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Orientação Política
/
"Alegres por
causa
V da esperança"
(Rm 12,12)
1
*1
Os cristãos e as
Eleições 2018
1ÿ0 ARQUIDIOCESE
i-
anos DE BELO HORIZONTE
1921 •2021
fill . ■
l=£!
=1
ÍNDICE
Premissa . 2
PARTE 1 | PREOCUPAÇÕES
Crise ética 3
Ameaças à democracia 4
Corrupção 5
Descrédito na política e nos políticos 6
Acirramento da polarização 7
Sinais de esperança 8
PARTE 2 | A IGREJA E AS ELEIÇÕES
Papa Francisco aos políticos católicos da América Latina 10
Cartilhas e debates r 12
Lei Contra a corrupção eleitoral 12
Lei da "FICHA LIMPA" 13
Incentivo aos leigos e leigas na vida pública 14
Desafiados a uma maior participação católica 15
PARTE 3 | ELEIÇÕES 2018 E ALTERAÇÕES NA LEI ELEITORAL
Principais funções dos futuros eleitos 16
O que significa a palavra candidato? 18
Voto num candidato a deputado e elejo outro 19
Votos nulos ou brancos não anulam a eleição 20
De onde sairá o dinheiro para as campanhas eleitorais? 21
PARTE 4 | CORRESPONSABILIDADE PELO BRASIL
Orientações sobre a responsabilidade do voto 22
Antes das eleições 22
Fake News 24
Durante as eleições 25
Vote em quem 25
Não vote em quem . 26
Denuncie a compra de votos 28
Depois das eleições 31
PRECISAMOS DE BONS POLÍTICOS
k* Políticos que
anteponham o bem
comum aos seus
1 interesses privados.
U
f
íl f
f
J
/ PREMISSA
1 Mensagem da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil ao Povo de Deus, 56® Assembleia
Geral, Aparecida (SP), 19 de abril de 2018.
2 Documento de Aparecida, n. 395.
2
PARTE 1 - PREOCUPAÇÕES
CRISE ÉTICA espaço contaminado pela cor¬
rupção, onde interesses pessoais
A ética é a opção pelo caminho
e corporativistas têm prevaleci¬
do bem e a prática desse cami¬
nho3. Ela regula os relaciona¬ do sobre o bem da coletividade.
E isso é o oposto do que prescre¬
mentos entre as pessoas e as
ve a Constituição Federal:
instituições e é a base da vida
social. Para o bem da sociedade, "É dever de todo servidor pú-
é necessário que todos sejam blico obedecer os princípios
justos, honestos e respeitosos de legalidade, impessoalidade,
com seus semelhantes. moralidade, publicidade e efici¬
Mas, no Brasil, está se intensifi¬
ência" (cf. Art. 37).
cando uma crise ética! Noticiá- Em texto publicado em 2017, a
rios regionais e nacionais apre- CNBB orientou: "A superação da
sentam-se repletos de relatos de grave crise vivida no Brasil exige
corrupção, particularmente no o resgate da ética na política, que
mundo político e empresarial. A desempenha papel fundamental
corrupção é uma doença grave e na sociedade democrática. Urge
r
contagiosa, que estimula práticas um novo modo de fazer política,
de transgressão alicerçado nos valores da hones-
na sociedade, tidade e da justiça social"4.
A impunidade
vem só acentu¬ As suas
*
1
ar essa doença. atitudes
O âmbito da são justas e
política tem se honestas?
revelado um
k
candidatos que os eleitores nem
(
CORRUPÇÃO
PREOCUPAÇÕES )
•
---..
sequer conhecem.
A política está a serviço do bem
Quem é corrupto e se elege com¬
comum. A corrupção pública, ao
prando votos, provavelmente
invés, é roubo daquilo que é co¬
continuará praticando a corrup¬
mum: os recursos públicos.
ção para recuperar o que gastou.
Em 2016, os Bispos do Brasil,
Coloca-se em risco a democracia
reunidos em Assembleia Geral,
também quando o eleitor vende
assim se manifestaram6:
seu voto ou troca por algo que o
beneficia. É um eleitor corrupto!
