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UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DO BAIRRO PROGRESSO


MEMORIAL DESCRITIVO E JUSTIFICATIVO E DE CÁLCULOS

Marcio Antônio -52852


Luis Gustavo Abdo- 74978
Thaís Moreira - 84635

Viçosa
Maio – 2017
SUMÁRIO
1. NORMAS TÉCNICAS DE REFERÊNCIA
2. CARACTERÍSTICAS GERAIS DA LOCALIDADE
3. DADOS DE USO, OCUPAÇÃO DO SOLO E DEMOGRÁFICO
4. CRITÉRIOS E PARÂMETROS DE PROJETO ADOTADOS
4.1.PERÍODO DE PROJETO. PROJEÇÃO DA POPULAÇÃO.
4.2. CONSUMO DE ÁGUA EFETIVO “PER CAPITA”
4.3.COEFICIENTES DE VARIAÇÃO DIÁRIA E HORÁRIA
4.4.COEFICIENTE DE RETORNO
4.5.TAXA DE INFILTRAÇÃO
4.6.GRAU DE ATENDIMENTO
5. CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTO
5.1. SISTEMA DE COLETA E AFASTAMENTO DE ESGOTO
5.1.1. Tipo de sistema de esgoto
5.1.2. Distância máxima entre os poços de visita
5.1.3. Diâmetro mínimo
5.1.4. Profundidade máxima e mínima
5.1.5. Velocidades máximas e mínimas admitidas
5.2.SISTEMA DE TRATAMENTO
5.2.1. Solução técnica adotada
5.2.2. Local de implantação
6. DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE ESGOTO
6.1.SISTEMA DE COLETA E AFASTAMENTO DE ESGOTO
6.1.1. Vazão doméstica
6.1.2. Vazão de infiltração
6.1.3. Taxa de contribuição linear
6.1.4. Vazão inicial e final por trecho
6.1.5. Vazão de montante e jusante por trecho
6.1.6. Vazão mínima
6.1.7. Declividade do terreno
6.1.8. Declividade mínima e declividade máxima
6.1.9. Diâmetro da tubulação
6.1.10. Lâmina de água Y/D
6.1.11. Velocidade final
6.1.12. Velocidade crítica
6.1.13. Tensão trativa
6.2.DIMENSIONAMENTO DO CONJUTO MOTO-BOMBA
6.2.1. Conjunto moto-bomba Estação Elevatória
6.2.2. Conjunto moto-bomba emissário ETE
6.3.PLANILHA ELETRÔNICA DE CÁLCULOS
7. ORÇAMENTO
8. PLANTA, DETALHES CONSTRUTIVOS, PERFIL LONGITUDINAL
9. REFERÊNCIAS
1. NORMAS TÉCNICAS DE REFERÊNCIA
O presente trabalho destina-se a apresentar os princípios básicos e as normas de apoio
que norteiam o desenvolvimento do projeto hidráulico-sanitário de redes coletoras de
esgoto, seu dimensionamento e especificações técnicas para seu desenvolvimento.
Para o desenvolvimento das soluções apresentadas foram observadas as normas,
códigos e recomendações da ABNT NBR 9649/1896 – Projeto de Redes Coletoras de
Esgoto Sanitário que “fixa as condições exigíveis na elaboração de projeto hidráulico-
sanitário de redes coletoras de esgoto sanitário, funcionando em lâmina livre’’.

2. CARACTERÍSTICAS GERAIS DA LOCALIDADE


O bairro Progresso objeto deste projeto, localiza-se na cidade de Ubá, e consiste em
um loteamento residencial de lotes unifamiliares com área total de 68672m² e
aproximadamente 2400m de vias públicas. O loteamento foi dividido em 14 quadras e
117 lotes, sendo uma quadra para praça pública, uma para instituição pública, uma
comercial e as demais quadras, residenciais com lotes variando de 400 a 1000m².

