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Pré-História | Paleolítico, Neolítico e Idade dos Metais

Chama-se de Pré-História o período que se estende do apare- cimento do ser humano até o
surgimento da escrita (4000 a.C.). O conhecimento desse período se faz pelo estudo dos vestígios
deixados pelos povos que nele viveram, tarefa principalmente da Arqueologia e da Antropologia.
Divide-se a Pré-História em períodos: Paleolítico, Neolítico e Idade dos Metais.
Esses períodos foram divididos levando-se em consideração o estágio cultural dos grupos
humanos e o grau do seu conhecimento técnico. Embora haja uma seqüência lógica na evolução
humana, isto é, pode ocorrer uma simultaneidade. Assim, numa mesma época, podem coexistir os
três períodos. Basta considerar, para efeito de exemplificação, o Brasil: em nosso território ainda há
grupos indígenas isolados, iletrados, vivendo em pleno “Neolítico”.
Se compararmos a Pré-História com a História propriamente dita, notaremos que a primeira
corresponde a milhões de anos; a segunda, aproximadamente, a 6 mil anos. Mas há estudiosos que
preferem localizar o início da Pré-História a partir de 600 mil a.C., no início do processo de
evolução do ser humano primitivo. Ainda assim, observa-se enorme diferença em relação à duração
de cada período.

Paleolítico, ou Idade da Pedra Lascada


O Paleolítico, ou Idade da Pedra Lascada, corresponde ao período mais remoto da humanidade,
sua infância. Nessa época, o ser humano teve de lutar duramente para garantir sua sobrevivência. A
obtenção de alimentos era difícil e perigosa, pela ameaça e concorrência de outros animais. O ser
humano vivia da caça, pesca e coleta. Era um extrativista, um predador, pois nada produzia. Sua
organização social era extremamente simples (vida grupal), e o local de abrigo e refúgio mais
utilizado eram as cavernas. O domínio do fogo foi fundamental para sua sobrevivência.
A grande maioria dos historiadores considera a capacidade do ser humano de produzir o fogo,
dominá-lo e saber utilizá-lo como o maior avanço técnico no Período Paleolítico.
Nossos ancestrais já conseguiam então produzir facas, pontas de flechas e lanças, usando a
pedra. Os avanços técnicos eram lentos, mas extremamente importantes. Paralelamente, suas
características físicas se modificavam: a caixa craniana se ampliava, sua postura ereta (bípede)
tornava amplo seu campo de visão e liberava seus braços e mãos, transformados em verdadeiras
ferramentas. Suas mãos foram se modificando, os dedos se afastaram, permitindo-lhes manipular
instrumentos e levar alimentos à boca. A técnica da caça aos poucos evoluía, e vestimentas de pele
eram confeccionadas com ajuda de agulhas feitas com ossos. A evolução da linguagem foi
extremamente importante, pois possibilitou a transmissão de idéias, por meio da articulação dos
sons. Assim, a experiência de uma pessoa se tornava um conhecimento coletivo.
Na fase final do Paleolítico surgiram as primeiras manifestações artísticas: adornos para o
corpo; estatuetas femininas estilizadas, relacionadas com cultos de fecundidade; pinturas de animais
nas paredes das cavernas (pintura rupestre). Retratavam basicamente cenas de caça e possuíam um
caráter mágico. Arte realista por excelência, reproduzia o mundo em que as pessoas viviam. Muitos
símbolos desenhados podem ter sido o primeiro passo em direção à escrita ideográfica.
Por volta de 10 mil a.C., ocorreu o fim da última glaciação. A camada de gelo, que havia
coberto boa parte da Terra, recuou, alterando ecossistemas, provocando o desaparecimento de
muitos animais e a migração de outros, mais afeiçoados ao frio. Obrigados a se adaptar às novas
condições climáticas para sobreviver, muitos grupos humanos acompanharam os animais em seu
processo migratório. Alargava-se a área ocupada pelos humanos.

