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Superior Tribunal de Justiça

RECURSO ESPECIAL Nº 1.512.283 - SP (2015/0011481-9)

RELATORA : MINISTRA NANCY ANDRIGHI


RECORRENTE : VALÉRIO VALDRIGHI
ADVOGADOS : LEANDRO JOSÉ SANTALA E OUTRO(S) - SP145497
MARCOS ALMEIDA JUNQUEIRA REIS - SP260299
RECORRIDO : OLIVIA DANIEL ARAUJO
ADVOGADO : LEONARDO MARTINS CARNEIRO E OUTRO(S) - SP261923
EMENTA

RECURSO ESPECIAL. CIVIL. PRESCRIÇÃO. INTERRUPÇÃO POR PROTESTO


JUDICIAL. RECONTAGEM DO PRAZO. EXTINÇÃO DO PROCESSO.
1. Ação ajuizada em 26/04/2013. Recurso Especial interposto em
23/07/2014 e atribuído a este Gabinete em 25/08/2016.
2. O propósito recursal consiste, simplesmente, em verificar qual o exato
termo de reinício de recontagem do prazo prescricional interrompido por
protesto judicial.
3. É fato que o art. 202, II, do CC/2002 dispõe que o protesto judicial se
encontra entre as causas de interrupção da prescrição. O parágrafo único do
mencionado dispositivo, por sua vez, afirma expressamente que “a
prescrição interrompida recomeça a correr da data do ato que a
interrompeu, ou do último ato do processo para a interromper”.
4. Quando a interrupção de prescrição se der em virtude de demanda
judicial, o novo prazo só correrá da data do último ato do processo, que é
aquele pelo qual o processo se finda. Precedentes.
5. Recurso especial conhecido e provido.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros da Terceira


Turma do Superior Tribunal de Justiça, na conformidade dos votos e das notas
taquigráficas constantes dos autos, por unanimidade, conhecer e dar provimento ao
recurso especial nos termos do voto da Sra. Ministra Relatora. Os Srs. Ministros Paulo de
Tarso Sanseverino, Ricardo Villas Bôas Cueva, Marco Aurélio Bellizze e Moura Ribeiro
votaram com a Sra. Ministra Relatora. Dr(a). MARCOS ALMEIDA JUNQUEIRA REIS, pela
parte RECORRENTE: VALÉRIO VALDRIGHI.

Brasília (DF), 14 de agosto de 2018(Data do Julgamento)

MINISTRA NANCY ANDRIGHI


Relatora

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RECURSO ESPECIAL Nº 1.512.283 - SP (2015/0011481-9)
RELATORA : MINISTRA NANCY ANDRIGHI
RECORRENTE : VALÉRIO VALDRIGHI
ADVOGADOS : LEANDRO JOSÉ SANTALA E OUTRO(S) - SP145497
MARCOS ALMEIDA JUNQUEIRA REIS - SP260299
RECORRIDO : OLIVIA DANIEL ARAUJO
ADVOGADO : LEONARDO MARTINS CARNEIRO E OUTRO(S) - SP261923

RELATÓRIO

A EXMA. SRA. MINISTRA NANCY ANDRIGHI (Relator):

Cuida-se de recurso especial interposto por VALÉRIO VALDRIGHI,


fundamentado nas alíneas “a” e “c” do permissivo constitucional, contra acórdão
do TJ/SP.

Ação: monitória, ajuizada pelo recorrente, em face de OLIVIA DANIEL


ARAUJO, na qual requer o pagamento dos valores constantes em notas
promissórias, no importe R$ 2.300,00.

Sentença: extinguiu o processo, com resolução do mérito, nos


termos do art. 269, IV, do CPC/73, em virtude da prescrição.

Acórdão: negou provimento à apelação interposta pelo recorrente,


nos termos da seguinte ementa:

PROTESTO JUDICIAL. INTERRUPTIVO. MONITÓRIA. Notas promissórias. Prazo


prescricional para ação que começa a fluir a partir da distribuição do protesto.
Inteligência do parágrafo único do art. 202, inciso II, do Código Civil. Consumação
da prescrição. Reconhecimento. Sentença mantida por seus próprios fundamentos.
Regimento Interno do Tribunal de Justiça, Artigo 252. Recurso não provido. (e-STJ,
163)

Recurso especial: alega a violação do art. 202 do CC/02, bem como


dissídio jurisprudencial. Sustenta que o termo inicial da contagem prescricional,
em razão da interrupção por meio de protesto judicial, ocorre a partir do último
ato do processo judicial que interrompeu a prescrição.

