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POSSÍVEIS DIFICULDADES
RESUMO
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
Figura 1. A área de estudo abrange toda a extensão do mineroduto do Projeto Vale do Rio
Pardo.
Coleta de dados
Os dados apresentados neste artigo foram coletados de documentos oficiais
diversos, entre eles o que teve maior contribuição didática foi o estudo de impacto
ambiental do Projeto Vale Do Rio Pardo, que foi fornecido pela empresa Sul
Americana de Metais (SAM) através de solicitação ao departamento de
relacionamento da empresa. Outra contribuição expressiva para esta pesquisa veio
do Relatório Técnico 18 Perfil de Mineração de Ferro, publicado pelo Ministério de
Minas e Energia em agosto de 2009, encontrado no portal da própria instituição.
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RESULTADO E DISCUSSÃO
O grande desafio que a SAM enfrentou desde o início do projeto foi desenvolver
tecnologia capaz de viabilizar a produção de pellet feed a partir de minério de ferro
de baixo teor, que será extraído de mina a céu aberto, em região sem nenhuma
tradição mineral, carente de oportunidades econômicas e infraestrutura e com baixo
IDH ( Índice de desenvolvimento humano ) . A importância do empreendimento no
contexto econômico-social do norte do Estado de Minas Gerais e, em especial, dos
municípios de Grão Mogol e Padre Carvalho, é evidente, tendo em vista que
promoverá desenvolvimento econômico e social e uma maior integração e
diversificação dos setores secundário e terciário da economia regional. Como
implicação direta, espera-se uma significativa melhoria do nível de vida da região,
via arrecadação de impostos, geração de empregos diretos e indiretos, melhoria da
renda familiar e, consequentemente, maior circulação de riquezas.
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Caracterização do mineroduto
A tubulação será de aço API 5L Grau X70, com diâmetro nominal de 24”
( 60,96cm ) e 26” ( 66,04 cm ) e espessuras de parede variável ao longo do traçado.
O sistema contará com duas estações de bombeamento (EB1 e EB2), uma instalada
na planta de beneficiamento do Bloco 8 e outra instalada aproximadamente a 45 km
da cidade de Vitória da Conquista (BA), no km 256 do traçado do duto. Essa EB2
será alimentada por uma linha de transmissão de energia elétrica com cerca de 100
km de extensão a ser construída e licenciada posteriormente, com ponto inicial na
subestação da cidade de Vitória da Conquista. Adicionalmente, serão instaladas uma
estação de válvulas EV1 (próximo ao km 289), oito estações de monitoramento de
pressão (EM1 a EM8) ao longo do mineroduto e a estação de desaguamento (ED),
onde ocorrerá a filtragem e o desaguamento da polpa, no município de Ilhéus.
A tubulação será enterrada em praticamente toda a sua extensão, com o topo
dos tubos sendo posicionados, em geral, a 0,80 metros de profundidade. Contudo,
essa profundidade poderá variar para menos, no caso da presença de rochas duras
que inviabilizem a escavação, ou para mais, nos cruzamentos de córregos e de vias
de acesso, em função da atividade pré-existente na superfície ou ainda por razões
geotécnicas. Nos cruzamentos de rios, a travessia utilizará a técnica convencional
conhecida como cavalote (valas). A figura 2 traz esquema do mineroduto após
implantado em condições ideais, podendo mudar seu diâmetro e profundidade
dependendo do relevo, do solo, entre outras adversidades.
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Impacto Ambiental
Outro grande entrave é o impacto ambiental causado por esse tipo de
empreendimento, pois necessita de uma grande movimentação de solo e subsolo.
Para que esse impacto seja minimizado ao máximo, o Projeto Vale do Rio Pardo,
desenvolvido pela empresa Sul Americana de Metais, respeitará todas as exigências
ambientais do nosso país. Por ser um empreendimento integrado, desenvolvido em
dois estados, o seu licenciamento ambiental está sob a responsabilidade e
competência do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis (IBAMA) e estará sujeito ao atendimento das normas e leis federais e,
naquilo que couber, também às normas e leis tanto dos estados de Minas Gerais e
da Bahia e dos municípios que irá interceptar. O Licenciamento Ambiental
contempla: o Licenciamento Prévio (etapa atual), a Licença de Instalação (que irá
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Uso da água
O mineroduto situa-se em parte das bacias hidrográficas dos rios Jequitinhonha
e Pardo, a primeira no âmbito do Estado de Minas Gerais e a segunda
compreendendo os estados de Minas Gerais e Bahia, sendo que ambos os rios são
federais e deságuam no Oceano Atlântico. A adução da água bruta será feita a partir
do reservatório da barragem de Irapé, situado no rio Jequitinhonha, no município de
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CONCLUSÃO
O mineroduto vem para uma região que tem por antecedentes muita pobreza,
este empreendimento vai expandir o mercado da região tentando assim mudar o
cenário econômico regional como um todo, para que assim haja um
desenvolvimento cultural e social mais abrangente.
Um novo estudo poderá ser feito com soluções para utilização da área de
exploração após término da mesma, abrindo assim uma vasta gama para
pesquisadores vindouros.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS