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Calebe Bezerra Mendes

Levi Inacio de Novaes

O PÓS-MORTE NA VISÃO GREGA, JUDAICA E CRISTÃ: UMA


ABORDAGEM BÍBLICA DA CONDIÇÃO DO HOMEM ENTRE À
MORTE E A RESSURREIÇÃO

Pindamonhangaba-SP
2016
Calebe Bezerra Mendes

Levi Inacio de Novaes

O PÓS-MORTE NA VISÃO GREGA, JUDAICA E CRISTÃ: UMA


ABORDAGEM BÍBLICA DA CONDIÇÃO DO HOMEM ENTRE À
MORTE E A RESSURREIÇÃO

Monografia apresentada como parte dos requisitos para


obtenção do Diploma de Teologia pelo Curso de Bacharel
em Teologia da Funvic - Fundação Universitária Vida
Cristã, Faculdade de Pindamonhangaba.

Orientador: Prof. Ms. Wellington da Cunha Waldhelm.

Pindamonhangaba-SP
2016
Mendes, Calebe Bezerra; Novaes, Levi Inacio de
O pós-morte na visão grega, judaica e cristã: Uma abordagem bíblica da condição do homem
entre à morte e a ressureição / Calebe Bezerra Mendes; Levi Inacio de Novaes /
Pindamonhangaba-SP :
FUNVIC
Faculdade de Pindamonhangaba, 2016.
28f. : il.

Monografia (Graduação em Teologia) FUNVIC-SP.


Orientador: Prof. Me. Wellington da Cunha Waldhelm.

1 Alma. 2 Hades. 3 Reforma. 4 Vida. 5 Esperança bíblica


I O pós-morte na visão grega, judaica e cristã: Uma abordagem bíblica da condição do homem entre à
morte e a ressureição II Calebe Bezerra Mendes; Levi Inacio de Novaes
À

Banca Examinadora

O artigo em questão será encaminhado à Revista Eletrônica de Ciências Humanas para publicação,
portanto esclarecemos à Banca que por se tratar de um TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) há
uma divisão na formatação: no início do trabalho, seguem as normas da Instituição FAPI/FUNVIC
e, a partir do sumário, seguem as normas da revista.

Obrigado pela compreensão.

Calebe Bezerra Mendes

Levi Incio de Novaes


Calebe Bezerra Mendes

Levi Inacio de Novaes

O PÓS-MORTE NA VISÃO GREGA, JUDAICA E CRISTÃ: UMA


ABORDAGEM BÍBLICA DA CONDIÇÃO DO HOMEM ENTRE À
MORTE E A RESSURREIÇÃO

Monografia apresentada como parte dos requisitos para


obtenção do Diploma de Teologia pelo Curso de
Bacharel em Teologia da Funvic - Fundação
Universitária Vida Cristã, Faculdade de
Pindamonhangaba.

Orientador: Prof. Ms. Wellington da Cunha Waldhelm.

Data: ___________________

Resultado: _______________

BANCA EXAMINADORA

Prof.____________________________ Faculdade de Pindamonhangaba

Assinatura__________________________

Prof.____________________________ Faculdade de Pindamonhangaba

Assinatura__________________________

Prof.____________________________ Faculdade de Pindamonhangaba

Assinatura__________________________
Esta pesquisa é dedicada primeiramente a
Deus, pois ele é o Senhor das nossas vidas, hoje e
sempre.
E, por seguinte, aos nossos familiares,
namorada, esposa, filho e amigos, pois, sozinhos tornar-
se-ia mais difícil e nossas forças seriam poucas.
E, em especial, ao diretor da FUNVIC, por ter nos dado
esta oportunidade, e aos professores, que foram
instrumentos em nossas vidas como mestres capazes.
AGRADECIMENTOS

Desejo agradecer primeiro a Deus, pois este é um projeto dele em minha vida, por esse motivo a
princípio foi que eu vim para Pindamonhangaba, afim de me formar no curso de Bacharel em teologia,
e em todos os momentos Ele cuidou e me ajudou alcançar tal objetivo. A ti seja a gloria e a honra
Senhor!
Em seguida, gostaria de agradecer a minha família, esposa (Sueli M. Mendes) que tanto me apoiou,
em todos os momentos e nunca colocou empecilho, sempre me deu forças para continuar e meu filho
(Cristiano M. Mendes).
Aos meus professores que sempre estiveram prontos a responder meus questionamentos em sala de
aula e outras questões teológicas doutrinarias.
Ao meu orientador Prof. Wellington da Cunha Waldhelm, que prontamente se despois a dedicar parte de
seu tempo a nos ajudou na realização desse desafio. O Senhor te recompense sempre.
E por último, mas não menos importante agradeço às amizades construídas nesses quatro anos, que
ficarão como um memorial no meu coração. Destacando minha amiga Prª. Edilene Costa, pelo apoio,
e em especial o Pr. Alessandro Wallace da Silva, pois é um grande amigo, também ao Pr. Eliel Santos
que muito me apoiou no inicio da carreira ministerial. Ao meu companheiro de tcc Levi Inacio de
Novaes, que foi um grande incentivador, para finalização deste trabalho.

Calebe Bezerra Mendes.

Agradeço primeiramente à Deus o meu Senhor, que me sustenta, me dá vida e força para ter chegado
até aqui.
Agradeço a minha família meus filhos e minha namorada em especial minha mãe Ana Inacia (em
memória) que me ajudou muito em suas orações.
Aos professores que instrumentos para o meu crescimento acadêmico e ao meu orientador Wellington
sendo muito paciente em nos orientar.
Quero fazer menção dos alunos, onde aprendi a amar e a conviver, ganhei muitos amigos, ao meu
companheiro Calebe na elaboração deste artigo, e não poderia deixar de agradecer o pr. Camilo
Monteiro sendo este o incentivador para eu ingressar neste curso o meu muito obrigado à todos.

Levi Inacio de Novaes


SUMÁRIO

Introdução..........................................................................................................................9
Método...............................................................................................................................9
A visão de morte numa abordagem grega..........................................................................9
Ponto de vista filosófico...................................................................................................10
Sócrates e sua visão da morte e pós-morte........................................................................10
A visão platônica..............................................................................................................11
A visão do além túmulo para o judeu...............................................................................11
A relação judaica com o pós-morte..................................................................................12
O judaísmo pré-exílio.......................................................................................................13
O judaísmo pós-exílio......................................................................................................13
O judaísmo ortodoxo........................................................................................................15
A eternidade no pós-morte para o cristão.........................................................................16
A visão católica romana...................................................................................................17
A visão reformada............................................................................................................17
Considerações finais.........................................................................................................20
Referências.......................................................................................................................21
Anexo - Normas da Revista Eletrônica de Ciências Humanas.........................................23
Declaração de direitos autorais.........................................................................................27
Autorização de reprodução...............................................................................................28
O PÓS-MORTE NA VISÃO GREGA, JUDAICA E CRISTÃ: UMA ABORDAGEM BÍBLICA DA
CONDIÇÃO DO HOMEM ENTRE À MORTE E A RESSURREIÇÃO.

