVO BICALHO FERREIRA
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PROF. GUSTAVO BICALHO FERREIRA
SOBRE O PROFESSOR
Gustavo Bicalho Ferreira é bacharel em Administração Pública e de
Empresas, pós-graduado em Marketing com MBA pela Fundação Getulio
Vargas, estudioso na área de Planejamento e Orçamento com diversos
cursos realizados, além de artigos publicados em sites especializados.
É Analista Judiciário, concursado do Superior Tribunal de Justiça - STJ,
tendo
de obtido aOrçamentária
Execução 9ª colocação enoFinanceira
referido concurso público.
do Conselho Foi subsecretário
da Justiça Federal -
CJF e, atualmente, exerce o cargo de subsecretário de Planejamento e
Acompanhamento do CJF.
É o idealizador e criador do site www.orcamento.org, cujo conteúdo versa
sobre orçamento público. O site tem como missão disponibilizar
informações na área de orçamento público, gerando conhecimento em
benefício da sociedade brasileira. Outro site criado pelo professor é o
www.estudaqui.com.br, cuja missão é proporcionar a democratização do
conhecimento, disponibilizando materiais e informações correlatos à
preparação dos interessados na participação em concursos públicos.
É professor da matéria de Administração Financeira e Orçamentária -
AFO e Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF em cursos preparatórios
para concursos públicos, além de ser professor-colaborador nos seguintes
sites: www.estudaqui.com.br, www.forumconcurseiros.com e
www.cursoaprovacao.com.br.
Os alunos poderão acessar o e-mail professor@bicalhoferreira.com.br para
encaminhar quaisquer dúvidas ou solicitar informações. É o canal aberto
entre os alunos e o professor.
DICAS DE ESTUDO
Primeiramente, você, concurseiro, deve ter em mente que passar em um concurso
público não é uma coisa que acontece da noite para o dia. Que você dorme e
quando acorda já é servidor público. Não, o caminho para se tornar um servidor
público é árduo. Por muitas vezes você terá que deixar de fazer aquelas coisas que
antes fazia com freqüência: sair à noite com amigos, ir ao cinema, ir a um show,
viajar. Não é que para passar em um concurso público você deva ser anti-social.
Não é isso. Porém, o engajamento nos estudos, com disciplina e determinação,
farão a diferença no dia da prova. Todo o sacrifício que foi colocado em questão
terá seu resultado compensado. Você se tornará um SERVIDOR PÚBLICO!
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Faça bastantes exercícios. São eles que darão experiência quanto ao tipo de
questões abordadas e também para treinar o tempo de resposta às
questões.
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Não desanime caso não seja aprovado nos primeiros concursos públicos. A
persistência, aliada ao correto planejamento nos estudos será essencial ao
bom desempenho nos próximos concursos.
Bons estudos!
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
- Orçamento Público
- Princípios Orçamentários
- Orçamento público no Brasil
- Ciclo Orçamentário (Processo Orçamentário)
- Plano Plurianual – PPA
-- Lei de Diretrizes
PLOA: elaboração,Orçamentárias – LDOe aprovação
acompanhamento
- Lei Orçamentária Anual - LOA: classificação funcional, estrutura programática e categorias econômicas
- Créditos Adicionais
- SIDOR
- SIAFI
- Receita Pública
- Despesa Pública
- Suprimento de Fundos
- Restos a Pagar
- Despesas de Exercícios Anteriores – DEA
- Execução da Receita
- Execução Orçamentária e Financeira (Despesa)
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ORÇAMENTO PÚBLICO
CONCEITO
O orçamento possui inúmeras conceituações. A seguir, destacamos
algumas delas:
Podemosàdizer
atender que ode
execução orçamento
objetivospúblico apresenta
variados a característica
das diversas de
políticas que
devem ser implementadas pela administração pública. Dessa forma, a
elaboração do orçamento público constitui o passo inicial do processo de
planejamento do setor público, pois é por meio desse instrumento que
os governantes, de qualquer esfera, poderão apresentar à sociedade os
programas prioritários de governo, com a discriminação da srcem e do
montante de recursos a serem obtidos, bem como a realização dos
dispêndios alocados no tempo.
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PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS
Princípios orçamentários são premissas, linhas norteadoras a serem
observadas na concepção e execução da lei orçamentária.
