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Tempo sempre foi uma das coisas mais preciosas em nossas vidas, ainda mais nos dias em que vivemos o tempo é
curto e muito valioso!
Devido a isso tivemos a ideia de reunir todo o nosso conhecimento para produzir um conteúdo organizado,
estruturado e com linguagem fácil. Desta forma o teu aprendizado será muito mais rápido e eficiente
Qualquer dúvida, sugestão, crítica ou feedback que tiver, por favor, envie em nosso e-mail:
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“O conhecimento quando compartilhado é muito melhor, pois, todos são beneficiados com novas formas de enxergar o mundo”
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DIREITO CIVIL
Antes de iniciar o conteúdo é importante enxergar em qual parte estamos na linha do tempo do estudo do Direito Civil
No Direito Civil Parte Geral se estuda: Pessoa, Bem e Atos No Direito das Coisas ou Direito Real, estudamos o vínculo
Jurídicos (Atos Jurídicos “lato sensu; Aquisição e Extinção e entre pessoa e objeto
Negócios Jurídicos (Ato ilícito e Contratos)
No Direito da Família, se estuda o vínculo entre pessoas e
No Direito das Obrigações se estuda a obrigação entre as pessoas ♥
pessoas
Agora, no Direito das Sucessões, iremos estudar a
No Direito Contratual ou Contratos em Espécie se estuda o transmissão de bens, direito e obrigações em razão da morte
vínculo das obrigações estipuladas entre pessoas de alguém (Art. 1784 ao 1856 CC)
Depois de tudo que estudamos, desde o nascimento de uma Direito das Sucessões é um campo específico do Direito Civil
pessoa, do relacionamento dela com outras pessoas e coisas, em que estuda a transmissão de bens, direitos e obrigações
o que falta estudarmos dentro do CC é a morte em razão da morte de uma pessoa
Logo neste início já grave essa nomenclatura que é muito Assim sendo, Sucessão é a substituição da titularidade de
utilizada em sucessões: de cujus : aquele de cuja a morte se tudo o que o de cujos tinha para outra(s) pessoa(s), ou seja,
trata assume o lugar do falecido
Lembrando: a morte pode ser real (regra) ou ficta (morte SUCESSÃO TESTAMENTÁRIA SERÁ ESTUDADA NO SEGUNDO
presumida – Art. 7º CC) EBOOK DE DIREITO DAS SUCESSÕES
A primeira chamada Sucessão a Título UNIVERSAL acontece O segundo chamada de Sucessão a Título SINGULAR ocorre
quando, pela morte, se transmite uma universalidade de por testamento, o testador deixa uma pessoa com um bem
bens, ou seja, a totalidade de um patrimônio, não certo e determinado de seu patrimônio, criando, então, a
importando a quantidade de herdeiros. O objeto desse tipo figura do legatário
de sucessão chama-se herança
Art. 1.784 CC - Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários
A herança é um somatório, em que se incluem os bens e as dívidas, os créditos e os débitos, os direitos e as obrigações, as
pretensões e ações de que o falecido era titular
A transmissão da herança é no momento da morte. Isso é muito importante porque podem ocorrer alguns efeitos, como por
exemplo, o da comoriência (Art. 8º CC)
Comoriência - Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma hora, sem saber quem faleceu primeiro, serão presumido mortos
simultaneamente. Desta forma, se os comorientes forem herdeiros entre si e falecerem em uma situação que não tem como saber
quem morreu primeiro, abre-se duas linhas de sucessão distintas sem que um dos comorientes herde do outro para depois passar a
sua herança aos seus sucessores
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OBS.: Os deveres são herdados somente até o limite da herança. Acontece dessa forma para que o patrimônio dos herdeiros não
seja afetado (Art. 1792 CC)
OBS².: Um efeito importante que pode ocorrer no momento da transmissão da herança é o Principio do SAISINE (Art. 1787 CC):
Determina que a lei vigente seja aplicada ao tempo da morte à sucessão e a legitimação para suceder. Deste modo, se o evento
morte ocorreu na vigência do Código Civil de 1916, essa será a norma que deverá ser aplicada
Grave na Memória¹: O acervo dos bens deixados pelo falecido denomina-se espólio, trata de uma massa de bens sem personalidade
jurídica
Grave na Memória²: Art. 1785 CC - O lugar da abertura da sucessão ocorre no último domicílio do falecido, sendo esse o foro
competente para processar o inventário e proceder a partilha. Porém como sempre, há exceções!!