THE POSTMORTEM IN THE GREEK, JUDAIC, AND CHRISTIAN VIEW: A BIBLICAL


APPROACH TO THE CONDITION OF MAN BETWEEN DEATH AND
RESURRECTION.

Resumo

A morte é um evento que desde o primórdio da existência humana, tem sido algo enigmático. Tal evento tem demonstrado
o interesse do homem através de especulações e misticismo. O presente artigo tem por objetivo explorar o tema: o pós-
morte na visão grega, judaica e cristã, uma abordagem Bíblica da condição do homem entre à morte e a ressurreição;
explorando as três visões que influenciaram a cultura ocidental com relação a morte: A visão de morte numa abordagem
helênica, onde é tratado a visão de Sócrates e Platão; A visão do além tumulo para o Judeu, investigando o período pré-
exílio e pós-exílio; A visão do pós-morte no pensamento cristão, tendo como base a abordagem bíblica. Para tal, foi
realizado um levantamento bibliográfico dos três pensamentos acerca do tema acima. Partindo desses pressupostos o
presente artigo tem por objetivo fundamentar-se na visão bíblica.

Palavras Chaves: Pós-Morte, grego, judeu, Catolicismo, Reformada.

Abstract

Death is an event that from the very beginning of human existence has been somewhat enigmatic. Such an event has
demonstrated man's interest through speculation and mysticism. The purpose of this article is to explore the postmortem
issue in the Greek, Jewish and Christian view, a biblical approach to the condition of man between death and resurrection,
exploring the three visions that influenced Western culture in relation to death: The vision Of death in a Hellenic approach,
where the vision of Socrates and Plato is treated; The vision of the aftermath of the tomb to the Jew, investigating the pre-
exile and post-exile period; The postmortem view on Christian thinking, based on the biblical approach. For this, a
bibliographical survey of the three thoughts about the above topic was carried out. Based on these assumptions, this article
aims to be based on the biblical view.

Keywords: Postmortem, Greek, Jew, Catholicism, Reformed.


9

Introdução:

Os relatos históricos apontam, a mesopotâmia como sendo o berço de toda civilização. Povos
como Hebreus, Sírios, Assírios, babilônicos e Persas foram as nações que se destacaram nessa
determinada região. Todas essas tinham seus deuses e a sua forma de cultuá-los. Tanto a vida como
a morte estavam ligadas diretamente as suas divindades tendo como fundamento suas doutrinas e atos
litúrgicos.

No entanto, foi no período da Grécia antiga, que o homem se preocupou de forma mais
elaborada com a questão do pós-morte. Foi neste período que filósofos questionaram de forma mais
lúcida o evento morte e o destino da alma, onde se destacaram a visão socrática e a platônica. Tais
pensamentos foi o ponto de partida que influenciou todas as nações ocidentais.

De certa forma o pensamento helênico também teve certa influência no pensamento judaico –
cristão. É a partir dessas três visões que se construiu todo conceito que o homem ocidental tem com
relação a morte fundamentando-se na esperança da imortalidade da alma. A partir desses fundamentos
que a pesquisa tem como objetivo a bordar o tema, dentro dos seguintes pensamentos: helênico,
judaico e cristão.

Método

Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, fazendo-se uso de livros que tratam do assunto “pós-morte”.
A pesquisa foi realizada com o suporte bibliotecário da Faculdade de Pindamonhangaba, em livros
teológicos especializados no tema.

A Visão de Morte numa Abordagem Grega.

É importante destacar que o helenismo é uma expressão usada para relatar a cultura da Grécia
antiga, que foi difundido como uma estratégia para moldar o pensamento e a cultura dos povos
conquistados por Alexandre o grande, rei da macedônia. Cultura essa que se desenvolveu
principalmente na Macedônia, Síria e no Egito, ultrapassando os limites do domínio grego exercendo
grande influência no período romano, como afirma Gaarder:

O Helenismo foi marcado pelo desaparecimento das fronteiras entre os diversos países e
culturas. Anteriormente, Gregos, Romanos e Egípcios, Babilônios, Sírios e Persas tinham
venerado os seus deuses dentro do que geralmente chamamos uma "religião nacional". Nesta
fase as diversas culturas misturaram-se e fundiram-se num grande caldeirão que continha
ideias religiosas, filosóficas e científicas de todo o tipo. (GAARDER, 1995, p. 87).
10

Dentro deste contexto de helenização, encontra-se o pensamento filosófico, em especial a visão


dualista do homem, dividida em corpo “soma” e alma “psique”.

Ponto de vista filosófico


Dentro do pensamento filosófico surgiram algumas escolas que passaram a investigar o caso da
morte, e o da condição do homem após tal evento, onde desenvolviam pensamento tais como: o corpo
que é “matéria”, como sendo má ou boa; a alma que também é chamada de “ser”, como divina, imortal
ou mortal, como dizia Epicuro “Porque enquanto existimos, a morte não está aqui, e logo que ela
vem, nós não existimos” (GAARDER, 1995, p. 91).Tais pontos filosóficos mostram argumentos com
certa roupagem religiosa, pois é sabido que estes conceitos helênicos estavam totalmente ligados aos
deuses. Já Gaarder afirma que nesse período apagaram-se os limites entre a religião e a filosofia como
expressa no seu livro:

As novas religiões que surgiram então tinham duas características em comum: fundavam-se
em doutrinas que aspiravam a libertar os homens da angústia da morte; além disso, muitas
destas doutrinas eram secretas. Seguindo os seus preceitos e participando em determinados
rituais, o homem podia esperar obter a imortalidade da alma e uma vida eterna. O
conhecimento acerca da verdadeira natureza do universo podia ser tão importante para a
salvação da alma como os rituais..., a filosofia caminhava também no sentido da "salvação"
e da serenidade no que diz respeito à vida. A visão filosófica não tinha apenas um valorem si
mesma, como ainda devia libertar os homens da angústia da morte e do pessimismo. Desta
forma, apagaram-se os limites entre a religião e a filosofia. (GAARDER, 1995, p. 88).

Sendo assim podemos afirmar que nesse período a religião e filosofia caminham juntas
norteando a vida espiritual do homem.

Sócrates e sua visão da morte e o pós-morte.

Citamos Sócrates como um dos pensadores, que influenciou o conceito helênico de morte, para
ele a filosofia era preparar-se para a morte, sendo assim nas últimas horas de sua vida, ponderou
acerca da morte e do destino do morto:

Morrer é uma destas duas coisas: ou o morto é igual a nada, e não sente nenhuma sensação
de coisa nenhuma; ou, então, como se costuma dizer, trata-se duma mudança, uma emigração
da alma, do lugar deste mundo para outro lugar. Se não há nenhuma sensação, se é como um
sono em que o adormecido nada vê nem sonha, que maravilhosa vantagem seria a morte!
(PLATÃO, 1987, p.57).