Princípio da unidade/totalidade
O orçamento deve ser uno, ou seja, deve haver somente um orçamento
para um exercício financeiro, com todas as receitas e despesas. Esse
princípio está consagrado na legislação brasileira por meio da
Constituição Federal (art. 165, §5º) e Lei nº 4.320/64 (art. 2º).
Princípio da universalidade
O orçamento deve conter todas as receitas e despesas referentes aos
Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração
direta e indireta. Esse princípio está consagrado na legislação brasileira
por meio da Constituição Federal (art. 165, §5º) e Lei nº 4.320/64 (art.
2º).
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Princípio da exclusividade/pureza
A lei orçamentária não poderá conter matéria estranha à previsão das
receitas e à fixação das despesas. Exceção se dá para as autorizações
de créditos suplementares e operações de crédito, inclusive ARO. Esse
princípio está consagrado na legislação brasileira por meio da
Constituição Federal (art. 165, §8º) e Lei nº 4.320/64 (art. 7º).
Princípio da especificação/especialização/discriminação
Veda as autorizações de despesas globais. As receitas e despesas
devem ser discriminadas, demonstrando a srcem e a aplicação dos
recursos. O §4º do art. 5º da Lei de Responsabilidade Fiscal-LRF
estabelece a vedação de consignação de crédito orçamentário com
finalidade imprecisa, exigindo a especificação da despesa. As exceções a
esse princípio orçamentário são os programas especiais de trabalho e a
reserva de contingência (art. 5º, III da LRF).
Princípio da publicidade
Esse princípio zela pela garantia da transparência e total acesso a
qualquer interessado às informações necessárias ao exercício da
fiscalização sobre a utilização dos recursos arrecadados dos
contribuintes. Deve ser divulgado por meio de veículos oficiais de
comunicação para conhecimento público e para gerar eficácia de sua
validade enquanto ato oficial de autorização de arrecadação de receitas
e execução de despesas.
Princípio do equilíbrio
Esse princípio visa assegurar que as despesas não serão superiores à
previsão das receitas.
Contabilmente o orçamento está sempre equilibrado, pois se as receitas
esperadas forem inferiores às despesas fixadas, e o governo resolver
não cortar gastos, a diferença deve ser coberta por operações de crédito
que, por lei, devem também constar do orçamento.
Princípio da não-afetação
Esse princípio (não-vinculação)
dispõe que nenhuma receita dedas receitaspoderá ser
impostos
reservada ou comprometida para atender a certos e determinados
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gastos (CF/88, art. 167, IV). Pretende-se, com isso, evitar que as
vinculações reduzam o grau de liberdade do planejamento. As exceções
estão dispostas nos arts. 158, 159, 198 e 212 da CF/88. Quando as
receitas de impostos são vinculadas a despesas específicas, diz-se, em
geral, que essas despesas são obrigatórias.
Princípio da programação
Esse princípio dispõe que o orçamento deve ter o conteúdo e a forma de
programação.
Princípio da clareza
Esse princípio dispõe que o orçamento deve ser expresso de forma
clara, ordenada e completa, embora diga respeito ao caráter formal,
tem grande importância para tornar o orçamento um instrumento
eficiente de governo e administração.
IMPÉRIO
# 1788 – 1789 (Tiradentes)
Tiradentes luta contra a arbitrariedade do governo de Portugal
pela cobrança de tributos, a qualquer tempo, do Brasil Colônia.
A Inconfidência Mineira representou verdadeiro marco na luta
pelos direitos civis no orçamento, pois buscava a imposição de limites à
cobrança descontrolada de tributos.
# 1808
D. João VI criação o Erário Público, uma espécie de Ministério da
Fazenda dos dias de hoje, o Conselho da Fazenda e o Banco do Brasil, a
fim de administrar as finanças do país.
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# 1821
Criação da Secretaria de Estado dos Negócios da Fazenda em
substituição ao Real Erário Público.
# 1830
Primeiro orçamento aprovado pelo Legislativo.
# 1834
Emenda à Constituição confere às Assembléias Legislativas das
províncias competência para fixar despesas municipais e provinciais.
Determina também a repartição das rendas entre municípios e a
fiscalização da aplicação dos recursos.
