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21/09/2018 O embalsamamento é para os cristãos?

— BIBLIOTECA ON-LINE da Torre de Vigia

O embalsamamento é para os cristãos?


Pouco antes da sua morte, o fiel patriarca Jacó fez este último pedido:
“Enterrai-me com os meus pais na caverna que está no campo de Efrom,
o hitita, na caverna que está no campo de Macpela, que está defronte de
Manre, na terra de Canaã.” — Gênesis 49:29-31.

JOSÉ honrou o pedido de seu pai por se aproveitar de um costume prevalecente na


época no Egito. Mandou “aos seus servos, os médicos, que embalsamassem seu
pai”. Segundo o relato encontrado no capítulo 50 de Gênesis, os médicos levaram os
costumeiros 40 dias para preparar o corpo. O embalsamamento de Jacó permitiu que
a grande caravana de familiares e dignitários egípcios viajasse lentamente os cerca de
400 quilômetros para levar os restos mortais de Jacó a Hébron, para o enterro.
— Gênesis 50:1-14.

É possível que o corpo embalsamado de Jacó seja algum dia encontrado? As


chances são remotas, na melhor das hipóteses. Israel era uma região bem regada, o
que limita o tipo de artefatos arqueológicos a serem encontrados ali. (Êxodo 3:8) Há
uma abundância de antigos objetos de metal e de pedra, mas os mais frágeis, tais
como os de pano, de couro e corpos embalsamados, não resistiram à umidade e às
vicissitudes do tempo.

Mas o que é o embalsamamento? Por que tem sido praticado? É algo para os
cristãos?

Onde começou este costume?


O embalsamamento pode ser melhor descrito como a preservação dum corpo
humano ou animal. Os historiadores tendem a concordar que o embalsamamento
começou no Egito, mas também era praticado pelos antigos assírios, persas e citas.
Pode ser que o interesse no embalsamamento e as experiências com essa prática
tenham começado quando se descobriram corpos enterrados e preservados
naturalmente na areia do deserto. Tais sepultamentos teriam impedido que a umidade
e o ar atingissem o corpo, limitando assim a decomposição. Alguns teorizam que o
embalsamamento teve início quando se encontraram corpos preservados em natrão
(carbonato de sódio), um álcali comum no Egito e em regiões vizinhas.

O objetivo do embalsamamento simplesmente é interromper a ação bacteriológica


natural, que começa poucas horas depois do falecimento e leva à deterioração do
corpo. Com este processo impedido, a decomposição pára ou pelo menos é
significativamente retardada. O embalsamamento visa três coisas: preservar o corpo
com uma aparência de vida, evitar sua putrefação e torná-lo resistente ao ataque de
insetos.

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Os antigos egípcios embalsamavam seus mortos principalmente por motivos


religiosos. O conceito que tinham da vida após a morte estava vinculado com o desejo
de continuar em contato com o mundo físico. Eles acreditavam que o corpo seria
usado por toda a eternidade e seria revigorado com vida. Embora o embalsamamento
fosse comum, não se encontrou até hoje nenhum relato egípcio de como era feito. O
melhor registro é o do historiador grego Heródoto, no quinto século AEC. Todavia,
relatou-se que as tentativas de reproduzir os mesmos resultados por seguir as
instruções providas por Heródoto não foram muito bem-sucedidas.

É para os cristãos?
Jacó foi embalsamado por pessoas que não compartilhavam as suas crenças
religiosas. Todavia, é improvável que, quando José entregou o corpo de seu pai aos
médicos, ele tenha solicitado as orações e o ritual que possivelmente acompanhavam
o embalsamamento feito no Egito naquela época. Tanto Jacó como José eram
homens de fé. (Hebreus 11:21, 22) Embora aparentemente não fosse ordenada por
Jeová, não se fala nas Escrituras com desaprovação da preservação dos restos
mortais de Jacó. O embalsamamento de Jacó não se destinava a ser um precedente
para a nação de Israel ou para a congregação cristã. Na realidade, não há instruções
específicas sobre o assunto na Palavra de Deus. Depois de o próprio José ter sido
embalsamado no Egito, não há nenhuma menção bíblica adicional desta prática.
— Gênesis 50:26.