Para ele a morte era muito mais do que só um sono sem sonhos, isso envolvia uma complexidade
muito maior, como é narrado no diálogo com Fédon, escrito em 360 a.C., por Platão. Sócrates declara
que morrer é libertar a alma do corpo. “Estar morto consiste nisto: apartado da alma e separado dela,
11

o corpo isolado em si mesmo; a alma, por sua vez, apartada do corpo e separada dele, isolada em si
mesma. A morte é apenas isso? ” (PLATÃO,1991 p. 115).
Sócrates, sendo um filósofo impar em sua época acreditava ter no Hades, lugares diferentes
para a condição da alma que para lá era conduzida, como mostra Platão no diálogo Fédon, quando
Sócrates observa:

É possível que aqueles mesmos "a quem devemos a instituição das iniciações não deixem de
ter o seu mérito, e que a verdade já de há muito tempo se encontre oculta sob aquela
linguagem misteriosa. Todo aquele que atinja o Hades como profano e sem ter sido iniciado
terá como lugar de destinação o Lodaçal, enquanto aquele que houver sido purificado e
iniciado morará, uma vez lá chegado, com os Deuses. (PLATÃO, 1991 p. 124).

Para ele o Hades é o reino dos mortos, onde habitam os deuses e as almas, as almas purificadas
desfrutam dos prazeres e da companhia dos deuses, ao passo que as não iniciadas e más sofrem a
penalidade de suas escolhas e prazeres que fizeram durante à sua encarnação

A Visão Platônica do Pós Morte

Platão foi o discípulo mais proeminente de Sócrates. Ele organizou e fundamentou com mais
exatidão os pensamentos de seu mestre.

Para Platão o homem era constituído de espírito, o qual era concebido de forma analógica com
os órgãos do corpo e suas funções, ele destaca duas perspectivas Thymós, que representava as
emoções, e a Noós, que estava relacionada as imagens por nós captadas. No entanto a alma era
entendida como a Psyché, sendo esta aquilo que animava o corpo e o abandonava na hora da morte
(SNELL, 2001, p. 326).

A visão platônica afirma que o pós-morte é a libertação da alma do corpo, ele explica que o
corpo é o cárcere da alma, para ele a morte é a transição da alma com relação a matéria assumindo
uma posição de imortalidade, a qual retorna para sua condição plena.

A Visão do Além Túmulo para o Judeu

Queremos apresentar, o autor Charles Hodge em seu livro “teologia sistemática”, que traz uma
visão geral do conceito de morte e destino da alma. Para compreender o conceito que o judeu
acreditava sobre a morte, temos que trazer o contexto histórico que viviam.

[...] haviam sidos instruídos desde o início de que o homem fora criado a imagem de Deus e,
portanto, eram semelhantes a Deus, da mesma natureza de um espírito, e capaz de manter
comunhão com seu criador. Haviam sido, também, instruídos de que o homem fora criado
12

imortal; e que a morte, inclusive do corpo, era um castigo, que a sentença de morte (no sentido
de dissolução) visava somente o corpo. (HODGE, 2001, p. 1549).

Dentro desta visão acreditavam ter um espírito e este sendo imortal, uma passagem bíblica que
ilustra esta questão está em “e o pó volte a terra como era, e o espírito a Deus que o deu”, cita ainda
Charles Hodge que:

Lemos continuamente no velho testamento que os mortos vão para os pais, como que
descendo ao “Sheol”, ou seja, ao estado invisível que os gregos chamavam de Hades, o Sheol
era apresentado como o receptáculo ou morada geral dos falecidos, os quais estão ali em
estado de consciência, alguns em estados de desventura e outros, de bem-aventurança.
(HODGE, 2001, p. 1550).

Nesse sentido, é bem sabido que os judeus tinham muito entendimento na questão de onde iriam
após a morte, Charles Hodge comenta,

Em várias passagens do Velho Testamento, afirma-se claramente a existência de uma vida


futura, pela autoridade do Novo Testamento, que o Salmo 16, só pode ser entendido como
uma menção a ressurreição de Cristo, a qual, segundo nos ensina o apóstolo, está relacionada
indissoluvelmente à de seu povo. (HODGE, 2001, p. 1550).

Como pode se notar o judeu sempre teve uma visão futura da vida, ou seja, o conceito de
eternidade era aceita pelos os mesmos.

A Relação Judaica com o Pós-Morte

Assim queremos trazer a relação do judeu com a morte, é sabido que eles acreditavam em vida
após a morte, a palavra empregada pelos mesmos para expressar o rompimento da vida terrena para
uma passagem além vida era “Sheol”, portanto conforme Hoekema cita em sua obra,

“De acordo com o Antigo Testamento, a existência humana não finda com a morte; após a
morte, o homem continua a existir no Reino dos mortos, geralmente denominado Sheol”,
(HOEKEMA, 200, p. 113).

Também George Eldon Ladd sugere que o, “Sheol é a maneira veterotestamentário de afirmar
que a morte não acaba com a existência humana”.

A Bíblia Sagrada como nossa fonte genuína de pesquisa deste artigo, nos leva a sugerir e elencar
algumas passagens encontradas que ratificam tais afirmações, Berkoff ao dizer que na verdade, fazer
descer ao Sheol é equivalente a levar alguém ao estado de morte como nos ensina 1 Samuel (2.6). “O
Senhor é o que tira a vida, e dá; faz descer ao Sheol e faz subir”
13

Pensar na perspectiva dos judeus na antiguidade, é muito vaga, mas alguns estudiosos trazem
algumas pistas, buscandar elucidar este ponto. Berkhof sugere o sentido tríplice para Sheol, o estado
de morte, sepultura ou inferno:

Finalmente, deve-se notar que havia diferenças de opinião entre os eruditos quanto ao sujeito
exato da descida ao sheol e, de alguma forma obscura, continua a sua existência num mundo
de sombras, onde as relações da vida ainda refletem as da terra. Esta descrição parece estar
em maior harmonia com as afirmações da Escritura, Gn (37.35); Jó (7.9; 14.13; 21.13); Sl
(139.8); Ec (9.10). Há alguns que assinalam o fato de que o corpo está incluído. Há perigo
de que as “cãs” de Jacó sejam baixadas ao sheol, Gn (42.38; 44.29, 31); Samuel é visto subir
como um ancião envolto numa capa, 1 Sm (28.14); e as “cãs” de Simei deverão ser baixadas
ao sheol, 1 Samuel (2.6,9). (BERKHOF, 2000, p. 677).

O pensamento judeu sugere que a palavra Sheol, poderia ser usada sem definições específicas,
ou seja, poderia especificar tanto a congregação dos mortos ou sepultura em si.

O Judaísmo Pré-Exílio

O pré-exilio corresponde ao período em que o judeu tinha seu reino e ainda não haviam sido
escravizados pelo império babilônico.

O povo judeu já entendia a concepção de uma vida pós-morte, no fato de que criam numa vida
futura, também que o justo gozaria da presença de Deus e o ímpio estaria no tormento eterno, no
Salmo (49.14), “como ovelhas, são postos no Sheol; a morte será seu pastor”.

Assim, queremos olhar este importante entendimento que os judeus tinham da morte no período
em que gozavam de uma liberdade, religiosa e política, também neste contexto sofriam influencias
por culturas diferentes. Embora Myer Pearlman cite,

“ O corpo do homem era depositado na sepultura, enquanto a alma ia para o lugar denominado
Sheol (pode ser denominado por “inferno”, ”o poço” e “a sepultura”), a morada dos espíritos
dos que já morreram. (PEARLMAN, 2006, p. 374).