Importante lembrar que os bens situados no Brasil serão partilhados aqui, ainda que o último domicílio ou a morte da pessoa tenha
ocorrido no exterior. Caso o de cujus não tivesse domicílio certo, o foro competente será o da situação dos bens, Se houver vários
bens em foros diferentes, poderá ser feito em qualquer um deles e se não houver bens imóveis será o foro de qualquer um dos bens
do espólio. (artigo 23, II e 48, ambos do CPC)
1. Morte do de cujus
2. Sobrevivência do herdeiro
3. O herdeiro precisa pertencer à espécie humana
4. O herdeiro tem que ter: Parentesco, Casamento, União Estável ou Testamento
OBS.: No momento da morte, se o herdeiro já estiver falecido, transmite a herança para o próximo herdeiro
OBS³.: Desta forma, a sucessão se abre com a morte do de cujus, mas, se ocorrer isso e a mulher do de cujus estiver grávida, quando
nascer o bebe, se estiver vivo irá herdar a parte dele, se estiver morto a herança será distribuída entre os outros herdeiros
A pessoa que escreveu o testamento, nem o seu cônjuge ou companheiro, ou os seus ascendentes e irmãos
As testemunhas do testamento
O concumbino do testador casado, salvo se este, sem culpa sua, estiver separado de fato do cônjuge há mais de 5 anos
O tabelião, civil ou militar, ou o comandante ou escrivão, perante quem se fizer, assim como os que fizer ou aprovar o
testamento
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Noções de Herança EXCLUÍDOS DA SUCESSÃO
Causas que pode haver a exclusão por indignidade e que autorizam a exclusão do herdeiro ou legatário da sucessão (Art. 1814 CC).
Tratam-se de casos taxativos e que NÃO admitem interpretação extensiva ou analógica:
Os que houverem sido autores ou cúmplices em crime de Os que acusarem o de cujus caluniosamente em juízo ou
homicídio doloso ou sua tentativa, contra a pessoa de incorrerem em crime contra a sua honra, ou de seu
cuja sucessão se tratar, seu cônjuge, companheiro, cônjuge ou companheiro
ascendente ou descendente OBS.: Para Carlos Maximiliano, não é necessária a
OBS.: Não se estende, como se viu, aos casos de condenação do herdeiro, bastando que este haja
homicídio culposo, legítima defesa, estado de provocado ação penal. Para Maria Helena Diniz e
necessidade, exercício regular de direito, ou seja, em Washington de Barros Monteiro, a prática de crimes
casos que o ato lesivo não é voluntário para efeito de contra a honra do herdeiro só ficará comprovada se
afastar o agente da sucessão houver prévia condenação do indigno no juízo criminal
Os que, por violência ou fraude, inibiram ou obstaram o
de cujus de livremente dispor de seus bens por ato de
última vontade
Para a Exclusão do Herdeiro por Indignidade, é Os descendentes do indigno sucedem-no por representação,
imprescindível que prévia declaração judicial, proferida em como se ele já fosse falecido na data da abertura da sucessão
ação ordinária, movida contra o herdeiro por quem tenha (Art. 1816 CC)
legítimo interesse na sucessão, ou seja, por herdeiros ou
O indigno não terá direito ao usufruto e à administração dos
legatários, credores, etc. O MP não possui legitimação para
bens que a seus filhos menores houverem na herança ou à
essa ação. O PRAZO para a propositura da ação declaratória
sucessão eventual desses bens (Art. 1816 e § único do CC)
de indignidade é de 4 ANOS contados da abertura da
sucessão, sob pena de decadência (Art.1815 CC) O indigno, apurada a obstação, ocultação ou destruição do
testamento por culpa ou dolo, deve responder por perdas e
danos. Não obstante sua exclusão na sucessão, o excluído da
sucessão poderá representar seu pai na sucessão de outro
parente, já que a pena deve ser considerada restritivamente
Ato Jurídico pelo qual o herdeiro manifesta o seu desejo de receber o acervo hereditário
EXPRESSA – Manifestada positivamente por intermédio de declaração escrita por instrumento público ou particular
TÁCITA – Aquela que decorre da prática de atos próprios da qualidade de herdeiro
PRESUMIDA – Se algum interessado saber se o herdeiro aceitará ou não a herança (ex.: credor do herdeiro) poderá requerer ao
Juiz, após 20 dias da abertura da sucessão que dê ao herdeiro prazo razoável não maior de 30 dias para que se pronuncie se
aceita ou não a herança. O silêncio é tido como aceito
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Noções de Herança RENÚNCIA DA HERANÇA
É o ato jurídico unilateral pelo qual o herdeiro declara que NÃO aceita a herança que é transmitida. Deve sempre constar
expressamente de instrumento público ou de termo judicial (Art. 1806 CC)
Art. 1808 c/c Art. 1812 CC - A renúncia não admite condições, termos ou que seja em partes. Tanto a aceitação como a renúncia são
atos irrevogáveis
Em princípio a Lei diz que ninguém pode suceder o herdeiro renunciante, sendo sua cota acrescida aos herdeiros da sua classe
Se todos renunciarem os filhos dos herdeiros irão herdar por serem os mais próximos dos herdeiros e não por serem a cota do
herdeiro (Art. 1811 CC)
A cessão da herança consiste na transferência parcial ou total do quinhão hereditário que o herdeiro legítimo ou testamentário faz
de forma gratuita ou onerosa, que lhe foi atribuída com a abertura da sucessão
Requisitos
• Capacidade do cedente para os atos da vida civil e de • Instrumento público, que é da essência do ato (Art.