3. DADOS DE USO, OCUPAÇÃO DO SOLO E DEMOGRÁFICO


O bairro Progresso, localiza-se na zona urbana da cidade de Ubá, na mesorregião Zona
da Mata de Minas Gerais, a 290 quilômetros da capital mineira, Belo Horizonte, com
coordenadas geográfica de 21°07’12"S e 42°56'34"O e com uma altitude variando entre
749 e 761m.
O município de Ubá é o centro econômico da sua microrregião e de microrregiões
próximas. No passado, foi um grande produtor e distribuidor de fumo, porém hoje,
concentra médias e grandes indústrias, principalmente de móveis e confecções.
Ubá teve seu crescimento dentro de um vale e possui apenas 5% da sua área plana,
sendo 55% ondulada e 40% montanhosa. A altitude varia entre 295 metros (Foz Córrego
São Pedro) e 875 metros (Serra do Sacramento). O município possui uma das
maiores densidades demográficas da zona da mata. Cerca de 95% da população se
concentra na zona urbana e apenas 5% na zona rural.

4. CRITÉRIOS E PARÂMETROS DE PROJETO ADOTADOS


4.1.PERÍODO DE PROJETO. PROJEÇÃO DA POPULAÇÃO.
Nesse projeto a projeção da população baseou-se na população de saturação do
bairro.
Considerou-se a população de saturação como a população final (Pf) e adotou-se
um tempo de projeto de 20 anos e uma taxa de crescimento do bairro de 0,5% ao ano e
por fim fez-se o cálculo da população inicial (Pi) baseado na expressão matemática do
modelo de crescimento geométrico:
Pi = Pf / e0,005.20 => Pi= 1243 hab ; Pf= 1373hab
4.2.CONSUMO DE ÁGUA EFETIVO “PER CAPITA”

O consumo per capita de água foi estabelecido analisando indicações da Norma


Técnica Sabesp – NTS 181 onde sugerem 150L/hab.dia para residências comuns, porém
devido ao tamanho dos lotes, optou-se por uma contribuição maior, 180L/hab.dia.

4.3.COEFICIENTES DE VARIAÇÃO DIÁRIA E HORÁRIA

Devido a inexistência de dados locais, seguiu-se a indicação da ABNT NBR


9649/1986 para adotar os seguintes coeficientes k1= 1,2 e k2=1,5 como sendo os
coeficientes do dia de maior geração e hora de maior geração, respectivamente, para
obtenção das vazões doméstica inicial e final de plano.

4.4.COEFICIENTE DE RETORNO

As vazões de esgoto são menores do que as vazões de água consumida, devido a


isto adota-se um coeficiente de retorno que é a relação entre essas suas vazões. Porém
devido a inexistência de dados locais adotou-se, seguindo indicação da ABNT NBR
9649/1986, coeficiente de retorno, C = 0,8.

4.5.TAXA DE INFILTRAÇÃO

A vazão que é transportada pelas canalizações de esgoto não têm sua origem
somente nos pontos onde houver consumo de água, parte dessa vazão é resultante de
infiltrações inevitáveis ao longo dos condutos, através de juntas mal executadas, fissuras
ou rupturas nas tubulações, nas paredes das edificações acessórias, etc. Por isto, adotou-
se uma taxa de infiltração de 0,2L/s.Km, valor escolhido dentro da faixa indicada pela
ABNT NBR 9649/1986 de 0,05 a 1L/s.Km.

4.6.GRAU DE ATENDIMENTO

O sistema foi projetado para atendimento de 100% da população do bairro.


5. CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTO

5.1.SISTEMA DE COLETA E AFASTAMENTO DE ESGOTO

5.1.1. Tipo de sistema de esgoto


Adotou-se o sistema convencional, com a rede de esgoto localizada totalmente nas
vias públicas, com um total de 2400m de tubulação. Optou-se também pelo sistema
separador absoluto, visto as vantagens deste sistema.

