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Cartilha Técnica
da Aviação Agrícola
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Sumário
04 Sumário
05 Editorial
06 Histórico do Sindag
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P a l a v r a do PRESIDENTE
sta cartilha técnica, além qualidade, do respeito à legislação
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SINDAG- o nosso sindicato!
Sindicato Nacional das Empresas de Avi
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PERFIL da aviação agrícola
aviação agrícola completará em agosto de 2011, 64 anos de atividade no Brasil. Na Secretaria de Aviação Civil,
A a atividade está enquadrada na categoria de Serviços Aéreos Especializados – SAE. Nesta esfera, além da
legislação aeronáutica, através da Anac– Agência Nacional de Aviação Civil, é regulada por legislação especí-
fica, por meio de RBAC e Portarias. Também no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) a
atividade está regulamentada de forma específica e extensiva, abrangendo inclusive, aspectos relacionados à prote-
ção da saúde das populações e ao meio ambiente.
Frota Mercado
A frota de aeronaves As principais culturas, objeto do trabalho da
agrícolas brasileiras, segun- Aviação Agrícola, são: soja, arroz, algodão,
dos dados colhidos no cana-de-açúcar, trigo, banana, milho, feijão e
RAB, em dezembro de pastagens, além de outras em menor escala.
2010, é de 1.560 aviões, o Com o incremento do florestamento em nosso
que nos coloca na posição país, duas novas áreas de trabalho se somaram a
de segunda maior frota nossa atividade, que são o trato cultural na im-
do mundo. Estima-se que plantação da floresta e o combate a incêndios nas
em 2011 haja um cresci- mesmas, bem como em campos, já que esta práti-
mento da frota em 5%. ca é também prerrogativa da aviação agrícola.
Área tratada
Não se tem estatísticas oficiais a respeito do uso de aeronaves agrí-
Benefícios
colas, sendo a avaliação feita por estimativa e tomando-se depoimen- As principais vantagens da aplicação aérea, em
tos pessoais. benefício da produção agrícola e da proteção
A área aplicada tem acompanhado a evolução da safra agrícola naci- às pessoas e meio ambiente, são:
onal, estimando-se que na última, tenham sido tratados / aplicados Rapidez de execução, o que permite tratar
cerca de 20 milhões de hectares, correspondentes a aproximadamente grandes áreas no momento correto;
6,7 milhões de hectares plantados. O volume movimentado em negó- Uniformidade de deposição dos produtos
cios, no mesmo período, foi em torno de R$ 400 milhões. aplicados;
As estimativas do SINDAG, indicam que a participação da aviação Ausência de danos diretos
agrícola não atinge, ainda, 15% da área passível de ser tratada, restan- (“amassamento”) das plantas da cultura;
do ainda bastante espaço para crescimento. Inexistência de danos indiretos, como a
compactação do solo;
Utilização
Na Legislação da Aviação Agrícola estão listadas as atividades
Possibilidade de uso em praticamente qual-
quer condição de solo (solos irrigados ou
de encharcados por chuvas, por exemplo);
consideradas como suas prerrogativas, que são: Menor número de pessoas envolvidas, o
Aplicação de defensivos agrícolas; que é vantajoso quando se trata de aplica-
Aplicação de fertilizantes; ção de produtos tóxicos;
Semeaduras; Participação obrigatória de pessoal especi-
Povoamento de águas; alizado (Técnicos, Pilotos, Agrônomos);
Combate a incêndios em campos e florestas; Aplicação, sempre, sob responsabilidade
Outros empregos que vierem a ser aconselhados. técnica de Engenheiro Agrônomo.
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DECRETOS da aviação agrícola /Mapa
Decreto Lei 917 - outubro de 1969
Os Ministros da Marinha de Guerra, do
Dispõe sobre o emprego da Exército e da Aeronáutica Militar, usando das
atribuições que lhes confere o artigo 1º do Ato
Aviação Agrícola no País e dá Institucional no. 12, de 31 de agosto de 1969,
outras providências combinado com o § 1º do artigo 2º do Ato
Institucional no 5, de 13 de dezembro de 1969,
decretam:
Art. 2o Através do Ministério da Agricultura, a Administração Federal objetivará conciliar a missão pioneira do
poder público, em relação a pesquisas, treinamento de pessoal e demonstração de equipamentos e técnicas, com o
princípio de que cabe à iniciativa privada operar e desenvolver essas atividades de Aviação Agrícola.
§ 1º Os equipamentos que poderão ser objeto de demonstração pela Aviação Agrícola, são destinados à aspersão e
pulverização, conforme se especificar em regulamento.
§ 2º As atividades da Aviação Agrícola compreendem:
a) emprego de defensivos;
b) emprego de fertilizantes;
c) semeadura;
d) povoamento de águas;
e) combate a incêndios em campos ou florestas;
f) outros empregos que vierem a ser aconselhados.
§ 3º Enquanto a iniciativa privada não estiver em condições de desenvolver as atividades de pesquisa e treinamento
de pessoal, em relação à Aviação Agrícola, o Ministério da Agricultura delas se incumbirá.
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Art. 3oAo Ministério da Agricultura, ouvidos, quando segurança de tripulantes e normas de proteção às pessoas
for o caso, os demais Ministérios interessados, incumbe: e bens, objetivando a redução de riscos oriundos de
emprego de produtos de defesa agropecuária;
a) registrar e manter o cadastro de empresas que, sob d) apoio às pesquisas e às operações de aviação agrícola
qualquer forma, incluam a exploração de Aviação realizadas pelas Universidades e Escolas Superiores do
Agrícola entre seus objetivos, ou a realiza em consonância País;
com os interesses da sua exploração agropecuária; e) publicação periódica e atualizada de leis,
b) manter registro estatístico da pesquisa tecnológica e regulamentos e outras matérias que interessem,
econômica e outras necessárias, relativas à utilização da especificamente, a Aviação Agrícola, ouvido o Ministério
Aviação Agrícola; da Aeronáutica quanto aos aspectos técnicos pertinentes.
c) homologar e fazer publicar a relação dos produtos
químicos em condições de serem aplicados pela Aviação
Agrícola, atendidas as normas de proteção à saúde, e de
Art. 5o O Ministério da Agricultura poderá, em
defesa geral do interesse público; convenio com Universidades Federais, Órgãos da União
d) realizar testes operacionais de aeronaves e ensaios e dos Estados, realizar cursos de treinamento, pesquisas
de equipamentos quanto aos seus desempenhos como e experimentação, levantamentos e analises técnicas,
máquinas de aplicação aérea em trabalhos agrícolas, visando ao racional aproveitamento da infra-estrutura
propondo ao Ministério da Aeronáutica o atestado técnico-científica do País, e a realização e divulgação
liberatório da aeronave equipada, abrangendo: de pesquisas tecnológicas, com a utilização de recursos
aeronaves e equipamentos já em uso em território ou planos integrados de cooperação interadministrativas,
nacional; em proveito de Aviação Agrícola.
aeronaves requeridas para importação; e Parágrafo Único - Os candidatos ao curso de Aviação
aeronaves de fabricação nacional. Agrícola deverão ser titulares da licença de piloto
e) participar das decisões sobre concessão de incentivos comercial ou privado.
fiscais e favores creditícios oficiais em benefício de
empresas que utilizem ou explorem Aviação Agrícola,
juntamente com os demais órgãos especializados na
Art. 6 o O Ministério da Agricultura poderá,
matéria; inicialmente, observado o disposto na letra d do artigo
f) fiscalizar as atividades da Aviação Agrícola no 3º, como forma de incentivo ao financiamento da
concernente à observância das normas de proteção à Aviação Agrícola, adquirir aeronaves e equipamentos
vida e à saúde, do ponto de vista operacional e das agrícolas, para fins de arrendamento, e promover esquema
populações interessadas, bem como das de proteção à de financiamento da venda de aeronaves e equipamentos
fauna e à flora, articulando-se com os órgãos ou com a condição de serem empregados exclusivamente nas
autoridades competentes para aplicação de sanções, atividades previstas no § 2º do artigo 2º.
quando for o caso; § 1º - No caso de Universidades Federais e Órgãos de
g) na falta de sanções específicas, previstas em leis e Pesquisa criados e mantidos pela União, ou pelos
regulamentos, aplicar multas de até 100 (cem) salários Estados, as aeronaves e equipamentos poderão ser
mínimos mensais, suspender ou cancelar o registro de cedidos a título gratuito, conforme se estipular em cada
empresas de Aviação Agrícola que tenha infringido as caso.
normas de proteção à vida e à saúde, bem como as de § 2º - Nos demais casos de arrendamento, cobrar-se-á
proteção à fauna e à flora, pelo prazo, e na forma que aluguel a ser fixado em tabela aprovada pelo Ministério
dispuser o regulamento. da Agricultura.
