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Milagres.

Mistérios e a Oração – Parte 4

O Cosmos Invisível
Quando nos ocupamos de assuntos que estão além da nosso experiência imediata,
o conceito de "lá fora" e "lá mesmo" e assim por diante começa a perder seu
significado e sua relevância.
A mecânica quântica parece dizer que as entidades do mundo subatômico não
podem ser localizadas com precisão.
Alguns chegam ao ponto de criar teorias e sugerir que elas existem num labirinto
de possibilidades aleatórias, aguardando se materializar de uma maneira específica
em alguma circunstância especial.
Será que isso sugere que as propriedades da matéria estão sujeitas e são criadas
pela consciência dos seres humanos?
De acordo com vários físicos quânticos, quando frente ao dilema de quando um
objeto atômico se comporta como uma onda e quando se comporta como uma
partícula, sua resposta parece ter saído de alguma revista de ficção científica.
A resposta, dizem estes físicos, depende de se o objeto é observado.
Não observado, o objeto atômico aparece como uma onda estendida no espaço.
Entretanto, no instante em que é observada, a onda se reduz a um ponto e se
comporta como uma partícula.
Por mais incrível que possa parecer essa suposição, todavia, os cientistas estão
confiantes de que o simples ato da observação provoca o colapso da onda e assim
produz uma partícula.
Para muitos de meus leitores, incluindo a mim mesmo, o conceito de "onda" ou
"partícula" é suficientemente difícil de compreender.
Afinal, não somos cientistas.
Mas quando os físicos começam a estender sua idéia até o ponto em que nossa
observação do objeto atômico e de sua atividade altera sua estrutura, isto, na
opinião da maioria de nós, é levar o conceito longe demais.
Porém, de acordo com o físico dinamarquês Niels Bohr, o mundo do átomo é vago e
obscuro.
O átomo só se torna uma realidade concreta quando é observado.
Na ausência de qualquer observação, o átomo é um fantasma.
Só se efetiva quando se olha para ele.
O célebre princípio da incerteza de Heisenberg enuncia que não se pode saber onde
se localiza um átomo ou suas partes e, ao mesmo tempo, saber também como ele
se move.
A idéia de um átomo com uma localização e um movimento definidos não tem
sentido. A posição e o movimento formam dois aspectos mutuamente incompatíveis
da mesma realidade.
Sobre quem recai a decisão de olhar para a "coisa", o átomo, ou olhar para o seu
movimento? Sobre nós!
Mas os físicos nos dizem que não podemos ter ambos.
Quando você quer colocar em foco o átomo para conhecer a sua localização, não
espere saber nada mais além da sua localização.
Quando você procura o movimento, encontra um átomo com uma velocidade mas
não sabe a sua localização.

Se tudo isto soa para nós como algo confuso, e se tudo isto parece insólito demais
para se aceitar, não estamos sós.
Einstein e todos os outros cientistas irão concordar conosco.
Mas podemos nos perguntar: o mundo lá fora não existe de verdade, quer o
observemos ou não?
Será que tudo o que acontece por aí acontece por seus próprios motivos, ou
acontece porque está sendo visto e observado por mim?
Nossas observações podem revelar o âmbito atômico da realidade, mas será que
nós o criamos apenas olhando e fixando nele nossa atenção?
Certamente temos dificuldade em tentar obter clareza no que diz respeito ao
comportamento atômico, mas será que isso não ocorre devido a nossa própria
incapacidade e inabilidade quando decidimos sondar seus obscuros domínios?
Embora poucos físicos profissionais parem para pensar nos incríveis significados
filosóficos da mecânica quântica, as bizarras implicações se tornam evidentes logo
que são reconhecidas.
E o que parece vir à tona é a convincente evidência de que a consciência — o
observador — desempenha um papel vital na natureza do domínio físico, ilusório da
realidade.
Considerando o fato de que a teoria quântica já é conhecida há muito tempo,
parece estranho e verdadeiramente digno de nota que esta incrível idéia do papel
desempenhado pela consciência do homem no seu meio ambiente não tenha sido
filtrada até nós, os leigos.
Alguém quase poderia ser levado a crer que existe uma conspiração secreta entre
os físicos para manter suas descobertas envolvidas em um manto de mistério.
A idéia de que a comunidade científica considera o homem comum incapaz de
compreender sua conclusão de que a incerteza atômica é verdadeiramente
intrínseca na natureza é um fato que tange a arrogância e a intolerância.
Eu suspeitaria que enquanto a confusão da natureza está restrita ao mundo
subatômico da existência, a maioria de nós se sente apenas ligeiramente
incomodado de que o mundo que observamos lá fora é ilusório.
Afinal, na vida diária a mesa e a cadeira continuam sendo uma mesa e uma
cadeira, apesar da incerteza de sua existência.

Esse é precisamente o ponto que o cabalista sustenta quando estende a noção de


incerteza até mesmo em relação à mesa e à cadeira.
Simplesmente porque nossa capacidade lógica de 4% e nossa visão severamente
limitada — e ainda devemos acrescentar um bom bocado pelo nosso ego —
determinam que a mesa é uma mesa e que a cadeira é uma cadeira, isso não prova
conclusivamente sua realidade e sua existência física.
Esse é o âmago da questão.
Os físicos, com toda a sua fé e crença na teoria quântica, não conseguem
compreender o deslumbrante mundo físico.
O quantum diz que talvez ele simplesmente não exista, porém nossos cinco
sentidos entram em ação e declaram, asneira.
É claro que a cadeira está aí, e você deve estar louco pelo simples fato de pensar
na cadeira como sendo ilusória.
Enfrentar a natureza paradoxal da realidade física revelou-se uma experiência
extenuante tanto para os físicos quanto para os matemáticos.
Porém, novamente, do que são feitas as cadeiras se não de átomos.
Como é possível que uma porção de objetos desordenados, imprevisíveis e
espectrais, chamados de átomos, se agrupem para formar algo real e sólido como a
cadeira?
A visão do mundo com base no senso comum — incluindo a cadeira — em termos
do que realmente existe independente de nossa observação de sua existência, se
quebra por completo diante do fator quântico.
Conseqüentemente, a cadeira pode ser uma cadeira e, ao mesmo tempo, pode não
ser.
Os átomos que formam 99% da cadeira podem ser partículas, o que nos explica
porque a cadeira é uma substância sólida, adequada para nos sentarmos.
Entretanto, se o átomo é como uma onda, porém não uma onda de alguma
substância ou matéria física, mas antes uma onda de informação ou conhecimento,
então a cadeira não se encontra lá até que o nossa conhecimento assim o
determine.
O fator quântico já estabeleceu que não existe nada, e eu quero dizer
absolutamente nada, que possa ser independente de nossa observação, consciência
e pensamento.
E se a minha mente vagueia como uma onda, e não focaliza ou se concentra em
ver a cadeira, então a cadeira para mim não existe.

Essa idéia de uma mente que vagueia não fica tão distante.
Quantas vezes estamos conversando com alguém e de repente nossa mente dá um
branco?
De fato, pode acontecer de a outra pessoa, tendo observado nossa face ou nossos
olhos, exclamar: "você parece distante ou desligado".
Ou, quando se percorre o arquivo da memória em busca de uma palavra ou de um
incidente e não se consegue relembrar, a expressão para essa falha é "me deu um
branco".
Outro exemplo de dilema quântico são as ilusões conhecidas como figura e fundo.
Estas figuras parecem representar desenhos radicalmente diferentes dependendo
de qual parte do desenho o olho decide tomar como fundo e qual como a figura.
A mais famosa dessas ilusões é conhecida como a taça reversível.
Se o observador considerar as áreas pretas na figura como o fundo, ele vê uma
taça branca contra um fundo preto.
Ao contrário, se a área branca for interpretada como fundo e a região preta como
figura, o que vemos são os perfis de dois rostos se encarando.
Por estranho que pareça, nesta ilusão de figura e fundo, ninguém é capaz de ver
ambas as representações num único olhar.
Os psiquiatras interpretam esse fenômeno como o reflexo de uma limitação
fundamental da capacidade mental de processar informação visual.
Esse tipo de conclusão é um exemplo típico de toda interpretação médica quando
não há uma evidência conclusiva para sustentar seus achados.
Entretanto, se levarmos esse paradoxo das ilusões um passo adiante,
perceberemos que nosso problema com as ilusões de figura ou fundo é muito mais
profundo do que uma mera limitação da capacidade da mente de processar
informação visual.
Além da incapacitação da nossa mente de ver dois aspectos ao mesmo tempo,
podemos verificar também a falta de controle da mente consciente.
Podemos estar com a pretensão de observar um dos dois aspectos.
Os olhos, entretanto, vagueiam de um lado ao outro entre os dois aspectos, com
pouco ou nenhum controle por parte da mente consciente.
Apesar de todos os esforços concertados e concentrados, geralmente perdemos
nosso foco sobre um aspecto e vagamos para o outro.

