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Matriz de atividade individual*

Módulo: 2 Atividade: individual


Título: Construção do consenso
Aluno: Moacyr Oliveira Junior
Disciplina: Gestão de Negócios Com Turma:
Governo e Estado
Introdução
Algumas situações de negociações conduzem a resultados que busque os melhores
interesses individuais, aliados ao interesse coletivo, buscando a formação do
consenso. No entanto a base principal dessa negociação é as variáveis de formação
da informação, que conduzem aos melhores termos que atendem as expectativas
de ambas as partes.
Assim, a aplicação da teoria dos jogos podem fornecer estratégias que busque dar
essas condições negociais que forneçam os melhores resultados possíveis para
essas situações. Quando as partes compartilha essa informação, a teoria possui o
perfil de cooperativo, pois ambos compartilham as informações que busquem a
formação desses resultados.
Quando essa informação não é compartilhada, o perfil é não cooperativo e que,
utilizando-se das informações existente, conduz a negociação de forma a atender a
melhor condição do interesse individual, e que Nash definiu como o equilíbrio.
O dilema do prisioneiro é emblemático em relação à aplicação da teoria dos jogos,
pois ainda que o perfil pudesse ser cooperativo, em função do não estabelecimento
da comunicação entre as partes, o viés torna-se não cooperativo e que o melhor
resultado para ambos seria a condição individual, pois o melhor resultado
dependeria do prejuízo da parte oponente.
A aplicação da teoria dos jogos demonstra, de forma até certo ponto simplista, dos
resultados obtidos no processo de negociação.

Justificativa

A possibilidade de estabelecimento do consenso e da cooperação é fundamental


para o aprimoramento do processo de negociação, o que é demonstrado de forma
prática através da teoria da negociação; A modernização da informação e as
condições tecnológicas facilitam, sem, contudo, substituir a principal ferramenta do
processo de negociação, que é a variável humana que processa essas informações
e produz os julgamentos que conclui a negociação.
O conhecimento da teoria dos jogos facilita, indubitavelmente, a melhor condução
do processo de negociação e melhores resultados que atenda as expectativas.
Também, facilita a decisão estratégica que podem melhorar a desempenho em
processos negociais.
A análise do dilema dos prisioneiros permite a aplicação prática e o melhor
entendimento do funcionamento da teoria dos jogos e que podem gerar um
conhecimento que pode ser aplicado em outras situações em nossa atividade diária.

Desenvolvimento

Segundo Sartini et ali (2004):

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“teoria dos jogos é uma teoria matemática criada para se
modelar fenômenos que podem ser observados quando dois
ou mais “agentes de decisão” interagem entre si. Ela fornece a
linguagem para a descrição de processos de decisão
conscientes e objetivos envolvendo mais do que um
indivíduo.”
Ainda segundo os autores, a teoria dos jogos é usada para estudar assuntos como
eleições, leilões, balança de poder, evolução genética, etc. Ela é também uma
teoria matemática pura, que pode e tem sido estudada como tal, sem a
necessidade de relacioná-la com problemas comportamentais ou jogos.