5.1.2. Distância máxima entre os poços de visita


Os poços de visita (PV) foram colocados segundo as indicações da ABNT NBR
9649/1986, em todos os pontos singulares da rede coletora, tais como no início de
coletores, nas mudanças de direção, de declividade, de diâmetro e de material, na reunião
de coletores e onde há degraus, sendo substituídos por terminais de limpeza (TL) no início
dos coletores e por tubos de inspeção e limpeza (TIL) nas mudanças de direção.
Segunda indicação da ABNT NBR 9649/1986 a distância máxima entre PVs, TL
e TIL deve ser limitada pelo alcance dos equipamentos de manutenção da rede. A
distância máxima encontrada foi de 138m.

5.1.3. Diâmetro mínimo


Visando um menor custo, segurança, e observando que a norma ABNT NBR
9649/1986 admite que o diâmetro mínimo da rede seja de 100mm (DN 100), e observando
o usual nesses tipos de projetos, adotou-se o diâmetro de 150mm.

5.1.4. Profundidade máxima e mínima


De acordo com ABNT NBR 9649/1986, o recobrimento não deve ser inferior a
0,90 m para coletor assentado no leito da via de tráfego. Visto isso, adotou-se como
recobrimento mínimo 1m.
Já a respeito da profundidade máxima, visando um menor custo com escavação e
a estabilidade do solo, adotou-se uma profundidade máxima de 4,5m. No trecho em que
ultrapassou essa profundidade foi dimensionado uma estação elevatória.

5.1.5. Velocidades máximas e mínimas admitidas


A velocidade máxima admitida no projeto será a velocidade crítica, pois segundo
a ABNT NBR 9649/1986, indica-se que a velocidade final seja menor que a crítica para
garantir a manutenção do sistema com lâmina de água igual a 75% do seu diâmetro. Não
foram definidos valores para velocidades mínimas admitidas.
5.2.SISTEMA DE TRATAMENTO

5.2.1. Solução técnica adotada


O sistema de tratamento adotado para este bairro foi o Reator UASB juntamente
com lagoa de polimento. A escolha do reator UASB foi feita principalmente por ser um
sistema aplicável para pequenas vazões e todas as outras vantagens apresentadas por ele,
como baixa demanda de área, baixo custo de implantação e operação, satisfatória
eficiência na remoção de DBO e DQO, entre outras. Por necessitar de pós tratamento
devido à baixa retirada de nutrientes e consequentemente não atendimento aos padrões
de lançamento nos corpos hídricos, adotou-se a lagoa de polimento para o pós tratamento.

5.2.2. Local de implantação


A Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) será localizada a uma distância de 300m a
jusante do último PV da rede e a uma cota de 752m.

6. DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE ESGOTO

6.1.SISTEMA DE COLETA E AFASTAMENTO DE ESGOTO

6.1.1. Vazão doméstica


A vazão doméstica (Qd) engloba usualmente os esgotos produzidos nos
domicílios, nas atividades comerciais e institucionais. Para seu cálculo, considerou-se a
população inicial (Pi) e final (Pf) de plano, o consumo “per capita” de água (q), o
coeficiente de retorno (C) e os coeficientes de máxima vazão horária e diária (k1) e (k2) e
fez-se a vazão doméstica inicial (Qd,i) e doméstica final (Qd,f) conforme indicado abaixo:
- Vazão doméstica inicial:
Qd,i = Pi.q.C.k2 / 1000 = (1243hab. 180L/hab.d. 0,8. 1,5) / 86400 = 3,1L/s
- Vazão doméstica final:
Qd,f = Pf.q.C.k1.k2 / 1000 = (1373hab. 180L/hab.d. 0,8. 1,5. 1,2) / 86400 = 4,1L/s