disposição de seus bens 1793 CC)
• Abertura da sucessão, pois é vedada a transação de • Que a cessão seja feita antes da partilha
herança de pessoa viva
Efeitos
O cessionário assume, em relação aos direitos hereditários, a O cedente não responde, em regra pela evicção, salvo se
mesma condição jurídica do cedente (Art. 1793, § 1º CC) enumerar os bens da herança e estes não existirem, ou se for
privado da qualidade de herdeiro, que afirmou ter
O cessionário, sucede à título singular e inter vivos
Os demais herdeiros possuem direito de preferência na
O cessionário assume os débitos do espólio atinentes à
aquisição da fração cedida, se se tratar de cessão à titulo
porção cedida
oneroso
Ocorre quando NÃO houver herdeiro, legítimo ou testamentário ou quando for repudiada pelas pessoas sucessíveis (Art. 1819 CC)
Constitui, assim, um acervo de bens arrecadados por morte do de cujus sujeito à administração e representação de um curador a
quem incumbem os atos conservatórios (Art. 75, VI do CPC), sob fiscalização judicial durante um período transitório ata sua entrega
ao sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância (Art. 1819 CC)
Declarada a vacância, não prejudica os credores do falecido, que terão o direito de pedir o pagamento das dívidas reconhecidas nos
limites da herança, e tampouco prejudicará os herdeiros que se habilitarem
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Noções de Herança MODALIDADES DE SUCESSÕES
•É aquela que decorre da aplicação •É aquela que ocorre quando o •É aquela decorrente da morte ou
da lei (obedecendo a ordem de herdeiro sucede a totalidade dos ausência de uma pessoa
vocação hereditária) – Hipótese de bens do falecido, ou parte dele não
ausência de testamento válido ou específica
ato de última vontade
SUCESSÃO TESTAMENTÁRIA
SUCESSÃO PROVISÓRIA
Arts 1857 a 1911 CC
Nesse eBook estudaremos somente a Sucessão Legítima com maiores detalhes, no próximo eBook (Direito das Sucessões –
É a que ocorre quando o falecido possui herdeiros obrigatórios que tem direito a recolher uma parte dos bens; ou quando o
testador não dispõe de todos os seus bens; ou quando o testamento caduca ou ainda é considerado inválido
Portanto, é possível haver sucessão legítima ainda que exista testamento e, não havendo testamento, a sucessão será deferida de
acordo com a ORDEM DE VOCAÇÃO HEREDITÁRIA
A ordem de vocação hereditária é, então, uma relação preferencial, estabelecida na Lei em que as pessoas são chamadas a suceder
ao finado
OBS.: Se a pessoa não tiver descendente, ascendente e cônjuge poderá fazer um testamento do total da herança
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Há algumas ORDENS DE VOCAÇÃO HEREDITÁRIA:
OBS.: Para se aplicar essa ordem de vocação hereditária tem algumas regras
1ª Regra) Uma classe sucessível só é chamada na 2ª Regra) Na mesma classe sucessível, os herdeiros mais
ausência de herdeiros da classe anterior próximos em grau, excluem os mais remotos,
Ex.: Os ascendentes só irão herdar se o de cujus salvo direito de representação
não tiver descendentes Ex.: Quem herda do de cujus são os filhos, não
os netos, pois são os mais próximos em grau
OBS.: Não há representação para ascendente “Art. 1.852 CC - O Direito de Representação dá-se na linha reta descendente, mas
nunca na ascendente”. Para ascendente a linha sempre se dá por linhas, ou seja, metade para linha materna e metade para linha
paterna (Art. 1836 CC § 2o - Havendo igualdade em grau e diversidade em linha, os ascendentes da linha paterna herdam a metade,
cabendo a outra aos da linha materna)
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OBS².: Não havendo ascendente, descendente e cônjuge para herdar, quem herdará serão os colaterais, porém estando mortos os
irmãos, herdarão os filhos destes, não havendo filhos herdarão os tios (Art. 1843 CC)
OBS³.: Quando concorrerem irmãos bilaterais (filhos do mesmo pai e da mesma mãe) com irmãos unilaterais (filhos do mesmo pai
ou da mesma mãe), os irmãos bilaterais herdarão o DOBRO do que os irmãos unilaterais herdarem (Art. 1841 CC)
Art. 1853 CC – Herança de irmãos e Art. 1843, §2º CC – Se concorrem Art. 1814 CC - São excluídos da
dos filhos destes quando mortos. É a filhos de irmãos bilaterais com filhos sucessão os herdeiros ou legatários
única forma de direito de de irmãos unilaterais, cada um deste que praticarem determinados crimes.
representação que a legislação aceita herdará a metade do que herdar Ocorre a vacância e a docência da
na linha transversal. Sendo filhos de cada um daqueles herança, sendo passada para o
irmãos concorrendo com irmãos vivos Município
do de cujus
NÃO HