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Esse Poder é exercido pelo Congresso Nacional, que atua através do Senado Federal, composto por
senadores, e da Câmara dos Deputados, formado por deputados. O Tribunal de contas também compõe
esse órgão, ele auxilia o Congresso na fiscalização financeira, operacional, orçamentária, contábil e
patrimonial da União e das entidades da administração pública direta e indireta, quanto à legitimidade,
legalidade e economicidade.
2) O Executivo: é responsável pela administração dos interesses públicos, sempre de acordo com nossa
carta magna e as ordenações legais. A Constituição regula-o através do artigo 76 até o 91. O executivo é
distribuído no âmbito nacional, regional e municipal. No plano Federal é exercido pelo Presidente da
República, que é escolhido pelo povo, em eleições de dois turnos, e substituído, quando necessário, pelo
vice-presidente. Já no nível regional o executivo é representado pelo governador, substituído
circunstancialmente pelo vice-governador e auxiliado pelos Secretários do Estado. No municipal quem o
exerce é o Prefeito, substituído pelo vice-prefeito e auxiliado pelos Secretários Municipais.
Tal poder divide-se de três formas: quanto à matéria, que são chamados de órgãos de justiça comum e
de especial, quanto ao número de julgadores, que são classificados como órgãos singulares e colegiados,
e a respeito do ponto de vista federativo, que são os órgãos estaduais e federais.
A divisão desses Poderes é crucial para a formação de uma sociedade preocupada com as relações de
comando, pois sem esse desligamento podem ocorrer situações de arbitrariedade.
De acordo com o art. 61 da Constituição Federal, um projeto de lei pode ser proposto por qualquer
parlamentar (deputado ou senador), de forma individual ou coletiva, por qualquer comissão da Câmara
dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, pelo Presidente da República, pelo
Supremo Tribunal Federal, pelos Tribunais Superiores e pelo Procurador-Geral da República. A
Constituição ainda prevê a iniciativa popular de leis, permitindo aos cidadãos apresentar à Câmara dos
Deputados projeto de lei, desde que cumpram as exigências estabelecidas no §2º do art. 61. Outra
forma de participação popular que a sociedade dispõe para propor projetos de lei é a apresentação de
sugestões legislativas (SUGs) à Comissão de Legislação Participativa (CLP). O Presidente da Republica
também pode apresentar um projeto de lei para o poder Legislativo.
Como criar e registrar um partido político
Para que um partido seja criado é preciso seguir algumas regras que são definidas pela Lei dos Partidos
Políticos e pelo TSE.
Reunir no mínimo 101 assinaturas entre eleitores e fundadores do partido: os eleitores devem ser de no
mínimo 9 estados diferentes;
Fazer o pedido de criação do partido no Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas, em Brasília. O
pedido de registro deve conter:
Lista completa com os nomes dos fundadores (com título de eleitor, zona eleitoral, endereço e profissão
de cada um).
A seguir é preciso pedir o registro do estatuto do partido no TSE. Para que o pedido seja aceito é preciso
comprovar o apoio de eleitores que não sejam filiados a nenhum outro partido. A comprovação deve ser
de:
No mínimo 0,5% da quantidade de votos da última eleição para a Câmara dos Deputados (excluídos os
votos brancos e nulos);
O apoio precisa ser distribuído em pelo menos 9 estados, com 0,1% dos eleitores de cada um desses
estados.
Cópia do programa e do estatuto do partido (os mesmos que foram inscritos no Cartório);
Se a documentação estiver completa o TSE tem até 30 dias para fazer o registro do estatuto.