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SFIHA Ag.

Etiológico Quadro Clínico Diagnóstico Diagnóstico Diferencial


Hepatite viral Vírus da Hepatite A Hepatite aguda, podendo apresentar formas Marcadores sorológicos No período prodrômico os principais
A, B e C (VHA) é um clínicas oligo/assintomática ou sintomática. diagnósticos diferenciais são: mononucleose
picornavírus Quadro gripal. Sintomas característicos da hepatite infecciosa (causada pelo vírus
como febre, icterícia e colúria. Epstein Barr), toxoplasmose, citomegalovírus
O Vírus da Hepatite A fase aguda (hepatite aguda) tem seus aspectos e outras viroses. Nestas patologias, quando
B (VHB) pertence à clínicos e virológicos limitados aos primeiros seis há aumento de aminotransferases,
família meses da infecção e a persistência do vírus após geralmente são abaixo de 500UI. No
hepadnavírus este período caracteriza a cronifcação da infecção. período ictérico, temos algumas doenças
Apenas os vírus B, C e D têm potencial para infecciosas como leptospirose, febre
O Vírus da Hepatite desenvolver formas crônicas de hepatite. amarela, malária e, mais incomum,
C (VHC) é ) dengue hemorrágica;
pertence à família
Flaviviridae,
Dengue O agente etiológico Dengue clássico (DC) – a primeira manifestação é a Exames específicos – isolamento do agente ou A dengue pode ser confundida com a gripe
da dengue é um febre alta (39° a 40°C), de início abrupto, seguida métodos sorológicos que demonstram a (influenza), com as novas arboviroses que
arbovírus da família de cefaléia, mialgia, prostração, artralgia, anorexia, presença de anticorpos da classe IgM, em única circulam em nosso território (zika e
Flaviviridae. astenia, dor retroorbital, náuseas, vômitos, amostra de soro, ou o aumento do título de chikungunya), leptospirose (forma anictérica),
Existem 4 sorotipos exantema, prurido cutâneo. Hepatomegalia anticorpos IgG (conversão sorológica) em viroses exantemáticas (sarampo, rubéola,
virais: DENV-1, dolorosa pode ocorrer, ocasionalmente, desde o amostras pareadas mononucleose, enterovirose), hepatites virais
DENV-2, DENV-3 e aparecimento da febre. Alguns aspectos clínicos e infecções bacterianas agudas (pielonefrite,
DENV-4, cada um dependem da idade do paciente. Desse modo, dor pneumonia, colecistite, endocardite,
apresentando abdominal generalizada tem sido observada mais faringoamigdalite estreptocócica). A presença
diversas cepas com frequentemente entre crianças e manifestações de leucocitose significativa, especialmente
propriedades hemorrágicas como petéquias, epistaxe, com “desvio à esquerda”, praticamente
antigênicas gengivorragia e metrorragia têm sido relatadas afasta o diagnóstico de dengue e sugere uma
distintas. mais freqüentemente entre adultos, ao fim do doença bacteriana piogênica ou leptospirose.
período febril. A doença tem duração de 5 a 7 dias, É importante, ainda, não esquecer duas
mas o período de convalescença pode doenças hematológicas que podem cursar
ser acompanhado de grande debilidade física, e com citopenias graves e febre: a anemia
prolongar-se por várias semanas. aplásica e a leucemia aguda. A grande pista
nestes casos é a presença de anemia
moderada a grave, achado não esperado na
dengue.