No período pré-exilio o judeu tinha em mente, que após a morte o corpo descia para a sepultura,
e que a alma dos homens bons gozavam da presença de Deus e o ímpio sofreria tormento.

O Judaísmo Pós-Exílio

O período pós-exílio corresponde a volta do povo judeu à terra de Canaã, sendo comandados
por Zorobabel, Esdras e Neemias, tiveram a missão de reconstruir o templo e os muros da cidade de
14

Jerusalém, embora tenham sido criados nos ensinamentos de seus pais, muito embora sofreram
influências destes povos que os escravizaram. Pearlman disse que:

Prova-se que o Sheol não era o céu pelo fato de ser descrito como estando embaixo (Pv15.24),
a terra mais baixa (Ez 32.18) e o meio do inferno (Ez 32.21), (PEARLMAN, 2006,
p.374).
Essa é a razão pela qual é certo afirmar que após o período do exílio, ocorreram alterações no
povo judeu, devido a influência e o domínio do Império Persa, sendo este os que oprimiam a nação
judaica, a história mostra-nos estas situações. Sotelo vai afirmar que:

Conhecemos a vida do pós-exílio em Israel através dos livros de 1 e 2 crônicas, Esdras e


Neemias e vários profetas do pós-exílio. Esses livros tomam forma simples e continuam a
visão de como o pequeno grupo em Judá adotou uma vida nova, independe de um rei ou de
liberdade nacional para sobreviver. Foi o começo de uma profunda mudança que culminou
com o reconhecimento de Israel como o início do Judaísmo. (SOTELO, 2010, p. 73).

Nesse sentido, vale ressaltar que a mudança ocorrida em toda a nação, tem uma questão
importante, visto ter sido muito forte às mudanças ocorridas, na política, costumes e religião, como
ele ainda afirma:

O livro de Crônicas mostra o papel do culto, da adoração, do agradecimento e do ritual de


pureza como caminho de vida. Esdras, o escriba, começa a promover uma separação. Coisas
sagradas são reservadas aos levitas e sacerdotes, casamentos com gentios são proibidos e a
lealdade à Torah em sua forma escrita torna lei o Pentateuco. Neemias reforça o sentido do
Estado exclusivo ao completar os muros de Jerusalém e forçar o povoa viver dentro da cidade,
que se torna um centro da esperança judaica.
A obra de Ageu, Zacarias, Zorobabel e de outros dá o templo terminado e rededicado em 516
a.C., mas a sorte de Judá não muda para melhor. As provas arqueológicas mostram que a
população de Jerusalém e a vizinhança durante esse período não coincidem com os textos
bíblicos. (SOTELO, 2010, p. 73).

No período pós-exílio, se tem menção da visão da vida após-morte, citado do Livro de Isaias,
personagem contemporâneo da época. “Eles sairão e verão os cadáveres dos homens que
prevaricaram contra mim; porque o seu verme nunca morrerá, nem o seu fogo se apagará; e eles serão
um horror para toda a carne”.

Barros informa que:

A ideia desta passagem parece ser que os adoradores, ao saírem da cidade, atravessarão o
vale do ribeiro Hinnon, (Ghé-Hinnom ou Geena), onde em certa época se jogava o lixo de
Jerusalém, e verão ali os cadáveres dos judeus apóstatas mortos na batalha, que sofreram o
castigo de Deus. Os cadáveres estarão insepultos, eternamente entregues à decomposição e o
fogo; cf. Marc. 9:48. Desta passagem surgiu o conceito judaico da Geena, considerada
simbolicamente como lugar de punição após a morte, diz G. Luzzi. (BARROS, p.248).
15

Nesse sentido, queremos destacar que no período pós-exílio o povo judeu, continua crendo
numa vida pós-morte, inclusive numa ótica influenciada pelo povo babilônico, que os culpados
sofrerão castigo, e que os seus corpos se decomporiam e que o fogo os consumiria.

Judaísmo Ortodoxo

Assim queremos olhar para a visão judaica ortodoxa na questão do Após-a-vida, sendo um povo
muito antigo, que passou por várias fases na história da humanidade e se mantém fiéis a sua tradição,
colaborando assim com nossa pesquisa, segundo cita Michael Asheri:

... A Bíblia da ênfase à vida neste mundo. Nenhuma doutrina acerca do após-a-vida é expressa
na Torá. Há, contudo uma vaga referência ocasional ao conceito de um após-a-vida. A Bíblia
fala de Sheol, o lugar das sombras, Dumd, o lugar do silêncio; Belijaal, o lugar de onde se
volta; Neshigá, o lugar do esquecimento. (ASHERI, 1995, p. 232).

Essa é a razão pela qual, citamos o judaísmo por ser um povo muito antigo, já fazia parte dentro
de seu contexto, tratado neste artigo, pois como ainda informa Asheri:

A moralidade do judaísmo foi focalizada sobre as tarefas e deveres desta vida. A Tora definiu
a maior preocupação dos judeus em termos de escolhas diárias e imediatas entre o bem e o
mal. Essas inquietações abarrotaram de excessiva preocupação com os galardões num após-
a-vida. (ASHERI, 1995, p. 238).

Esta é a razão pela qual os judeus enxergavam a vida após a morte, como disse:

A ênfase do judaísmo incide quase inteiramente no comprimento dos mandamentos de Deus


neste mundo e em viver da maneira que um judeu deve viver. O que acontece após a morte,
deixamos nas mãos de Deus, e ele jamais revelou nada que a isso de referisse. (ASHERI,
1995, p. 251).

Pode-se acrescentar ainda a tal componente, que o judeu encara de uma forma natural a pós-
morte, contudo sem criar pensamentos ou teologias acerca da visão do pós-morte. É interessante que
Asheri vai dizer que:

Praticamente a única coisa que pode ser dita com exatidão a respeito do conceito judaico de
vida e morte é que os judeus acreditam nela contudo, se se quiser tentar fixar exatamente qual
a forma que essa crença assume, é improvável que se encontre muita coisa que seja
universalmente aplicável. (ASHERI, 1995, p. 236).

Com efeito o judaísmo ortodoxo não traz uma definição clara sobre a vida pós-morte, apenas
colocasse nas mãos de Deus, esta vida futura.
16

A Eternidade no Pós-Morte para o Cristão

Assim, queremos olhar para a visão cristã na relação do homem com o pós-morte, visando
mostrar no que o mesmo acredita se existe a eternidade, ou não, Hopkins cita:

As Escrituram afirmam a existência consciente tanto dos justos quanto dos ímpios após a
morte e antes da ressurreição. No estado intermediário a alma não tem corpo embora este
estado seja de regozijo consciente dos justos e de sofrimento consciente dos ímpios.
Que os justos não recebem o corpo espiritual na morte é claro em I Ts. 4.16,17 e I Co. 15.52,
onde se sugere um intervalo entre o tempo de Paulo e a ressurreição dos que dormiram. A
ressurreição deve ocorrer no futuro, “ao soar da trombeta”. (STRONG, 2003, p. 793).

