Sunteți pe pagina 1din 33

técnicas

construtivas
ESPECIAIS
MATERIAIS E COMPONENTES

As propriedades de uma parede dependem da composição dos materiais


constituintes: bloco, argamassa, graute e armadura. Os componentes
básicos da alvenaria devem apresentar características mínimas de
desempenho e conformidade com as especificações de norma e
propriedades que possibilitem o cumprimento de requisitos requeridos.

A seguir são resumidas as principais considerações a respeito das


propriedades dos componentes: bloco, argamassa, graute e alvenaria. Os
requisitos e ensaios de cada propriedade são comentados a seguir.
1. BLOCOS
Os blocos representam 80 a 95% do volume da alvenaria, sendo determinantes
de grande parte das características da parede:

resistência à compressão, estabilidade e precisão dimensional, resistência ao


fogo e penetração de chuvas, isolamento térmico e acústico e estética.

Em conjunto com a argamassa, os blocos também são determinantes para a


resistência ao cisalhamento, tração e para a durabilidade da obra. São, portanto,
as unidades fundamentais da alvenaria.

Blocos cerâmicos estruturais usualmente são fabricados por extrusão (e não por
prensagem), a partir de uma mistura de um ou mais tipo de argila com aditivos, e
queimados em fornos com temperatura variando entre 800 e 1100 graus.
1.1 Classificação
Quanto a sua forma, blocos cerâmicos podem ser classificados como:

a) De paredes vazadas - aquele cujas paredes externas e internas apresentam vazados.

b) Com paredes maciças - aquele cujas paredes externas são maciças e as internas podem
apresentar vazados, sendo a relação da área líquida para a área bruta não maior que 65%.

c) Perfurado - aquele com vazados distribuídos em toda a sua face de assentamento sendo a
relação da área líquida para a área bruta não maior que 75%, utilizados em alvenaria não-
armada apenas.
1.1 Classificação

Para perfeita modulação, são fabricados blocos de diferentes formas: inteiros


ou padrão que forma a maior parte da parede, meio-bloco para permitir a
amarração no plano da parede, bloco de 45 ou 54 cm que permite amarração
entre paredes, blocos canaletas para confecção de vergas, contravergas,
cintas, blocos jota e compensador para encontro com a laje. Voltaremos ao
tema sobre modulação posteriormente.
1.2 Ensaios
• Precisão Dimensional:
As tolerâncias dimensionais são definidas conforme a seguir:
a) blocos e tijolos VED: tolerância (largura, altura e comprimento) = individual ± 5 mm, na média± 3 mm;
b) blocos e tijolos EST: tolerância (largura, altura e comprimento) = individual ± 3 mm.

• Absorção de Água:
O ensaio de índice de absorção de água basicamente consiste em determinar a massa do bloco seco e a
massa do bloco depois de imerso ou por 2 horas em água fervente ou por 24 horas em água à
temperatura ambiente. O ensaio mede indiretamente a porosidade do bloco e é um bom indicador da
qualidade deste. Em geral, blocos de menor absorção são mais resistentes e duráveis.

• Absorção de Água Inicial


O índice de absorção inicial ou AAI é uma medida de quanto o bloco absorve (“puxa”) de água
por capilaridade logo após ser molhado. É a medida da absorção de água de um bloco imerso
3mm dentro de uma lâmina d’água em um período de um minuto.
É um dado importante para definição da argamassa. Uma boa aderência entre o bloco e
argamassa é obtida com características compatíveis entre esses dois componentes.
1.3 Resistência Mecânica
A principal característica de um bloco é a sua
resistência característica a compressão (fbk),
referida sempre à área bruta do bloco.

Qualidade do bloco é medida pela sua RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO.

Blocos cerâmicos devem ter resistência mínima de 3,0 MPa (VEDAÇÃO) e 4,0 MPa
(ESTRUTURAL), sendo recomendável a utilização de blocos mais resistentes (10,0 MPa)
para o caso de alvenarias aparentes.

DICA:“O bloco estrutural cerâmico mais encontrado no mercado atual é o de 6,0 MPa,
sendo poucos os fabricantes que conseguem produzir blocos de maior resistência.”

Para o caso de blocos de concreto, a mínima resistência a compressão a ser


especificada em um projeto é de 4,0 MPa quando as paredes são revestidas
ou 6,0 MPa para alvenarias aparentes. Outras resistências disponíveis são
8,0; 10,0; 12,0 e assim por diante até cerca de 20,0 MPa.
1.3 Resistência Mecânica
NBR 15270-1:2017
1.3 Resistência Mecânica
NBR 15270-1:2017
1.3 Resistência Mecânica
1.3 Resistência Mecânica
1.3 Resistência Mecânica

n
1.3.1 Exercício
Recebemos um relatório de ensaios a compressão de 13 blocos cerâmicos
de 14x29 cm com os seguintes resultados (em MPA):

ENSAIO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
Resistência (MPa) 7,2 7,2 7,2 7,3 7,4 7,5 7,6 7,7 7,5 7,2 7,4 7,6 7,8

Calcule o fbk.