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RELATADO O PROCESSO, DECIDE-SE.

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RECORRENTE : VALÉRIO VALDRIGHI
ADVOGADOS : LEANDRO JOSÉ SANTALA E OUTRO(S) - SP145497
MARCOS ALMEIDA JUNQUEIRA REIS - SP260299
RECORRIDO : OLIVIA DANIEL ARAUJO
ADVOGADO : LEONARDO MARTINS CARNEIRO E OUTRO(S) - SP261923
EMENTA

RECURSO ESPECIAL. CIVIL. PRESCRIÇÃO. INTERRUPÇÃO POR PROTESTO


JUDICIAL. RECONTAGEM DO PRAZO. EXTINÇÃO DO PROCESSO.
1. Ação ajuizada em 26/04/2013. Recurso Especial interposto em
23/07/2014 e atribuído a este Gabinete em 25/08/2016.
2. O propósito recursal consiste, simplesmente, em verificar qual o exato
termo de reinício de recontagem do prazo prescricional interrompido por
protesto judicial.
3. É fato que o art. 202, II, do CC/2002 dispõe que o protesto judicial se
encontra entre as causas de interrupção da prescrição. O parágrafo único do
mencionado dispositivo, por sua vez, afirma expressamente que “a
prescrição interrompida recomeça a correr da data do ato que a
interrompeu, ou do último ato do processo para a interromper”.
4. Quando a interrupção de prescrição se der em virtude de demanda
judicial, o novo prazo só correrá da data do último ato do processo, que é
aquele pelo qual o processo se finda. Precedentes.
5. Recurso especial conhecido e provido.

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RECURSO ESPECIAL Nº 1.512.283 - SP (2015/0011481-9)
RELATORA : MINISTRA NANCY ANDRIGHI
RECORRENTE : VALÉRIO VALDRIGHI
ADVOGADOS : LEANDRO JOSÉ SANTALA E OUTRO(S) - SP145497
MARCOS ALMEIDA JUNQUEIRA REIS - SP260299
RECORRIDO : OLIVIA DANIEL ARAUJO
ADVOGADO : LEONARDO MARTINS CARNEIRO E OUTRO(S) - SP261923

VOTO

A EXMA. SRA. MINISTRA NANCY ANDRIGHI (Relator):

O propósito recursal consiste, simplesmente, em verificar qual o


exato termo de reinício de recontagem do prazo prescricional interrompido por
protesto judicial, mais especificamente: discute-se se a contagem do prazo
recomeça a partir do primeiro ou do último ato do processo judicial que
interrompeu a prescrição.

Como é cediço, o instituto da prescrição tem por finalidade conferir


certeza às relações jurídicas, na busca de estabilidade, porquanto não seria
possível suportar uma perpétua situação de insegurança: “se perpétuo ou
reservado indefinidamente o direito de reclamar, desapareceria a estabilidade de
toda a espécie de relações” (RIZZARDO, Arnaldo. Parte geral do Código Civil. 2. ed.
Forense, 2003, p. 593). Nas palavras de Pontes de Miranda:

“violado o direito, nasce para o titular a pretensão, a qual se extingue, pela


prescrição, nos prazos a que aludem aos arts. 205 e 206”. O início do prazo coincide
com o momento da ofensa ao direito, conta-se da data em que surge a pretensão e,
destarte, a lei aplicável é a lei em vigor nessa data: “Sabe-se qual o momento de que
se há contar o prazo prescricional, verificando-se quando nasceu a pretensão, ou
ação” (PONTES DE MIRANDA, Francisco Cavalcanti. Tratado de direito privado. 2.
ed. Borsoi, t. VI, § 699, item.2, p. 283).

Algumas circunstâncias determinam a suspensão ou interrupção da


contagem do prazo prescricional. Entre tais motivos, encontra-se o protesto
judicial, nos termos do disposto no art. 202, II, do CC/2002. O parágrafo único do
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mencionado dispositivo, por sua vez, afirma expressamente que “a prescrição
interrompida recomeça a correr da data do ato que a interrompeu, ou do último
ato do processo para a interromper”.

O acórdão recorrido, assim, considerou que o termo de reinício da


contagem do prazo prescricional da ação monitória ajuizada pela recorrente seria a
“data da distribuição do referido procedimento de protesto interruptivo”, ocorrido
em 11/01/2008, pois prossegue o TJ/SP esse foi “o momento em que se
manifestou interesse em interromper a prescrição” (fl. 164 e-STJ).

Com relação ao detalhamento das datas relevantes para a contagem


da prescrição, o Tribunal de origem ressaltou o seguinte:

(...) as notas promissórias que aparelham a pretensão da parte requerente foram


emitidas com vencimento entre novembro de 1998 e julho de 2000, quando em
vigor o antigo Código Civil, que regrava a hipótese em seu artigo 177, prevendo o
prazo de 20 anos, para a respectiva cobrança. Ocorre que, pela inteligência do
artigo 2.028 do atual Código Civil, a partir da sua entrada em vigor (11.01.2003),
passou-se a aplicar ao caso presente o prazo de cinco ano, previsto pelo artigo 206,
§ 5º, inciso I, do referido Código, de forma que, tinha o credor até 11.01.2003 para
manifestar sua pretensão na cobrança do débito. Para tanto, é certo, como
demonstram os documentos de folhas 31 e seguintes, em 10.01.2008, distribuiu
ele pedido judicial de protesto interruptivo da prescrição, de forma a, de fato,
interromper a fluência do prazo prescricional, nos termos do quanto determina o
artigo (artigo 202, inciso V, do Código Civil). Todavia, ainda que tenha a requerida
sido cientificada do protesto em 07.05.2013, como dá conta o documento de
folhas 77, o prazo prescricional foi interrompido e voltou a correr, e não da efetiva
intimação (...). Destarte, tendo a prescrição sido interrompida e, também, voltado a
correr em 10.01.2008, com a distribuição do protesto interruptivo pela parte
requerente, tinha a parte requerente até 10.01.2013 para o ajuizamento da
presente monitória. Todavia, esta ação apenas veio a ser distribuída em
26.04.2013, quando já havia sido consumada a prescrição. (e-STJ fl. 164)

Em outras palavras, consta no acórdão recorrido que o mesmo dia em


que ocorre a interrupção do prazo de prescrição é o dia em que o lustro
prescricional volta a ser contado. No entanto, há muito a jurisprudência do STJ
posiciona-se em sentido diverso do acórdão recorrido. Em uma das primeiras

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referências sobre o tema, a Terceira Turma discutiu a necessidade de aguardar o
final do processo judicial para o restabelecimento da contagem do prazo, mas
julgou – ainda sob a égide do CC/1916 – que “no caso do protesto, o que
interrompe a prescrição é o ato da intimação (certamente, da pessoa contra quem
a medida foi requerida), parecendo-me, ainda, correto o entendimento segundo o
qual a expressão 'processo', ali empregada, pressupõe demanda judicial”. (REsp
19.295/SP, Terceira Turma, DJ 31/08/1992, p. 13646).

Posteriormente, mas ainda em hipótese sobre a qual incidia o


CC/1916, em recurso por mim relatado, a Terceira Turma novamente afirmou que
“quando a interrupção de prescrição se der em virtude de demanda judicial, o novo
prazo só correrá da data do último ato do processo, que é aquele pelo qual o
processo se finda” (REsp 216.382/PR, DJ 13/12/2004, p. 352). O mesmo
entendimento foi refletido, pela Terceira Turma, no AgRg nos EDcl no AREsp
343.155/SP (DJe 13/11/2013) e, pela Quarta Turma, no AgRg no AREsp 763.058/RS
(DJe 18/12/2015).

De igual modo, as Turmas que compõem a Primeira Seção do STJ


também se manifestaram com entendimento semelhante, segundo o qual o prazo
prescricional reinicia após o fim do processo judicial. Assim, no REsp 1249981/SC
(Segunda Turma, DJe 03/08/2011), afirmou-se que “o prazo prescricional
interrompido pela citação válida somente reinicia o seu curso após o trânsito em
julgado do processo, conforme estabelecido no art. 202, parágrafo único do Código
Civil”.