Pensar nesta situação do pós-morte bem como a eternidade, pode parecer um tanto complexo.
Mas apenas parece. Sobre isto, é bem sabido quando fala Hopkins (2003, p. 795), “Que os santos que
partiram estão verdadeiramente vivos e conscientes.” observação que denota a confirmação da crença
do cristão na vida após-morte.
Vejamos alguns textos bíblicos que Hopkins cita para afirmar sua posição:

Mateus (22.32) “Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos”;
Lucas (16.22) -“levado pelos anjos para o seio de Abraão”;
Lucas (23.43) “hoje mesmo estarás comigo no Paraíso” - “comigo” = no mesmo estado, - a
não ser que Cristo dormisse na inconsciência, não podemos pensar que o penitente o
estivesse;
Jo (11.26) - aquele que vive e crê em mim nunca morrera”;
1 Tessalonicenses(5.10) “que morreu por nós, para que, quer vigiemos, quer durmamos,
vivamos juntamente com ele”;
Romanos (8.10) - “E, se Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do
pecado, mas o espírito vive por causa da justiça” . A vida e a consciência claramente
pertencem as (Ap. 6.9,10) “almas debaixo do altar” mencionadas no texto, porque eles
clamam: “Até quando”?
“Que eles estão em repouso e bem-aventurança. ”
Ap. 6.9-11 - “vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor da palavra de Deus
e por amor do testemunho que deram. E clamavam com grande voz, dizendo: Até quando, o
verdadeiro e santo Dominador, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a
terra? E foi-lhe dada uma comprida veste branca e foi-lhes dito que repousassem ainda um
pouco de tempo, até que também se completasse o número de seus conservos e seus irmãos
que haviam de ser mortos como eles foram”; 14.13 - “Bem-aventurados os mortos que, desde
agora, morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as
suas obras os sigam”; 20.14 - E a morte e o inferno [Hades] foram lançados no lago de fogo”.
(STRONG, 2003, p. 796).

Esta é a razão pela qual se afirma que o cristão acredita na vida após-morte, onde o ímpio
sofrerá na eternidade, Hopkins diz:

“a) Que eles estão em prisão, - i.e. sob coação e guarda”


(1 Pe. 3.19).1 Pe. 3.19 - “No qual também foi e pregou aos espíritos em prisão” –não há
necessidade alguma de pôr espíritos inconscientes sob guarda. Hovey: “Repressão implica
poder de ação e sofrimento implica consciência”.
“b) Que eles estão em tormento, ou sofrimento consciente”
(Lc. 1 6.23,24). Lc. 16.23,24 - “E, no Hades, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu
ao longe Abraão e Lazaro, no seu seio”. E, clamando, disse: tem misericórdia de mim e
manda a Lazaro que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou
atormentado nesta chama”. (STRONG, 2003, p. 796).
17

Já na visão cristã, tendo em vista muitos estudiosos trazer a luz esclarecimentos sobre o pós-
morte, se define bem o crer na vida além túmulo, com total consciência das almas que vão para a
eternidade, com separação entre o justo e o injusto.

A Visão Católica Romana

O catolicismo romano também reservou lugar de destaque para a visão no pós-morte, ensinando
que há lugar reservado para o cristão que morre, este antes de ir para a presença de Deus; passará pelo
chamado Purgatório “lugar onde as almas dos mortos, serão submetidas a um processo de purificação,
para alcançar a Salvação”, neste ponto Leonardo Boff argumenta em seu livro dizendo que: “Esta
possibilidade de ainda ser purificado na morte, é o verdadeiro significado daquilo que deveria ser
compreendido pela imagem equívoca de purgatório; um novo e reiterado ato de salvação de Deus, a
fim de que o homem possa ser salvo”. (BOFF, 1973, p. 169).

Também reafirmando a questão do purgatório, temos a visão de Renold J. Blank, quando


afirma:

A tendência que os textos que atinentes sugerem é que Deus quer que nos lembremos e
rezemos pelos mortos. Que embora invisíveis, eles não estão ausentes. Que formamos uma
só grande família de vivos, uma na peregrinação outros na prática, todos louvando a Deus. A
teologia irá usar outra linguagem e dirá: existe o corpo místico de Cristo e a comunhão dos
santos. É exatamente isto que nos ensina o texto mais lúcido em 2. Mac. (12.39-46).
(BLANK, 1991, p. 59).

Nisto vale ressaltar que o purgatório é exclusivamente uma visão Católica romana, bem como
Erickson relata, de um líder na Igreja Romana:

Tomás de Aquino argumentou que a purificação que ocorre após a morte é feita por meio de
sofrimentos penais. Nesta vida, podemos ser purificados por obras de reparação, mas, após a
morte, isso já é possível. À medida que não conseguimos alcançar a pureza completa por
meio das obras da terra, precisamos podemos ser purificados depois, na vida do porvir. “essa
é razão”, afirmou Tomás, “ por que postulamos um purgatório ou um lugar de
purificação”.(ERIKSON, 1992, p. 490).

Assim, a visão Católica romana, encara que a pessoa após a morte vai para um lugar que
denominam “Purgatório”, onde todos passarão por um processo de purificação tanto os que foram
fiéis como os que não foram, estes necessitando de uma maior intercessão dos que estão vivos.

A Visão Reformada

A teologia reformada, dentro das suas variantes denominacionais, apresenta seu conceito sobre
o pós-morte, onde tratam da condição do justo e do injusto. Todavia, os teólogos reformados buscam
ser fieis em suas interpretações, portanto, agora podemos observar esse pensamento reformado.
18

A visão reformada mostra que o estado intermediário é aquele no qual o homem encontra-se,
entre a morte e o dia da ressurreição, isto compreende falar do injusto e do justo, como Langston diz
que “a Bíblia ensina-nos mui claramente que o homem não recebe o seu corpo logo após a morte
física, e que o estado intermediário é aquele que vai da morte até a ressurreição, isto é, o estado em
que o espírito está sem o corpo”.

Conforme o mesmo autor explica que Hades e o Sheol tem o mesmo significado de “além”, é
nesse ponto que Langston (1999), mostra que “após a morte física o homem passa a viver no além”,
Hoekema (2001), entende que o uso da palavra alma para se referir a alguém que “continua a existir
após a morte”, não é contraditório.

Podemos então entender melhor o “além” citado pelos autores acima, como um lugar
estabelecido numa mesma dimensão, no entanto compõe -se de dois lugares distintos, como nos
mostra Lucas (16.22-24) “Veio a morrer o mendigo, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão;
morreu também o rico, e foi sepultado. No hades, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao
longe a Abraão, e a Lázaro no seu seio. E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e
envia-me Lázaro, para que molhe na água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou
atormentado nesta chama”.

No evangelho de Mateus vemos o mesmo conceito que é aplicado em Lucas, “...E irão eles para
o castigo eterno, mas os justos para a vida eterna”. (MATEUS 25.40-46).

