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1. (Enem 2014) Alguns dos desejos são naturais e necessários; outros, naturais e não necessários;
outros, nem naturais nem necessários, mas nascidos de vã opinião. Os desejos que não nos trazem
dor se não satisfeitos não são necessários, mas o seu impulso pode ser facilmente desfeito, quando
é difícil obter sua satisfação ou parecem geradores de dano.
Resposta correta: A
2. (Unisc 2012) Nas suas Meditações, o filósofo estoico Marco Aurélio escreveu:
“Na vida de um homem, sua duração é um ponto, sua essência, um fluxo, seus sentidos,
um turbilhão, todo o seu corpo, algo pronto a apodrecer, sua alma, inquietude, seu destino,
obscuro, e sua fama, duvidosa. Em resumo, tudo o que é relativo ao corpo é como o fluxo de um
rio, e, quanto á alma, sonhos e fluidos, a vida é uma luta, uma breve estadia numa terra estranha,
e a reputação, esquecimento. O que pode, portanto, ter o poder de guiar nossos passos? Somente
uma única coisa: a Filosofia. Ela consiste em abster-nos de contrariar e ofender o espírito divino
que habita em nós, em transcender o prazer e a dor, não fazer nada sem propósito, evitar a
falsidade e a dissimulação, não depender das ações dos outros, aceitar o que acontece, pois tudo
provém de uma mesma fonte e, sobretudo, aguardar a morte com calma e resignação, pois ela
nada mais é que a dissolução dos elementos pelos quais são formados todos os seres vivos. Se
não há nada de terrível para esses elementos em sua contínua transformação, por que, então,
temer as mudanças e a dissolução do todo?”
Resposta correta: C
3. (Uem 2010) A filosofia de Epicuro (341 a 240 a.c.) pode ser caracterizada por uma filosofia
da natureza e uma antropologia materialista; por uma ética fundamentada na amizade e a busca
da felicidade nos princípios de autarquia (autonomia e independência do sujeito) e de ataraxia
(serenidade, ausência de perturbação, de inquietação da mente).
a) 06
b) 17
c) 12
d) 7
e) 31
Resposta correta: B
Assinale a sentença do filósofo grego Epicuro cujo significado é o mais próximo da letra da
canção “Filosofia”, composta em 1933 por Noel Rosa, em parceria com André Filho.
a) É verdadeiro tanto o que vemos com os olhos como aquilo que apreendemos pela intuição
mental.
b) Para sermos felizes, o essencial é o que se passa em nosso interior, pois é deste que nós somos
donos.
c) Para se explicar os fenômenos naturais, não se deve recorrer nunca à divindade, mas se deve
deixá-la livre de todo encargo, em sua completa felicidade.
d) As leis existem para os sábios, não para impedir que cometam injustiças, mas para impedir que
as sofram.
e) A natureza é a mesma para todos os seres, por isso ela não fez os seres humanos nobres ou
ignóbeis, e, sim suas ações e intenções.
Resposta correta: B
5. (Uem 2008) Adaptada - O Período Helenístico inicia-se com a conquista macedônica das
cidades-Estado gregas. As correntes filosóficas desse período surgem como tentativas de remediar
os sofrimentos da condição humana individual: o epicurismo ensinando que o prazer é o sentido
da vida; o estoicismo instruindo a suportar com a mesma firmeza de caráter os acontecimentos
bons ou maus; o ceticismo de Pirro orientando a suspender os julgamentos sobre os fenômenos.
Sobre essas correntes filosóficas, assinale o que for correto.
01) Os estoicos, acreditando na ideia de um cosmo harmonioso governado por uma razão
universal, afirmaram que virtuoso e feliz é o homem que vive de acordo com a natureza e a
razão.
02) Conforme a moral estoica, nossos juízos e paixões dependem de nós, e a importância das
coisas provém da opinião que delas temos.
04) Para o epicurismo, a felicidade é o prazer, mas o verdadeiro prazer é aquele proporcionado
pela ausência de sofrimentos do corpo e de perturbações da alma.
08) Para Epicuro, não se deve temer a morte, porque nada é para nós enquanto vivemos e, quando
ela nos sobrevém, somos nós que deixamos de ser.
A soma das alternativas corretas é:
a) 01
b) 14
c) 3
d) 15
e) 7
Resposta correta: D
Questões Segundo Ano – Ensino Médio
6. (Uel 2015) Leia o texto a seguir.
