Sunteți pe pagina 1din 11

CAPÍTULO IV.

Concordância Horizontal - Curvas


Circulares Simples

O traçado de uma estrada é composto por segmentos


de reta (as tangentes) e curvas, que fazem concordância
entre eles. Esta concordância poderá ser com um único
arco de círculo – curva circular simples, com mais de um
arco de círculo – curvas circulares compostas, ou, ainda,
com uma curva composta de arco de círculo e trechos de
curvas de raios variáveis – curvas de transição.

Elementos da curva circular

Figura 1 – Geometria das curvas circulares

R = raio da curva circular T = tangente externa


PC = ponto de curva c = corda
PT = ponto de tangência E = afastamento
O = centro da curva G = grau da curva
D = desenvolvimento da curva
PI = ponto de interseção das tangentes
d = deflexão sobre a tangente
 ângulo de deflexão dos alinhamentos ou ângulo
central (AC).

Indicação dos elementos nos projetos

 Numeração das estacas de 5 em 5;


 Indicação do PC e do PT com a numeração das
respectivas estacas ao longo dos raios extremos da
curva, colocando na parte interna os valores de R,
AC, G, T, D e dm (Figura 2)

Figura 2 – Notação dos elementos na curva

Como opção, indica-se também os cortes e os


aterros, traçando-se o eixo da estrada entre as duas
paralelas que representam os limites da plataforma,
indicando os elementos numa tabela na mesma folha do
projeto (Figura 3).
Figura 3 – Notação dos elementos da curva.

Cálculo dos elementos das curvas circulares

Reproduzindo a Figura 1,
temos:

1. tangente externa:

AC
T  R.tg
2

2. Desenvolvimento
D AC 2 .R. AC  .R. AC
 D  D
2 .R 360 360 180

Ou D=R.AC (AC em rad).

3. Grau da curva (G)


G 360 c.360
c

2R
G 
2R .

A corda c é função do raio, assim definida:


Raios de curva (R), Corda máxima
em m (c), em m
R<100 5,00
100,00< R < 300,00 10,00

R>300,00 20,00

O que conduz, respectivamente, a:


286,48 572,96 1146,92
G5  G10  G20 
R R R

4. afastamento (E)

AC R R  AC 
Cos  R  E   E  R  Sec  1
2 RE AC  2 
Cos
2

5. Deflexão por metro ( d ) m

Freqüentemente, no início e no final da locação


de uma curva, deparamo-nos com a necessidade de
locarmos um ponto, cuja distância da orígem ou do
final da curva difere do comprimento de uma corda
padrão, definida pelo raio. É preciso então determinar
a deflexão por metro de corda e multiplicá-la pelo
novo comprimento para acharmos a deflexão
necessária à locação do ponto desejado. Para isto,
na figura 1, vê-se que a deflexão sobre a tangente é
dada por:
G
d .
2
Para o cálculo da deflexão por metro, basta
dividir a deflexão d , sobre a tangente, pela corda c:
G
dm 
2.c

Fazendo c=20, 10 e 5m, sucessivamente, tem-se

G20 G10 G5
dm 
40
, dm 
20
, dm 
10

Assim, para um comprimento l de corda, temos:

d l  l.d m .

Locação da curva

A locação da curva é feita por deflexões sucessivas e


acumuladas em relação a tangente que passa pelo PC,
usando-se segmentos de corda como aproximação do
arco, com o instrumento no PC. Comumente as estacas
do PC e do PT são fracionárias. Assim, se a partir do
PC acrescentarmos comprimentos de corda c padrão
(correspondente ao valor do raio), os pontos dentro da
curva também serão estacas fracionárias. Este método
de locação é conhecido como método de locação por
estacas fracionárias.
Se a partir do PC locarmos a primeira estaca inteira,
por uma corda diferente da padrão, e a partir daí
acrescentarmos comprimentos de corda padrão,
continuaremos locar as demais estacas inteiras dentro
da curva, até nos aproximarmos do PT. Por esta razão
este método é chamado de método de locação por
estacas inteiras (Figura 4). Note-se que, mesmo neste
método, entre o PC e a primeira estaca inteira, e entre a
última inteira dentro da curva e o PT, normalmente
teremos um comprimento de corda l diferente do
comprimento padrão. Assim, em qualquer dos dois
métodos, as deflexões para locar os pontos, cuja corda
difere da corda padrão, são obtidas multiplicando-se a
deflexão por metro d pelo comprimento l da corda em
m

questão. Em qualquer dos dois métodos, o ângulo


acumulado entre a tangente no PC e a visada no PT é
igual a AC/2.

Figura 4. Locação de curvas circulares por estacas inteiras.