Resp.: fbk = 7,04 MPa.


2. ARGAMASSA
Na alvenaria estrutural a argamassa tem função de ligação entre blocos,
uniformizando os apoios entre eles. O conjunto bloco + argamassa forma um
elemento misto chamado alvenaria, que deve ser capaz de suportar
diferentes carregamentos e condições ambientais.

CIMENTO + CAL + AREIA


Argamassas mais fortes (só de cimento e areia, por exemplo) não são
recomendadas, pois são muito rígidas e têm baixa capacidade de absorver
deformações, portanto, APARECIMENTO DE FISSURAS !
Argamassas muito fracas (só de cal e areia, por exemplo) tem resistência a
compressão e de aderência muito baixas, prejudicando a resistência da
parede.
2.1 Funções Principais da argamassa de assentamento
• unir os blocos, distribuindo as cargas por toda a área dos blocos;

• compensar imperfeições e variações dimensionais dos blocos e vedar a


parede, protegendo-a da água e outros agentes agressivos;

• absorver as deformações naturais a que a parede é submetida, como


variações devido a gradiente térmico, retração por secagem, a pequenos
recalques, sendo importante que a resiliência seja boa, isto é a argamassa deve
ser capaz e absorver essas deformações sem se romper;

• contribuir para a resistência da parede de maneira adequada. A resistência


da argamassa é de fundamental importância na resistência ao cisalhamento
(que se consegue com boa aderência bloco-argamassa) e tem importância

secundária na resistência a compressão das paredes.


2.2 Ensaios
As principais características da argamassa no estado plástico são: trabalhabilidade e capacidade de
retenção de água. No estado endurecido são: aderência, resiliência, resistência à compressão e
retração. A utilização inadequada de argamassas é a causa de diversas patologias.
• Trabalhabilidade;
• Retenção de água;
• Aderência;
• Resistência à Compressão (efeito de confinamento).

Depois da resistência à compressão dos blocos, a


aderência é a propriedade mais importante para a
resistência da alvenaria. A aderência deve resistir
às tensões tangenciais e normais de tração. A
aderência usualmente é medida através de ensaio
de tração na flexão.

Ensaio de tração na flexão (ASTM E518) – mede indiretamente a aderência bloco-argamassa.


2.3 Traços comuns da argamassa
Em casos onde há predominância de cargas laterais sobre as verticais, como arrimos e
reservatórios, deseja-se uma argamassa com mais cimento e menos cal. O mesmo vale para
alvenarias aparentes e enterradas pela questão da durabilidade. Argamassas com muita cal só são
utilizadas em alvenaria de vedação. Em outras de edifícios mais altos ou mesmo de maior vulto
(vários prédios), deve-se proceder a dosagem experimental para definição do traço.

ARGAMASSA: GRAUTE:
BLOCO fbk fa (MPa) fgk (MPa)
(MPa) MÁXIMO RECOMENDADO
MÍNIMO RECOMENDADO
CONCRETO CERÂMICO CONCRETO CERÂMICO
3,0 2,1 4,2 4,8 4,0 15,0 15,0
4,0 2,8 5,6 6,4 4,0 15,0 15,0
6,0 4,2 8,4 9,7 5,0 a 7,0 15,0 15,0
8,0 5,6 11,2 12,9 6,0 a 9,0 20,0 20,0
10,0 7,0 14,0 16,1 8,0 a 12,0 20,0 25,0

Resistências indicadas para a argamassa e graute em função da resistência do bloco.


2.3 Traços comuns da argamassa
De acordo com a NBR 13281, diversas classificações são estabelecidas para a argamassa, levando
em conta a aderência (com substrato padrão de concreto), absorção, resistência a compressão e
outras. Interessa aqui destacar a classificação referente à resistência a compressão e traço
esperado:
2.3.1 Exercício
Considerando um bloco com fbk = 6,0 MPa a ser usado para construção de
um prédio de 4 pavimentos, especifique: fa, fgk, fpk, fpk*, E.
3. GRAUTE
O graute é um concreto ou argamassa com agregados finos e alta plasticidade. É utilizado para
preencher vazios dos blocos em pontos onde se que aumentar a resistência localizada da
alvenaria. O graute é lançado nos furos verticais dos blocos ou em canaletas e peças
similares como blocos J e compensadores. As funções do graute são:

• Aumentar a resistência em pontos localizados (verga, contraverga, coxim);

• Aumentar a resistência à compressão de uma parede;

• Unir eventuais armaduras às paredes.

O graute é composto de cimento e areia (graute fino) ou cimento, areia e brita 0


(graute grosso). Possui alta fluidez, com slump entre 20 e 28cm, e por isso alta
relação água/cimento, podendo chegar a até 0,9.
3. GRAUTE
Em obras de pequeno vulto, para bloco de até 6 MPa, a resistência do graute não deve ser
inferior a 15MPa, para garantir a aderência do material.