Segundo Almeida (2006), devido à falta de interesse científico, até 1920, não
haviam análises técnicas adequadas para estudar estratégias de jogos. Os jogos de
tabuleiros, dados, cartas, ou em geral, os jogos de salão, divertem a humanidade
desde a formação das primeiras civilizações, por colocarem as pessoas em
situações nas quais vencer ou perder dependem das escolhas feitas no início das
partidas, sendo assim, o jogo se tornou uma ferramenta para o desenvolvimento
das pessoas, mas só despertou interesse após muito tempo, com o surgimento da
teoria da probabilidade.
Os estudos sobre a da probabilidade tiveram inicio com o filósofo, matemático e
físico francês Blase Pascal, juntamente com o matemático francês Fermat, através
desses estudos desenvolveram a teoria da probabilidade em jogos de azar
utilizando regras matemáticas.
Em seguida Antoine Augustin Cournot (1801-1877), matemático francês com
estudo da análise do ponto de equilíbrio nas estratégias de jogos, formalizou um
conceito especifico de equilíbrio, ou seja, aplicados em casos particulares, que mais
tarde foi generalizado por John Forbes Nash Jr.
Estudo da análise do ponto de equilíbrio nas estratégias de jogos formalizou um
conceito especifico de equilíbrio, ou seja, aplicados em casos particulares, que mais
tarde foi generalizado por John Forbes Nash Jr.
Mas o marco inicial da teoria dos jogos foi quando John Von Neumann (1903--
1957), matemático húngaro-americano, provou o teorema minimax, segundo este
teorema há sempre uma solução racional para um conflito bem definido entre dois
indivíduos cujos interesses são completamente opostos, teorema deixado aberto
pelo matemático francês Émile Borel (1871-1956).
A solução foi publicada no artigo Zur Theorie der Gesellschaftsspiele (Sobre a Teoria
dos Jogos de Estratégia, 1928), nesse período Oskar Morgenstern (1902-1977),
economista alemão, estava por publicar o livro Implicações Quantitativas do
comportamento do Máximo, no qual discute qual deveria ser a unidade de análise
econômica: o individualismo ou a interação social. Chegando à conclusão que os
indivíduos interagem, então a sua racionalidade é relativa, se a racionalidade do
individuo não é plena então a sua maximização também não será.(ALMEIDA 2006).
Ainda de acordo com Almeida (2006) Nash conheceu a teoria dos jogos através de
John Von Neumann e Oskar Morgenstern, que só haviam conseguido resolver os
jogos não cooperativos no caso de rivalidades puras, lucro zero. Nash mudou esse
conceito transformando rivalidade em lucro mútuo.

“Nash demonstrou um teorema que generalizou o teorema do


minimax para o caso de jogos sem soma zero envolvendo dois
ou mais jogadores e para jogadores em competição direta;
desenvolveu os chamados jogos não cooperativos. Um jogo
cooperativo é um jogo em que os jogadores podem fazer
compromissos obrigatórios, ao contrário de um jogo não
cooperativo.
O teorema de Nash é aplicado em qualquer jogo não
cooperativo para n pessoas, de soma zero ou não, no qual
cada jogador dispõe de um número finito de estratégias puras
e tem, pelo menos, um conjunto de estratégias de equilíbrio.

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Um conjunto de estratégias constitui um equilibro de Nash se
a escolha de cada jogador for ótima dada à escolha de todos
os outros jogadores, o qual implica em não arrependimento.
O teorema de Nash refere-se a jogos não cooperativos, mas
pode haver mais vantagem para os jogadores se concordarem
em cooperar, pelo menos parcialmente do que insistirem em
enfrentarem-se uns aos outros, podendo melhorar os
respectivos ganhos e atribuir ganhos indiretos aos outros
jogadores a troco de poderem influenciar nas suas ações.”

A questão proposta apresenta uma aplicabilidade prática da teoria dos jogos, onde
os dois suspeitos são acusados do cometimento de um crime e que, a policia tem
evidencias para manutenção do estado de prisão por um período não superior a um
ano, sendo que no final, ambos seriam postos em liberdade, pois as evidencias não
são suficientes para a condenação de ambos.
No entanto, esse dilema pode ser analisado do aspecto do jogo cooperativo, se
ambos pudessem estabelecer um diálogo entre si. Em razão de ambos estarem em
celas separadas e não deterem aspectos importantes na negociação, à condição do
jogo é definido como não cooperativo e que os resultados desse resultado podem
ser o pior para ambos, visto que se assumirem, podem ser condenados às maiores
penas. Se ambos permanecerem calados, seria os melhor resultados mas,
prejudicados em razão da ausência de conhecimento da negociação proposta e/ou
aceita pelo outro. Se ambos confessarem, a pena de ambos seriam de 2 anos, o
que não seria resultado ruim, considerando que ambos fossem culpados; Se um
confessar, pegaria 3 anos e o outro seria liberado imediatamente.
Segundo ROCHA (2008),
“O equilíbrio de Nash do jogo é o perfil de estratégias
(Confessar; Confessar), porém, pode ser observado que (Não
Confessar; Não Confessar) conduz a um resultado, onde os
pagamentos individuais são simultaneamente mais eficientes
para ambos os jogadores. O fato é que a estratégia Não
Confessar é estritamente dominada pela estratégia Confessar,
de modo que ela não é jogada.”
Então, de forma que, a tendência natural é que, em razão de não conhecimento da
estratégia dominante é a não confissão, o que provoca o equilíbrio proposto por
Nash, trazendo melhores benefícios para ambas às partes.
A aplicabilidade no campo da economia é importante para as negociações onde não
conhecemos a estratégia dos adversários, pode conduzir a um melhor resultado.
Segundo ALVES (2007) afirma que o dilema dos prisioneiros possui somente um
par de ações configurando um equilíbrio de Nash:
“ ◦(trai, trai) é um equilíbrio de Nash, pois dado que o jogador
2 escolheu trair a melhor escolha para o jogador 1 é trair, já
que essa alternativa oferece um pagamento maior que
cooperar. Além disso, dado que o jogador 1 escolheu trair, o
jogador 2 não possui nenhuma escolha melhor que trair
também.
◦(coopera, coopera) não é um equilíbrio de Nash, pois se o
jogador 1 escolher cooperar o pagamento que o jogador 2
receberá ao escolher trair é maior que escolher cooperar.
◦(coopera, trai) não é um equilíbrio de Nash, pois dado que o
jogador 2 escolhe trair, o jogador 1 teria um pagamento maior
escolhendo trair também.
◦(trai, coopera) não é um equilíbrio de Nash, pois dado que o
jogador 1 escolhe trair, o jogador 2 teria um pagamento maior
escolhendo trair também.”