Tais citações bíblicas fundamentam a ideia de Hoekema, que afirma:

“As Escrituras ensinam claramente que o homem é uma unidade, e que o “corpo e a alma”
(Mateus 10.28) ou “o corpo e espírito”, (I Cor. 7,34, Tg. 2,26), são inseparáveis. O homem
só é completo nesta espécie de unidade psicossomática. Porém a morte faz surgir uma
separação temporária entre o corpo e alma. Uma vez que o Novo Testamente,
ocasionalmente, realmente fala das almas e dos espíritos dos homens como ainda existindo
durante o tempo entre a morte e a ressurreição, nós também podemos fazê-lo, desde que
lembremos que este estado de existência é provisório, temporário e incompleto. Uma vez que
o homem não é totalmente homem sem corpo, a esperança escatológica das Escrituras, em
relação ao homem, não é a simples existência continuada da “alma” (conforme o pensamento
grego), mas é a ressurreição do corpo. (HOEKMA, 1989, p. 115)

Entretanto, a visão reformada reconhece a veracidade dessa separação, ainda que temporária,
sendo a partir desse entendimento que se afirma a condição do justo e do injusto.

Passemos então a ver como ela aborda a condição do homem, justo e injusto, após a morte,
começando pelo justo:
19

Logo após a morte os justos passam a habitar na presença de Deus conforme afirma Strong
sobre Jesus, que ao morrer: “A alma foi para Deus durante o intervalo entre a morte e a ressurreição,
como está evidente em Lc. 23.43,46 - Comigo no Paraíso ... Pai, nas tuas mãos entrego o meu
espírito”.

As Escrituras estão repletas de argumentos que atestam esse conceito da partida do justo
imediatamente para um estado de gozo na presença de Deus. Este é um pensamento predominante
na maioria dos defensores da teologia reformada. Isso vai de encontro com os pensamentos de
Langston: “Depois da morte física, o crente vai imediatamente para onde se acha Jesus. Não há
demora alguma entre a morte física do crente e o seu comparecimento na presença de Deus. Quando
o crente fecha os olhos neste mundo, abre-os logo no céu ”. (LANGSTON, 1999, p. 289).

A crença num estado de gozo para os justos no estado intermediário é um pensamento


confortante que estabelece uma condição de segurança para todo cristão. O ladrão da cruz no
momento de agonia solicitou que Cristo lembra-se dele ao entrar no seu reino. Sobre isso afirma
Hoekema: “...que Jesus prometeu, ao ladrão arrependido, que estaria com ele na felicidade celestial
naquele mesmo dia., ...Estas palavras de Jesus nos dão um relance breve, porém memorável, acerca
da condição do povo de Deus após a morte” ( HOEKEMA, 2001, p.124).

Dessa forma observamos que a condição do homem que é justificado (o justo), pelo Senhor
Jesus, é bem confortante com relação ao injusto, conforme segue o pensamento teológico aqui
abordado.

Ao tratarmos da condição do injusto entre a morte e a ressurreição, podemos observar que a


Bíblia não traz tantas passagens sobre esse assunto. E quanto a isso tanto Langston, Strong e
Hoekema, entendem que são poucas, porem reconhecem a força de suas sentenças, como o texto de
2ª Pedro 2.9, “também sabe o Senhor livrar da tentação os piedosos, e reservar para o dia do juízo os
injustos, que já estão sendo castigados”. Quanto a isso Hoekema afirma que o texto trata dos anjos
que pecaram, do mundo da época de Noé e dos homens de Sodoma e Gomorra; para ele essa passagem
revela um castigo permanente para o injusto, desde o momento da morte até o dia do juízo; Strong
diz que “aqui “os injustos” não são apenas os anjos maus, mas os homens ímpios”.
Observando a passagem do rico e Lazaro, em Lucas 16.22-24, o corpo do rico é “...sepultado.
No hades, ergueu os olhos, estando em tormentos...”, com esse argumento concorda Strong:
“Eles estão em tormento, ou sofrimento consciente..., ...Neste episódio, fogo e a fonte do
sofrimento, mas não da aniquilação. Embora se trate de uma parábola, ela prova que a
existência da consciência tem sido o ponto de vista comum entre os judeus, o qual foi
sancionado por Cristo”. (STRONG, 2003, p. 796).
20

Neste ponto fica claro que mesmo o injusto tendo seu corpo no sepulcro, todavia ele se encontra
no Hades e de forma consciente, recebendo os castigos inferidos sobre ele.

Considerações Finais

A morte é um evento inevitável na existência de todo ser vivo, no entanto por ser o homem
racional, tal evento tem despertado no decorrer da sua história o interesse pelo assunto. Este presente
artigo nos possibilitou, explorar os principais pensamentos que fundamentam todo pensamento
Ocidental, dentro dos principais segmentos filosóficos e religiosos. Este expõe os pensamentos grego,
judaico e cristão, destacando a divergência entre eles. O pensamento cristão embora tenha sofrido
influencia dos outros dois, definiu o pensamento de forma mais coerente.
Ainda que o estado intermediário seja um enigma, e que a incerteza para onde o homem vai
depois da morte, a Sagrada Escrituras nos ensina a termos esperança, assim como disse Jesus:
Declarou-lhe Jesus: “Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e
todo aquele que vive, e crê em mim, jamais morrerá. Crês isto? ” (JOÃO 11.25,26).
21

Referências

1. GAARDER, Jostein, O Mundo de Sofia, ed. Cia das Letras, São Paulo, 1995, p 87.

2. PLATÃO, 428 ou 7-348 ou 7 A.C. Defesa de Sócrates / Platão, Nova Cultural, 1987. São Paulo 4º ed. p. 57

3. PLATÃO. Os pensadores - Diálogos de Platão, Editora Nova Cultural, 1991, São Paulo 5º ed,
p.115,124

4. HODGE Charles, Teologia Sistemática, Hagnos, 2001, São Paulo, p. 1549-1550.

5. HOEKEMA, Anthony A., A Bíblia e o Futuro, Editora Cultura Cristã, 2001 2ª edição, São Paulo.
p.113-114-115.

6. ELDONLADD, George, Teologia Sistemática, Editora Cultura Cristã, 2000, 6a edição. São Paulo.
676.

7. BERKHOF, Louis, Teologia Sistemática, Editora Cultura Cristã, 2000, 6a edição. São Paulo. 677.

8. PEARLMAN, Myer, Conhecendo as Doutrinas da Bíblia, editora vida, 2006, São Paulo, p. 374.

9. SOTELO Daniel Martins, Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de filosofia e


teologia programa de pós-graduação stricto sensu em ciências da religião, 2010, Goiás, p. 73.