"Vêm à tona
escândalos
VOCÉTEM CORAGEM CNBB de corrupção
DE VENDER SEU VOTDE sem precedentes na história
S
PREJUDICAR do País. É verdade que
A TODOS? escândalos dessa natureza
não tiveram início agora;
entretanto, o que se revela
m
discurso de ódio dos a superação de interesses
e de mútua into¬ pessoais, partidários e corpo-
lerância que se rativistas. A polarização de po¬
instaurou entre as sições ideológicas, em clima
denominadas es- fortemente emocional, gera a
querda e direita. perda de objetividade e pode
Quando uma pessoa pesquisa na levar a divisões e violências que
internet um determinado assun¬ ameaçam a paz social"9.
to, ela obtém resultados a partir A Campanha da Fraternidade de
dos interesses do seu perfil. Des¬ 2018, conclama as pessoas a en¬
sa forma, a internet estimula o contrar vias de superação da vio¬
pensamento único. Consequen¬ lência para se viver em paz em
temente, fica mais difícil o diᬠtodos os ambientes.
logo com quem pensa diferente.
Você tem tido atitudes fanáti¬
Estudos em comunicação confir¬
cas? Sabe dialogar pacificamen-
mam essa tese8.
te com quem pensa diferente?
8 Acesse: https://goo.gl/Q2pUc6
9 Nota da CNBB, 13 de abril de 2016.
SINAIS DE ESPERANÇA
8
WÊÊ
3* «OH fm*
PARTE 2 - A IGREJA E AS ELEIÇÕES
n
1IW
Papa Francisco
aos politicos
católicos da
<4 América Latina*
A política é um serviço inestimᬠaspirações das pessoas, das famí¬
vel de dedicação para a consecu¬ lias e dos grupos intermediários,
ção do bem comum da socieda¬ em geral, não poderiam se rea¬
de. Ela é, antes de tudo, serviço;lizar plenamente, porque viria a
não é serva de ambições indivi¬ faltar o espaço organizado e civil
duais, de prepotência de facções no qual viver e trabalhar [...].
e de centros de interesses [...]. Sentimos necessidade de reabi¬
É claro que não se deve contra¬ litar a dignidade da política. Se
por o serviço ao poder — nin¬ penso na América Latina, como
guém quer um poder impotente! não observar o descrédito popu¬
— mas o poder deve estar orde¬ lar no qual caíram todas as instân¬
nado para o serviço a fim de não cias políticas, a crise dos partidos
degenerar [...]. políticos, a ausência de debates
políticos de valor que visem pro¬
Estai certos de que a Igreja Ca¬
jetos e estratégias a nível nacio¬
tólica louva e aprecia o trabalho
nal e continental que vão além
de quantos se dedicam ao bem
da politicagem! [...] Faltam tam¬
da nação e tomam sobre si o
bém a formação e o intercâmbio
peso de tal cargo, a serviço dos
de novas gerações políticas. Por
homens [...].
isso, os povos olham de longe e
Mn cientizar os elei¬
tores sobre a res¬
ponsabilidade do
e Política" espalhados pelo Bra¬
sil, e as "Escolas de Fé e Políti¬
ca", como o Centro Nacional de
voto. O objetivo é ajudar o povo
Fé e Política Dom Hélder Câmara
a formar uma consciência cida¬
(CEFEP), em âmbito nacional, e
dã e dialogar sobre o processo
tantas outras, em âmbito regio¬
político em nossos municípios e
nal e diocesano.
estados.
Há, também, iniciativas envol¬ Lei contra a corrupção
vendo comunidades, paróquias eleitoral
e dioceses, na perspectiva da
promoção de debates entre can- Na Igreja Católica tem crescido,
didatos, no intuito de conhecer nos últimos anos, o empenho de
melhor as pessoas e programas moralizar as campanhas políti-
daqueles que se apresentam cas. A elaboração da Lei 9.840,
contra a corrupção eleitoral, teve
(
—
A IGREJA E AS ELEIÇÕES )
M
ção nacional r
Outra campanha bem sucedida
da Comissão
foi a denominada "Lei da Ficha
Brasileira m Limpa", ou Lei Complementar
Justiça e Paz,
135, de 2010, que alterou dispo¬
da CNBB.
sitivos da Lei Complementar 64,
Essa lei tem se mostrado eficaz de 1990, para tornar inelegível
na moralização eleitoral e propi- quem tenha sido condenado em
ciou o acréscimo do artigo 41-A decisão proferida por órgão judi-
na Lei 9.504/1997, para possi- ciai colegiado. Em decisão recen-
bilitar a cassação do registro ou te, o Supremo Tribunal Federal
do diploma e aplicação de multa entendeu que se deve ampliar
de aproximadamente R$ 100 mil de três para oito anos a inelegi-
aos candidatos que praticarem a bilidade dos condenados antes
corrupção eleitoral na modalida- de 2010.
de de compra de votos. A "Ficha Limpa" se originou de
Antes da edição da lei, o can¬ um projeto de lei de iniciativa
didato sofria sanções penais e popular em que a participação
pecuniárias, mas poderia tomar ativa das comunidades católicas,
posse ou se manter no cargo. na coleta de assinaturas, foi fun¬
damental.
