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A palavra “Geena” (do grego γεεννα) foi e ainda é muitas vezes traduzida como “Inferno” no

Novo Testamento. Então, antes de entender o que é Geena, é bom saber o que significa a
palavra “Inferno” para entendermos porque ela não pode ser traduzida dessa forma.

A palavra “Inferno” nem mesmo existe nos textos originais da Bíblia (escritos em Aramaico,
Hebraico e Grego). A palavra “Inferno” que hoje conhecemos, origina-se da palavra latina
“Inferus” ou “Infernus” que significa: “lugares baixos” ou “regiões inferiores“.

Na Bíblia latina, a palavra “inferno” foi usada para representar o termo hebraico equivalente a
“Sheol” e os termos gregos “Hades” e também “Geena”. A maioria das versões em idioma
português seguem o latim, e elas não fazem distinção do original hebraico ou grego, podendo
assim, trazer problemas de entendimento de textos bíblicos e até mudar alguns contextos do
que o autor bíblico realmente quis empregar.

Se Geena não é o inferno, o que é?

O termo grego Geena aparece doze vezes no Novo Testamento (Mt 5:22, 29, 30; 10:28; 18:9;
23:15, 33; Mc 9:43, 45, 47; Lc 12:5; Tg 3:6), e vem do hebraico “Gei Ben-Hinom“, “Vale do(s)
filho(s) de Hinom”.

Esse vale estava situado à sudoeste de Jerusalém (Js 15.8; 18.16; Jr 19.2, 6, etc.) e numa época
de grande apostasia no reino de Judá, foi utilizado por alguns reis apóstatas para oferecer seus
filhos em holocausto ao falso deus Moloque (2Cr 33.6; Jr 7.31, 32; 32.35). Durante a reforma
religiosa, o rei Josias destruiu esse vale, colocando um fim naquela abominável prática (2Rs
23.10).

Na época do profeta Jeremias, o Geena, ou Vale do(s) filho(s) de Hinom, começou a simbolizar
o local do juízo divino (Jr 7.32; 19.6, 7), e esse simbolismo chegou até o Novo Testamento.

Nos dias de Jesus, esse vale servia como depósito de lixo, mas também recebia os cadáveres
dos criminosos mais desprezíveis. Devido ao fogo e enxofre que queimavam constantemente,
o Geena certamente era um bom simbolismo para o castigo divino que viria sobre os maus no
Juízo Final.

O Geena refere-se, como simbolismo, ao local da destruição definitiva e eterna para ímpios e
anjos caídos. É o equivalente visível ao “lago de fogo e enxofre” mencionado no livro de
Apocalipse (14.10, 11; 19.20; 20.10, 14, 15; 21.8). Ele é descrito como um lugar de “fogo
eterno” (Mt 18.8, 9; 25.41; Mc 9.43-48; Jd 7) e de “tormento eterno” (Mt
25.46). Mas, eterno neste sentido não significa tempo e sim consequência eterna de uma
punição vinda do Eterno, que é Deus.

Como dito antes e que merece atenção, muitas versões de nossas bíblias traduzirem, em
algumas passagens, os vocábulos equivalentes Sheol (hebraico) e Hades (grego) pela palavra
“Inferno” (Latim). Isso acaba gerando confusão na mente da maioria dos cristãos, pois eles já
estão acostumados com a ideia popular de que o Inferno é um lugar definitivo de punição para
ímpios, quando que as palavras estão se referindo ao “mundo dos mortos”, ou “sepultura”,
nada além disso.

Geena, então, está relacionado ao fim dos tempos por ser como o local que receberá a pessoa
integral (Mt 10.28), que será exterminado por completo, não tendo mais parte na eternidade.
Este local está reservado para Satanás e seus anjos caídos, mas também para as pessoas
ímpias, que negaram a Jesus em suas vidas.

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