6.1.2. Vazão de infiltração


A vazão de infiltração na rede ocorre através de tubos defeituosos, conexões,
juntas ou paredes de poços de visita. Para seu cálculo considerou-se a taxa de infiltração
(Tinf) na rede e o comprimento (L) da mesma:
Qinf = Tinf. L = 0,20L/s.km. 2,4km = 0,48L/s
6.1.3. Taxa de contribuição linear
O cálculo das contribuições ao longo dos trechos é feito a partir da determinação
da taxa de contribuição linear (T), que é determinada pela relação entre a vazão total e o
comprimento total da rede. Essas taxas traduzem o valor global das contribuições
domésticas máximas horárias dividido pela extensão total da rede coletora da área em
estudo e são calculadas pelas seguintes expressões:
- Taxa de contribuição linear inicial:
Ti = Qd,i + Qinf / Ltot = (3,1L/s + 0,48L/s) / 2400m = 0,00149L/s.m
- Taxa de contribuição linear final:
Tf = Qd,f + Qinf / Ltot = (4,1L/s + 0,48L/s) / 2400m = 0,0019L/s.m

6.1.4. Vazão inicial e final por trecho


A vazão inicial e final por trecho é calculada utilizando a taxa de contribuição
linear e o comprimento do trecho, como pode ser observado:
- Vazão inicial
Qtrecho,i = Ti . Ltrecho
- Vazão final
Qtrecho,f = Tf . Ltrecho

6.1.5. Vazão de montante e jusante por trecho


Após definidas as taxas de contribuição, para se calcular as vazões de
dimensionamento de um determinado trecho na rede, vazão de jusante (Qj), deve-se somar
as contribuições que chegam a montante do trecho com a contribuição do próprio trecho.
Lembrando que a vazão de montante (Qm) em início de trechos e pontas secas é igual a
zero, visto que não existem contribuições anteriores.
Qm = ∑Qj
Qj = Qm + Qtrecho
Esse procedimento é realizado tanto para as vazões de início de plano quanto para
as de final de plano.

6.1.6. Vazão mínima


Segundo a ABNT NBR 9649/1986, na inexistência de dados pesquisados e
comprovado, com validade estatística, recomenda-se como o menor valor de vazão de
1,5L/s em qualquer trecho. Portanto, sempre que a vazão de jusante do trecho for inferior
a 1,5L/s, para os cálculos hidráulicos deste trecho utilizaremos a vazão mínima, Qmin.
Qmin = 1,5 L/s

6.1.7. Declividade do terreno


A declividade do terreno em cada trecho foi calculada fazendo a diferença entre
cotas de montante e jusante e dividindo pelo comprimento do trecho.
I = (Cota de montante – Cota de jusante) / Ltrecho

6.1.8. Declividade mínima e declividade máxima


Seguindo indicações da norma ABNT NBR 9649/1986, a declividade mínima
para cada trecho da rede foi calculada para proporcionar uma tensão trativa média igual
ou superior a 1Pa, para a vazão inicial e coeficiente de Manning n=0,013. A expressão
utilizada para o cálculo, que satisfaz as condições é:
Imin = 0,0055.Qi,trecho -0,47
Já a declividade máxima, calculada para cada trecho, foi aquela na qual tem
velocidade na tubulação igual a 5m/s, para a vazão de final de plano e foi obtida através
da equação:
Imax = 4,65.Qf,trecho -0,67

6.1.9. Diâmetro da tubulação


O diâmetro em cada trecho foi projetado para funcionar com lâmina igual ou
inferior a 75% do diâmetro da tubulação e calculado através da seguinte equação:
D = [0,0463. (Qf,trecho / √I)]0,375

