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Carl Rogers já era uma “figura controversa” entre psicólogos e psiquiatras, mas ainda não em
meio a pedagogos, ao qual ele nunca pensava em ser um “incendiário”. Comecemos com um
fato desconcertante, que se verificou com a participação de Carl Rogers na reunião organizada
pela Universidade de Harvard, onde ele foi convidado a dar o tema: “Perspectivas sobre a
influência das aulas no comportamento humano”, abordando o “o ensino centrado no aluno”.
Ele causou perplexidade e fortes reações, com tumulto na plateia ao expressar a sua opinião
pessoal sobre ensino e aprendizagem a partir dos princípios terapêuticos por ele vivenciados.
Ele ao falar do que sentia se propôs a não defender-se e procurou aceitar e entrar em contato
empático com a indignação, frustração e criticas dos participantes, até que os próprios
participantes começaram a exprimir os próprios sentimentos significativos em relação ao
ensino. Sendo tal reação, segundo ele, extremamente estimulante para a reflexão e para a
clarificação de suas próprias ideias apresentadas, bem como o significado da sua própria
experiência.
As ideias apresentadas em Harvard, consideradas por muito absurdas, foram as seguintes que
ele originalmente o fez em primeira pessoa:
2.Aquilo que se quer ensinar não tem grandes consequências e pouca influência no
comportamento;
6. Rogers devido a não poder comunicar a própria experiência, perdeu o interesse de ser
professor;
12. Uma outra forma de aprender é “confessar as próprias dúvidas” e procurar esclarecer e
compreender melhor o significado real da própria experiência;
13. Todas essas ideias levam a direcionar a própria experiência de Rogers para o positivo.
As interpretações da própria experiência forem semelhantes com a experiência de outras
pessoas, tem as seguintes consequências para o ensino-aprendizagem, segundo Rogers:
Rogers conclui com uma provocação: diante disso qual o significado da sua experiência?