Neolítico, ou Idade da Pedra Polida


No Neolítico, ou Idade da Pedra Polida, a evolução técnica se acelerou. Com o polimento, os
instrumentos e armas se tornaram mais eficazes.
Os grupos humanos, a partir de então, passaram a transformar seu meio ambiente. Com a
domesticação e a criação de animais, e o surgimento da agricultura, a produção de alimentos
melhorou. A esses notáveis progressos chamamos de Revolução Neolítica ou Agrícola. Os grupos
humanos se sedentarizaram, com a construção de habitações e a formação de comunidades.
As atividades econômicas se diversificaram, especialmente no setor do artesanato, destacando-
se a fiação de fibras vegetais e animais, a tecelagem e a cerâmica.
O conjunto das atividades econômicas determinou uma divisão de tarefas entre o homem e a
mulher, ao mesmo tempo em que se estruturavam as instituições político-sociais. Ao homem cabia a
caça, a preparação da terra para a lavoura e, certamente, as atividades militares (construção da
paliçada, a defesa, a produção de armamentos). O cuidado com a lavoura, incluindo a colheita, era
encargo feminino, bem como o cuidado da habitação, das crianças e a preparação da comida. A
organização política congregava todos os membros masculinos adultos da aldeia, para assegurar
sucesso na defesa, no ataque e manutenção do domínio das áreas de caça. A chefia, então, já
repousava na experiência, não tanto na força.
No final do Neolítico, iniciou-se a Idade dos Metais, com o emprego de instrumentos de metais
graças ao domínio, ainda que rudimentar, da técnica de fundição. Utilizou-se, a princípio, o cobre, o
estanho, sua liga (o bronze) e o chumbo, metais cuja fusão é mais fácil. A melhoria na fusão, pelo
uso de foles, estimulou e diversificou a produção metalúrgica, culminando na produção do ferro,
usado principalmente na feitura de armas.
Datam do Neolítico a construção de monumentos colossais em pedra (megalíticos), chamados
dólmens e menires. Os primeiros são construções que se assemelham a uma mesa. Estudiosos
acreditam que deveriam ter a função de câmaras mortuárias. Já os menires são enormes pedras
fincadas no solo em posição vertical, formando fileiras longilíneas ou circulares.

Idade dos Metais


O período da Idade dos Metais é a última fase da Pré-história. De curta duração, este período
vai de 6, 5 mil anos atrás até o surgimento da escrita (por volta de 5,5 mil anos atrás).
Foi um período muito importante, pois o homem pré-histórico fez vários avanços nas técnicas de
produção de artefatos. Estes avanços, lhes permitiram melhores condições de vida. O conhecimento
de técnicas de fundir e moldar os metais trouxe muitos avanços na vida cotidiana do homem pré-
histórico.
Principais avanços do período da Idade dos Metais:
Idade do Cobre - por volta de 6 mil anos atrás, o homem pré-histórico (homo sapiens sapiens)
adquiriu conhecimentos para o desenvolvimento de técnicas para derreter e moldar o cobre. Usava
moldes de pedra ou barro para colocar o cobre derretido e produzir espadas, lanças e ferramentas.
Usava o martelo para moldar estes objetos depois que esfriavam.
Idade do Bronze - por volta de 4 mil anos atrás, o homem começou a produzir o bronze (metal mais
resistente que o cobre), a partir da mistura da liga do cobre com o estanho. Espadas, capacetes,
martelos, lanças, facas, machados e outros objetos de bronze começaram a ser fabricados neste
período. Esta época, de grande avanço tecnológico, passou a ser chamada de Idade do Bronze.
Idade do Ferro - por volta de 3,5 mil anos atrás o homem já dominava muito bem a metalurgia,
passando a fabricar o ferro, usando fornos em altas temperaturas. Com o ferro, o homem passou a
desenvolver, principalmente, armas mais resistentes.
A fabricação destes objetos de metais teve uma grande influência na agricultura, aumentando a
produção. O arado de metal, enxada e outras ferramentas agrícolas rústicas foram criadas,
facilitando assim o trabalho no campo.
O domínio dos metais também possibilitou ao homem deste período a fabricação de utensílios
domésticos (panelas, potes, facas, etc) e objetos de adorno e de arte. Nesta época, várias esculturas
de bronze foram produzidas.

Retirado do site: http://www-storia.blogspot.com/2014/04/pre-historia-paleolitico-neolitico-e.html.

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