6.1.10. Lâmina de água Y/D


As lâminas de água presentes em cada trecho, de início e final de plano, foram
obtidas utilizando a “Tabela para Dimensionamento e Verificação de Tubulações de
Esgoto - Fórmula de Manning com n=0,013”. Na tabela, utilizou-se como dado de entrada
a razão entre a vazão de início de plano do trecho pela declividade do trecho, e o mesmo
para a vazão final de plano.
Após a obtenção da lâmina para cada trecho verificou-se que a mesma em todos
os trechos está abaixo do máximo permitido de 0,75% do diâmetro do trecho.
6.1.11. Velocidade final
A velocidade final de cada trecho, para início e final de plano, assim como a
lâmina de água, foi obtida através da “Tabela para Dimensionamento e Verificação de
Tubulações de Esgoto - Fórmula de Manning com n=0,013” e utilizando também como
dados de entrada a razão entre a vazão de início de plano do trecho pela declividade do
trecho, e o mesmo para a vazão final de plano.

6.1.12. Velocidade crítica


Para cada trecho calculou-se a velocidade crítica (Vc), conforme recomendado
pela norma, através da formula:
Vc = 6 (g RH)1/2
Após a obtenção da mesma, verificou-se para cada trecho que a velocidade final,
de início e final de plano estava abaixo da velocidade crítica, garantindo assim que a
lamina tenha que ser menor ou igual a 75% do diâmetro, ou seja, a ventilação do sistema.

6.1.13. Tensão trativa


Segundo a ABNT NBR 9649/1986, para garantir a autolimpeza do sistema a
tensão trativa mínima deve ser de 1Pa. O cálculo da mesma para cada trecho foi feito
através da equação:
σ = γ. RH. I
Onde o (γ) é o peso específico da água, onde foi considerado o valor de 104N/m³,
o (RH) o raio hidráulico no trecho, em metros e o (I) é declividade do trecho, em m/m.

6.2.DIMENSIONAMENTO DO CONJUTO MOTO-BOMBA


6.2.1. Conjunto moto-bomba de estação elevatória

Vazão total = 3,5329 L/s = 0,0036 m³/s


comprimento de tubo 15,95 m
cota inicial 751,81 m (considerando a cota do reservatório 2,5 metros abaixo da cota do
PV “cota = 753,81 m” que direciona o esgoto para ele e que a captação será feita a 0,5
metros acima do fundo)
cota final 757,400 m
volume a ser bombeado 25,44 m3
tempo de bombeamento = 2 horas
bomba funciona de forma automática, bombeando 25,44 m³ por vez que funcionar e que
liga e desliga por meio de boia de nível.
vazão da bomba : 25,44/2 = 12,72 m³/h = 0.0035 m3/s
Hm = hg + hf
Hg = cota final –cota inicial = 757,400- 751,81 = 5,59 m

Hf = perda de carga na tubulação


Q = Ax V; (Adotar V = 2,00 m/s)
0,0035 m³/s = A x 2 ,00 m/s
A = 0,0035/2 = 0,00175 m²
A = π x r²
0,00175 = π x r² ; r² = 0,00056 m² ; r = 0,024 m
Diâmetro (D) = 2 x r = 2x0,024=0,048 m = 48 mm
Diâmetro calculado = 48 mm
Diâmetro utilizado = DN 50 mm comercial
Tubo utilizado:
Tubo PBA classe 12 NBR 5647,não existe no mercado tubos esgoto pressurizado JEI
NBR 7665 com diâmetro inferior a 100 mm.

Figura extraída do site www.corrplastik.com.br

Diamentro interno = 60 – (2x2,4) = 55,2 mm = 0,0552 m

Calculo de Hf pela equação de Hazen-Williams


Hf = perda de carga em metros de coluna de água;
Q= Vazão em m³/s;
C = Coeficiente de Hazen-Williiams,admensional = 140 para tubos PVC novos;
L= Comprimento da tubulação em m;
D = Diâmetro interno da tubulação;

10,64 𝑥 0,00351,85 𝑥 15,95


Hf = =0,67 m.c.a
1401,85 𝑥0,05524,87

Acrescentar mais 5% de perdas localizadas mais 10% por se tratar de águas residuárias
Hf = 0,67+0,67 x 0,05 + 0,67 x 0,10 = 0,77 m.c.a
Hm = 5,59 + 0,77 = 6,36 m.c.a