De forma característica, assumimos que nossas vidas, ações e pensamentos estão


sujeitos ao controle de nossa mente consciente, caso decidamos exercê-lo.
Todavia, a maior parte dos pesquisadores estão de acordo agora que o processo
inconsciente desempenha o papel vital em virtualmente todas as fases dos
procedimentos e funções operacionais do cérebro.
Esse processo inconsciente determina e modela de maneira significativa o que
observamos, o que pensamos e como interpretamos e respondemos ao mundo
exterior.
No livro O Poder do Um, se descreve a visão emergente da consciência de
pensamento e suas implicações.
A ilusão equivocada é que ainda nos apegamos à noção de que nós ditamos o rumo
e o alcance de nossa percepção.
O fato é que a mente é ordenada por forças metafísicas não visíveis de tal forma
que nos apresente uma realidade elaborada e estruturada, da qual nos tornamos
conscientes e que posteriormente experimentamos em sua versão final e completa.
Aquilo que chega à nossa mente consciente passando pela percepção e sensações é
o produto acabado para nós logo abaixo da zona de crepúsculo da consciência.
O material da consciência chegou até nós a partir do setor do cérebro que pode
escanear, selecionar e classificar o arranjo de quantia de informação disponível a
partir de experiências presentes e passadas.
Quanto tempo pode demorar ou demora esse processo?
Dentro do domínio intangível e metafísico de nossa mente, as frações de segundo
nada significam.
Esse processo ocorre além de qualquer conceito de tempo.
Nenhum computador, independente de sua capacidade de alta tecnologia, pode
sequer tentar igualar a perfeição ou a velocidade do computador mental humano.

Os modelos cognitivos do cérebro que surgiram recentemente são comparados à


maneira como os computadores processam a informação.
Descrevem a mente como o software que direciona o fluxo de dados através do
nosso cérebro, que é comparado ao hardware.
Entretanto, o que vale a pena destacar acerca destes novos modelos é o consenso
de que a consciência deve ser considerada como um estágio mais tardio efetuado
fora do domínio do inconsciente.
A clara mensagem que podemos depreender é que não podemos levar em conta
nenhum comportamento físico sem considerar a experiência cerebral consciente.
E o que é mais importante, não podemos compreender completamente a
experiência consciente sem reconhecer a importância e a contribuição dos
processos metafísicos inconscientes.
O que parece emergir dos estudos mais recentes é que não podemos ignorar o
conceito de processos metafísicos inconscientes.
O que é digno de nota acerca dos novos modelos cognitivos é como é pequena a
influência que nossa mente consciente exerce sobre os nossos sentidos físicos e
sobre o nosso comportamento.
Não surpreende, então, que o que pensamos pode não ser na verdade o
pensamento de uma mente consciente, e o que observamos pode não ser a
observação que acreditamos ter visto.
Por conseguinte, a mente consciente não desempenha o papel dominante ou
principal que lhe tem sido atribuído.
Assim, disto decorre logicamente que nossas observações são de qualidade e
capacidade tão limitadas que parece tolice dar muita ênfase ou credibilidade às
suas conclusões.
Se tudo o que se discutiu acima parece estar difundido dentro da comunidade
acadêmica, então por que a ciência continua enveredando inutilmente por um
caminho que não conduz a lugar nenhum?
De fato, quando se lê a respeito das assim chamadas novas descobertas científicas
em jornais e revistas científicas, fica-se estarrecido ao atingir a última sentença
destes artigos. Quase sem exceção eles concluem afirmando que "evidentemente,
estas descobertas ainda permanecem inconclusivas, não tendo sido confirmadas
por provas sólidas."
Deve-se então questionar a validade todo o programa de pesquisa e
desenvolvimento.
Se o olho nu, nosso pensamento consciente, é parte de um domínio ilusório, então
por que seguimos investigando mediante procedimentos físicos, quando estes
mecanismos são um apoio inconclusivo às suas teorias e hipóteses?
Temos hoje em dia bilhões de dólares investidos em bobinas de aceleradores de
partículas e fragmentadores de átomos, onde os átomos são colocados para colidir.