É pois manifesto que a ciência a adquirir é a das causas primeiras (pois dizemos que conhecemos
cada coisa somente quando julgamos conhecer a sua primeira causa); ora, causa diz-se em
quatro sentidos: no primeiro, entendemos por causa a substância e a essência (o “porquê”
reconduz-se pois à noção última, e o primeiro “porquê” é causa e princípio); a segunda causa é
a matéria e o sujeito; a terceira é a de onde vem o início do movimento; a quarta causa, que se
opõe à precedente, é o “fim para que” e o bem (porque este é, com efeito, o fim de toda a geração
e movimento).
Adaptado de: ARISTÓTELES. Metafísica. Trad. De Vincenzo Cocco. São Paulo: Abril S. A.
Cultural, 1984. p.16. (Coleção Os Pensadores.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, assinale a alternativa que indica,
corretamente, a ordem em que Aristóteles apresentou as causas primeiras.
a) Causa final, causa eficiente, causa material e causa formal.
b) Causa formal, causa material, causa final e causa eficiente.
c) Causa formal, causa material, causa eficiente e causa final.
d) Causa material, causa formal, causa eficiente e causa final.
e) Causa material, causa formal, causa final e causa eficiente.
Resposta correta: C
7. (Enem 2014)
No centro da imagem, o filósofo Platão é retratado apontando para o alto. Esse gesto significa que
o conhecimento se encontra em uma instância na qual o homem descobre a
Resposta correta: B
8. (Uem 2013) Adaptada - Uma das obras de Platão (428-347 a.C.) mais conhecidas é A
República, na qual se encontra o mito da caverna “Platão imagina uma caverna onde pessoas estão
acorrentadas desde a infância, de tal forma que, não podendo ver a entrada dela, apenas enxergam
o seu fundo, no qual são projetadas as sombras das coisas que passam às suas costas, onde há uma
fogueira. Se um desses indivíduos conseguisse se soltar das correntes para contemplar, à luz do
dia, os verdadeiros objetos, ao regressar, relatando o que viu aos seus antigos companheiros, esses
o tomariam por louco e não acreditariam em suas palavras.”
(ARANHA, M.L.A. e MARTINS, M.H. Filosofando: introdução à filosofia. 3.ª ed. revista. São
Paulo: Moderna, 2003, p.121).
Sobre a citação acima e o alcance epistemológico do mito da caverna, assinale o que for correto.
01) As imagens produzidas na caverna são sombras que podem ser confundidas com a realidade.
02) A todo aquele que sai da caverna é vetada a possibilidade de retorno.
04) A imagem da fogueira se contrapõe, fora da caverna, à presença do sol, responsável pela
verdadeira luz.
08) Tal qual o mito da Esfinge, decifrado por Édipo, Platão descreve três estados da humanidade:
infância, juventude e maturidade.
16) Tal qual o mundo sensível, ilusório e efêmero, as imagens da caverna possuem um grau de
ser deficitário ou duvidoso.
A soma das alternativas corretas é:
a) 24
b) 06
c) 11
d) 01
e) 21
Resposta correta: E
Resposta correta: D
10. (Ufu 2012) Em primeiro lugar, é claro que, com a expressão “ser segundo a potência e o ato”,
indicam-se dois modos de ser muito diferentes e, em certo sentido, opostos. Aristóteles, de fato,
chama o ser da potência até mesmo de não-ser, no sentido de que, com relação ao ser-em-ato, o
ser-em-potência é não-ser-em-ato.
REALE, Giovanni. História da Filosofia Antiga. Vol. II. Trad. de Henrique Cláudio de Lima Vaz
e Marcelo Perine. São Paulo: Loyola, 1994, p. 349.