REPÚBLICA
# 1891 (1ª Constituição Republicana)
PoderÉ Legislativo
Executivo. instituído o elabora
Tribunal odeorçamento a partir
Contas como de controle.
órgão de proposta do
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# 1934
A Constituição confere ao Presidente da República competência
para a elaboração do orçamento e ao Legislativo para apreciá-lo.
Da Elaboração do Orçamento
Art 50 - O orçamento será uno, incorporando-se
obrigatoriamente à receita todos os tributos, rendas e
suprimentos dos fundos e incluindo-se discriminadamente na
despesa todas as dotações necessárias ao custeio dos
serviços públicos.
§ 3ºà -receita
estranho A lei prevista
de orçamento não conterá
e à despesa fixadadispositivo
para os
serviços anteriormente criados. Não se incluem nesta
proibição:
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# 1937 (DASP)
Criação do Departamento Administrativo do Serviço Público -
DASP com atribuições de da elaboração do orçamento e coordenação
das ações de planejamento.
# 1946
A Constituição confirma competência do Executivo para elaboração
da proposta orçamentária e admite possibilidade de emendas.
# 1964
A Lei nº 4.320/64 estabelece normais gerais de direito financeiro
para a elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União,
estados, municípios e Distrito Federal, e institui a metodologia do
orçamento-programa para todas as esferas públicas.
# 1967
É da competência
orçamentárias, do poder emendar
vedado ao Legislativo Executivo a iniciativa das leis
o orçamento.
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# 1988
Com a Constituição Federal de 1988, o sistema orçamentário
federal passou a ser regulado por três leis:
a Lei do Plano Plurinanual (PPA);
a Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO); e
a Lei Orçamentária Anual (LOA).
Possibilita também ao Congresso Nacional emendar restritamente
o orçamento.
# 2000
Publicação da Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF, que dispõe
sobre a responsabilidade na gestão fiscal.
TÉCNICAS ORÇAMENTÁRIAS
Orçamento Tradicional
Processo orçamentário em que é explicitado apenas o objeto de gasto.
Apresenta valores para as despesas com pessoal, material, serviços
etc., sem relacionar os gastos a nenhuma finalidade (programa ou
ação). Também é conhecido como Orçamento Clássico.
Orçamento Participativo
Processo orçamentário que contempla a população no processo
decisório, por meio de lideranças ou audiências públicas; transparência
dos critérios e informações que nortearão a tomada de decisões.
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Orçamento de Desempenho
Processo orçamentário que se caracteriza por apresentar duas
dimensões do orçamento: o objeto de gasto e um programa de trabalho,
contendo as ações
organizacional, desenvolvidas.
sendo Toda acomo
também conhecido ênfase reside nofuncional.
orçamento desempenho
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Ciclo orçamentário
período é diferente
durante o qual de oexercício
se executa financeiro.
orçamento, Este significa
correspondendo a umao
das fases do ciclo orçamentário. No caso do Brasil, por força da Lei nº
4.320/64, o exercício financeiro coincide com o ano civil, isto é, começa
em 1º de janeiro e termina em 31 de dezembro de cada ano.
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D..................diretrizes
O..................objetivos
M..................metas
... as diret rizes : princípios que nortearão a captação e o gasto público com vistas a
alcançar os objetivos.
... objetivos : discriminação dos resultados que se quer alcançar com a execução de
ações governamentais.
... out ras delas decorrentes : despesas que ocorrem em decorrência das despesas
de capital, tais como despesas de manutenção.
... as re lativas aos p rogr am as de dur ação continu ada : despesa vinculadas a
programas com duração superior a um exercício financeiro.
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PODER PODER
EXECUTIVO LEGISLATIVO
Presidente da Congresso
República Nacional
MANDATO 1º ANO
CHEFE DO 1º ANO 2º ANO 3º ANO 4º ANO DO
PODER MANDATO
EXECUTIVO SEGUINTE
4º ANO
VIGÊNCIA DO
DO PPA PPA 1º ANO 2º ANO 3º ANO 4º ANO
ANTERIOR
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M..................metas
P...................prioridades
... par a o exe rcício finan ceiro su bseqüen te : o exercício financeiro compreende 1º
de janeiro a 31 de dezembro.