Conclusão

Conclui-se com exercício proposto no dilema dos prisioneiros que a melhor solução
individual acarretaria no pior resultado para a outra parte. Ainda em relação ao

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exercício, o melhor resultado coletivo seria que cada um tivesse abrido mão de uma
parte, para que ambos possam ter o benefício para ambos, conceitualmente o
processo ganha-ganha.

A construção desse resultado fica claramente demonstrada que depende do


estabelecimento de um processo de comunicação e das variáveis envolvidas na
negociação, ou seja, deter o conhecimento das informações cruciais para se obter
melhores resultados.
O processo de negociação pressupõe um processo de conhecimento de todas as
variáveis e a utilização das mesmas para o atingimento dos melhores resultados
possíveis, apesar de que, o processo de interação condiciona, ainda de forma
involuntária, que se interaja com as partes envolvidas nessa negociação, mesmo
que não se tenha obtido muitas informações, conforme pode ser observado no
dilema dos prisioneiros. Ainda que a comunicação não estivesse estabelecida, a
interação é obtida a partir do momento em que os resultados finais são
condicionados com o que o oponente poderia conquistar.
Conclui-se ainda que, a teoria dos jogos pode ter sua aplicabilidade em diversos
campos da economia, inclusive na precificação de preços e de posicionamento de
mercado.
Conclui-se também que, a teoria dos jogos pode ser utilizada em decisões
estratégia e até mesmo na aquisição de um bem de consumo.

Referências bibliográficas
ALVES, Rafael dos Santos. Roteamento Baseado em Crédito/Punição Disponível em
<http://www.gta.ufrj.br/grad/07_2/rafael_alves/EquilbriodeNash.html> Acesso
em: 01 Mai. 2011

BRANDÃO, Adalberto; SPINOLA, Ana Tereza. Gestão De Negócios Com O Estado E


O Governo. FGV. 2009

DE ALMEIDA, Alecsandra Neri . Teoria dos Jogos: As origens e os fundamentos da


Teoria dos Jogos. Disponível em : <www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/
.../Artigo_Alecsandra.pdf> Acesso em: 01 Mai. 2011.

http://www.teoriadosjogos.net/teoriadosjogos/list-trechos.asp?id=24

ROCHA, André Barreira da Silva. O dilema do prisioneiro e a ineficiência dos


métodos de opções reais. RAC. Curitiba, v.12, n.2, Abr./Jun. 2008. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/rac/v12n2/a10v12n2.pdf>. Acesso em: 30 dez. 2008.

SARTINI, Brígida Alexandre; GARBUGIO, Gilmar; BORTOLOSSI, Humberto José;


SANTOS, Polyane Alves. BARRETO, Larissa Santana. Uma Introdução a Teoria dos
Jogos. Disponível em: < www.mat.puc-rio.br/~hjbortol/bienal/M45.pdf > Acesso
em: 01 Mai. 2011.

*Esta matriz serve para a apresentação de trabalhos a serem desenvolvidos segundo ambas as linhas de
raciocínio: lógico-argumentativa ou lógico-matemática.

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