§ 3º - As condições para revenda serão estabelecidas
em regulamento.
Art. 4o A Administração Federal, através do Ministério Art. 7o Este Decreto-lei, que deverá ser regulamentado
da Agricultura, assegurará a Aviação Agrícola:
a) assitência creditícia através dos órgãos oficiais do no prazo de 90 (noventa) dias, entrará em vigor na data
Sistema Bancário Nacional; de sua publicação, revogadas as disposições em contrario.
b) orientação técnica e econômica à exploração dessa Brasília, 7 de outubro de 1969; 148º da Independência
atividade; e 81º da República.
c) estabelecimento de padrões técnico-operacionais de (D.O. de 08/10/1969, págs. 8489/90)
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DECRETOS da aviação agrícola /Mapa
Decreto 86.765 - dezembro de 1981
O Presidente da República, usando
da atribuição que lhe confere o artigo Regulamenta o Decreto-lei no. 917, de 97 de outubro de 1969,
81, item III, da Constituição, e tendo que dispõe sobre o emprego da Aviação Agrícola no País e dá outras
em vista o disposto no artigo 7º do
Decreto-lei no. 917, de 07 de outubro providências.
de 1969, DECRETA:
CAPÍTULO I
Da competência
Art. 1o Compete ao Ministério da
Agricultura propor a política para o
emprego da Aviação Agrícola ,
visando a coordenação, orientação,
supervisão e fiscalização de suas
atividades, de acordo com as normas
previstas neste Regimento.
Art. 3o O Ministério da Agricultura poderá, na forma do artigo 5º do Decreto-lei no. 917, de 07 de outubro de
1969, celebrar convênios com as Universidades Federais, órgãos da União e dos Estados, para realizar cursos de
treinamento, pesquisas e experimentação, levantamento e analises técnicas, visando ao racional aproveitamento da
infra-estrutura técnico-científica do País e a realização e divulgação de pesquisas tecnológicas, com a utilização de
recursos ou planos integrados na Aviação Agrícola.
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Ministério da Agricultura.
Art. 9o Fica instituído, no Ministério da Agricultura o § 2º - O relatório será assinado pelo diretor da empresa
cadastro geral das empresas aludidas no artigo 4º, item ou entidade e pelo engenheiro agrônomo responsável.
II, deste regulamento, destinado ao registro das pessoas
jurídicas de direito publico ou privado, para fins de
fiscalização, estatística e informação. Art. 15o Os trabalhos de Aviação Agrícola deverão
guardar conformidade com os padrões técnicos
§ 1º - A concessão do registro de que trata este artigo constantes das Normas de Trabalho, baixadas pela
terá validade de 5 (cinco) anos. Secretaria Nacional de Defesa Agropecuária, do
§ 2º - O interessado devera requerer a revalidação do Ministério da Agricultura.
registro, no prazo de 60 (sessenta) dias antes do termino
da validade, considerando-se automaticamente CAPITULO IV
cancelado quando excedido esse prazo.
Das Aeronaves e seus Equipamentos
CAPÍTULO III
Das atividades de Aviação Agrícola Art. 16o Para execução das atividades de Aviação
Agrícola, somente poderão ser utilizados equipamentos
o de dispersão, aprovados pelo Ministério da Agricultura,
Art. 10 As atividades de Aviação Agrícola poderão
cuja instalação seja homologada pelo Ministério da
ser exercidas livremente pela iniciativa privada, Aeronáutica.
observadas as normais legais pertinentes. § 1º - Equipamentos de dispersão, para efeito deste artigo,
é todo aquele que, instalado em aeronave agrícola, se
destina ao lançamento de carga sólida ou liquida, com
Art. 11o Os órgãos da Administração Publica, direta
emprego especifico na Aviação Agrícola.
ou indireta, que possuam ou venham a possuir aeronaves § 2º - Equipamentos de aspersão e pulverização, de que
agrícolas, deverão atuar exclusivamente na pesquisa, trata o artigo 2º, parágrafo 1º, Decreto-lei 917/69, são
treinamento de pessoal e demonstração de equipamentos aqueles destinados a aplicação de defensivos agrícolas,
e técnicas, visando à promoção dessa tecnologia. fertilizantes, semeadura e outras atividades que vierem
a ser aconselhadas.
Art. 12o As empresas e os agricultores proprietários
CAPÍTULO V
de aeronaves deverão empregar, em suas operações,
pilotos devidamente habilitados, com a qualificação de Do Treinamento de Pessoal e de Pesquisa
agrícola expedida pelo Ministério da Aeronáutica.
Parágrafo Único - A qualificação de agrícola será
averbadas no certificado de habilitação técnica do piloto Art. 17o Ao Ministério da Agricultura incumbe a
que concluir o Curso de Aviação Agrícola - CAVAG, responsabilidade do treinamento de pessoal para os
desenvolvido pelo Ministério da Agricultura ou outra trabalhos de Aviação Agrícola, até que a iniciativa privada
entidade devidamente autorizada. tenha condições de desenvolver ou promover essa
atividade.
Art. 13o Os agricultores, proprietários de aeronaves
agrícolas, somente poderão utilizá-las dentro de sua Art. 18o Para os fins de que trata o artigo anterior, poderá
propriedade, vedada, a qualquer título, a prestação de o Ministério da Agricultura instituir os seguintes cursos:
serviços a terceiros, e ficando sujeitos, no que couber, I. Curso de Coordenadores de Aviação Agrícola - CCAA,
as exigências deste Regulamento. para engenheiros agrônomos;
II. Curso de Executores de Aviação Agrícola - CEAA,
para técnicos em agropecuária;
Art. 14o As empresas de Aviação Agrícola ficam
III. Curso de Aviação Agrícola - CAVAG, para pilotos;
obrigadas a apresentar mensalmente, até o dia 15 do mês IV. Curso para Mecânicos de Equipamentos
seguinte, relatório das suas atividades. Aeroagrícolas.
§ 1º - O relatório de atividade será confeccionado de § 1º - Além desses cursos, outros poderão ser criados,
acordo com as normas a serem estabelecidas pelo por ato do Ministro de Estado da Agricultura.
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§ 2º - Os candidatos ao Curso de Aviação Agrícola - serem baixadas pelo Ministério da Agricultura, desde que
CAVAG, deverão ser portadores de licença de piloto. se destinem ao emprego exclusivo nas atividades
previstas no Artigo 2º deste Regulamento.
Art. 19o Para inscrição nos cursos mencionados no
Artigo anterior, os interessados deverão apresentar Art. 24o Somente poderá ocorrer cessão de aeronaves
requerimento ao Delegado Federal de Agricultura, na e equipamentos, destinados à Aviação Agrícola, a
Unidade da Federação em que residirem. universidades oficiais e a órgãos de pesquisa, criados e
mantidos pela União ou pelos Estados, para realização
Art. 20o Os cursos de que trata o Artigo anterior
de pesquisas e experimentação dirigidas para o
serão realizados nas instalações do Centro Nacional de desenvolvimento tecnológico.
Engenharia Agrícola - CENEA, do Ministério da § 1º - A cessão a que se refere este artigo poderá ser feita
Agricultura - Fazenda Ipanema - Iperó/SP, ou em outro a titulo gratuito, conforme se estipular em cada caso.
local, a critério do Ministério da Agricultura. § 2º - Nos demais casos de arrendamento, cobrar-se-á
aluguel, a ser fixado em tabela aprovada pelo Ministro
de Estado da Agricultura.
Art. 21o O Ministério da Agricultura poderá realizar
pesquisas dirigidas para a técnica de aplicação aeroagricola.
Art. 25o Na hipótese de ocorrer desvio na finalidade
CAPÍTULO VI da cessão da aeronave ou equipamento, as unidades e os
órgãos de pesquisa promoverão a devolução dos bens
Do incentivo à Aviação Agrícola cedidos, no prazo máximo de 72 (setenta e duas) horas.
