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Resumo
Com o mercado empresarial cada vez mais se expandindo e procurando tornarem-se ainda
mais competitivos, as empresas de pequeno e médio porte passaram a estudar e analisar de
maneira estratégica como poderiam reagir a essa pressão do mercado. Neste presente artigo,
o objetivo é analisar e comparar as características do funcionamento das redes Top-Down e
Bottom-Up, verificando qual trará maiores vantagens e rendimentos. Dessa forma, para
constatar qual terá maior viabilidade, o método de estudo utilizado foi o bibliográfico,
realizando leituras de artigos científicos, teses, livros e dissertações de diversos autores
retratando suas distintas concepções a respeito do assunto, de modo a evidenciar cada
particularidade, assim como as circunstâncias que podem ser implantadas os formatos de
gestão das redes Top-Down ou Bottom-Up.
Abstract
With the business market increasingly expanding and seeking to become even more
competitive, small and medium-sized companies have begun to strategically study and
analyze how they could react to this market pressure. In this article, the objective is to analyze
and compare the characteristics of the operation of the networks Top-Down and Bottom-Up,
verifying which will bring greater advantages and yields. Thus, in order to determine which will
be more feasible, the method of study used was the bibliographical one, carrying out readings
of scientific articles, theses, books and dissertations of several authors portraying their different
conceptions about the subject, in order to highlight each particularity, as well As the
circumstances that can be implemented the formats of management of the networks Top-
Down or Bottom-Up.
Serra-MT;e-mail: kallitaneves@gmail.com
3 Graduanda em Engenharia de Produção pela UNIC Universidade de Cuiabá, Campus Tangará da
Serra-MT;e-mail: sobennert@gmail.com
5 Bacharel em Engenharia de Produção pela UNIC Universidade de Cuiabá, Campus Tangará da Serra-
MT;e-mail: favalessamendes@gmail.com
1. Introdução
2. Fundamentação Teórica
2.1 Redes de empresas
Mas, para dar certo este modelo de colaboração e organização de redes, é essencial
que estejam cientes dos vários tipos de redes de empresas existentes, neste presente artigo,
será direcionado a Top-Down e Bottom-up, que busca desta forma conhecer melhor seus
parceiros para o fortalecimento de seus negócios, estratégias e tomadas de decisões, que
devem ser embasadas em fatores previamente analisados, ordenando os processos de
maneira que possam demonstrar a sua exatidão.
2.2 Top-Down
O modelo de rede Top-Down é formado por uma empresa-mãe que coordena seus
vários fornecedores e subfornecedores, sendo um modelo altamente hierarquizado e com um
conhecimento explícito que têm suas decisões centradas nos níveis mais elevado da
organização, segundo Casarotto (1998) as empresas de menor porte fornecem direta e
indiretamente sua produção a uma empresa-mãe, pelas subcontratações, terceirização,
parcerias e outras formas de repasse de produção.
Por haver grande competitividade entre os fornecedores, eles têm que se manter
atentos para permanecer no mercado dentro da rede conseguindo fornecer serviços e
produtos de qualidade, e criarem estratégias de negócio que os mantenham ativos e
competitivos, pois assim como a “empresa mãe” também necessitam de barganhar os preços.
Diante dos fatos esta união é vista como uma excelente ferramenta de gestão, pois
com a parceria das empresas terão um poder de negociação com seus fornecedores mais
abrangentes, e assim poderão estabelecer um padrão de vendas de seus produtos e serviços.
2.3 Bottom-up
Esta metodologia tem como importância o fato que a participação dos membros da
equipe pode acarretar no desenvolvimento das habilidades e competências que eles têm a
oferecer para a empresa. Sendo que através da contribuição de um grande número de
pessoas, a chance de se alcançar o sucesso desejado é cada vez mais realizável, porque em
vez de apenas cobrar o rendimento dos membros da organização, é possível aproveitar as
ideias de profissionais experientes e capacitados.