Dengue clássico (DC) – a dengue tem um


amplo espectro clínico, mas as principais
doenças a serem consideradas no diagnóstico
diferencial são gripe, rubéola, sarampo e
outras infecções virais, bacterianas e
exantemáticas.
Febre hemorrá gica da dengue (FHD) – no
início da fase febril, o diagnóstico diferencial
deve ser feito com outras infecções virais e
bacterianas e, a partir do 3º ou 4º dias,
com choque endotóxico decorrente de
infecção bacteriana ou meningococcemia.
Outras doenças com as quais deve-se fazer o
diagnóstico diferencial são leptospirose,
febre amarela, malária, hepatite infecciosa,
infl uenza, bem como outras febres
hemorrágicas, transmitidas por mosquitos ou
carrapatos.
Febre amarela O vírus da febre O quadro clínico típico é caracterizado por Realizado mediante isolamento do vírus As formas leve e moderada da febre amarela
amarela, um manifestações de insuficiência hepática e renal, amarílico em amostras de sangue ou de tecido são de difícil diagnóstico diferencial pois
arbovírus da família tendo em geral apresentação bifásica, com um hepático, por detecção de antígeno em tecido podem ser confundidas com outras doenças
Flaviviridae período inicial prodrômico (infecção) e um (imunofluorescência e imunoperoxidase) e por infecciosas que atingem os sistemas
toxêmico que surge após uma aparente remissão sorologia. respiratório, digestivo e urinário. As formas
e, em muitos casos, evolui para óbito em graves, com quadro clínico clássico ou
aproximadamente uma semana. fulminante, devem ser diferenciadas de
Período de infecção – dura cerca de três dias, tem malária por Plasmodium falciparum,
início súbito e sintomas gerais como febre, leptospirose, além de formas fulminantes de
calafrios, cefalalgia, lombalgia, mialgias hepatites. Devem ser lembradas, ainda, as
generalizadas, prostração, náuseas e vômitos. febres hemorrágicas de etiologia viral, como
Remissão – caracteriza-se pelo declínio da dengue hemorrágico e septicemias.
temperatura e diminuição dos sintomas,
provocando uma sensação de melhora no
paciente. Dura poucas horas, no máximo um a dois
dias.
Período toxêmico – reaparecem a febre, a diarréia
e os vômitos com aspecto de borra de café.
Caracteriza-se pela instalação de quadro de
insuficiência hepato-renal representado por
icterícia, oligúria, anúria e albuminúria,
acompanhado de manifestações hemorrágicas
(gengivorragias, epistaxes, otorragias, ematêmese,
melena, hematúria, sangramentos em locais de
punção venosa) e prostração intensa, além de
comprometimento do sensório, com obnubilação
mental e torpor, com evolução para coma e morte.
O pulso torna-se mais lento, apesar da
temperatura elevada. Essa dissociação pulso-
temperatura é conhecida como sinal de Faget.
Febre tifoide Salmonella typhi, A sintomatologia clínica clássica consiste em febre Baseia-se, primordial mente, no isolamento e Enterites de outras etiologias,
bactéria gram alta, dores de cabeça, mal-estar geral, falta de identificação do agente etiológico, nas como Salmonella paratyphi A, B, C,
negativa apetite, bradicardia relativa (dissociação pulso- diferentes fases clínicas, a partir do sangue tuberculose, meningoencefalites, septicemias
temperatura), esplenomegalia, manchas rosadas (hemocultura), fezes (coprocultura), aspirado por agentes piogênicos, peritonite bacteriana,
no tronco (roséola tífica – raramente observada), medular (mielocultura) e urina (urocultura). forma toxêmica da esquistossomose,
obstipação intestinal ou diarréia e tosse seca. Hemocultura – apresenta maior positividade nas mononucleose infecciosa, toxoplasmose,
Atualmente, o quadro clássico completo é de duas semanas iniciais da doença endocardites.
observação rara, sendo mais freqüente aquele em (75% aproximadamente).
que a febre é a manifestação mais expressiva, Coprocultura – a pesquisa da Salmonella typhi
acompanhada por alguns dos demais sinais e nas fezes é indicada a partir da segunda até a
sintomas citados anteriormente. Nas crianças, a quinta semanas da doença, bem como no estágio
doença costuma ser mais benigna que nos adultos de convalescença e pesquisa de portadores. No
e a diarréia é mais freqüente. Como, apesar de ser estado de convalescença, é indicada a coleta de
aguda, a doença evolui gradualmente, a pessoa amostras do material com intervalos de 24 horas.
afetada muitas vezes é medicada com Mielocultura – trata-se do exame mais sensível
antimicrobianos simplesmente por estar (90% de sensibilidade). Tem também
apresentando uma febre de etiologia não a vantagem de se apresentar positiva mesmo na
conhecida. Dessa forma, o quadro clínico fica vigência de antibioticoterapia prévia.
mascarado e a doença deixa de ser diagnosticada Urocultura – tem valor diagnóstico limitado e a
precocemente. Nessa condição, o quadro clínico positividade máxima ocorre na terceira semana
caracteriza-se por febre prolongada (vários meses), de doença.
acompanhada de sudorese e calafrios. Observa-se
ainda anorexia, perda de peso, palpitações,
epistaxe, episódios freqüentes ou esporádicos de
diarréia, aumento do volume abdominal, edema
dos membros inferiores, palidez, manchas
hemorrágicas e hepatoesplenomegalia.