Das Penalidades
o Art. 33o No caso de haver multa, o recurso só terá
Art. 30 Sem prejuízo da responsabilidade penal prosseguimento se o interessado o instruir com a prova
cabível, a infringência às disposições deste Regulamento do respectivo deposito.
acarretara, isolada ou cumulativamente, a aplicação das § 1º - O valor do deposito a que alude este artigo será
seguintes sanções: recolhido, através de guias próprias, fornecidas ao
I. multa; interessado pelo órgão competente, no prazo de 5 (cinco)
II. suspensão do registro; dias da data do recebimento das respectivas guias, em
III. cancelamento do registro. qualquer Agência do Banco do Brasil S.A., em nome do
Tesouro Nacional.
Parágrafo Único - A apuração da infração, na jurisdição § 2º - Uma das vias de guia de recolhimento será
do Ministério da Agricultura, não elide a aplicação da desenvolvida pelo infrator ao órgão que a emitiu, até o
legislação de competência de outros Ministérios. 6º (sexto) dia após seu recebimento.
Art. 31oO auto de infração deverá ser lavrado em 3 Art. 34oA multa será reduzida de 10% (dez por cento)
(três) vias, nos termos dos modelos e instruções expedidos se o infrator, não recorrendo, a recolher dentro do prazo
e assinados pelo agente que verificar a infração e pelo de 15 (quinze) dias, contados da data do recebimento da
infrator ou seu representante legal. notificação, na forma prevista no § 1º do Artigo anterior.
§ 1º - Sempre que o infrator se negar a assinar o auto de Parágrafo Único - Para a expedição da guia, na hipótese
infração, será esse fato nele declarado, remetendo-se-lhe, prevista neste artigo, devera o infrator juntar a notificação
posteriormente, uma de suas vias. com a prova da data de seu recebimento.
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Art. 35oA pena de multa será aplicada pelo Delegado CAPÍTULO IX
Federal de Agricultura, nos seguintes casos:
I. multa de 5 (cinco) vezes o maior valor de referência Das Disposições Gerais
vigente, fixado de acordo com a Lei no. 6.205, de 29 de
abril de 1975, por inobservância do estabelecido no artigo
14 deste regulamento.
Art. 38o Fica constituída, no Ministério da Agricultura,
II. multa de até 10 (dez) vezes o maior valor de referência uma Comissão Especial para Assuntos de Aviação
vigente, fixado de acordo com a Lei no. 6.205, de 29 de Agrícola, integrado pelo Secretário Nacional de Defesa
abril de 1975, por inobservância do estabelecido no artigo Agropecuária, pelos Dirigentes dos órgãos específicos de
14 deste regulamento. fiscalização e coordenação de Aviação Agrícola, por um
III. multa de até 20 (vinte) vezes o maior valor de representante do Ministério da Aeronáutica
referência vigente, fixado de acordo com a Lei no. 6.205, (Departamento de Aviação Civil) e por representantes
de 29 de abril de 1975, por inobservância do estabelecido de outros órgãos que venham a ser convidados, no total
no artigo 16 deste regulamento. de 7 (sete) integrantes, com as seguintes atribuições:
IV. multa de até 50 (cinqüenta) vezes o maior valor de a) fornecer subsídio para o estabelecimento ou
referência vigente, fixado de acordo com a Lei no. 6.205, modificações de normas, padrões e técnicas para os
de 29 de abril de 1975, por inobservância do estabelecido trabalhos aeroagrícolas;
nos artig os 5º, 6º, 12 e 13 deste regulamento. b) sugerir medidas visando o aprimoramento da execução
V. multa de até 80 (oitenta) vezes o maior valor de do presente Regulamento.
referência vigente, fixado de acordo com a Lei no. 6.205,
de 29 de abril de 1975, por inobservância das Normas
Técnicas e de Trabalho baixadas pelo Ministério da
Art. 39o Os funcionários que atuarem na fiscalização
Agricultura, de acordo com o estabelecido no artigo 15 das atividades de Aviação Agrícola terão livre acesso às
deste regulamento; propriedades rurais e às dependências das empresas,
VI. multa de até 100 (cem) vezes o maior valor de mediante a apresentação de credencial, expedida pela
referência vigente, fixado de acordo com a Lei no. 6.205, Secretaria Nacional de Defesa Agropecuária, do
de 29 de abril de 1975, pelo uso de produtos proibidos Ministério da Agricultura.
nas atividades de Aviação Agrícola, de acordo com as
normas baixadas pelo Ministério da Agricultura. Art. 40o As empresas, referidas no artigo 5º, que
estejam funcionando na data de publicação deste
Art. 36oA pena de suspensão do registro será aplicada, Decreto, terão prazo de 120 (cento e vinte) dias para
pelo Secretário Nacional de Defesa Agropecuária nos atender as disposições do presente Regulamento.
seguintes casos:
I. de até 30 (trinta) dias, nos casos de reincidência, por
inobservância do disposto nos Artigos 6º e 8º deste
Art. 41o O Ministro de Estado da Agricultura baixara
Regulamento; os atos complementares que se fizerem necessários ao
II. de até 60 (sessenta) dias, nos casos de reincidência cumprimento deste Decreto.
por inobservância do disposto nos Artigos 12, 15 e 16.
Art. 42o Os casos omissos e as duvidas suscitadas na
Art. 37o A pena de cancelamento do registro será execução deste Regulamento serão resolvidos pelo
aplicada, pelo Secretario Nacional de Defesa Secretário Nacional de Defesa Agropecuária, do
Agropecuária nos seguintes casos: Ministério da Agricultura.
I. no caso de reincidência, por 2 (duas) vezes, na
inobservância do artigo 35, item VI, deste Regulamento;
II. recusa no cumprimento da penalidade imposta, na
Art. 43o Este regulamento entrará em vigor na data
forma deste Regulamento; de sua publicação, revogadas as disposições em contrario.
III. violação contumaz de disposições do presente
Regulamento. JOÃO FIGUEIREDO
Parágrafo Único - Entende-se por reincidência, para Ângelo Amaury Stábile
os efeitos deste Regulamento, o descumprimento da Paulo de Abreu Coutinho
mesma disposição, dentro do respectivo ano civil. Publicado no D.O.U. de 23.12.81 - Página 24561
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MINISTÉRIO DA AGRICULTURA,PECUÁRIA E ABASTECIMENTO
GABINETE DO MINISTRO
tivando a proteção às pessoas, bens e ao meio em local seguro, no que se refere à operação
ambiente, por meio da redução de riscos aeronáutica e contaminação ambiental.
oriundos do emprego de produtos de defesa § 1º As empresas de aviação agrícola deverão
agropecuária, e ainda os modelos constantes informar a localização geográfica das áreas
dos Anexos I, II, III, IV, V e VI. de pouso e decolagem.
§ 2º Não será permitida a estocagem de agro-
tóxicos em aeródromos públicos.
Art. 2o Nas atividades aeroagrícolas so- § 3º Não é caracterizada como estocagem a
mente poderão ser empregadas aeronaves ho- permanência de produto destinado à opera-
mologadas para utilização em serviços aéreos ção em andamento, assim caracterizada pelo
especializados, certificadas pela autoridade ae- documento competente o relatório operacio-
ronáutica. nal, devendo, no entanto, serem observadas
Parágrafo único. As modificações e adap- as normas de proteção à saúde e ao meio
tações, consideradas indispensáveis nas ae- ambiente, inclusive no que se refere ao desti-
ronaves mencionadas no caput deste artigo, no das embalagens vazias.
deverão obedecer aos regulamentos aeronáuti-
cos em vigor.
Art. 5o Os eventuais restos de agrotóxicos
remanescentes no avião e as sobras da lava-
Art. 3oOs equipamentos de dispersão, as- gem e limpeza da aeronave ou dos equipa-
persão e pulverização, utilizados nas aerona- mentos de apoio no solo somente poderão
ves, deverão ser de modelos aprovados pelo ser descartados em local apropriado, o pátio
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abas- de descontaminação, observados os modelos
tecimento (MAPA) e sua instalação deverá próprios, aprovados pelo MAPA, ou sobre a
ser aprovada pela Agência Nacional de Avia- mesma lavoura tratada, diluindo-se os mesmos,
ção Civil (ANAC). com a maior quantidade de água possível.
