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OS SETE “EU SOU” DE JESUS NO EVANGELHO DE JOÃO

INTRODUÇÃO:
No evangelho de João encontramos um uso distinto de afirmações de
Jesus que começam com “EU SOU”. A expressão pode ser usada em
afirmações bem comuns. Mas quando o AT foi traduzido para o grego, os
tradutores evidentemente sentiram que a expressão devia ser tratada de
modo especial.
Por isso, quando Deus fala, em vez de usar a maneira normal de
traduzir “eu sou”, eles muitas vezes usaram o pronome enfático. Essa forma
enfática, João atribui a Cristo em várias ocasiões. A expressão “Eu Sou” recorda
Êx 3.14 e é uma implícita reivindicação de divindade; ou seja, Jesus é Deus
conosco. Ele tem a natureza divina e não humana. Ele é a imagem do Deus
invisível (Cl 1.15).

Há sete passagens em que “eu sou” tem um predicado, e esse é um


dos aspectos mais apreciados do evangelho de João. Então vejamos as
afirmações, Jesus diz:
Em primeiro lugar, Eu sou o pão da vida” (João 6:35,48)

Na Palestina do primeiro século, pão era um alimento básico; era


necessário para a vida. Quando se dizia pão, o judeu entendia que se tratava
do sustento diário. Assim como era o maná no deserto. E por isso Jesus disse
na oração do Pai nosso: “o pão nosso de cada dia dá-nos hoje” (Mt 6:11).

Os judeus e o pão do céu (Jo 6.30-31): Deus havia alimentado o seu


povo ao sair do Egito (Êx 16:4;15), e eles viam nos sinais a presença de Deus.
Por isso eles queriam ser alimentados por Jesus com este maná. Queriam um
sinal, porém já muitos tinham visto os sinais (a multiplicação dos pães) e não
creram (v.36 cf v.26). Então Jesus declara ser o “pão da vida” (v.35). O Senhor
está dizendo que ele é o provedor do que é necessário para a vida espiritual.
Não que ele dê esse pão, ele é esse pão (cf Jo 6.35). A vida é concedida pelo
alto preço – a morte de Cristo.
Jesus é o Pão que sacia de verdade: “o que vem a mim jamais terá
fome…” (v.35b) – Ir a Jesus é ingressar numa vida realmente de satisfação. Ele
é suficiente para preencher o coração vazio sem Deus. Ele é o Pão que
também tira a sede: “… e o que crê em mim jamais terá sede.” (v.35b). Quando
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se come um pão seco, a boca pede água. Mas o que Jesus está ensinando é
que ele é perfeito. Este pão, Jesus, também alivia a sua sede!

Jesus é “pão da vida”! Só nEle temos verdadeiro alimento espiritual.


Religião não preenche, nem filosofias humanas e nem mesmo qualquer
psicologia. Jesus nos sustenta de verdade. Porque ele veio de Deus. Ele ama
aqueles que Deus deu a ele (cf v.37). Ele nos alimenta com Sua presença e
com Sua Palavra.

Em segundo lugar, “Eu sou a luz do mundo” (João 8.12; 9.5)

O contexto dessa afirmação, possivelmente, era a festa dos


tabernáculos; essa festa era bem iluminada. Os candeeiros eram usados como
parte desta festa. Durante esta festa, a rocha da qual jorrou água no deserto
e a coluna de fogo que propiciava luz e servia de guia eram lembrados (Êx
13.21).

No AT Deus é a luz do seu povo (Sl 27.1): Na luz da presença de Deus


o Seu povo tem graça e paz (cf Nm 6.24-26). A Palavra ou lei de Deus também
é chamada de luz que orienta o caminho dos obedientes (Sl 119.105, Pv. 6.23).
Por isso, Jesus, como Filho de Deus, personifica essa linguagem do AT. A luz
que Cristo irradia é vida e traz vida (Sl 36.9; Jo 1.4). Nos tempos da
peregrinação pelo deserto, a rocha que trazia água para o povo apontava para
Jesus (cf 1Co 10.4); e a coluna de fogo prefigurava o próprio Cristo. Jesus, mais
uma vez reivindica sua divindade. “EU SOU”, que denota eternidade.

Jesus é a Luz que dissipa as trevas – A profecia de Isaías diz: “O povo


que andava em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região da sombra
da morte, resplandeceu-lhes a luz.”(Is 9.2;Mt 4.16). Aqueles que estão em
Cristo devem andar na luz: “Pois, outrora, éreis trevas, porém, agora, sois luz
no Senhor; andai como filhos da luz”(Ef 5.8). Jesus é a luz do mundo. Ele é o
único que ilumina o homem (Jo 1.9). Quem segue Jesus não anda nas trevas,
mas na presença de Deus (Jo 8.12).
Em terceiro lugar, “Antes que Abraão existisse, eu sou” (João 8.58)

Os judeus se vangloriavam por serem filhos, ou descendentes de


Abraão (Jo 8.33). Declaravam-se descendentes, mas as Palavras de Jesus não
estavam neles (v.37). Então o Senhor se mostra como superior a Abraão: “…
Antes que Abraão existisse, EU SOU” (v.58). O termo “Eu sou” usado por Jesus
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é a mesma palavra hebraica para Deus (cf Dt 32.39; Is 41.4) e revela a Sua
eternidade. Assim Ele reivindica os mesmos atributos de Deus.