Febre Bactéria do gênero Por ser doença multissistêmica, a febre maculosa Pesquisa indireta através de métodos O diagnóstico precoce é muito difícil,
maculosa Rickttesia (R. pode apresentar um curso clínico variável, desde imunológicos Reação de imunofluorescência principalmente durante os primeiros dias da
rickettsii), quadros clássicos a formas atípicas sem exantema. indireta (IFI) – é o método sorológico mais doença, quando as manifestações clínicas
transmitida por O início geralmente é abrupto e os sintomas são utilizado para o esclarecimento diagnóstico das também podem sugerir leptospirose,
carrapatos inicialmente inespecíficos, incluindo febre (em rickettsioses, sendo considerado padrão-ouro e o dengue, hepatite
geral elevada), cefaléia, mialgia intensa, mal-estar mais disponível na rotina laboratorial. viral, salmonelose, encefalite, malária ou
generalizado, náuseas e vômitos. Pesquisa direta da Rickettsia através de pneumonia por Mycoplasma pneumoniae.
Em geral, entre o segundo e o sexto dia da doença histopatologia/imunohistoquímica – a partir Com o surgimento do exantema, pode
surge o exantema máculo-papular, de evolução de amostras de tecidos obtidas por meio de ocorrer confusão com meningococcemia,
centrípeta predominando nos membros inferiores, biópsia de pele e das petéquias de pacientes sepsis por estafilococos e por gram-negativos,
podendo acometer região palmar e plantar em infectados, em especial os graves, ou material de viroses exantemáticas (enteroviroses,
50% a 80% dos pacientes. Embora seja o sinal necropsia como fragmentos de pele com mononucleose infecciosa, rubéola, sarampo),
clínico mais importante, lesões, pulmão, fígado, baço, coração, músculos outras rickettsioses do grupo do tifo,
e cérebro. ehrlichioses,
o exantema pode estar ausente, o que pode devem ser encaminhados ao laboratório de borrelioses (doença de Lyme símile), febre
dificultar e retardar o diagnóstico e tratamento, referência para rickettsioses. purpúrica brasileira, farmacodermia e
determinando, assim, maior número de óbitos. Técnicas de biologia molecular: reação de doenças reumatológicas como lupus, entre
Nos casos graves, o exantema vai se polimerase em cadeia (PCR) outras.
transformando em petequial e, posteriormente, Isolamento – o isolamento do agente etiológico é
em hemorrágico, constituído principalmente feito a partir do sangue e/ou fragmentos
por equimoses ou sufusões. No paciente não de tecidos (pele, pulmão) obtidos por meio de
tratado, as equimoses tendem à confluência, biópsia, além do próprio carrapato
podendo evoluir para necrose, principalmente nos retirado do paciente.
lóbulos das orelhas, escroto e extremidades.
Nos casos graves é comum a presença de:
• edema de membros inferiores;
• hepatoesplenomegalia;
• diarréia e dor abdominal;
• manifestações renais com azotemia pré-renal
caracterizada por oligúria e insuficiência renal
aguda;
• manifestações gastrointestinais como náusea,
vômito, dor abdominal e diarréia;
• manifestação pulmonar com tosse, edema
pulmonar e alterações radiológicas incluindo
infiltrado alveolar, pneumonia intersticial e
derrame pleural;
Hantavirose Hantavirus da Fase febril/prodrômica – observa-se febre, tosse Elisa-IgM – método efetivo utilizado no Doenças de origem infecciosa – leptospirose