Parágrafo único. As modificações nos equi-
pamentos agrícolas previamente aprovados
pelo MAPA poderão ser feitas pelo operador Art. 6o As embalagens vazias utilizadas
aeroagrícola desde que tal modificação seja serão, obrigatoriamente, devolvidas ao seu
efetuada por profissionais habilitados, apro- proprietário, para serem por ele destinadas,
vados pela autoridade aeronáutica. conforme legislação específica.
§ 1º As embalagens previstas no caput deste
artigo, quando de agrotóxicos, deverão ser
Art. 4oNas áreas de pouso e decolagem, objeto de tríplice lavagem, quando aplicável,
deverão ser observados pelas empresas de antes da devolução ao proprietário.
aviação agrícola, pessoa física ou jurídica, o § 2º As empresas ficam obrigadas a entrega-
disposto nos regulamentos aeronáuticos em rem aos contratantes as embalagens após re-
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alizar a tríplice lavagem. ção ao comprimento da aeronave, ras no pátio;
§ 3º Nas empresas que tenham, ape- sendo que, no caso de uso de aero- 4. a superfície deverá ser polida para
nas, a responsabilidade de aplicação naves de diferentes envergaduras, o reduzir a porosidade superficial, evi-
dos agrotóxicos, o destino das em- pátio deverá estar dimensionado para tando a infiltração de calda remanes-
balagens será de inteira obrigação do a de maior tamanho; e cente;
contratante obedecendo às normas b) a pavimentação em concreto, do 5. a declividade do piso do pátio
fixadas neste artigo. piso, banquetas, valetas e tampas, deve ser de três por cento;e
deverá seguir as seguintes especifi- 6. as juntas de dilatação devem ser
cações: preenchidas com Cimento Asfáltico
Art. 7oA empresa de aviação agrí- 1. deverão ser construídos de tal for- de Petróleo (CAP), viscosidade e
cola, pessoa física ou jurídica, deve- ma que suportem o peso de uma ae- penetração 50-60; IV - o sistema co-
rá possuir pátio de descontaminação ronave, recomenda-se o uso de con- letor do pátio de descontaminação da
de acordo com o modelo constante creto usina do preparado na propor- água de lavagem das aeronaves agrí-
do Anexo IV, obedecendo às seguin- ção de duas partes de brita média, colas deverá:
tes regras: duas partes de areia fina e uma parte a) ser situado no meio do pátio, pre-
I - o pátio de descontaminação das de cimento; o concreto utilizado de- ferencialmente na projeção do ho-
aeronaves agrícolas deverá ser cons- verá ter resistência à Força de com- pper, reservatório da aeronave agrí-
truído sob orientação de técnico ha- pressão (Fck) igual ou superior a vin- cola, onde são colocados os produ-
bilitado, em local seguro, quanto à te e cinco Mega Pascal (MPa), ou tos a serem utilizados na operação
operação aeronáutica e à contamina- duzentos e cinqüenta quilograma for- aérea;
ção ambiental; ça por centímetro quadrado (Kgf/ b) o produto proveniente da limpe-
II -deverá ser feita sondagem no lo- cm²), na proporção de quatrocentos za ser conduzido através de canaleta
cal da construção, para determinação e cinqüenta quilos de cimento por ou de caixa coletora por tubulação
do nível do lençol freático, que não metro cúbico de concreto, com o obje- para o reservatório de decantação,
deve estar a menos de um metro e tivo de diminuir a porosidade do piso; passando pela caixa de inspeção; e
meio da superfície; 2. para o piso, utilizar armação de c) a tubulação para o reservatório de
III -o piso do pátio de descontami- ferro com bitola de seis milímetros decantação dispor de sistema de de-
nação das aeronaves agrícolas deve- formando uma trama de dez por dez rivação da água das chuvas;
rá obedecer às seguintes especifica- centímetros, evitando fissuras causa- V - o reservatório de decantação para
ções: das pela dilatação; recepção da água de lavagem prove-
a) o tamanho do pátio de desconta- 3. a espessura do piso recomendada niente da canaleta ou da caixa cole-
minação será de acordo com as di- é de pelo menos dez centímetros, tora deverá ser construído com dois
mensões da aeronave, devendo ser cuja finalidade principal é impedir a tubos de concreto armado, com diâ-
acrescidos dois metros em relação à infiltração, sendo também suficiente metro de um metro e profundidade
envergadura e dois metros em rela- para suportar carga e evitar rachadu- de dois metros, sendo que a base17do
poço será fechada com camada de concreto b) aberto ou com cobertura, e deverá possuir as
armado com espessura de dez centímetros dimensões, em função do número de aeronaves,
produzir um grama de ozônio por hora; gatoriamente placas indicativas, em locais visí-
c) reservatório para oxidação que deverá ter veis, com o símbolo internacional que repre-
capacidade mínima de quinhentos litros, ser sente produtos tóxicos e perigo.
em Poli Cloreto de Vinila (PVC), para que
não ocorra reação com o ozônio, ser redon-
da para facilitar a circulação da água de la- Art. 8oQualquer alteração na construção do
vagem, com tampa para evitar contato com pátio de descontaminação e no seu sistema de
a água de lavagem; e descontaminação das aeronaves deverá ser pre-
d) as canalizações deverão ser em tubo PVC, viamente aprovada pelo MAPA.
para que não ocorra reação com o ozônio, e Parágrafo único. A alteração prevista no caput
com diâmetro de cinqüenta milímetros; só será aprovada mediante a apresentação de
VII - o ozonizador previsto na alínea b, do projeto específico com as devidas anotações de
inciso anterior, deverá funcionar por um responsabilidades técnicas.
período mínimo de seis horas, para cada
carga de quatrocentos e cinqüenta litros de
restos e sobras de agrotóxicos remanescen- Art. 9o A execução das atividades de avia-
tes da lavagem e limpeza das aeronaves e ção agrícola pelas empresas, pessoa física ou
equipamentos; jurídica, deverá ser objeto de relatório operaci-
VIII - dentro do reservatório de oxidação, onal, de acordo com o modelo constante do
deverá ser instalada a saída do ozonizador, Anexo I.
na sua parte inferior, para favorecer a circu- § 1º O relatório operacional deverá estar pre-
lação total e permanente da água de lava- sente no campo, por ocasião da realização dos
gem e com dreno de saída na parte superior trabalhos, do qual constem:
do reservatório de oxidação; I - nome da empresa operadora aeroagrícola,
IX - o reservatório de retenção, solarização pessoa física ou jurídica e número de registro
e de evaporação da água de lavagem das ae- no MAPA;
ronaves agrícolas devera ser: II - nome do contratante;
a) devidamente impermeabilizado com gel- III - localização da propriedade, município e
membrana, Polietileno de Alta Densidade unidade da federação, da área do serviço;
(PEAD) de um milímetro de espessura, cer- IV - tipo de serviço a ser realizado;
cado, sinalizado e situado preferencialmen- V - cultura a ser tratada;
te em local com distância mínima de du- VI - área tratada em hectare;
zentos e cinqüenta metros de mananciais hí- VII - nome do produto a ser utilizado, classe
dricos, e distantes de árvores para facilitar toxicológica, formulação e dosagem a ser apli-
a solarização, gerando um aumento da de- cada por hectare, número do receituário agro-
gradação via fotólise do material que tenha nômico e data da emissão, quando for o caso;
ficado retido no fundo do tanque; VIII - tipo e quantidade de adjuvante a usar,
18
quando for o caso; XVII - indicar se a aplicação foi rea- fissional do piloto agrícola; e
IX - volume de aplicação em litros lizada com uso do Sistema de Posici- IV - nome e assinatura do proprietá-
ou quilograma por hectare; onamento Global Diferencial rio da área ou seu preposto.