Com essa afirmação, os judeus pegaram pedras para apedrejar Jesus,


pois este é o nome de Deus o qual os Judeus nem pronunciam (Êx 3.14). Para
eles Cristo blasfemou tomando o nome de Deus em vão (cf Ex 20.7). No
entanto, era mais uma declaração da Sua divindade. As testemunhas de Jeová
ignoram esta verdade, assim como os judeus nos tempos de Jesus ignoravam.
Mas existem também muitos que dizem crer que Cristo é Deus, mas não vivem
conforme creem. Negam o Senhor com suas atitudes. Jesus declarou: “Eu sou
o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim. Eu, a quem tem sede, darei de graça da
fonte da água da vida.”(Ap. 21.6 ler Tt 2.13).

Em quarto lugar, “Eu sou a porta” (João 10.9)

Porta de quem? “Eu sou a porta das ovelhas” (v.7) – A porta é


primeiramente a entrada para o aprisco, mas claramente Jesus pensa em mais
do que isso. A porta é o caminho para a presença de Deus, e Jesus é o único
caminho para chegar a essa presença. Só se pode entrar no Reino de Deus
pela porta. Não tem como “pular” janelas ou criar um atalho, como nas
histórias infantis onde o lobo encontra um atalho para chegar à casa da
vovozinha. Cristo é único acesso à presença de Deus. Por essa porta não
passam lobos, nem mercenários e jamais falsos profetas (cf Ap. 21.8; 22.15).

Jesus não apenas é a porta, mas também o que conduz – Nesse mesmo
contexto encontramos a expressão: “Eu sou o bom pastor…” (Jo 10.11) – Ou
seja, o perfeito pastor, aquele que deu a vida por suas ovelhas. Jesus é bom
porque não abandona as suas ovelhas, contrário do pastor inútil (cf Zc 11.17).
Ele se preocupa com o estado da ovelha. É ele mesmo que nos conduz!

Nos relatos históricos de Eusébio (História Eclesiástica 2.23.12) diz-se


que a Tiago, o irmão do Senhor Jesus, foi perguntado: “Qual é a porta de
Jesus?” e depois foi morto porque sua resposta foi interpretada como
blasfêmia. Não é diferente dos nossos dias. Quando falamos que Cristo é a
única entrada para a presença de Deus somos rejeitados por muitos, inclusive
por entes queridos. Mas a verdade não muda: “Jesus é a Porta das ovelhas”!

Em quinto lugar, “Eu sou a ressurreição e a vida” (João 11.25).

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No capítulo 11 do Evangelho de João temos o relato da ressurreição
de Lázaro, um amigo de Jesus. O Senhor conhecia aquela família e a amava
muito (cf Jo 11.3,5). O Senhor Jesus recebe a notícia da morte de Lazaro e
após dois dias e 3 km de viagem (v.18), Ele chegou a Betânia. Assim Lázaro
voltou viver (v.43-46).
Eu sou a ressurreição (v.25) – Com essa expressão entendemos que
mesmo que o corpo morra os que estão em Cristo não morrem, pois em Cristo
eles têm a vida (ler Jo 8.51). Jesus não é somente aquele que traz novamente
a vida, Ele é a Ressurreição e a Vida. A promessa de Cristo é verdadeira: “Ainda
por um pouco, e o mundo não me verá mais; vós, porém, me vereis; porque
eu vivo, vós também vivereis.” (Jo 14.19).

A vida para o crente não termina com a morte, mas continua


eternamente, como uma vida sem fim de comunhão com Deus. A ressurreição
de Lázaro aponta para a volta de Cristo, assim disse marta: “Eu sei, replicou
Marta, que ele há de ressurgir na ressurreição, no último dia” (v.24). Jesus fará
os crentes mortos ressurgirem para viver eternamente com Ele na glória (cf
1Co 6.14; 2Co 4.14).

Jesus é a Ressurreição e a Vida. Ele nos fez viver. A Palavra de Deus nos
diz que estávamos mortos em nossos pecados: “Ele vos deu vida, estando vós
mortos nos vossos delitos e pecados,” (Ef 2.1). Temos vida em Cristo, e essa
vida é terna. Depois que morrermos e Cristo voltar, seremos ressuscitados
para viver eternamente!