Na doutrina, além disso, esse mesmo entendimento é apresentado


por CÂNDIDO RANGEL DINAMARCO, in verbis:

Reinício da fluência do prazo prescricional. Detido o curso do prazo prescricional


pela citação, ele não recomeça a fluir logo em seguida, como ocorre nos demais
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casos de interrupção da prescrição. A citação é uma causa interruptiva diferenciada:
segundo o art. 202, par., do Código Civil, a prescrição interrompida por ela só se
reinicia depois do último ato do processo para interromper – ou seja, a prescrição se
interrompe no momento indicado pelo art. 219 do Código de Processo Civil e seu
curso permanece impedido de fluir durante toda a litispendência (sendo
extraordinários os casos de prescrição intercorrente, que só se configuram quando
a longa paralisação do processo é fruto exclusivo da desídia do demandante). Tendo
fim a litispendência pela extinção do processo, o prazo recomeça – e, como é
natural às interrupções de prazo, quando a contagem volta a ser feita
desconsidera-se o tempo passado antes da interrupção e começa-se novamente do
zero (o dia em que o prazo se considerar extinto será o dies a quo no novo prazo
prescricional). Obviamente, se o processo terminar com a plena satisfação do
direito alegado pelo credor – contrato anulado pela sentença, execução
consumada, bem recebido etc. – nenhum prazo se reinicia, simplesmente porque o
direito está extinto e nenhuma ação ainda resta por exercer em relação a ele.
(Instituições de Direito Processual Civil, vo. II. São Paulo: Malheiros, 3ª ed.,
2002, p. 89).

Da mesma maneira é a interpretação conferida pela doutrina civilista,


conforme trecho transcrito abaixo:

Quando a interrupção se der em razão das causas constantes dos incisos I e IV, não
reinicia o prazo prescricional neste mesmo instante. A regra é que a prescrição só
recomeça a correr “do último ato do processo para a interromper”. Ou seja,
somente com o último termo da demanda ou quando tiver fim é que recomeça a
correr o prazo para prescrição (J. M. Carvalho Santos, Código Civil, p. 437).
Enquanto o processo estiver em andamento, não se dará início ao curso do prazo
prescricional. (G. Tepedino, H. Barboza, M. Moraes. Código Civil interpretado.
Rio de Janeiro: Renovar, 2004, p. 388)

Reafirma-se, assim, a conclusão segundo a qual quando a interrupção


de prescrição se der em virtude de demanda judicial, o novo prazo só correrá da
data do último ato do processo, que é aquele pelo qual o processo se finda.

Na hipótese em julgamento, considerando que a recorrida foi


cientificada no protesto em 07/05/2013, conforme o acórdão recorrido, e que a
ação monitora foi ajuizada 26/04/2013 (antes da ciência do requerido), é
imperioso o afastamento da prescrição.

Forte nessas razões, CONHEÇO do recurso especial e DOU-LHE

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PROVIMENTO, com fundamento no art. 255, § 4º, III, do RISTJ, para afastar a
prescrição e, assim, determinar o retorno dos autos ao Tribunal de origem para o
julgamento do mérito.

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CERTIDÃO DE JULGAMENTO
TERCEIRA TURMA

Número Registro: 2015/0011481-9 PROCESSO ELETRÔNICO REsp 1.512.283 / SP

Números Origem: 1023816-34.2013.8.26.0100 10238163420138260100

EM MESA JULGADO: 14/08/2018

Relatora
Exma. Sra. Ministra NANCY ANDRIGHI
Presidente da Sessão
Exmo. Sr. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE
Subprocurador-Geral da República
Exmo. Sr. Dr. DURVAL TADEU GUIMARÃES
Secretária
Bela. MARIA AUXILIADORA RAMALHO DA ROCHA

AUTUAÇÃO
RECORRENTE : VALÉRIO VALDRIGHI
ADVOGADOS : LEANDRO JOSÉ SANTALA E OUTRO(S) - SP145497
MARCOS ALMEIDA JUNQUEIRA REIS - SP260299
RECORRIDO : OLIVIA DANIEL ARAUJO
ADVOGADO : LEONARDO MARTINS CARNEIRO E OUTRO(S) - SP261923

ASSUNTO: DIREITO CIVIL - Obrigações - Espécies de Títulos de Crédito - Nota Promissória

SUSTENTAÇÃO ORAL
Dr(a). MARCOS ALMEIDA JUNQUEIRA REIS, pela parte RECORRENTE: VALÉRIO
VALDRIGHI

CERTIDÃO
Certifico que a egrégia TERCEIRA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na
sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão:
A Terceira Turma, por unanimidade, conheceu e deu provimento ao recurso especial,
nos termos do voto da Sra. Ministra Relatora.
Os Srs. Ministros Paulo de Tarso Sanseverino, Ricardo Villas Bôas Cueva, Marco
Aurélio Bellizze (Presidente) e Moura Ribeiro votaram com a Sra. Ministra Relatora.

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