X - parâmetros básicos de aplicação, (DGPS); e § 5º Os relatórios operacionais de-
relacionados com a técnica e equi- XVIII - outras observações necessá- verão ser assinados pelo engenheiro
pamentos de aplicação a serem utili- rias. agrônomo responsável técnico da
zados, como a altura do vôo, largura § 2º Os dados dos incisos I, II, III, empresa, após as aplicações aeroagrí-
da faixa de deposição efetiva, limi- IV, V, VII, VIII, IX e X, poderão ser colas, no prazo máximo de dez dias,
tes de temperatura, velocidade do previamente preenchidos ou no pró- constando em campo específico o
vento e umidade relativa do ar, mo- prio local, antes do início da aplica- nome, a assinatura e o registro pro-
delo, tipo e ângulo do equipamento ção aeroagrícola, devendo constar fissional.
utilizado; ainda, em campo específico, a data, § 6º Quando da utilização de produ-
XI - croqui da área a ser tratada, in- o nome, a assinatura e identificação tos que necessitem de receituário
dicando seus limites, obstáculos, es- técnica do profissional, engenheiro agronômico, uma cópia deverá estar
tradas, redes elétricas, aguadas, cons- agrônomo ou técnico agropecuário arquivada com o relatório operacio-
truções, norte magnético e coorde- com curso de executor em aviação nal.
nadas geográficas em pelo menos um agrícola, responsável pelas informa- § 7º Todas as atividades aeroagríco-
ponto; ções técnicas. las de campo serão acompanhadas
XII - data e hora da aplicação, de- § 3º Os dados dos incisos VI, XII, por técnicos agropecuários com cur-
monstrando os horários do início e XIII, XIV, XI, XVI, XVII e XVIII, so de executor em aviação agrícola,
término da aplicação; deverão ser preenchidos durante a com a finalidade de ser mantido o
XIII - direção das faixas de aplica- aplicação. padrão de qualidade da aplicação, in-
ção (tiros) e o sentido do vento; § 4º Ao término da aplicação aeroa- terrompendo-se quando os parâme-
XIV - dados meteorológicos de tem- grícola, deverá constar em campo tros básicos atingirem os limites má-
peratura, umidade relativa do ar e específico as seguintes informações: ximos de segurança.
velocidade do vento, no início e ao I - data; § 8º Quando a aplicação for efetua-
final da aplicação; II - nome, assinatura e registro pro- da com utilização do DGPS, que pos-
XV - localização da pista através de fissional do técnico agropecuário exe- suam capacidade de gravação de da-
georrefenciamento; cutor; dos e emissão de relatório, uma có-
XVI - prefixo da aeronave; III - nome, assinatura e registro pro- pia do mapa da aplicação deverá ser
19
arquivada com o relatório operacional. tato direto com agrotóxicos deverá obrigato-
nal será necessário caso haja o emprego de Art. 11oAs demonstrações de equipamen-
produtos químicos. tos e produtos, na atividade aeroagrícola, po-
derão ocorrer em caráter simulado ou real da
seguinte forma:
Art. 10oPara o efeito de segurança opera- I - mediante prévia autorização do Superin-
cional, a aplicação aeroagrícola fica restrita tendente Federal de Agricultura no respecti-
à área a ser tratada, observando as seguintes vo estado, por meio de requerimento formu-
regras: lado àquela autoridade com antecedência de
I - não é permitida a aplicação aérea de agro- quinze dias, implicando em autorização táci-
tóxicos em áreas situadas a uma distância ta o não pronunciamento da autoridade com-
Instrução Normativa/Mapa
número 02
do CREA; mercial dos produtos utilizados no mês;
c) certificado do técnico agropecuário com 3. na coluna herbicida, relacionar o nome co-
curso de executor em aviação agrícola e ano- mercial dos produtos utilizados no mês;
tação de responsabilidade técnica de desem- 4. na coluna fertilizante, relacionar o nome
penho de cargo do CREA; dos produtos utilizados no mês, acrescido da
d) relatório operacional, com cópia do recei- letra “S”, para fertilizante sólido ou “L” para
tuário agronômico e o mapa da aplicação do fertilizante líquido; e
DGPS; 5. na coluna outros, relacionar os produtos
e) relatório mensal de atividade da empresa; utilizados que não puderem ser anotados nas
f) cópia das carteiras dos pilotos agrícolas; colunas anteriores, como, por exemplo, seme-
g) documentos das aeronaves agrícolas; adura de pastagens ou peixamento de rios;
h) histórico dos alunos somente para as insti- h) na coluna reservada à identificação das ae-
tuições de ensino; e ronaves, relacionar o prefixo destas, utiliza-
i) manter arquivados outros documentos das pela pessoa física ou jurídica, nas opera-
quando solicitados pela fiscalização. ções descritas no mês; e
Instrução Normativa/Mapa
23
oficial; e nheiro agrônomo, técnico executor e piloto
g) pista homologada ou registrada para uso agrícola deverão ser comunicadas às entida-
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25
AVIAÇÃO AGRÍCOLA:
atuação primordial no combate a incêndio
Por
Prof. Dr. Ulisses R. Antuniassi
Núcleo de Tecnologia Aeroagrícola
FCA/UNESP - Botucatu/SP - Brasil
ulisses@fca.unesp.br
fogo é parte importante da vida em incêndios que consumiram mais atividades relacionadas com a edu-
227
7
defendia uma participação forte do com diferentes modelos de aerona- niões foram tratadas abertamente
Estado, inclusive com a aquisição de ves em diferentes regiões do país, com o público, numa discussão fran-
aeronaves. De outro lado se quanto com o desenvolvimento de ca e com o objetivo claro de contri-
posicionavam aqueles que defendi- novas tecnologias e, principalmente, buir para alavancar e viabilizar o tra-
am que a iniciativa privada deveria com o treinamento e formação de balho árduo de combater os incêndi-
compor a parte executiva, visto que pilotos através dos cursos de os florestais no Brasil.
existia no país uma frota de aerona- capacitação de pilotos agrícolas para
ves que facilmente poderia ser adap- o combate aéreo a incêndios em cam- Sem prejuízo das opiniões contra-
tada para o combate aos incêndios. pos e florestas. Até o momento 83 rias e dos diferentes pontos de vista,
Estas aeronaves, pertencentes às pilotos agrícolas foram capacitados ficou claro que todos têm como ob-
empresas aeroagrícolas, são utiliza- para estas atividades no NTA - Nú- jetivo comum solucionar o proble-
das durante boa parte de ano nas ati- cleo de Tecnologia Aeroagrícola, o ma dos incêndios, seja através de
vidades de proteção fitossanitária das que permitiu a consolidação da ati- medidas preventivas, seja através de
lavouras. Na estação da seca, que é vidade de combate aéreo a incêndi- ações efetivas e eficientes de com-
quando ocorre a maior parte dos in- os no Brasil. bate aos incêndios, evitando danos
cêndios florestais, tais aeronaves es- maiores.
tão ociosas e podem ser facilmente No Aerofogo 2009 (4º Simpósio In-
deslocadas para as frentes de traba- ternacional sobre Prevenção e Com- Algumas experiências foram
lho no combate aéreo a incêndios. Tal bate Aéreo a Incêndios em Campos realçadas, como por exemplo, os ca-
modelo apresenta, de imediato, a e Florestas no Brasil), realizado nos sos de Minas Gerais e do Mato Gros-
vantagem da otimização das questões dias 21 e 22 de maio de 2009, em so. No Estado de Minas Gerais o IEF
relativas a manutenção e depreciação Botucatu/SP, uma mesa redonda tra- (Instituto Estadual de Florestas)
do investimento de aquisição das tou da viabilidade dos modelos de viabilizou a sedimentação de um
aeronaves. gestão do combate aéreo a incêndios amplo programa de combate aos in-
florestais no Brasil, discutindo am- cêndios florestais, denominado de
Passados 4 anos, muita experiên- plamente a participação de cada um Força Tarefa/Previncêndio, através
cia foi adquirida, tanto com a práti- dos atores nesta complexa questão. de um conjunto de parcerias públi-
ca, que envolveu diversas equipes Experiências e contraposição de opi- co-privadas. Já o caso do Mato Gros-
28
28
so chama a atenção pela peculiarida-
de de envolver a iniciativa do setor
privado no processo. Devido aos pre- “A regulamentação do uso de
juízos sofridos em 2008, agricultores
da região de Primavera do Leste/MT coadjuvantes no combate aéreo a
se mostraram interessados em con- incêndios é uma necessidade
tratar o serviço de combate aéreo
para evitar danos às suas áreas de la- imediata”
voura atingidas pelos incêndios. Em
ambos os casos provou-se a eficiên-
cia e a viabilidade técnica do uso de
aeronaves em ações de combate.