família seca, mialgia, principalmente na região dorso- diagnóstico de hantanvirose. influenza e parainfluenza, dengue, febre
Bunyaviridae, lombar, dor abdominal, náusea, vômito, astenia e Elisa-IgG – método utilizado para verificar amarela e febre do Valle Rift , doenças por
cefaléia. Essa fase dura em média de 3 a 5 dias, conversão sorológica em amostras pareadas, vírus Coxsackies, Adenovirus e Arenavirus
podendo evoluir para a fase cardiopulmonar. utilizado em estudos de soroprevalência. (febre de Lassa), triquinelose, malária,
Fase cardiopulmonar – caracteriza-se por RT-PCR – método de diagnóstico molecular, útil pneumonias (virais, bacterianas, fúngicas e
insuficiência respiratória aguda grave e para definir o genotipo viral e identificação viral, atípicas), septicemias, rickettsioses,
choque circulatório, apresentando alta taxa de utilizado nos estudos de epidemiologia histoplasmose, pneumocistose.
letalidade. molecular. É considerado diagnóstico Doenças não-infecciosas – abdome agudo de
Nos casos mais graves, pode ocorrer aumento nas complementar. etiologia variada, síndrome de angústia
concentrações da uréia e creatinina séricas, além Imunohistoquímica – técnica que identifica respiratória (Sara), edema agudo de pulmão
de acentuada acidose metabólica. A hipoxemia é antígenos específ cos para hantavírus em (cardiogênico), pneumonia intersticial por
um achado importante, que pode indicar o grau de fragmentos de órgãos. colagenopatias (lúpus eritematoso sistêmico,
gravidade do caso; esta, desde o início do quadro, artrite reumatóide); doença pulmonar
pode refletir-se na saturação de O2 inferior a obstrutiva crônica (DPOC).
90%. Na radiografia de tórax há presença de
infiltrado intersticial nos campos pulmonares,
com ou sem a presença de derrame pleural que,
quando presente, pode ser uni ou bilateral.
Fase diurética – aumento da diurese espontânea
define o início desta terceira fase, que se
caracteriza por eliminação rápida de líquido
acumulado no espaço extravascular, resolução da
febre e do choque.
Fase de convalescença – pode durar duas semanas
ou mais, com melhora progressiva dos sinais e
sintomas e lenta recuperação das alterações
hemodinâmicas e da função respiratória.

Esta síndrome apresenta, de modo geral, quadro


clínico de início insidioso com febre, cefaléia,
mialgia, dor abdominal, náuseas, vômitos, rubor
facial, petéquias e hemorragia conjuntival.
Seguem-se hipotensão, taquicardia, oligúria e
hemorragias severas, com evolução para poliúria
que, na maioria dos casos, antecipa o início da
recuperação. Este quadro evolui, em média, por
quatro semanas, do início até a convalescença.
Meningococcemia Neisseria Febre alta, choque, púrpura disseminada, Os principais procedimentos laboratoriais são o Causas Infecciosas Sepse por p neumococo ou
meningitidis. coagulação intravascular disseminada, esfregaço e cultura de amostras de sangue e por Streptococcus grupo A Sepse por
trombocitopenia e insuficiência adrenal fluido espinal. Haemophilus influenzae tipo b Endocardite
bacteriana subaguda Sepse por gram negativo
com CIVD Entre outras CAUSAS NÃO
INFECCIOSAS Púrpura de Henoch-Schöenlein
Púrpura Trombocitopênica Idiopática
Neoplasia Entre outras

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