10. ALMEIDA, João Ferreira de. Bíblia Almeida Revista e Atualizada, SBB, São Paulo, 1993.

11. BARROS Ernesto Thenn de, O livro de Isaias, Imprensa Metodista, São Paulo, p. 248.

12. ASHERI Michael, O judaísmo vivo, editora Cip Brasil, Rio de Janeiro, 1995, p. 236-238-251.
22

13. STRONG Augustus Hopkins, Teologia sistemática, Editora Hagnos, São Paulo, 2003, p. 793-794-795-796.

14. BOFF Leonardo, Vida para além da morte, Editora Voser Ltda, 1973, Petrópolis/RJ, p. 169.

15. BLANK Renold J., Nossa vida tem Futuro, Editora Edições Paulinas,1991, São Paulo, p. 59.

16. AQUINO Tomás de, Súmula contra os gentios 4.91.

17. ERICKSON Millard J., Introdução à Teologia Sistemática, Editora Vida Nova, São Paulo, p. 490.
23

ANEXO

DIRETRIZES PARA AUTORES

Os trabalhos devem ser redigidos em português, com uso obrigatório da norma culta. Os nomes dos
autores, bem como a filiação institucional de cada um, devem ser inseridos nos campos adequados a
serem preenchidos durante a submissão e não devem aparecer no arquivo. A Revista Eletrônica de
Ciências Humanas sugere que o número máximo de autores por artigo seja 6 (seis). Artigos com
número superior a 6 (seis) serão considerados exceções e avaliados pelo Conselho Editorial que
poderá solicitar a adequação. Pesquisas feitas com seres humanos e animais devem, obrigatoriamente,
citar a aprovação da pesquisa pelo respectivo Comitê de Ética. O não atendimento de tal proposta
pode implicar em recusa de sua publicação. Da mesma forma, o plágio implicará na recusa do
trabalho.

Os autores dos artigos aceitos poderão solicitar a tradução do artigo para língua inglesa aos tradutores
indicados pela revista e reenviar. Os custos com a tradução serão de responsabilidade dos autores.

O periódico disponibilizará aos leitores o conteúdo digital em ambos os idiomas, português e inglês.

O uso da norma culta da Língua Portuguesa e a obediência às normas da Revista são de total
responsabilidade dos autores. A não obediência a esses critérios implicará na recusa imediata do
trabalho.

APRESENTAÇÃO DO MATERIAL

Sugere-se um número máximo de 20 páginas, incluindo referências, figuras, tabelas e quadros. Os


textos devem ser digitados em Fonte Times New Roman, tamanho 12, espacejamento 1,5,
justificado, exceto Resumo e Abstract. Devem ser colocadas margens de 2 cm em cada lado.

........

..........

Citação no texto: deve-se seguir as Normas da ABNT (NBR 10520, 2003). As citações deverão
aparecer no texto, seguidas pelo ano de publicação.

As chamadas pelo sobrenome do autor, pela instituição responsável ou título podem ser: a) incluídas
na sentença: sobrenome (ano). Ex.: Gomes, Faria e Esper (2006) ou b) entre parênteses:
(SOBRENOME, ano). Ex.: (GOMES; FARIA; ESPER, 2006).

Quando se tratar de citação direta(transcrição literal), indicar, após o ano, a página de onde o texto
foi extraído. O trecho transcrito deverá estar entre aspas quando ocupar até três linhas. As citações
diretas com mais de três linhas devem ser destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, ser
escritas com letra menor que a do texto utilizado, com espaçamento entre linhas menor do que o
utilizado no texto e sem as aspas.

Citações indiretas de vários documentos simultaneamente devem constar em ordem alfabética (como
nas referências).

Citação de citação: autor citado (ano apud AUTOR, ano). Deve-se fazer a referência do autor lido.
Ex.: Pádua (1996 apud FERNANDES, 2012, p. 5) salienta que “[...] pesquisa é toda atividade voltada
para a solução de problemas [...]”.
24

Teses, dissertações e monografias, solicitamos que sejam utilizados apenas documentos dos últimos
três anos e quando não houver o respectivo artigo científico publicado em periódico. Esse tipo de
referência deve, obrigatoriamente, apresentar o link que remeta ao cadastro nacional de teses da
CAPES e aos bancos locais das universidades que publicam esses documentos no formato pdf.

Grafia de termos científicos, comerciais, unidades de medida e palavras estrangeiras: os termos


científicos devem ser grafados por extenso, em vez de seus correspondentes simbólicos abreviados.
Para unidades de medida, deve-se utilizar o Sistema Internacional de Unidades. Palavras em outras
línguas devem ser evitadas nos textos em português, utilizar preferentemente a sua tradução. Na
impossibilidade, os termos estrangeiros devem ser grafados em itálico. Toda abreviatura ou sigla deve
ser escrita por extenso na primeira vez em que aparecer no texto.

ESTRUTURA DO ARTIGO

PESQUISAS ORIGINAIS devem ter no máximo 20 páginas com até 40 citações; organizar da
seguinte forma:

Título em português: caixa alta, centrado, negrito, conciso, com um máximo de 25 palavras;

Título em inglês (obrigatório): caixa alta, centrado. Versão do título em português;

Resumo: parágrafo único sem deslocamento, fonte tamanho 11, espaço 1, justificado, contendo entre
150 e 250 palavras. Deve conter a apresentação concisa de cada parte do trabalho, abordando
objetivo(s), método, resultados e conclusões. Deve ser escrito sequencialmente, sem subdivisões. Não
deve conter símbolos e contrações que não sejam de uso corrente nem fórmulas, equações, diagramas;

Palavras-chave: de 3 a 5 palavras-chave, iniciadas por letra maiúscula, separadas e finalizadas por


ponto.

Abstract (obrigatório): fonte tamanho 11, espaço 1, justificado, deve ser a tradução literal do resumo;

Keywords: a apresentação deverá ser a mesma das Palavras-chave em Português.

Introdução: deve apresentar o assunto a ser tratado, fornecer ao leitor os antecedentes que justificam
o trabalho, incluir informações sobre a natureza e importância do problema, sua relação com outros
estudos sobre o mesmo assunto, suas limitações. Essa seção deve representar a essência do
pensamento do pesquisador em relação ao assunto estudado e apresentar o que existe de mais
significante na literatura científica. Os objetivos da pesquisa devem figurar como o último parágrafo
desse item.

Método: destina-se a expor os meios dos quais o autor se valeu para a execução do trabalho. Pode
ser redigido em corpo único ou dividido em subseções. Especificar tipo e origem de produtos e
equipamentos utilizados. Citar as fontes que serviram como referência para o método escolhido.

Resultados: Nesta seção o autor irá expor o obtido em suas observações. Os resultados poderão estar
expressos em quadros, tabelas, figuras (gráficos e imagens). Os dados expressos não devem ser
repetidos em mais de um tipo de ilustração.

Discussão: O autor, ao tempo que justifica os meios que usou para a obtenção dos resultados, deve
contrastar esses com os constantes da literatura pertinente; estabelecer relações entre causas e efeitos;
apontar as generalizações e os princípios básicos, que tenham comprovações nas observações
experimentais; esclarecer as exceções, modificações e contradições das hipóteses, teorias e princípios
25

diretamente relacionados com o trabalho realizado; indicar as aplicações teóricas ou práticas dos
resultados obtidos, bem como, suas limitações; elaborar, quando possível, uma teoria para explicar
certas observações ou resultados obtidos; sugerir, quando for o caso, novas pesquisas, tendo em vista
a experiência adquirida no desenvolvimento do trabalho e visando a sua complementação.

Conclusões: Devem ter por base o texto e expressar com lógica e simplicidade o que foi demonstrado
com a pesquisa, não se permitindo deduções. Devem responder à proposição.