Também foi possível testar o efeito
do treinamento recebido pelos pilo-
tos durante os cursos de capacitação
realizados pela Unesp. Verificou-se
claramente a diferença entre pilotos
capacitados e não capacitados, assim
como a qualidade e a segurança das
operações foram reforçadas. É im-
portante ressaltar que após 2006, que ciente emprego de aeronaves no nho, mas atinge também a segurança
foi quando começou a capacitação de combate, porem os órgãos pública.
pilotos no Aerofogo, de nenhum aci- regulamentadores ainda não defi-
dente foi registrado nas operações de niu o seu uso. Em consequência ele- Ficou claro que com o grupo
combate aéreo a incêndios florestais vam-se os custos operacionais, pois de pilotos agrícolas já capacitados
no Brasil. é necessário maior número de ho- para o combate aos incêndios e con-
ras de voo, e o combate tem sua efi- siderando a frota de aeronaves dis-
Outro aspecto relevante refere-se ciência limitada, pois a água pura poníveis na entressafra agrícola, que
a necessidade urgente de solucio- evapora rapidamente após a aplica- coincide com o período de incêndi-
nar a regulamentação do emprego ção. A regulamentação do uso de co- os, o combate aéreo poderia ser ime-
de for mulações químicas adjuvantes no combate aéreo a incên- diatamente implantado no Brasil.
supressantes ou retardantes de fogo dios é uma necessidade imediata. Os investimentos no setor são al-
no Brasil. Os supressantes são adi- tos porem os benefícios sociais e
cionados à água para aumentar a Embora todo piloto agrícola te- ambientais são evidentes. Entretan-
sua eficiência, resultando nos cha- nha habilitação para atuar em com- to verificou-se que, embora, as con-
mados aceir os molhados. Os bate a incêndios, devido a própria dições logísticas estão razoavel-
retardantes, por sua vez, alteram a regulamentação do setor, a preocu- mente solucionadas o mesmo não
flamabilidade do material combus- pação com os acidentes aéreos e ocorre com a questão política ad-
tível. Na presença do retardante, a com a eficiência no uso dos recur- ministrativa, ou seja, ainda não há
liberação dos gases inflamáveis, os sos deve ser constante. Nesse sen- no Brasil uma definição global
quais contribuem com o pré-aque- tido, os pilotos capacitados pude- quanto ao modelo de gestão a ser
cimento, combustão em chamas e ram demonstrar na pratica, em di- adotado pelo governo na efetivação
o consequente espalhamento do versas ações de combate, a diferen- das atividades de combate a incên-
fogo, não ocorre, pois na presença ça entre o piloto habilitado e o pi- dios florestais. Resta esperar que as
do produto retardante o material loto habilitado e capacitação para dificuldades sejam superadas e o
em combustão é transformado di- combate. Economia de recursos e Brasil saia da incômoda posição de
retamente para carvão com libera- eficiência no combate são apenas ser um país com uma das maiores
ção de água. A água, ao evaporar, detalhes numa atividade em que o emissões de CO2 decorrentes de in-
absorve calor, resfriando o com- risco de acidentes é, por natureza, cêndios florestais. Trata-se de uma
bustível e, consequentemente, di- alto. E este fato é ainda mais im- prioridade estratégica para o país, au-
ficultando a continuação da reação portante quando em condições de mentar a sinergia entre parceiros pú-
da combustão. O uso destes pro- sobrevoo de áreas em chamas. Em blicos e privados para aumentar a efi-
dutos é premissa básica para o efi- suma, a questão não só o desempe- ciência das ações de combate.
29
29
AVIAÇÃO AGRÍCOLA:
eficaz no combate aos
transmissores de doença
Por: Eduardo Araújo - Engenheiro Agrônomo
C da do verão,
cresce a preo-
cupação com as doen-
através da aplicação episódica de inseticidas especi-
ais, os “adulticidas”. Entretanto, paradoxalmente,
nosso país, que tem a segunda frota mundial de aero-
ças veiculadas por mosquitos, como o Aedes aegypti, naves agrícolas, não utiliza esta tecnologia que está
transmissor da Dengue. O inseto prolifera-se principal- disponível para o combate rápido ao mosquito adul-
mente dentro ou nas proximidades das habitações, em to. Há anos, o Sindicato Nacional das Empresas de
locais com acúmulo de água limpa. O transmissor da Aviação Agrícola (Sindag) vem demonstrando preo-
doença é a fêmea do mosquito, em sua fase adulta, que cupação com o caso. Já lançou propostas ao Ministé-
se contamina ao picar uma pessoa doente e, posterior- rio e Secretarias da Saúde, elencando as vantagens
mente, inocula o virus em uma pessoa sadia. O mosqui- em utilizar as aeronaves agrícolas para o combate do
to-femea após alimentar-se de sangue, busca locais com transmissor, como aliás é feito em diversos outros
água estagnada para ali depositar seus ovos, dos quais países.
sairão larvas as quais, por sua vez, após o estágio inter-
mediário de pupa, transformar-se-ão em mosquitos adul- O Sindicato das empresas do setor quer utilizar con-
tos novamente (machos e femeas). Para seu controle a tra o Aedes aegypti a mesma técnica que, nos anos
níveis toleráveis,, o mosquito deve ser combatido em 70, acabou com surto de encefalite no litoral paulista
todas suas fases de forma a que se possa debelar uma e que foi também usada no controle de epidemias de
epidemia de dengue. O combate às fases aquáticas (ovo, Dengue em países como a Colômbia e Cuba. No en-
larva e pupa) deve ser feito de forma contínua, elimi- tanto, as propostas do Sindicato não tiveram até hoje
nando, secando e limpando os recipientes que possam acolhida, faltando apenas o aval do Ministério da
conter água, ou ainda mediante a aplicação de produtos Saúde. Havia a expectativa de uma concordância
químicos ou biológicos, os “larvicidas”. Já o combate em usar a técnica, mesmo que em área reduzida, no
surto ocorrido no verão de 2009/2010 em alguns
estados brasileiros, principalmente na região nordes-
te , para, em seguida, adotar a técnica em larga esca-
la, sempre que necessário (epidemia). O assunto foi,
inclusive, debatido no Congresso Nacional de Avia-
ção Agrícola (Congresso Sindag), realizado em junho
de 2009, em Cuiabá (MT). Foi também, objeto de
audiência concedida ao Sindag pelo Ministro da Saú-
de, José Gomes Temporão.
ção dos focos de mosquitos culex na dade (aplicação espacial em ambien- avaliadores, preparar o material de
região da Baixada Santista, em São te urbano). Outra vantagem adicio- divulgação para explicar à população
Paulo, Na época, com três aplica- nal, consequencia da rapidez, é o o que está acontecendo e até a logís-
ções em quatro semanas, a estraté- tratamento de mais de quatrocentos tica da disponibilização do produto
gia acabou com um surto de encefa- quarteirões – mais de 14.000 domi- a ser aplicado.
lite que assolava municípios como cílios em média - em apenas uma
Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe. A hora de voo. Quanto aos avaliadores, a proposta
técnica não traz, como não trouxe, é montar um grupo multiespecialista
danos ao meio ambiente. Ficou com- A aplicação aérea de inseticidas coordenado pelo Ministério da Saúde
provada, também, naquela oportuni- não substitui o recomendado controle e composto por biólogos, sanitaristas,
dade, a eficácia do método no con- das larvas dos mosquitos, mas o com- entomólogos (especialistas em insetos),
trole de mosquitos do genero Aedes. plementa, atuando sempre que o con- médicos e ecologistas, juntamente com
trole larval não tenha sido eficaz o técnicos do sindicato aeroagrícola. A
Usando esta tecnologia, os aviões suficiente para reduzir a população de equipe se encarregaria de observar as
voam aplicando uniformemente nas mosquitos adultos e estes levem ao condições antes e depois das aplica-
ruas e por cima das casas o mesmo estabelecimento de um surto epidêmi- ções, nas áreas aplicadas por avião e
tipo de inseticida e nas mesmas do- co da doença. Nestas situações é ne- naquelas tratadas por equipamentos
ses atualmente pulverizados por cessário combater, e muito rapidamen- terrestres. Comprovada a eficácia e
bombas acopladas sobre caminhone- te, os mosquitos adultos os quais, do após feitos eventuais ajustes necessá-
tes (os chamados “fumacês”) ou por contrário, além de transmitir a doença rios sobre escolha dos produtos e suas
equipamentos portáteis levados às ainda se reproduzem alimentando o dosagens, haverá então condições de
costas de funcionários da Vigilância ciclo adulto-ovo-larva- pupa-adulto. articular uma ação em maior escala,
Sanitária. Com a vantagem – do preparatória aos anos seguintes.