Locação com o instrumento fora da origem

Havendo qualquer obstrução, com o instrumento


no PC para locar uma estaca qualquer dentro da curva,
retira-se o instrumento do PC com o ângulo acumulado
preso na sua alidade, e centra-se o mesmo no último
ponto locado. Visa-se à ré no PC, solta-se a alidade e
gira-se o instrumento no sentido externo da curva até
zerá-lo. Esta direção é a da tangente à curva neste
ponto. Girando-se a luneta verticalmente, continuamos
sobre a mesma tangente, só que no sentido de vante.
Para locar os demais pontos da curva, basta continuar
dando as mesmas deflexões parciais anteriores à
mudança do instrumento, em relação a esta nova
tangente, até a última estaca antes do PC. Neste último
trecho calcula-se a deflexão parcial, dada por d  l.d , l m

conforme já visto.
Observe-se que a soma das deflexões
acumuladas, antes da mudança, com as acumuladas
depois dela é igual, também, a AC/2, pois a curva é
circular.

Caderneta de Locação

A caderneta de locação é uma tabela que


fornece ao topógrafo as deflexões em relação a
tangente, onde está o instrumento, para locar os
diversos pontos da curva.

Exemplo: Calcular a caderneta para locar uma


curva circular de raio igual a 200,00m, com um ângulo
de deflexão dos alinhamentos de 24 12’40” e 0

considerando mudanças no instrumento nas estacas


6+0,00m, 7+0,00m e 8+0,00m, sendo a estaca do
PC=4+11,07m.

Solução:

a) Grau da curva (G):

572,96
Para R = 200,00m, G  G10   2,865090  2051'54"
R
b) deflexões:
G10 0 d
e d m  10,1000  0 08'36"
0
d10   1 25'57"
2

c) Desenvolvimento (D):

 .R.AC  .200.24 12'40"


D   84,51m  4est  4,51m
180 180
Estaca do PT:

PT = PC + D = 4 + 11,07 + (4 + 4,51) = 8 + 15,58m

a primeira estaca inteira dentro da curva dista 8,93m do


PC e a última dista 5,58m do PT. Logo, as deflexões
parciais para locar estes pontos são:
d 8, 93  8,93.d m  8,93 x 0 0 08'36"  1016'48"
d 5 , 58  5,58.d m  5,58 x 0 0 08'16"  0 0 47'59"

A caderneta de locação será então:

Estacas Cordas Deflexõe Azim. Obs.


(m) s
Parciais Acumul.
 PC=4+11, - - -
07
5+ 0,00 8,93 1 16’48” 0
1 0
16’48

5+10,00 10,00 1 25’27”
0
2 0
42’45

 6+ 10,00 1 25’27”
0
4 0
08’42 Vré=4 08’42”
0

0,00 ”
6+10,00 10,00 1 25’27”
0
1 0
25’57

 7+ 10,00 1 25’27”
0
2 0
51’54 Vré=2 51’54”
0
0,00 ”
7+10,00 10,00 1 25’27”
0
1 0
25’57

 8+ 10,00 1 25’27”
0
2 0
51’54 Vré=2 51’54”
0

0,00 ”
8+10,00 10,00 1 25’27”
0
1 0
25’57

PT=8+15,58 5,58 0 47’59”
0
2 0
13’56 Vré=2 13’56’
0

” ’
Tabela 1. Caderneta de locação com mudança de instrumento

Locação de Curva com PI inacessível

Quando o PI é inacessível, por qualquer motivo,


procede-se do seguinte modo para determinar a estaca
do PC:

C=PI

b a

B
A
c

Figura 4. Locação de curva com PI inacessível.

Arbitra-se um ponto A no primeiro alinhamento e


define-se o segundo alinhamento na direção desejada,
interceptando-se com o primeiro. Liga-se o ponto A a um
ponto B, qualquer, do segundo alinhamento. Medem-se os
ângulos A e B e a distância de A a B.

Pela lei dos senos:


a b c
 
senA senB senC

O ângulo externo em C, mede 180-C, que é o ângulo


de deflexão do caminhamento, AC, onde sen(180-C) =
senC. Logo,
senA senB
a  c.
senC e b  c.
senC

Calcula-se a tangente externa T=R.tg(AC/2).

Tem-se os seguintes casos:

a) se T>b, calcula-se X=T-b e mede-se X, a partir de


A, no sentido de PI para A, determinando assim a
estaca do PC;

b) se T<b, calcula-se X=b-T e mede-se X, a partir de


A, no sentido de A para PI, determinando, então,
o PC. Uma vez determinado o PC, o cálculo e
locação dos demais elementos da curva seguem
o que já foi descrito anteriormente.

Bibbliografia:

01. PIMENTA, C. R. T. e OLIVEIRA, M. P. Projeto Geométrico de Rodovias.


Editora RiMa Editora, São Carlos, 2001.
02. LEE, S. H. Introdução ao Projeto Geométrico de Rodovias. Editora da UFSC,
Florianópolis, 2005.
03. FILHO, G. P. Estradas de Rodagem – Projeto Geométrico. Instituto
Panamericano de Carreteras Brasil. São Paulo, 1998.
04. CARVALHO, M. P. Caderneta de Campo. Editora Científica, Rio de janeiro,
(esgotada).

S-ar putea să vă placă și