Bilhões de dólares, francos, libras e marcos estão sendo gastos para se penetrar no
próprio núcleo do átomo.
Os físicos estão estudando os mais profundos segredos da matéria (pelo que nos é
dito) e a energia que mantém todas as coisas unidas.
Quando tiverem terminado, em vez de ficarmos admirados com essa demonstração
de tecnologia, deveríamos ficar consternados.
Todo esse dinheiro, todas essas máquinas, de que servem para nós, de que servem
para o povo?
Não é o propósito deste texto em particular nem destes textos em geral criticar a
atual pesquisa científica.
Antes, se trata de analisar o impacto de suas descobertas, que, como não poderia
deixar de ser, findaram por nos trazer o princípio da incerteza.
Não é minha intenção discutir em detalhes estas descobertas.
O tema deste texto é a consciência humana e suas severas limitações.
O leitor não deve se deter pelo jargão técnico.
A intenção principal deste texto é despertar uma percepção de consciência para o
leitor comum, que não tem conhecimento científico prévio.

Creio que nenhuma das recentes obras sobre cosmologia e


mente/cérebro/consciência já tenham chamado a atenção do leigo.
Até o final deste texto começam a surgir propostas de respostas para o dilema
científico — respostas baseadas na concepção cabalística da natureza e sua
realidade.
As respostas podem não ser totalmente satisfatórias, mas creio que o cabalista é o
único em posição de fornece-las.
Pode parecer estranho, mas, na minha opinião, a Cabala oferece o único caminho
para uma compreensão quântica das incertezas que a mecânica quântica levantou
neste século.
Além disso, a simplicidade com que o cabalista explica as complexidades do nosso
universo está agora ao alcance do leigo.
Quando os físicos fornecem uma saída para a antiga premissa de que "não se pode
obter algo por nada," eles estão interferindo na tessitura da decência humana.
Atribuir essa surpreendente presunção a alguns espetaculares avanços recentes na
física, mesmo se essas suposições representam o próprio fundamento da Nova Era
da Física e da Teoria Quântica, é uma traição à confiança depositada na ciência
pelos leigos.
Permitir que o Princípio da Incerteza e outras conclusões científicas —
possivelmente erradas — se tornem o alicerce de um conceito de "universo livre"
mina os pilares da nossa civilização.
Com sua incerteza, que admitem de pronto, eles tentam eliminar a única idéia a
que a humanidade se aferra há tanto tempo, isto é, a responsabilidade.
Com uma parte tão grande da física rodeada de incerteza e ilusão, seria lícito supor
que a ciência iria "jogar a toalha", admitir sua derrota e começar tudo novamente.
Qualquer que seja o resultado do esforço científico e do infinito desperdício que
envolve estes projetos suntuosos, voltados para as relações públicas, a verdade no
que se refere ao universo irá, em última instância, reinar suprema.
Werner Heisenberg, o conhecido físico e pai do Princípio da Incerteza, afirmou ao
final do seu trabalho em uma publicação científica: "não podemos conhecer, por
princípio, o presente (agora) em todos seus detalhes."
Esse é o ponto em que a teoria quântica se afasta da determinação das idéias
clássicas.
Pois o que a mecânica quântica diz é que nada é real, e que não podemos afirmar
nada sobre o que ocorre quando não estamos observando.
As leis da física que nos são familiares no mundo cotidiano já não funcionam mais.
Einstein e muitos outros cientistas acharam isso incompreensível, e se recusaram a
aceitar todas as implicações da teoria.
A idéia era um anátema para Einstein.
"D-us não joga dados", ele disse, referindo-se à teoria de que o mundo é dirigido
pelo acúmulo de resultados de, essencialmente, "escolhas aleatórias" de
possibilidades a nível quântico.
Einstein, como os cabalistas antes dele, supunha que deve haver algum mecanismo
oculto que contribui para uma autêntica realidade fundamental das coisas.
A busca da realidade quântica se mostrou infrutífera, uma vez que não há realidade
alguma no sentido cotidiano da palavra.
Os cientistas de hoje se escandalizam ainda mais do que Einstein com as respostas
que temos agora para as perguntas que continuam aflorando.
Seja qual for a nova idéia a respeito da realidade do nosso universo, seja a super
gravidade, os universos paralelos, o universo em expansão e diversas outras, em
todas se encontra o mesmo caráter essencial que se apresenta na trama de cada
teoria: inconclusivo e incerto.
Sejam eles os laureados com o Prêmio Nobel, que contam com uma super equipe
de relações públicas, sejam cientistas menos importantes, desconhecidos, o
resultado é sempre o mesmo.
Quando Sheldon Glaskow da Universidade de Harvard, Abdus Saiam do Colégio
Imperial de Londres ou Steven Weinberg de Harvard desenvolveram teorias sobre
simetria, dividiram o Prêmio Nobel de Física de 1979, embora não houvesse
nenhuma prova experimental de que sua idéia sequer fosse correta.