Antes da Lei da "Ficha Limpa",
VOTO NÃO TEM PREÇO, TEM para que um político fosse ine-
CONSEQUÊNCIA legível era necessário o trânsito
em julgado, ou seja, ele não po-
I dia ser candidato somente se fos-
LWVI se condenado e não tivesse mais
nenhum recurso. Após a edição
da Lei da "Ficha Limpa", se esses
12 Cf. http://www.arquidiocesedebrasilia.org.br/noticias.php?cod=6016
14
( A IGREJA E AS ELEIÇõÊT)--ÿ
Cartilha de OrientacacÿolitjcaClSÿÿ.
PARTE 3 - ELEIÇÕES 2018 E ALTERAÇÕES NA LEI ELEITORAL
16
_
( ELEIÇÕES 2018 E ALTERAÇÕES NA LEI ELEITORAL)-ÿ,
ou distritais e outros cargos pú- revisora.
blicos. Apresenta projetos à As¬ É de competência do Senado Fe¬
sembleia ou à Câmara Legislativa deral fiscalizar o presidente, o vi-
para aprovação das prioridades ce-presidente e os ministros.
orçamentárias no âmbito da saú¬
de, da educação, da segurança O Senado legisla sobre temas de
etc. interesse nacional e vigia a apli¬
cação dos recursos públicos.
Sanciona ou não as leis aprova¬
das pelos deputados estaduais Cada um dos 26 Estados e o Dis¬
trito Federal elege três senado¬
ou distritais, edita decretos, de¬
vendo prestar contas à Assem¬ res. A cada quatro anos renova-
bleia ou à Câmara Legislativa que-sè uma parte deles. Em 2014,
as julga com o auxílio dos tribu¬cada Estado elegeu um senador
nais de contas. e, em 2018, elegerá dois, sempre
mantendo três senadores por Es¬
O mandato do governador é de tado e
pelo Distrito Federal.
quatro anos, podendo ser reelei¬
to para mais um período. O senador tem mandato de oito
anos e não há limites para a ree¬
I SENADOR leição.
O senador tem a missão de repre¬
sentar os interesses do Estado de
I
DEPUTADO FEDERAL
Kí#
o orçamento nacional. Exigem, tais, na Câmara
analisam e julgam, parcialmente, Legislativa do
a prestação de contas do Poder Distrito Fede-
Executivo. Estabelecem comis- ra| propõem,
sões parlamentares de inquérito emendam, alte-
(CPI), para investigar atos dos go- ram e revogam leis estaduais e
vernantes nas diversas instâncias, distritais que incidem sobre a or-
0 mandato do deputado federal ganização da vida da população
é de quatro anos e não há limites no Estado e no Distrito Federal.
para a reeleição. Sua função se assemelha à do
Foro privilegiado deputado federal, mas em âmbi¬
to estadual.
O Supremo Tribunal Federal deci¬
diu, em maio de 2018, que o foro O que significa a
por prerrogativa de função, confe¬ palavra candidato?
rido aos deputados federais e se-
nadores, aplica-se apenas a crimes A palavra candidato vem de cân-
cometidos no exercício do cargo e dido, puro, branco. Originou-se
em razão das funções a ele relacio- na Roma antiga, onde aqueles
nadas. Assim, se os parlamentares qUe disputavam cargos eletivos
cometerem um crime comum ou eram obrigados a desfilar pelas
fora do exercício de sua função, ruas trajando vestes brancas,
serão julgados pelo juiz que julga- forma de demonstrar a pureza
ria a ação se ele não fosse deten- de sua vida e de seus propósi-
tor de cargo eletivo. O foro privile- tos. Cabia aos cidadãos aceitar a
giado ainda está em discussão. apresentação ou jogar lama nos
.-(íà)
( ELEIÇÕES 2018 E ALTERAÇÕES NA LEI ELEITORAL)
__ .
15 Para esse item nos apoiamos na cartilha: Eleições 2010: 0 Chão e o Horizonte, Centro de
Pastoral Popular, Brasília, 2010, pp. 38-39.