O estado deteriorado de restos mortais encontrados em túmulos na Palestina indica


que não era costume hebreu embalsamar os mortos, pelo menos não para uma
preservação prolongada. Lázaro, por exemplo, não foi embalsamado. Embora tivesse
sido enrolado em panos, houve preocupação quando se estava para retirar a pedra
que fechava o túmulo dele. Visto que Lázaro havia morrido quatro dias antes, sua irmã
tinha certeza de que haveria mau cheiro quando se abrisse o túmulo. — João 11:38-
44.

Foi Jesus Cristo embalsamado? Os relatos evangélicos não levam a esta conclusão.
Naquela época, era costume dos judeus preparar o corpo com especiarias e óleos
perfumados, antes de sepultá-lo. Por exemplo, para preparar o corpo de Jesus,
Nicodemos providenciou uma grande quantidade de especiarias para este fim. (João
19:38-42) Por que tanta especiaria? Amor profundo e respeito por Jesus podem tê-lo
induzido a tal generosidade. Não precisamos concluir que esse uso de especiarias
fosse para preservar o corpo.

Objetaria o cristão ao costume do embalsamamento? Dum ponto de vista realístico, o


embalsamamento apenas adia o inevitável. Viemos do pó e, ao morrer, voltamos ao
pó. (Gênesis 3:19) Mas quanto tempo levará entre a morte e o sepultamento? Caso
familiares e amigos estejam chegando de longe e queiram ver o corpo, ele, sem
dúvida, terá de ser embalsamado em certo grau.

Portanto, não há objeção bíblica se exigências locais determinam que o corpo seja
embalsamado ou se for o desejo dos familiares. Os mortos “não estão cônscios de
absolutamente nada”. (Eclesiastes 9:5) Se estiverem na memória de Deus, serão

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ressuscitados para a vida no prometido novo mundo dele. — Jó 14:13-15; Atos 24:15;
2 Pedro 3:13.

[Quadro/Foto na página 31]

EMBALSAMAMENTO, NAQUELE TEMPO E AGORA

No antigo Egito, o tipo de embalsamamento que o corpo recebia dependia da condição


social da família. Uma família próspera provavelmente teria escolhido o seguinte
procedimento:

O cérebro era retirado através das narinas por meio dum instrumento metálico.
Depois, o crânio recebia tratamento com substâncias apropriadas. O próximo passo
envolvia a remoção de todos os órgãos internos, exceto o coração e os rins. Para ter
acesso ao abdômen, tinha de se fazer uma incisão no corpo, mas isso era
considerado pecaminoso. Para contornar esta questão difícil, os embalsamadores
egípcios mandavam que alguém chamado de cortador fizesse a incisão. Ele tinha de
fugir logo em seguida, porque a punição deste suposto crime eram maldições e
apedrejamento.

Depois do esvaziamento da cavidade abdominal, ela era cabalmente lavada. O


historiador Heródoto escreveu: “Eles enchem a cavidade com a mais pura mirra
esmagada, com cássia e com todo tipo de especiaria, exceto olíbano, e costuram a
abertura.”

A seguir, o corpo era desidratado por imergi-lo por 70 dias em natrão. Depois, o corpo
era lavado e habilmente envolto em linho. O linho era então coberto com uma resina
ou goma que servia de cola, e a múmia era colocada numa caixa de madeira
ricamente decorada, que tinha o formato de um corpo humano.

Hoje em dia, o embalsamamento pode ser realizado em questão de horas. Costuma


ser feito por inserir uma quantidade apropriada de fluido de embalsamamento nas
veias e nas artérias, bem como nas cavidades abdominais e torácicas. No decorrer
dos anos, tem-se desenvolvido e usado uma variedade de soluções. No entanto, por
causa do custo e da segurança, a maioria das vezes se usa formol para o
embalsamamento.

[Foto]

O ataúde de ouro do Rei Tutancâmon

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