O cabalista não está de acordo com a idéia de que o comportamento dos átomos —
e portanto de todo o universo — é regido por processos físicos puramente
aleatórios.
O cabalista afirma que há uma ordem fundamental no universo.
Futuras investigações científicas terão, portanto, que estar preparadas para
surpresas, que podem tanto vir do campo de experiência da física nuclear assim
como da cosmologia.
O caminho até aqui percorrido pela teoria quântica indica que só se pode chegar à
compreensão das características ainda obscuras da física atômica mediante uma
prévia visualização e objetivação, em um grau maior que o atual.
Um dia, a física atômica abstrata se ajustará de maneira mais harmoniosa à
cosmovisão cabalística da realidade.
Por conseguinte, o princípio da incerteza nos define uma barreira técnica para obter
a informação precisa e necessária acerca do momento e da posição.
Sem essa informação, falta-nos a pré-condição crítica para toda a explicação causal
na física e em outras matérias relacionadas.
Neils Bohr e Werner Heisenberg acreditavam que a física deve passar por cima e
ignorar aquilo que não pode definir experimentalmente.
Segundo entende o critério científico tradicional, a teoria quântica era, de fato,
fatalmente imperfeita.
Não podia fornecer explicações acerca da realidade.
Bohr sustentava que a ciência deve aceitar o fato de que conceitos indefiníveis
como causalidade e realidade objetiva não têm lugar na física atômica.
O que nunca me permitiria aceitar essa barreira permanente era o fato de que
aplicar uma teoria imperfeita a um universo perfeito significava ancorar a mente
humana ao presente conjunto de conceitos físicos.
Ao eliminarem as vendas "científicas" que lhes cobrem os olhos e permitirem-se
beber do manancial do pensamento cabalístico, os cientistas terão acessado a uma
ampla gama de ferramentas conceituais.
Neils Bohr afirmava que o homem nunca poderá se libertar das noções de senso
comum acerca da realidade física.
Por quê?
Porque esses conceitos saturam nossa linguagem.
Em última instância, o resultado de cada experiência deve ser traduzido e
comunicado em uma linguagem com a qual todos estejamos familiarizados.
Ademais, esses cientistas sustentam que até aonde vai o limitado alcance da razão
e da lógica do homem, a noção de um mundo quântico simplesmente não existe; e
a razão é que não existe uma linguagem para descrever o mundo quântico da
existência.
O geneticista francês François Jacob disse certa vez que a razão da física ter se
tornado a líder do grupo foi por ter sido a primeira ciência a ter sua própria
linguagem.
Esta linguagem era a matemática, porém algo aconteceu então.
Descobrimos um mundo além dos cinco sentidos e tudo mudou.
A linguagem da matemática já não era capaz de expressar o pensamento, a
metafísica ou o domínio invisível da realidade.
O princípio da incerteza prevalece, e já não mais existe uma linguagem que o
explique.
Isso obriga a qualquer físico teórico decente a abandonar a terra firme e aprender a
se tornar um místico.
Assim, a visão cabalística se torna a única lógica.
Embora a Cabala freqüentemente se ocupe de assuntos profundos, o faz em uma
linguagem facilmente compreensível, um processo que por si só contém uma lição
importante.
O método de transmitir o conhecimento da Cabala indica um de seus ensinamentos
principais.
O mundo Divino ou Metafísico do infinito pode ser transformado na linguagem finita
e limitada do homem.
O instrumento através do qual o domínio quântico da realidade é conceitualizado é
o projeto cósmico do universo, a Bíblia.
Para o cabalista, as histórias e contos da Bíblia são mensagens codificadas através
das quais o reino metafísico, decodificado pela Cabala, se revela.
Sua linguagem é o Alef Bet.

Por: Philip Berg

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