Cartilha de Orientação Política
■■■■■■■■
(is) —
■
--
(PARTE 3)
Deputado Federal IA I
A
ideário partidário.
A desvantagem é que esse siste¬
I
00DD
OS DOIS PRIMEIROS
u ma favorece os políticos profis¬
ta
I NÚMEROS INDICAM 0
PARTIDO DO CANDIDATO sionais que estimulam a candi¬
datura de pessoas famosas, para
Após apurar os votos, cada par¬ trazerem votos para seu partido.
tido soma a votação de todos os
Votos nulos ou brancos não
seus candidatos mais os votos
anulam a eleição
para a legenda e, conforme o
exemplo, a cada 180.000 votos Circula pelas redes sociais a in¬
elege um deputado. formação de que quando os vo¬
A distribuição das vagas conquis¬ tos nulos e
brancos ultrapassam
tadas é feita conforme a votação 50%, a eleição é anulada. Nesse
individual. Os candidatos mais caso, deveriam se apresentar ou¬
votados do partido ganham as va¬ tros candidatos e se realizar nova
Isso é falso! É uma inter¬
gas, ficando os seguintes mais vo¬ eleição.
tados como I9, 25 e 39 suplentes. pretação errada da lei eleitoral.
É devido a isso que o eleitor vota Sobre isso,
veja o vídeo explicati¬
num candidato e acaba ajudando vo,
escaneando o QR Code.
a eleger outro, pois vota primei¬ Voto nulo
HAJJÍSS
ro no partido e depois na pessoa. NÃO ANULA A
A vantagem das eleições propor¬ ELEIÇÃO
(Tribunal Regional
cionais, conforme acima descri¬
www.goo.gl/PsXcoQ Eleitoral - RJ)
to, é que nenhum voto válido se
perde, a não ser que o partido Votar nulo ou branco é como a
não consiga a quantidade de vo¬ atitude de Pilatos, que lavou as
tos do quociente eleitoral. Ainda mãos. A melhor forma de pro¬
que o candidato em que o eleitor testar contra os corruptos é vo¬
votou não seja eleito, ele ajudará tar num bom candidato e depois
a eleger alguém que é do mesmo acompanhar e fiscalizar os eleitos.
( ELEIÇÕES 2018 E ALTERAÇÕES NA LEI ELEITORAL )
De onde sairá o dinheiro para as campanhas eleitorais?
—
Financiamento público Em 2018, como novidade, será
permitido o financiamento co¬
Como está proibida a doação letivo das campanhas (crowd¬
de recursos por pessoas jurídi¬ funding), que é uma espécie de
cas (empresas e associações), os "vaquinha", onde são coletados
partidos e candidatos receberão valores que serão utilizados em
fundos do orçamento da União campanha.
para financiar as suas campa¬
nhas eleitorais.
De acordo com a Lei 13.487/2017,
que acrescentou o artigo 16-C na
Lei 9.504/1997, os partidos rece¬
berão recursos do Fundo Especial
de Financiamento de Campanha. As instituições que arrecadarão
e administrarão terão obrigato¬
Esse fundo será constituído por
verbas orçamentárias da União. riamente que efetuar um cadas¬
tro na Justiça Eleitoral, divulgar a
Financiamento privado lista de doadores e quantias doa¬
das e encaminhar essas informa¬
Eu posso fazer doação para o
ções para a própria Justiça Elei-
candidato de minha preferência?
toral. A liberação dos recursos
Sim, desde que respeite um limi- fica condicionada ao registro de
te previsto na legislação eleitoral: candidatura, sob pena de devo-
as pessoas físicas poderão fazer |ução aos doadores.
i doações eleitorais até o limite A
Pesquise sobre seu candidato a de
de 10% dos seus
putado federal nos meios oficiais:
rendimento bru¬
tos, verificados www2.camara.leg.br/deputados/
no ano anterior pesquisa
à eleição. www2.camara.leg.br/transparencia
9
dem por trás de interesses particulares ou de grupos,
incapazes de apresentar metas claras de governo e
políticas públicas consistentes. Igualmente os candi¬
datos oportunistas, que só aparecem em época de
campanha ou que fazem promessas exageradas.