No caso de blocos cerâmicos vazadas com relação de área bruta e líquida igual a 2,5, a
resistência do graute é indicada no item 2.3.

BLOCO CERÂMICO PAREDE VAZADA, ÁREA LÍQUIDA ≈ 40 % ÁREA BRUTA

NESSES CASOS: fgk = 2,5 * fbk

BLOCO CERÂMICO PAREDE MACIÇA, ÁREA LÍQUIDA ≈ 50 % ÁREA BRUTA

ENTÃO: fgk = 2 * fbk


2.3.1 Exercício
Considerando um bloco com fbk = 6,0 MPa a ser usado para construção de
um prédio de 4 pavimentos, especifique: fa, fgk, fpk, fpk*, E.
4. ALVENARIA
A alvenaria pode ser definida como um componente complexo constituído por blocos ou
tijolos unidos entre si por juntas de argamassa, formando um conjunto rígido e coeso. Além
das funções da alvenaria de vedação, como conforto térmico e acústico, estanqueidade,
resistência ao fogo, durabilidade, a Alvenaria Estrutural tem a função de absorver e transmitir
ao solo ou à estrutura de transição, todos os esforços a que o edifício possa vir a ser
submetido.

Em edifícios o esforço predominante na alvenaria é a compressão simples, causada pelas


cargas verticais. Outros esforços possíveis são de tração simples, tração na flexão, compressão
na flexão e cisalhamento. Esses esforços são gerados por cargas laterais em edifícios e tem
maior intensidade conforme aumenta-se a altura do prédio. Outros casos em que os outros
esforços além da compressão simples são importantes são os casos de arrimos,
reservatórios, edificações térreas especialmente as de maior pé-direito (galpões).
4.1 Módulo de deformação e coeficiente de Poisson
O módulo de deformação da alvenaria (Em) depende das características dos
blocos e da argamassa. Algumas normas internacionais trazem valores
tabelados para essa propriedade, de acordo com a resistência e tipo do bloco e
argamassa.

De acordo com o projeto de revisão de norma e NBR 10837, tem-se:

• Em = 600 fpk ≤ 12 GPa (blocos cerâmicos)

• Em = 800 fpk ≤ 16 GPa (blocos de concreto)

O coeficiente de Poisson da alvenaria pode adotado igual a 0,15.


4.2 Resistência a compressão
O melhor ensaio para determinar a resistência à compressão da parede é
aquele realizado em escala real, com a parede inteira. Esse procedimento de
ensaio é normalizado pela NBR 8949 Esse não é um ensaio de fácil realização e
tem o seu custo.
Assim o melhor corpo-de-prova para controle da resistência é o ensaio de
prisma: componente bloco + argamassa.

O ensaio de prisma pode ser realizado com dois blocos e uma junta de
argamassa (de acordo com norma brasileira) ou com três blocos e duas juntas,
usualmente mais utilizada nos laboratórios de pesquisa.

O cálculo de fpk a partir de uma amostra de ensaios é feito de maneira


semelhante ao cálculo de fbk.
4.2 Resistência a compressão
Blocos Cerâmicos vazados

De uma maneira geral as correlações entre prisma e bloco vale de 0,3 a 0,5 para blocos
cerâmicos vazados e de 0,6 a 0,9 para cerâmicos de paredes maciças.
Blocos de concreto
4.2.1 Exercício
Considerando um bloco com fbk = 6,0 MPa a ser usado para construção de
um prédio de 4 pavimentos, especifique: fa, fgk, fpk, fpk*, E.
4.3 Grauteamento
Resultados de algumas pesquisas indicam que a eficiência do graute pode varia de 60% a
100%, sendo maior a eficiência do graute nos casos de blocos de menor resistência e nos
de graute de maior resistência.

Também é importante observar que o aumento excessivo da resistência do graute não


leva necessariamente ao aumento da resistência da parede, podendo até ser prejudicial
em casos extremos (devido a deformações muito diferentes do graute e bloco).

O ideal é que a resistência da parede grauteada seja prevista a partir de resultados de


ensaios de prisma. Quando não se tem informações seguras, sugere-se adotar eficiência
de 60%
4.3 Grauteamento

Aumento
de 30%

Aumento
de 60%

Fpk* = resistência característica do prisma totalmente grauteado.


4.3.1 Exercício
Considerando um bloco com fbk = 6,0 MPa a ser usado para construção de
um prédio de 4 pavimentos, especifique: fa, fgk, fpk, fpk*, E.
4.4 Exercício Extra
Considerando um bloco com fbk = 18,0 MPa a ser usado para construção
de um prédio de 4 pavimentos, para bloco cerâmico de parede maciça,com
50% dos furos grauteados, especifique: fa, fgk, fpk, fpk*, E.

S-ar putea să vă placă și