Características da bomba :
Hm = 6,36
Q = 12,72 m3/h
Bomba escolhida

Figura extraída do site http://www.ksb.com.br

A bomba escolhida foi a Amarex C da ksb, que foi a menor bomba encontrada e que
atende com folga o projeto,o fornecedor não disponibiliza o catalogo técnico desta
bomba,poderá colocar inversor de freqüência de modo a diminuir a rotação e
consequentemente a vazão,ou poderá deixar funcionando normalmente e diminuir assim
o tempo gasto de bombeamento..
6.2.2. Conjunto moto-bomba de estação elevatória
vazão total = 397 m³/d

comprimento de tubo 300 m

cota inicial 750,20 m

cota final 752 m

volume a ser bombeado 99,24 m3

tempo de bombeamento = 2 horas

vazão da bomba : 99,24/2 = 49,62 m3/h = 0.01 m3/s

Hm = hg + hf

Hg = cota final –cota inicial = 752- 750,2 = 1,8 m

Hf = perda de carga na tubulação

Q = Ax V; (Adotar V = 2,00 m/s)

0,014 m³/s = A x 2 ,00 m/s

A = 0,014/2 = 0,007 m²

A = π x r²

0,007 = π x r² ; r² = 0,00223 m² ; r = 0,047 m

Diâmetro (D) = 2 x r = 2x0,047=0,094,4 m = 94,4 mm

Diâmetro calculado = 94,4 mm

Diâmetro utilizado = 100 mm comercial

Tubo utilizado:

Tubo esgoto pressurizado JEI 1,6 Mpa


Figura extraída de www.corrplastik.com.br

Diamentro interno = 118 – (2x7,4) = 103,20 mm

Calculo de Hf pela equação de Hazen-Williams

Hf = perda de carga em metros de coluna de água;

Q= Vazão em m³/s;

C = Coeficiente de Hazen-Williiams,admensional = 140 para tubos PVC novos;

L= Comprimento da tubulação em m;

D = Diâmetro interno da tubulação;

10,64 𝑥 0,00141,85 𝑥 300


Hf = = 8,13 m.c.a
1401,85 𝑥0,10324,87

Acrescentar mais 5% de perdas localizadas mais 10% por se tratar de águas residuárias

Hf = 8,13+8,13 x 0,05 + 8,13 x 0,10 = 9,35 m.c.a

Hm = 9,35 + 1,8 = 11,15 m.c.a


Características da bomba :

Hm = 11,15

Q = 49,62 m3/h

Bomba escolhida

Figura extraída do site http://www.ksb.com.br

A bomba escolhida foi a KTR E 80-200 com rotor de 192 mm ,como o ponto de
funcionamento está um pouco abaixo recomenda se utilizar um inversor de frequência
para adéqua-la ao funcionamento correto.
6.3.PLANILHA ELETRÔNICA DE CÁLCULOS

A planilha eletrônica de cálculos está apresentada no Anexo I – PLANILHA DE


CÁLCULOS.

7. ORÇAMENTO
O orçamento feito para o projeto encontra-se no Anexo II – TABELA DE
ORÇAMENTOS.

8. PLANTA, DETALHES CONSTRUTIVOS, PERFIL LONGITUDINAL


A planta do projeto encontra-se no Anexo III – PLANTA, os detalhes construtivos no
Anexo IV – DETALHES CONSTRUTIVOS e o perfil longitudinal no Anexo V –
PERFIL LONGITUDIAL.

9. REFERÊNCIAS
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, 1986. Projetos de redes coletoras
de esgoto sanitário, Rio de Janeiro: ABNT.
Sabesp, 2012. NTS 181 - Dimensionamento do ramal predial de água, cavalete e
hidrômetro - Primeira ligação. Procedimento, São Paulo: Sabesp.

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