avião - de atingir facilmente as áreas Na medida em que mais um verão
nos fundos das propriedades, terre- se aproxima, e com ele o risco de Rejeição
nos baldios com muro e pontos de novos surtos de Dengue, seria neces-
banhado e áreas de águas paradas sário iniciar o planejamento das ações A ideia dos aviões x mosquitos foi
afastadas das vias públicas (onde os imediatamente, para que haja tempo descartada em 2007 pelo Ministério
“fumacês” muitas vezes não alcan- para montar uma operação-piloto da Saúde, por meio da Nota Técnica
çam). Obrigatoriamente devem ser para avaliação e ajustes. Há que se 75. Entre outras coisas, o Ministério
empregados produtos registrados no preparar a estrutura, treinar o pesso- alegava pelo documento que a avia-
Ministério da Saúde para tal finali- al de terra, montar uma equipe de ção só seria aconselhada em casos de
31
31
epidemia. No entanto, mesmo dian- Sindag, ficaria em 22 centavos por já foi demonstrada em caráter simu-
te de surtos epidêmicos de monta, residência (serviços contratados, lado, em agosto de 2008, no Con-
como os verificados em 2008, 2009 mais o produto), sem necessitar in- gresso Sindag, ocorrido em Foz do
e 2010, inclusive com mortes, este vestir na compra de equipamentos. Iguaçu, Paraná. Na ocasião, também
importante recurso não foi ainda Some-se a isso as vantagens já foi feito o anúncio oficial do con-
empregado. O Sindicato contra-ar- mencionadas na extinção de mos- vênio entre a entidade e a Empresa
gumentou tecnicamente o conteúdo quitos fora do alcance do equipa- Brasileira de Pesquisa Agropecuária
da referida Nota. mento terrestre. (Embrapa) para testar a aplicação,
por aviões, de inseticidas biológi-
Custo-Benefício Diferente da aplicação em la- cos no combate a larvas de mosqui-
voura, na qual o avião faz voos tos. Neste caso, contra a malária e
Além da eficácia, a confiança do rasantes e deixa atrás de si uma febre amarela. Entretanto, para o
Sindag em sua proposta de com- esteira branca de defensivos, na combate ao transmissor – mosquito
bate à dengue baseia-se também no aplicação contra mosquitos o qua- adulto - da Dengue, ainda não há
custo-benefício. Segundo argu- dro é outro. Enquanto na lavoura produtos biológicos disponíveis.
mento do Ministério da Saúde, de se voa a quatro metros do solo, na Porém, há inseticidas químicos efi-
2008, a aplicação de inseticida aplicação contra mosquitos o avião cientes, seguros e aprovados pelo
com equipamentos terrestres cus- sobrevoa a cidade a uma altitude Ministério da Saúde para esta fina-
tava em média 19 centavos por de 40 metros. Quanto ao produto lidade.
residência. Valor que não leva em aplicado, ele é quase invisível a
conta a aquisição dos equipamen- olho nu, pois, além da dose ser bai- Deseja-se, naturalmente, que a
tos e dos veículos (o governo fe- xa, as gotículas são extremamente Dengue não retorne no próximo ve-
deral anunciou, no final de 2008, finas. O volume de aplicação é da rão. Porém, se vierem a ocorrer sur-
a compra de 270 nebulizadores ordem de apenas 400 mililitros por tos epidêmicos, é necessário que es-
costais motorizados, 200 kombis, cada 10 mil metros quadrados tejamos plenamente preparados para
100 motocicletas, 40 pick-ups e 30 (aproximadamente um quarteirão). enfrentá-los. E isto inclui não des-
pulverizadores costais motoriza- O que também explica a rapidez, cartar o uso da aplicação aérea de
dos). Em contrapartida, o custo de economia e segurança do método. inseticidas para o controle do mos-
aplicação por avião, conforme o A técnica de combate a dengue quito transmissor.
32
PROJETO DE APLICAÇÃO AÉREA
parceria Embrapa,
Sindag e INCT-SEC
Por Prof. Dr. Wellington Pereira Alencar de Carvalho
Professor de Máquinas, Mecanização Agrícola e
Tecnologia de aplicação da Universidade Federal de Lavras
urante muitos anos a comu- exige a comunidade acadêmica. Em razão desta situação e as pers-
33
“A Embrapa verificou a importância das demandas
apresentadas e captadas no setor e considerou estratégico
organizar com seus pesquisadores um projeto de interesse
nacional envolvendo a aviação agrícola”
vimento e geração de tecnologias de enças da soja em terras baixas da de produtos na cultura do arroz;
aplicação, com pulverizações seguras Região Sul;
e eficientes com o uso da aviação IX) determinação da influência do
agrícola. IV) determinação da eficiência e tamanho e densidade de partículas
deposição de inseticidas em apli- e gotas com diferentes equipamen-
Para se conseguir tais objetivos, o cação aérea para o controle de in- tos de aplicação na deriva de pro-
projeto foi preparado incluindo di- setos-praga da soja; dutos na cultura do da soja em ter-
versas estratégias de ação, com ativi- ras baixas da Região Sul;
dades estruturadas em nove frentes V) determinação da eficiência da
técnicas, organizadas e concatenadas deposição de inseticidas no con- X) determinação da influência do
por ações de gestão administrativa e trole de insetos da cultura do ar- tamanho e densidade de gotas com
do conhecimento. Tal arranjo foi orga- roz irrigado por inundação no es- diferentes equipamentos de aplica-
nizado com a finalidade de prover uma tado do Rio Grande do Sul; ção na deriva de produtos na cul-
melhor dinâmica operacional, visando tura do citros;
uma maior eficácia e o cumprimento VI) determinação da eficiência de
das metas traçadas. Entre as metas pro- deposição de produto biológico XI) avaliação do impacto ambien-
gramadas, destacam-se: em formulação oleosa e granula- tal da deriva na aplicação aérea de
da para o controle de cigarrinha- agrotóxicos em população de abe-
I) determinar a eficiência da deposi- da-raiz da cana-de-açúcar. lhas no entorno de pomares de ci-
ção de produtos e adjuvantes no con- tros;
trole da ferrugem da soja; VII) determinação a influência
do tamanho e densidade de gotas XII) avaliação do impacto ambien-
II) determinar a eficiência da depo- com diferentes equipamentos de tal da deriva na aplicação aérea de
sição de produtos e adjuvantes no aplicação na deriva de produtos herbicidas em vegetação nativa ad-
controle de plantas daninhas na cul- na cultura da soja; jacentes a áreas de plantio de soja;
tura da soja;
VIII) determinação da influência XIII) avaliação do impacto ambi-
III) determinação da eficiência da do tamanho e densidade de partí- ental da deriva na aplicação aérea
época de aplicação e da deposição de culas e gotas com diferentes equi- de agrotóxicos na qualidade da
produtos no controle de insetos e do- pamentos de aplicação na deriva água e organismos não alvos no
34
entorno das lavouras de arroz; XVIII) o desenvolvimento de con- rede, farão parte de um programa
troladores para pulverização aérea de transferência de tecnologia e
XIV) adaptação de uma rede de de agrotóxicos considerando a de- contará com a realização de even-
sensores sem fio para detecção da riva estimada; tos técnicos para articulação, re-
deriva em pulverização aérea de passe de tecnologias e difusão dos
agrotóxicos; XIX) desenvolvimento de modelo resultados envolvendo workshops,
para auxílio à navegação de aero- cursos, bem como palestras para
XV) monitoramento via uso de ve- naves com base no uso de variáveis operadores e usuários da aviação
ículos aéreos não tripulados edafo-climáticas; agrícola.