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PODER
EXECUTIVO PODER
LEGISLATIVO
Presidente da Congresso
República Nacional
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PODER PODER
EXECUTIVO LEGISLATIVO
Presidente da Congresso
República Nacional
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CRÉDITOS ADICIONAIS
São créditos adicionais, as autorizações de despesa não computadas ou
insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento.
Os créditos adicionais classificam-se em:
I - suplementares, os destinados a reforço de dotação
orçamentária;
II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja
dotação orçamentária específica;
III - extraordinários, os destinados a despesas imprevisíveis e
urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou
calamidade pública.
Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e
abertos por decreto executivo.
De acordo com a LDO 2008 (Lei nº 11.514/2007), os créditos adicionais
aprovados pelo Congresso Nacional serão considerados
automaticamente abertos com a sanção e publicação da respectiva lei.
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É
ouvedado peladeConstituição
utilização Federal, conforme art. 167, VII, a concessão
créditos ilimitados.
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SIDOR
O SIDOR tem por objetivo dotar o processo orçamentário do governo
federal de uma estrutura de processamento de dados conforme as
modernas ferramentas da tecnologia de informação, de processos
informatizados e estruturas de dados para dar suporte às atividades do
Sistema Orçamentário Federal. O sistema permite a elaboração da
proposta orçamentária e a revisão do PPA para a formalização dos
Projetos de Lei do Orçamento Anual (PLOA) e do Plano Plurianual, que
são encaminhados ao Congresso Nacional.
O SIDOR, operado e gerenciado pela Secretaria de Orçamento Federal –
SOF -, foi desenvolvido com o intuito de auxiliar a sistematização de
dados relativos ao orçamento da União, processando eletronicamente as
informações de cunho orçamentário que são inseridas por meio dos
terminais da rede SIDOR e da rede SERPRO.
Utilizando o Sistema Integrado de Dados Orçamentários (SIDOR), a
Secretaria de Orçamento Federal acompanha e avalia a execução
orçamentária, procedendo a alterações, por meio de créditos adicionais,
quando necessário.
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SIAFI
A Secretaria do Tesouro Nacional – STN definiu e desenvolveu, em
conjunto com o SERPRO, o Sistema Integrado de Administração
Financeira do Governo Federal – SIAFI em menos de um ano,
implantando-o em janeiro de 1987, para suprir o Governo Federal de
um instrumento moderno e eficaz no controle e acompanhamento dos
gastos públicos.
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RECEITA PÚBLICA
Receita Pública é a soma de ingressos orçamentários (impostos,
taxas, contribuições e outras fontes de recursos) arrecadados para
atender às despesas públicas.
De acordo
Receita com os
Pública conceitos
pode ou não contábeis
provocar evariação
orçamentários estabelecidos,
na situação patrimoniala
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1. Natureza da Receita
CORES RUBRAS
C ategoria Econômica
OR igem
ES pécie
RUBR ica
A línea
S ubalínea
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1.2. Origem
A srcem refere-se ao detalhamento da classificação econômica das
receitas, ou seja, ao detalhamento das receitas correntes e de capital de
acordo com a Lei nº 4.320, de 1964. A mudança da atual nomenclatura
(de “fonte” para “srcem”) deveu-se à imprecisão do conceito existente
entre a fonte a que se refere esse classificador de receitas e a fonte
relacionada com o financiamento das despesas constantes da
programação orçamentária.
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Receitas Correntes
Receitas de Capital
1. Operações de Crédito
2. Alienação de Bens OPERA
3. Amortização de Empréstimos ALI
4. Transferências de Capital AMOR
5. Outras Receitas de Capital
Receitas Correntes
Receita Tributária
Arrecadação da receita tributária (impostos, taxas e contribuições
de melhoria).
Receita de Contribuições
Arrecadação de receita de contribuições sociais, de intervenção no
domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou
econômicas, como instrumento de intervenção nas respectivas
áreas. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão
instituir contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio,
em beneficio destes, de sistemas de previdência e assistência
social.
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Receita Patrimonial
Arrecadação da receita patrimonial referente ao resultado
financeiro da fruição do patrimônio, seja decorrente de bens
imobiliários ou mobiliários, seja de participação societária.
