ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA

Processo Decisório
Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online

PROCESSO DECISÓRIO

PROCESSO DECISÓRIO

Segundo Maximiano (2008), decisão “é uma escolha entre alternativas ou

possibilidades”. As decisões servem para resolver problemas ou aproveitar
oportunidades. Uma vez colocada em prática uma decisão, uma nova situação
é gerada.

Tipos de Decisões Gerenciais

1. Programadas (estruturadas): são aquelas nas quais os problemas são bem

compreendidos, altamente estruturados, rotineiros e repetitivos e que se pres-
tam aos procedimentos e regras sistemáticos.
2. Não programadas (não estruturadas): são aquelas que se destinam àque-
les problemas que não são bem compreendidos, carecem de estruturação,
tendem a ser singulares e não se prestam aos procedimentos sistêmicos
ou rotineiros. As decisões não programadas demandam uma análise mais
completa pelos gerentes ou gestores por se tratar de um problema novo,
inesperado ou imprevisível; ou seja, não há resposta ou solução pronta para
determinada situação.

Modelo Clássico ou Tradicional de Tomada de Decisão

Para Maximiano, existem várias etapas para se tomar uma decisão. São elas:

1. Identificação do problema ou oportunidade;

2. Diagnóstico (representa o cenário no qual a organização se encontra);
3. Geração de alternativas;
4. Escolha de uma alternativa (decisão);
5. Avaliação da decisão.
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Chiavenato lista sete etapas do processo decisório:

1. Percepção da situação que envolve algum problema (descoberta);

2. Análise e definição do problema;
3. Definição de objetivos;
4. Procura de alternativas de solução ou de cursos de ação (semelhante à gera-
ção de alternativas de Maximiano);
5. Avaliação e comparação destas alternativas;
6. Escolha (seleção) da alternativa mais adequada (satisfatória) ao alcance dos
objetivos;
7. Implementação da alternativa escolhida (decisão sem ação não gera
nova situação).

Elementos da Decisão

1. O autor Chiavenato (1997) propõe que as decisões possuem fundamental-

mente seis elementos:
2. O tomador de decisão: é a pessoa que faz uma escolha entre várias alter-
nativas de ação.
3. Os objetivos: os resultados que o tomador de decisão pretende alcançar
com suas ações.
4. As preferências: os critérios que o tomador de decisão usa para fazer sua
escolha.
5. A estratégia: é o curso da ação que o tomador de decisão escolhe para
atingir os objetivos e depende dos recursos de que venha a dispor.
6. A situação: aspectos e variáveis do ambiente que envolvem o tomador de
decisão, muitos dos quais se encontram fora do seu controle ou compreensão.
7. O resultado: é a consequência ou resultado de uma dada estratégia
de decisão.

Os processos sistemáticos de tomada de decisão costumam lançar mão do

brainstorming, também denominado tempestade de ideias (criatividade) ou
chuva de ideias. Vale ressaltar que ter mais de uma ideia ou alternativa não
indica falta de foco, mas criatividade.
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MODELOS DE TOMADA DE DECISÃO

Modelo Racional (Max Weber)

Atenção!
Max Weber sugere uma decisão totalmente imparcial, ou seja, livre de influências.
Baseia-se em informações perfeitas e não aceita resultados intermediários.

Na era do modelo econômico clássico (final do século XIX, início do século

XX), foi desenvolvido esse modelo, que se baseia na racionalidade por parte
do tomador de decisões, devendo este ter um conhecimento total a respeito
das opções de ação disponíveis a fim de que pese todas as opções e escolha a
melhor, de acordo com critérios e objetivos por ele determinados.

Modelo de Racionalidade Limitada (Herbert Simon)

Esse modelo foi desenvolvido por Herbert Simon, ganhador do Prêmio Nobel
de Economia. Simon propõe que o tomador de decisões não pode ter acesso
a todas as possibilidades de ação contemplando todas as opções, tendo em
vista sua impossibilidade física de ter acesso a todas as informações e processá-
-las (limitação cognitiva), além do alto custo envolvido no processo.

Esse modelo de tomada de decisão considera o ser humano como um ser

limitado e incapaz de considerar todos os aspectos que envolvem a tomada de
decisão. Pressupõe que o tomador de decisões não busca os modelos mais racio-
nais, completos ou perfeitos; aceita soluções satisfatórias e razoáveis, muitas
vezes fixando critérios minimamente aceitáveis de desempenho: ao encontrar
uma solução que corresponda a esses critérios mínimos, toma a decisão e a
implementa.

O processo decisório é composto por etapas que se iniciam com a identifi-

cação do problema ou oportunidade, o diagnóstico, a geração de alternativas, a
escolha de uma alternativa e a avaliação da decisão.
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PARALELO ENTRE AS VISÕES DE ALGUNS AUTORES SOBRE O PROCESSO

RACIONAL DE TOMADA DE DECISÃO

1. Processo Racional de Tomada de Decisão Segundo Herbert Simon

De acordo com Simon, o processo decisório deve ser racional, porém, não
existem decisões perfeitas, pois a racionalidade é relativa, tendo vista que a
decisão é afetada por fatores externos do tomador de decisão (aspectos como
cultura, economia, política, meio-ambiente) e fatores intrínsecos (como conheci-
mento, emoção e aspectos comportamentais).

2. Processo Racional de Tomada de Decisão Segundo Weber

Max Weber, que foi o idealizador da Teoria Burocrática, dispõe que as deci-
sões são racionais e não são afetadas por fatores externos e internos, já que o
foco deve ser a adequação dos meios (processo) para atingimento dos fins.

BRAINSTORMING

Consiste em reunir uma equipe responsável pela solução de um problema e

dentro de um intervalo de tempo previamente estabelecido (brainstorming estru-
turado). Ao final, as ideias são sintetizadas e agrupadas em categorias. Somente
então estas ideias serão avaliadas e criticadas. O brainstorming, por si só, não
garante a tomada de decisões, mas dá embasamento para que uma decisão
seja tomada.

Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
aula preparada e ministrada pelo professor José Wesley.
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