(VANTs) de variáveis ambientais e
informações terrestre obtidas por XX) caracterização metrológica de O Comitê Gestor do projeto em
sensoriamento remoto para auxílio instrumentos e sensores para pro- rede conta com representantes da
à minimização dos efeitos da deri- cessos de pulverização aérea de Embrapa, do Ministério da Agricul-
va decorrente de processos de pul- agrotóxicos. tura, Pecuária e Abastecimento
verização aérea de agrotóxicos; (Mapa) e do Sindag. Como um dos
XXI) comunicação Organizacional principais representantes do Sindag
XVI) desenvolvimento de sistema (Elaboração de publicações técni- na coordenação dos trabalhos, foi
de navegação para operação em co-informativas para técnicos e usu- convidado para compor a equipe de
tempo real da aplicação de pulve- ários da aviação agrícola); bem técnicos e pesquisadores, o Profes-
rização aérea de agrotóxicos; como sor de Máquinas, Mecanização
Agrícola e Tecnologia de aplicação
XVII) desenvolvimento de um sen- XXII) avaliação de impacto de al- da Universidade Federal de Lavras,
sor com polímeros condutores de terações no processo de pulveriza- Prof. Dr. Wellington Pereira Alen-
baixo custo para avaliação da aci- ção aérea na viabilidade financeira car de Carvalho, especialista em
dez da chuva artificial de gotas para de culturas agrícolas. Aviação Agrícola.
a pulverização aérea de agrotóxicos; Os resultados deste projeto em
35
AVIAÇÃO AGRÍCOLA:
e a preocupação com a
sustentabilidade
Por Ivo Lessa Silveira Filho - Eng. Agrônomo
Consultor Ambiental do Sindag
O em todos os seto
res produtivos, a
melhor forma de atender a
cípio da natureza, assim como o nevoeiro.
Quando a lavoura é pulverizada através da
névoa que é liberada há a fixação das micro
gotas dos produtos químicos aplicados, dimi-
coletividade observando
principalmente o que nos é mais caro: A preservação do nuindo o escorregamento do produto ao solo,
meio ambiente. e ao mesmo tempo,aderindo-se `a altura de
A aviação agrícola está inserida totalmente nesta vi- toda o planta.
são holística do mundo novo. Conseguimos assim um melhor aproveita-
Alem de ser uma atividade das mais controladas, pela mento do produto aplicado utilizado com mai-
Secretária de Aviação Civil (Anac), Ministério da Agri- or eficiência e eficácia.
cultura, órgãos ambientais participantes do Sisnama, te- Procure conhecer melhor os benefícios da
mos como principio básico em nosso trabalho a preser- pulverização aérea, e observe o custo-benefí-
vação do meio ambiente. cio desta atividade aliada ao custo-benefício
E foi a natureza que nos mostrou a importância da do meio ambiente.
pulverização aérea. Observando o nevoeiro, nota-se que Para maiores informações busque no site do
este aparece em toda altura da planta, ou seja, fixa-se a Sindag e veja também em que outras atividades
planta através de micro gotas. podemos participar em prol do meio ambiente.
36
Aereals Aviação Agricola Ltda
em 25 de maio de 2011
Aero Agrícola Bela Vista Ltda.
SINDAG- Aero Agrícola Boa Safra Ltda.
Aero Agrícola Caiçara Ltda.
Aero Agrícola Chapadão Ltda.
Aero Agrícola do Alegrete Ltda.
Aero Agrícola Gabrielense Ltda.
Aero Agrícola Giruaense Ltda.
Empresas associadas ao SINDAG
Aero Agrícola Novo Tempo Ltda.
Aero Agrícola Rio Verde Ltda.
Aero Agrícola Rosariense Ltda.
Aero Agrícola Santanense Ltda.
Aero Agrícola Santos Dumont Ltda
Aero Agrícola São Miguel Ltda
Aero Agrícola Solo Ltda.
Aero Agrícola Vargas Ltda.
Aeroagrícola Sureña Ltda.
Aerolider Aviação Agrícola Ltda.
Aerominas Aviação Agrícola Ltda.
Aeromis Aero Agrícola Missioneiro
Aeropel Aero Operações Agríc. Ltda.
Aerosafra Aviação Agrícola Ltda.
Aeroterra - Aviação Agrícola Ltda.
Aerotex Aviação Agrícola Ltda.
Aerovale Av. Agrícola Vale do Piqueri Ltda.
Agrisul Aviação Agrícola Ltda.
Agro Aérea Triângulo Ltda.
Agroer Aviação Agrícola Ltda.
Águia Aviação Agrícola Ltda.
Amazônia Aviação Agrícola Ltda.
Americasul Aeroagricola Ltda.
Aplic Aviação Agrícola Ltda.
Aplitec Aero Agrícola Ltda.
Arenhart Aviação Agrícola Ltda.
Argino Bedin e Outros
Asa Av e Serviços Aero Agrícolas Ltda.
Aviação Agrícola Alagoana Ltda.
Aviação Agrícola Gaivota Ltda.
Aviação Agrícola Santa Terezinha Ltda
Banaer Pulverização Agrícola Ltda.
Banalves Aviação Agrícola Ltda.
C. Vale Cooperativa Agroindustrial
Capivari Aviação Agrícola Ltda.
Ceal Aviação Agrícola Ltda.
Centroar Agro Aérea Ltda.
CNAA Com. Noroeste Aviação Agrícola Ltda
Combate Aviação Agrícola Ltda.
Cosmos Aviação Agrícola Ltda.
Cristal Aviação Agrícola Ltda.
Dilopes Aviação Agrícola Ltda.
Eldoban Aero Agrícola Ltda.
Enagri Emp. Nac. Aviação Agríc. Ltda
Estiva Aviação Agricola Ltda.
Fenner Aviação Agrícola Ltda.
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Foliar Aviação Agrícola Ltda.
FS Aviação Agrícola Ltda.
em 25 de maio de 2011
Garça Aviação Agrícola Ltda.
Garcia Aviação Agrícola Ltda.
Globo Aviação Agrícola Ltda.
Horizonte Aviação Agrícola Ltda.
Ibicui Aviação Agrícola Ltda.
Imbaa Aviação Agrícola Ltda.
Itagro - Itapororó Av. Agrícola Ltda.
Empresas associadas ao SINDAG
J.D.C. Aviação Agrícola Ltda.
KL Aviação Agrícola Ltda.
Lança Aeroagrícola Ltda.
Magis Aero Agrícola Ltda.
Mercaer Aviação Agrícola Ltda.
Michels Aviação Agrícola Ltda.
Mineiros Aviação Agrícola Ltda.
Mirim Aviação Agrícola Ltda.
Mococa Aero Agrícola Ltda.
Mostardas Aviação Agrícola Ltda.
Nitz Aviação Agrícola Ltda.
Norteagro Norte Aero Agrícola Ltda.
Nova Aviação Agrícola Ltda.
Novo Rumo Aeroagrícola Ltda.
Pegoraro Aviação Agrícola Ltda.
Pla & Silva Aviação Agrícola Ltda.
Precisão Aero Agrícola Ltda.
Quatroas Aero Agríc. Ariel Athayde Ltda.
Radar Agro Aérea Ltda.
Reis & Passamani Com. Av. Agrí. Ltda
Rondon Aviação Agrícola Ltda.
Sagal Suiamissu Aero Agrícola Ltda.
Ságuia Aviação Agrícola Ltda.
SAM - Soc. Aero Agrícola Mogiana Ltda.
Sana Agro Aérea Ltda.
Santa Luzia Aviação Agrícola Ltda.
São Bento Aviação Agrícola Ltda.
Sapa Serv. Aéreos Proteção Agríc. Ltda.
Savana Aero Agrícola Ltda.
Sepal - Serv. Esp. Pulver. Aéreas Ltda.
Serrana Aviação Agrícola Ltda.
SK Aviação Agrícola Ltda.
Solag - Sol e Lua Av. Agrícola
Somar Aero Agrícola Ltda.
Stal Serv. Tratamento Aéreo a Lavouras
Sucesso Aero Agrícola Ltda.
Taguató Aviação Agrícola Ltda.
Taim Aero Agrícola Ltda.
Terceiro Milênio Aviação Agrícola Ltda.
Terra Aviação Agrícola Ltda.
Teruel Aviação Agrícola Ltda.
Tom Aviação Agrícola Ltda.
Tucano Aviação Agrícola Ltda.
Viagro Vidotti Agro Aérea Ltda.
Villela Agro Aérea Ltda.
Voaar Aviação Agrícola Ltda.
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