Receita Agropecuária
Arrecadação da receita de produção vegetal, animal e derivados e
outros. Receitas decorrentes das seguintes atividades ou
explorações agropecuárias:
a) agricultura (cultivo do solo), inclusive hortaliças e flores;
b) pecuária (criação, recriação ou engorda de gado e de
animais de pequeno porte);
c) atividades de beneficiamento ou transformação de
produtos agropecuários em instalações existentes nos próprios
estabelecimentos (excetuam-se as usinas de açúcar, fábricas de
polpa, de madeira, serrarias e unidades industriais com produção
licenciada, que são classificadas como industriais).
Receita Industrial
Arrecadação da receita da indústria de extração mineral, de
transformação, de construção e outros, provenientes das
atividades industriais definidas como tais pela Fundação Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.
Receita de Serviços
Arrecadação da receita
como: atividades srcinária financeiras,
comerciais, da prestaçãodede transporte,
serviços, tais
de
comunicação, de saúde, de armazenagem, serviços científicos e
tecnológicos, de metrologia, agropecuários e etc.
Transferências Correntes
Recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou
privado, independentemente de contraprestação direta de bens e
serviços.
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Receitas de Capital
Operações de Crédito
Receita decorrente da colocação de títulos públicos ou de
empréstimos obtidos junto a entidades estatais ou particulares
internas ou externas.
Alienação de Bens
Receita decorrente da alienação de bens móveis e imóveis. É o
ingresso proveniente da alienação de componentes do ativo
permanente.
Amortização de Empréstimos
Receita relativa à amortização de empréstimos concedidos em
títulos e contratos. Ex.: recebimento do principal de um
empréstimo concedido.
Transferências de Capital
Transferências de capital para outra esfera de governo
(intergovernamentais), instituições privadas, exterior e/ou
pessoas, de convênios, tendo por finalidade concorrer para a
formação de um bem de capital, estando vinculadas à constituição
ou aquisição do mesmo.
1.3. Espécie
A espécie constitui um maior detalhamento da categoria anterior
(srcem). Essa classificação não está relacionada à Lei nº 4.320, de
1964, mas sim à classificação adotada pela SOF/STN (classificação
discricionária). No caso dos tributos, a espécie relaciona os tipos de
tributos previstos na Constituição Federal. A mudança da atual
nomenclatura (de “subfonte” para “espécie”) deveu-se também à
imprecisão daquele conceito, uma vez que alguns entendiam que se
tratava de especificação
financiamento das despesas das fontes dadeprogramação
constantes recursos relacionadas
orçamentária.ao
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1.4. Rubrica
A rubrica é o nível que detalha a espécie com maior precisão,
especificando a srcem dos recursos financeiros. Agrega determinadas
receitas com características próprias e semelhantes entre si.
1.5. Alínea
A alínea é o nível que apresenta o nome da receita propriamente dita e
que recebe o registro pela entrada de recursos financeiros.
1.6. Subalínea
A subalínea constitui o nível mais analítico da receita, o qual recebe o
registro de valor, pela entrada do recurso financeiro, quando houver
necessidade de maior detalhamento da alínea.
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Exemplos:
Recursos do Tesouro são aqueles geridos de forma centralizada pelo Poder Executivo
do ente, que detêm a responsabilidade e controle sobre as disponibilidades financeiras.
Essa gestão centralizada se dá, normalmente, através do Órgão Central de
Programação Financeira, que administra o fluxo de caixa, fazendo liberações aos
órgãos e entidades de acordo com a programação financeira com base nas
disponibilidades e os objetivos estratégicos do governo.
Recursos de Outras Fontes são aqueles arrecadados e controlados de forma
descentralizada e cuja disponibilidade está sob responsabilidade desses órgãos e
entidades, mesmo nos casos em que dependam de autorização do Órgão Central de
Programação Financeira para dispor desses valores. De forma geral esses recursos têm
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srcem no esforço próprio das entidades, seja pelo fornecimento de bens, prestação de
serviços ou exploração econômica do patrimônio próprio.
Recursos Condicionados são aqueles incluídos na previsão da receita orçamentária,
mas que dependem da aprovação de alterações na legislação para integralização dos
recursos. Quando confirmadas tais proposições os recursos são remanejados para as
destinações adequadas e definitivas.
O Resultado
despesas Primário é o resultado obtido entre receitas fiscais e
fiscais.