Com base nas pesquisas bibliográficas realizadas através de relatos dos autores
Nonaka e Takeuchi (1997) que abordam as características que diferem as redes, segundo
esses autores os padrões de gerenciamento mais conhecidos e utilizados dentro das
organizações são do tipo Top-Down, no qual a formação e administração das informações
inclinam-se na direção da alta gerência do empreendimento, o que acaba resultando na
construção de um conhecimento explícito que consequentemente elimina qualquer formação
de conhecimento adquirido. Em oposição a rede Top-Down surgiu a rede Bottom-up, no qual
o conhecimento é criado e controlado pelos próprios funcionários e no posto da hierarquia
agora se dá a divisão de trabalho acarretando na autonomia da equipe.
A rede Top-Down tem como um perfil de alta gerência de nível médio que comanda as
demais empresas que estão ligadas a ela, sendo responsável pelas ideias e planejamento da
empresa e processamento de informações, mas não transmite total confiabilidade. Desta
forma internaliza suas informações organizacionais em bancos de dados computadorizados,
com o intuito de armazenar o conhecimento no meio de comunicação interno, para que
esclareça as dúvidas organizacionais que o grupo acredita.
3. Metodologia
A partir da análise bibliográfica a comparação dos dois tipos de redes foi realizada de
forma qualitativa, para Gerhardt e Silveira (2009, p.31) a pesquisa qualitativa é estipulada da
seguinte forma:
4. Conclusão
O objetivo deste artigo foi identificar, qual seria a melhor alternativa de redes de PME’s
(pequenas e médias empresas), comparar as diferenças existentes e descrever suas
vantagens lucrativas, assim como as desvantagens.
O presente estudo mostra como as empresas podem se unir em redes e que existem
modelos que melhor irão adequar-se aos seus objetivos, tanto na gestão empresarial que é o
meio pelo qual administram suas empresas, quanto financeiro, pois as redes buscam se
destacar no mercado e para isso precisam utilizar de estratégias para obterem resultado, uma
dessas formas é optar pelo modelo adequado ao seu tipo de rede, onde possam obter lucro
e aumentar os seus ganhos como o de equivalência e poder de mercado, troca de
conhecimento e inovação, reduzir custos e aumento de capital entre outros, pois se não
estiverem interligadas aos mesmos objetivos, terão poucas chances de alcançarem o
sucesso. Desta forma, segundo Nonaka e Takeuchi (1997) o modelo Top-Down, se mostrou
ser uma formação mais hierárquica, de gerência clássica, sendo uma forma de rede onde o
fornecedor é totalmente dependente das estratégias da empresa-mãe, ou seja, os retentores
dos conhecimentos mais minuciosos e básicos que são inerentes aos processos, não
possuem “voz ativa” para opinar nas decisões da empresa-mãe.
Já o modelo Bottom-Up, possui uma coordenação mais flexível e cada respectiva
empresa desempenha o papel de estimular seus colaboradores e não o de limitar os mesmos,
não restringindo o conhecimento e deixando de direcioná-los apenas a alta gerência, como
mencionado por Davenport (1995).
Concluísse assim que, não há um modelo de rede no sentido de ser a melhor, pois
isso é uma questão da viabilidade da necessidade do que a mesma precisa no momento, por
isso é de suma importância conhecer bem os modelos existentes e escolher a forma mais
congruente para cada tipo de sociedade e tomar uma decisão de acordo com condições e
interesses de todos ligados a formação da rede de empresa.
5. Referências
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar um projeto de pesquisa. 6.ed.São Paulo: Atlas,2002.
LÉON OLAVE, Maria Elena; NETO, João Amato; MORENO, Edward D. Redes de
Cooperação Empresarial: Um Modelo Conceptual Para PMEs de Automação em São
Paulo, Enegep, Ouro Preto- MG, p.1-8, out.2003.
OLAVE, Maria Elena; NETO, João Amato. Redes de cooperação produtiva: uma estratégia
de competitividade e sobrevivência para pequenas e médias empresas. Gestão e
Produção, São Paulo, v.8, n.3, p.289-303, dez. 2001.