CORRESPONSABILIDADE PELO BRASIL
tt
sobre o seu mandato anterior? Quais os pontos
positivos? O que ele publicou sobre a sua atua¬
ção, é verdade? Tem uma história de promoção
da justiça e favorecimento dos direitos de todos?
Ele participou ou foi conivente com escândalos e
fraudes? O que justifica a sua reeleição?
FIQUE ATENTO!
1 O termo Fake News significa "notícias falsas" e con-
J padas,
siste na divulgação de informações falsas ou detur-
J ção, especialmente nas redes sociais. Essas notícias
f
boatos e mentiras nos meios de comunica-
24
1
CORRESPONSABILIDADE PELO BRASIL
y • DURANTE AS ELEIÇÕES •
Vote com consciência, pensando no bem de todos.
Não vote só por obrigação, mas para exercer a cidada¬
nia. Apoie o bom candidato.
VOTE EM QUEM...
26 I governo.
CORRESPONSABILIDADE PELO BRASIL
IICAPITAIS DO
Ií
1. NÃO VOTAR
Sua ausência
0! í •5ÿ
\
I 2. VENDER OU CONVICÇÃO
democracia. f TROCAR O VOTO
I é um crime eleitoral. *
■
Não mude de opinião por
influência da mídia ou
I Pena de 4 anos de amigos. Cuidado com as
f 4. NÃO CONHECER? I detenção para o eleitor. notícias falsas na internet.
I o político, o partido e
a coligação.
5. DEIXAR-SE v mmt 1 «— r— m
INFLUENCIAR 6. NÃO RESPEITAR A I
7. DEIXAR DE
ACOMPANHAR
1. pelas pesquisas de
intenção de votos.
OPINIÃO DO OUTRO
Considerar inimigo
■
o
ofereça ou prometa vantagens
particulares aos eleitores em Ato da denúncia. A
troca de votos; se você assistir
denúncia de compra
a cenas de distribuição de ces¬
de votos deve ser fei¬
ta por escrito. Todo
tas básicas, ma¬
4*
cidadão ou cidadã que souber da
teriais de cons¬
trução, água ou ocorrência de atos de
compra de
votos ou de desvios administra¬
outros bens por
com fins eleitorais, deve in¬
candidatos, sai¬ tivos
formar o fato imediatamente ao
ba: isso é compra
de votos. É seu dever de cidadão Ministério Público, ao Juiz Eleito¬
ral ou mesmo à Polícia.
denunciar esses atos!
16 Para este item nos baseamos na Cartilha Lei 9840 - Vamos combater a corrupção eleito¬
ral. 2ÿ Edição, Brasília, 2008 e na Cartilha do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral
(MCCE), Voto não tem preço, tem consequências - OPE, 2014.
c CORRESPONSABILIDADE PELO BRASIL
MODELO DE DENÚNCIA
de. de 2018.
Assinatura
%
seção para votar, dar uma
volta nas imediações para
verificar se alguém está
oferecendo dinheiro.
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PELO BRASIL!
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CORRESPONSABILIDADE PELO BRASIL
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LEIGOS CATÚLICOS
EA POLÍTICA
"É necessário que os leigos católicos
não permaneçam indiferentes à vida pública
nem fechados nos seus templos,
nem sequer esperem as diretrizes e as
recomendações eclesiais para lutar a favor
da justiça e deformas de vida
mais humanas para todos".
(Papa aos políticos latino-americanos, 1-3 de dezembro de 2017).
Produção: CNBB REGIONAL SUL 2
Elaboração:
Dom Mário Spaki, Mestre em Teologia Dogmática pela Universidade Gre-
goriana de Roma; Bacharel em Jornalismo pela PUCPR; Bispo da Diocese de
Paranavaí (PR).
Rogério Carlos Born, Mestre em Direito Constitucional na linha de Direitos
Fundamentais e Democracia; Professor Universitário; Membro da Comissão
de Direito Internacional da OAB-PR; Servidor da Justiça Eleitoral; Editor da
Revista Paraná Eleitoral; Autor de diversas obras; Palestrante e conferencista.
Colaboração:
ISBN 978-85-68500-08-8
Arquidiocese de Belo Horizonte
Av. Brasil, 2079, Bairro Savassi - Belo Horizonte/MG
CEP: 30140-008
www.arquidiocesebh.org.br
9 788568 500088