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2. Estágios da Receita
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Previsão
Lançamento
Arrecadação
Recolhimento
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DESPESA PÚBLICA
1. Estrutura da Programação Orçamentária da Despesa
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Exemplo:
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10 - Orçamento Fiscal;
20 - Orçamento da Seguridade Social; ou
30 - Orçamento de Investimento.
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2.3.2. Subfunção
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Exemplos:
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ANEXO
FUNÇÕES SUBFUNÇÕES
031 - Ação Legislativa
01 - Legislativa
032 - Controle Externo
061 - Ação Judiciária
02 - Judiciária
062 - Defesa do Inter esse Público no Processoudiciár
J io
091 - Defesa da Orde m Jurídica
03 - Essencial à J ustiça
092 - Representação Judicial e Extrajudicial
121 - Planejamento e Orçamento
122 - Administração Geral
123 - Administração Financeira
124 - Controle Interno
125 - Normatização e Fiscalização
04 - Administração 126 - Tecnologia da Informação
127 - Ordenamento Territorial
128 - Formação de Recursos Humanos
129 - Administração de Receitas
130 - Administração de Concessões
131 - Comunicação Social
151 - Defesa Área
05 - Defesa Nacional 152 - Defesa Naval
153 - Defesa Terrestre
181 - Policiamento
06 - Segurança Pública 182 - Defesa Civil
183 - Informação e Inteligência
211 - Relações Diplomáticas
07 - Relações Exteriores
212 - Cooperação Internacional
241 - Assistência ao Idoso
242 - Assistência aoPortador de Deficiência
08 - Assistência Social
243 - Assistência à Criança e ao Adolescente
244 - Assistência Comunitária
271 - Previdência Básica
09 - Previdência Social 272 - Previdência do Regime Estatutário
273 - Previdência Complementar
274 - Previdência Especial
301 - Atenção Básica
302 - Assistência Hospitalar e Ambulatorial
303 - Suporte Profilático e Terapêutico
10 - Saúde
304 - Vigilância S
anitária
305 - Vigilância p
Eidemiológica
306 - Alimentação e Nutrição
331 - Proteção e Benefícios ao Trabalhador
332 - Relações de Trabalho
11 - Trabalho
333 - Empregabilidade
334 - Fomento ao Trabalho
361 - Ensino Fundamental
362 - Ensino Médio
363 - Ensino Profissional
12 - Educação 364 - Ensino Superior
365 - Educação Infantil
366 - Educação deovenJ s e Adultos
367 - Educação Especial
391 - Patrimônio Histórico, Artís
tico eArqueológi
co
13 - Cultura
392 - Difusão Cultural
421 - Custódia e Reintegração Social
14 - Direitos da Cidadania 422 - Direitos Individuais, Coletivos e Difusos
423 - Assistênciaaos Povos Indígenas
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3. Estrutura Programática
3.1. Programa
O programa é o instrumento de organização da atuação governamental
que articula um conjunto de ações que concorrem para a concretização
de um objetivo comum preestabelecido, mensurado por indicadores
instituídos no plano, visando a solução de um problema ou o
atendimento de determinada necessidade ou demanda da sociedade.
O programa é o módulo comum integrador entre o plano e o orçamento.
A organização das ações do Governo sob a forma de programas visa
proporcionar maior racionalidade e eficiência na administração pública e
ampliar a visibilidade dos resultados e benefícios gerados para a
sociedade, bem como elevar a transparência na aplicação dos recursos
públicos.
3.2. Ação
Os programas são compostos de ações, que, conforme suas
características, podem ser classificadas como atividades, projetos ou
operações especiais.
Atividade
É um instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de
um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam
de modo
serviço contínuoà emanutenção
necessário permanente, das quais
da ação resulta um produto ou
de Governo.
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Projeto
É um instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de
um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no
tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o
aperfeiçoamento da ação de Governo.
Operação Especial
Enquadram-se nessa classificação as despesas que não contribuem para
a manutenção, a expansão ou o aperfeiçoamento das ações de Governo
Federal, predefinidas na listagem a seguir:
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A ausência de
caracterizada emproduto, nociclo
relação ao casoprodutivo
das operações
objeto deespeciais, deve ser
orçamentação.
1º
3º//4º
2ºdígitos
dígitosalfanuméricos;
numéricos; e
5º / 8º dígitos numéricos.