A partir da leitura do trecho acima e em conformidade com a Teoria do Ato e Potência de
Aristóteles, assinale a alternativa correta.
a) Para Aristóteles, ser-em-ato é o ser em sua capacidade de se transformar em algo diferente dele
mesmo, como, por exemplo, o mármore (ser-em-ato) em relação à estátua (ser-em-potência).
b) Segundo Aristóteles, a teoria do ato e potência explica o movimento percebido no mundo
sensível. Tudo o que possui matéria possui potencialidade (capacidade de assumir ou receber
uma forma diferente de si), que tende a se atualizar (assumindo ou recebendo aquela forma).
c) Para Aristóteles, a bem da verdade, existe apenas o ser-em-ato. Isto ocorre porque o movimento
verificado no mundo material é apenas ilusório, e o que existe é sempre imutável e imóvel.
d) Segundo Aristóteles, o ato é próprio do mundo sensível (das coisas materiais) e a potência se
encontra tão-somente no mundo inteligível, apreendido apenas com o intelecto.
e) Segundo Aristóteles, a teoria do ato e potência explica o movimento percebido no mundo
sensível. No entanto, o ser-em-ato, só pode existir formalmente no mundo das ideias.
Resposta correta: B
Questões Terceiro Ano – Ensino Médio
11. (Enem 2013) Até hoje admitia-se que nosso conhecimento se devia regular pelos objetos;
porém todas as tentativas para descobrir, mediante conceitos, algo que ampliasse nosso
conhecimento, malogravam-se com esse pressuposto. Tentemos, pois, uma vez, experimentar se
não se resolverão melhor as tarefas da metafísica, admitindo que os objetos se deveriam regular
pelo nosso conhecimento.
O trecho em questão é uma referência ao que ficou conhecido como revolução copernicana na
filosofia. Nele, confrontam-se duas posições filosóficas que
a) assumem pontos de vista opostos acerca da natureza do conhecimento.
b) defendem que o conhecimento é impossível, restando-nos somente o ceticismo.
c) revelam a relação de interdependência entre os dados da experiência e a reflexão filosófica.
d) apostam, no que diz respeito às tarefas da filosofia, na primazia das ideias em relação aos
objetos.
e) refutam-se mutuamente quanto à natureza do nosso conhecimento e são ambas recusadas por
Kant.
Resposta correta: A
12. (Unioeste 2012) “Em todos os juízos em que for pensada a relação de um sujeito com o
predicado (se considero apenas os juízos afirmativos (…)), essa relação é possível de dois modos.
Ou o predicado B pertence ao sujeito A como algo contido (ocultamente) nesse conceito A, ou B
jaz completamente fora do conceito A, embora esteja em conexão com o mesmo”.
Kant.
Resposta correta: A
13. (Uema 2011) Na perspectiva do conhecimento, Immanuel Kant pretende superar a dicotomia
racionalismo-empirismo. Entre as alternativas abaixo, a única que contém informações corretas
sobre o criticismo kantiano é:
a) A razão estabelece as condições de possibilidade do conhecimento; por isso independe da
matéria do conhecimento.
b) O conhecimento é constituído de matéria e forma. Para termos conhecimento das coisas, temos
de organizá-las a partir da forma a priori do espaço e do tempo.
c) O conhecimento é constituído de matéria, forma e pensamento. Para termos conhecimento das
coisas temos de pensá-las a partir do tempo cronológico.
d) A razão enquanto determinante nos conhecimentos fenomênicos e noumênicos
(transcendentais) atesta a capacidade do ser humano.
e) O homem conhece pela razão a realidade fenomênica porque Deus é quem afinal determina
este processo.
Resposta correta: B
14. (Unioeste 2009) “Até agora se supôs que todo nosso conhecimento tinha que se regular pelos
objetos; porém, todas as tentativas de mediante conceitos estabelecer algo a priori sobre os
mesmos, através do que o nosso conhecimento seria ampliado, fracassaram sob esta
pressuposição. Por isso tente-se ver uma vez se não progredimos melhor nas tarefas da Metafísica
admitindo que os objetos têm que se regular pelo nosso conhecimento a priori, o que assim já
concorda melhor com a requerida possibilidade de um conhecimento a priori dos mesmos que
deve estabelecer algo sobre os objetos antes de nos serem dados”. (Kant)
Resposta correta: C
15. (Uel 2013) Em 2012, o Vaticano permitiu o acesso do público a vários documentos, entre
eles o Sumário do julgamento de Giordano Bruno e os Atos do processo de Galileu. As teorias
desses estudiosos, juntamente com o Homem Vitruviano, são exemplos de uma profunda
transformação no modo de conceber e explicar o conhecimento da natureza.
Com base nos conhecimentos sobre a investigação da natureza no início da ciência moderna,
particularmente em Galileu, atribua V (verdadeiro) ou F (falso) às afirmativas a seguir.
Resposta correta: D