Agradecimentos (opcionais): O autor deve agradecer às fontes de fomentos e àqueles que


contribuíram efetivamente para a realização do trabalho. Agradecimento a suporte técnico deve ser
feito em parágrafo separado.

Referências (e não bibliografia): Espaço simples entre linhas e duplo entre uma referencia e a
próxima. As referências devem ser numeradas na ordem em que aparecem no texto. A lista completa
de referências, no final do artigo, deve estar de acordo com as normas da ABNT (NBR 6023, 2003).
Quando a obra tiver até três autores, todos devem ser citados. Mais de três autores, indicar o primeiro,
seguido de et al. Alguns exemplos:

Artigo publicado em periódico:

LUDKE, M.; CRUZ, G. B. dos. Aproximando universidade e escola de educação básica pela
pesquisa. Caderno de pesquisa, São Paulo, v. 35, n. 125, p. 81-109, maio/ago. 2005.

Artigo publicado em periódico em formato eletrônico:

SILVA JUNIOR, N. A. da. Satisfação no trabalho: um estudo entre os funcionários dos hotéis de João
Pessoa. Psico-USF, Itatiba, v. 6, n. 1, p. 47-57, jun. 2001. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
82712001000100007&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 13 jul. 2015.

Livro (como um todo)

MENDONÇA, L. G. et al. Matemática financeira. 10. ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2010.

Capítulo de livro

MARTÍN. E.; SOLÉ, I. A aprendizagem significativa e a teoria da assimilação. In: COLL, C.;
MARCHESI, A.; PALACIOS, J. (Org.). Desenvolvimento psicológico e educação: psicologia da
educação escolar. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. cap. 3, p. 60-80.

ARTIGOS DE REVISÃO

Poderão ser aceitos para submissão, desde que abordem temas de interesse, atualizados. Devem ser
elaborados por pesquisadores com experiência no campo em questão ou por especialistas de
reconhecido saber. Devem ter até 20 páginas, incluindo resumos, tabelas, quadros, figuras e
referências. As tabelas, quadros e figuras limitadas a 06 no conjunto, devem incluir apenas os dados
imprescindíveis. As figuras não devem repetir dados já descritos em tabelas. As referências
bibliográficas devem ser limitadas a 60. Deve-se evitar a inclusão de número excessivo de referências
numa mesma citação.

Devem conter: título em português e inglês, resumo e abstract (de 150 a 250 palavras), palavras-
chave/keywords, introdução, método (como nos artigos de pesquisas originais) considerações finais
26

(neste item serão retomadas as diferentes colocações dos autores estudados de maneira a conduzir a
um fechamento, porém, não havendo conclusões definitivas), agradecimentos (caso necessário),
referências.

Ou, em caso de artigos de revisão de literatura contendo metanálise, depois do item método deverá
ser apresentado o item resultados (contendo a metanálise) e as conclusões.

CONDIÇÕES PARA SUBMISSÃO

Como parte do processo de submissão, os autores são obrigados a verificar a conformidade da


submissão em relação a todos os itens listados a seguir. As submissões que não estiverem de acordo
com as normas serão devolvidas aos autores.

1. A contribuição é original e inédita, e não está sendo avaliada para publicação por outra revista;
caso contrário, deve-se justificar em "Comentários ao editor".
2. O arquivo da submissão está em formato Microsoft Word, OpenOffice ou RTF.
3. URLs para as referências foram informadas quando possível.
4. O texto está em espaço simples; usa uma fonte de 12-pontos; emprega itálico em vez de
sublinhado (exceto em endereços URL); as figuras e tabelas estão inseridas no texto, não no
final do documento na forma de anexos.
5. O texto segue os padrões de estilo e requisitos bibliográficos descritos em Diretrizes para
Autores, na página Sobre a Revista.
6. Em caso de submissão a uma seção com avaliação pelos pares (ex.: artigos), as instruções
disponíveis em Assegurando a avaliação pelos pares cega foram seguidas.

DECLARAÇÃO DE DIREITO AUTORAL

Declaração de direito autoral

Os autores devem revisar o trabalho antes de enviá-lo, autorizando sua publicação na Revista
Eletrônica de Ciências Humanas.

Devem declarar que:

nem o trabalho, nem outro substancialmente semelhante em conteúdo, já tenha sido publicado ou está
sendo considerado para publicação em outro periódico, no formato impresso ou eletrônico, sob sua
autoria e conhecimento; o referido trabalho está sendo submetido à avaliação com a atual filiação dos
autores; os autores ainda concordam que os direitos autorais referentes ao trabalho se tornem
propriedade exclusiva da Revista Eletrônica de Ciências Humanas desde a data de sua submissão. No
caso de a publicação não ser aceita, a transferência de direitos autorais será automaticamente
revogada.

Todas as afiliações corporativas ou institucionais e todas as fontes de apoio financeiro ao trabalho


estão devidamente reconhecidas.
27

Por conseguinte, os originais submetidos à publicação, deverão estar acompanhados de Declaração


de Direitos Autorais, conforme modelo:

DECLARAÇÃO DE DIREITOS AUTORAIS

Nós, abaixo assinados, transferimos todos os direitos autorais do artigo intitulado (título) à Revista
Eletrônica de Ciências Humanas.

Declaramos ainda que o trabalho é original e que não está sendo considerado para publicação em
outra revista, quer seja no formato impresso ou no eletrônico. Certificamos que participamos
suficientemente da autoria do manuscrito para tornar pública nossa responsabilidade pelo conteúdo.
Assumimos total responsabilidade pelas citações e referências bibliográficas utilizadas no texto, bem
como pelos aspectos éticos que envolvem os sujeitos do estudo.

Data:

Assinaturas

DECLARAÇÃO DE DIREITOS AUTORAIS

Nós, abaixo assinados, transferimos todos os direitos autorais do artigo intitulado (O PÓS-MORTE
NA VISÃO GREGA, JUDAICA E CRISTÃ: UMA ABORDAGEM BÍBLICA DA CONDIÇÃO DO
HOMEM ENTRE A MORTE E A RESSUREIÇÃO) à Revista Eletrônica de Ciências Humanas.

Declaramos ainda que o trabalho é original e que não está sendo considerado para publicação em
outra revista, quer seja no formato impresso ou no eletrônico. Certificamos que participamos
suficientemente da autoria do manuscrito para tornar pública nossa responsabilidade pelo conteúdo.
Assumimos total responsabilidade pelas citações e referências bibliográficas utilizadas no texto, bem
como pelos aspectos éticos que envolvem os sujeitos do estudo.

Data: Dezembro 2016

Assinaturas

Calebe Bezerra Mendes

Levi Inacio de Novaes


28

AUTORIZAÇÃO DE REPRODUÇÃO

Autorizo cópia total ou parcial desta obra, apenas para fins de estudo e pesquisa, sendo expressamente
vedado qualquer tipo de reprodução para fins comerciais sem prévia autorização específica do autor.
Autorizo também a divulgação do arquivo no formato PDF no banco de monografias da Biblioteca
institucional.

Calebe Bezerra Mendes

Levi Inacio de Novaes

Pindamonhangaba, Dezembro de 2016.

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