Em sexta lugar, “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida” (João 14.6)

No capítulo 14 Jesus está preparando os discípulos para o que breve


iria acontecer. O Senhor esta despedindo dos seus discípulos. Mas, o Senhor
não quer que eles fiquem temerosos. Assim, Jesus os conforta com suas
palavras de esperança e encorajamento.
E nada mais confortante do que saber que Jesus não é somente o
caminho até Deus, Ele é a verdade de Deus. Não poderia ser diferente, pois
Ele é a imagem de Deus (cf Cl 1.15). A verdade de Deus porque ele revela o
próprio Pai: “Também sabemos que o Filho de Deus é vindo e nos tem dado
entendimento para reconhecermos o verdadeiro; e estamos no verdadeiro,
em seu Filho, Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.” (1Jo 5.20).
Por que Ele é o caminho? Porque Ele revela o Pai! E a vida está em Suas mãos.
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Conhecer a Jesus é conhecer a Deus (cf Jo 14.7-8). Jesus revela o
próprio Deus. Ele é o próprio Deus. Ver a Jesus é ver o Pai (Jo 14.8; 10.38).

Jesus é a verdade (v.6b) – Ele trouxe a verdade em suas palavras (Jo


1.14). Jesus manifestou o caráter de Deus como guardador da aliança (Gn
24.27; Sl 25.10; Pv 16.6). Jesus é a verdade, porque nele está o cumprimento
das promessas de Deus.

Jesus é a vida (v.6c) – A vida aqui é o cumprimento ao desígnio de


Deus, em sermos seu templo (ler Jo 1.4). Paulo disse: “Ele vos deu vida,
estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora,
segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do
espírito que agora atua nos filhos da desobediência; entre os quais também
todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo
a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira,
como também os demais. Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa
do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos,
nos deu vida juntamente com Cristo, — pela graça sois salvos, e, juntamente
com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo
Jesus;”(Ef 2.1-6).

Só podemos conhecer a Deus através do verdadeiro caminho. E esse


Caminho é Cristo. O nosso acesso a presença de Deus (cf Hb 10.20). O Senhor
Jesus não somente é o caminho até Deus; ele é a verdade de Deus e a vida de
Deus (cf I Jo 5.20). Ele é a verdade, pois cumpriu a aliança que o Pai fez no AT.
Ele é o cumprimento verdadeiro e não o que pensava os judeus nos tempos
de Jesus.

Em sétimo lugar, “Eu sou a videira verdadeira” (João 15.1)

A videira é uma das figuras usadas no AT como a ilustração do povo


de Israel. No Salmo 80.8-19 Israel é a videira que Deus trouxe do Egito e
plantou no solo que ele havia preparado para ela, mas o salmista lamenta-se
porque ela não floresce mais, seus muros de proteção estão destruídos e ela
está sendo saqueada por ladrões. Possivelmente o contexto do salmo seja a
destruição de Samaria pelos assírios, em 722/721 a.C, (cf 2Rs 17.1-23). E isso
ocorreu devido a desobediência do povo de Deus.
Jesus está ensinando que Ele é o verdadeiro Israel. Deus é tanto o que
planta como o que cultiva a videira. Israel como videira, seria julgado por não
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produzir frutos. Por quê? Eles não estavam em Deus. Por isso Jesus diz aos
seus discípulos: “Vós sois os ramos”. Para se produzir frutos, precisamos de
Cristo. O Pai cuida de Sua videira com amor, se houver algum ramo infrutífero,
Deus o tira (v.2a), mas se der fruto, Ele limpa para que produza mais (v.2b). Se
permanecermos em Cristo, agradaremos a Deus. Os filhos de Deus devem
produzir frutos de arrependimento (Lc 3.8). E só conseguimos isso se
estivermos fixos em Cristo “… Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá
muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.” (Jo 15.5).

Nem todos que estão na videira, verdadeiramente pertencem a ela (Jo


15.6; 13.10) – Em João 13.10, é uma referência a Judas Iscariotes. Ele estava no
meio dos discípulos, mas não estava limpo o seu coração. Aqui em João 15, o
que não pertence a Videira, é o ramo infrutífero. E este será lançado fora. Os
que obedecem as palavras de Jesus, já estão limpos (Jo 14.23). Deus usa a Sua
Palavra para fazer a poda nos galhos infrutíferos. Serão queimados. A madeira
da videira não serve para nenhuma outra coisa a não ser para a função
específica da videira – produzir uvas. A madeira de uma videira morta não
pode ser usada para fazer um móvel, ou outro utensílio; não serve nem de
gancho para pendurar algo. Um galho de videira que não serve para produzir
frutos serve apenas pra combustível (cf Ez 15.1-8).

Em suma, Jesus em João 15 é apresentado como o verdadeiro Israel.


No lugar de Israel infiel, agora temos a videira verdadeira. Se estamos em
Cristo, então devemos produzir frutos. Que frutos? Paulo escreveu aos Gálatas
e destacou alguns frutos do Espírito (Gl 5.22-23). Mas se nossa vida for sem
frutos não servimos pra nada, a não ser para ser queimado. Precisamos
produzir frutos.
As afirmações de Jesus como o “Eu Sou” no evangelho de João devem
gerar em nós um temor e amor a Deus. Jesus é Pão que nos sustenta; Ele
também é a Luz que nos tirou das trevas; Ele é eterno “Eu sou”; Ele é a
ressurreição, pois ele nos deu vida e ressuscitará nosso corpo em Sua segunda
volta; Ele é o Caminho a Deus; E a videira verdadeira. Glória a Deus por Jesus
Cristo o nosso Senhor!

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