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4.x.yy.zz
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20 - Transferências à União
30 - Transferências a Estados e ao Distrito Federal
40
50 -- Transferências Municípios Privadas sem Fins Lucrativos w.x.30.zz
Transferências aa Instituições
60 - Transferências a Instituições Privadas com Fins Lucrativos w.x.90.zz
70 - Transferências a Instituições Multigovernamentais
71 - Transferências a Consórcios Públicos
80 - Transferências ao Exterior
90 - Aplicações Diretas
91 - Aplicação Direta Decorrente de Operação entre Órgãos, Fundos e
Entidades Integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade
Social
99 - A Definir
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01 - Aposentadorias e Reformas
03 - Pensões w.x.yy.01
04 - Contratação por Tempo Determinado w.x.yy.14
05 - Outros Benefícios Previdenciários w.x.yy.30
06 - Benefício Mensal ao Deficiente e ao Idoso w.x.yy.52
07 - Contribuição a Entidades Fechadas de Previdência w.x.yy.61
08 - Outros Benefícios Assistenciais
09 - Salário-Família
10 - Outros Benefícios de Natureza Social
11 - Vencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal Civil
12 - Vencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal Militar
13 - Obrigações Patronais
14 - Diárias - Civil
15 - Diárias - Militar
16 - Outras Despesas Variáveis - Pessoal Civil
17 - Outras Despesas Variáveis - Pessoal Militar
18 - Auxílio Financeiro a Estudantes
19 - Auxílio-Fardamento
20 - Auxílio Financeiro a Pesquisadores
21 - Juros sobre a Dívida por Contrato
22 - Outros Encargos sobre a Dívida por Contrato
23 - Juros, Deságios e Descontos da Dívida Mobiliária
24
25 -- Encargos
Outros Encargos sobre a Dívida
sobre Operações Mobiliária
de Crédito por Antecipação da Receita
26 - Obrigações decorrentes de Política Monetária
27 - Encargos pela Honra de Avais, Garantias, Seguros e Similares
28 - Remuneração de Cotas de Fundos Autárquicos
30 - Material de Consumo
31 - Premiações Culturais, Artísticas, Científicas, Desportivas e Outras
32 - Material de Distribuição Gratuita
33 - Passagens e Despesas com Locomoção
34 - Outras Despesas de Pessoal decorrentes de Contratos de
Terceirização
35 - Serviços de Consultoria
36 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física
37 - Locação de Mão-de-Obra
38 - Arrendamento Mercantil
39
41 -- Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica
Contribuições
42 - Auxílios
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43 - Subvenções Sociais
45 - Equalização de Preços e Taxas
46 - Auxílio-Alimentação
47 - Obrigações Tributárias e Contributivas
48 - Outros Auxílios Financeiros a Pessoas Físicas
49 - Auxílio-Transporte
51 - Obras e Instalações
52 - Equipamentos e Material Permanente
61 - Aquisição de Imóveis
62 - Aquisição de Produtos para Revenda
63 - Aquisição de Títulos de Crédito
64 - Aquisição de Títulos Representativos de Capital já Integralizado
65 - Constituição ou Aumento de Capital de Empresas
66 - Concessão de Empréstimos e Financiamentos
67 - Depósitos Compulsórios
71 - Principal da Dívida Contratual Resgatado
72 - Principal da Dívida Mobiliária Resgatado
73 - Correção Monetária ou Cambial da Dívida Contratual Resgatada
74 - Correção Monetária ou Cambial da Dívida Mobiliária Resgatada
75 - Correção Monetária da Dívida de Operações de Crédito por
Antecipação da Receita
76 - Principal Corrigido da Dívida Mobiliária Refinanciado
77 - Principal Corrigido da Dívida Contratual Refinanciado
81 - Distribuição Constitucional ou Legal de Receitas
91 - Sentenças Judiciais
92
93 -- Despesas de Exercícios
Indenizações Anteriores
e Restituições
94 - Indenizações e Restituições Trabalhistas
95 - Indenização pela Execução de Trabalhos de Campo
96 - Ressarcimento de Despesas de Pessoal Requisitado
99 - A Classificar
1- Desenvolvimento
contrapartida – Banco Internacional para a Reconstrução e o
- BIRD;
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Quando osinternacionais
a doações recursos não se
ou destinarem à contrapartida
operações de nem
crédito, o IDOC se 9999.
será referirem
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0 - financeira;
1 - primária obrigatória, ou seja, aquelas que constituem obrigações
constitucionais ou legais da União;
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ESTÁGIOS DA DESPESA
Estágios da despesa são etapas que devem ser observadas na realização
da despesa pública. São estágios da despesa pública o empenho, a
liquidação e o pagamento.
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Modalidades de Empenho
1) Empenho ordinário
É o correspondente à despesa com montante perfeitamente
conhecido, cujo pagamento deva ser efetuado de uma só vez, após
sua regular liquidação.
2) Empenho estimativo
É utilizado nos
determinar, casoso cujo
podendo montante
pagamento da despesa
ser efetuado umanão se vez
única possa
ou
parceladamente. Por essa razão, estima-se um valor e se estabelece
um cronograma de pagamento. Os empenhos estimativos
normalmente são aqueles utilizados para despesas tais como:
energia elétrica, telefonia, água, imprensa oficial e outras para as
quais não se possa definir o valor exato da fatura.
3) Empenho global
É o utilizado para atender despesas contratuais e outras, sujeitas a
parcelamento, cujo valor exato possa ser determinado. Exemplos:
aluguéis, prestação de serviços por terceiros etc.
A diferença entre o empenho estimativo e o global é que o estimativo
permite
global já osereforço
sabe ojávalor
o global não,
total da tendo enquanto
despesa em vista que
que no
no estimativo
empenho
não.
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PAGAMENTO PAGAMENTO
SUPRIMENTO DE FUNDOS
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O limite
NOTA máximo para realização de despesa
FISCAL/FATURA/RECIBO/CUPOM de pequeno vulto em cada
FISCAL:
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a finalidade;
a justificativa da excepcionalidade da despesa por suprimento de
fundos, indicando fundamento normativo;
a especificação da ND - Natureza da Despesa e do PI – Plano
Interno, quando for o caso; e
indicação do valor total e por cada natureza de despesa.
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RESTOS A PAGAR
Os restos aa pagar
compõem dívida constituem
flutuante ecompromissos
podem ser financeiros exigíveis
caracterizados como que
as
despesas empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de dezembro de
cada exercício financeiro. A Inscrição em Restos a Pagar decorre da
observância do Regime de Competência para as despesas.
Portanto, as despesas empenhadas, não pagas até o dia 31 de
dezembro, não canceladas pelo processo de análise e depuração e, que
atendam os requisitos previstos em legislação específica, devem ser
inscritas em Restos a Pagar, pois se referem a encargos incorridos no
próprio exercício.
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PAGAMENTO
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• Importância a pagar;
• nome, CPF ou CNPJ e endereço do credor;
• data do vencimento do compromisso;
•conta
causa
do da inexistência
orçamento do empenho, no elemento próprio, à
vigente.
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EXECUÇÃO DA RECEITA
O Reconhecimento da Receita Pública
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Resumindo...
PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA
A Programação Financeira compreende um conjunto de atividades com o
objetivo de ajustar o ritmo de execução do orçamento ao fluxo provável
de recursos financeiros, assegurando a execução dos programas anuais
de trabalho com base nas diretrizes e regras estabelecidas pela
legislação vigente.
Logo após a sanção presidencial à Lei Orçamentária aprovada pelo
Congresso Nacional,
até trinta dias o Poder Executivo
a programação financeiramediante decreto de
e o cronograma estabelece em
desembolso
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Categoria de Gasto.
Tipo de Despesa (exercício ou RP).
Código de vinculação de Pagamento >> ex: 310 – pessoal; 400 –
outras despesas; 510 - outras despesas (benefícios).
Fonte de Recursos.
Mês de referência.
Valor.
As PPF serão apresentadas nas seguintes categorias de gastos:
A - Pessoal e encargos sociais;
B – Juros da Dívida;
C - Outras Despesas Correntes;
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D – Investimento;
E – Inversão Financeira;
F – Amortização da Dívida;
P – Passivos Financeiros; e
R – Reserva de Contingência.
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BIBLIOGRAFIA
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.
Ementário
Brasília. de Classificação
Secretaria das Receitas
de Orçamento FederalOrçamentárias
– SOF. (2006) –
Lei nº 4.320/64.
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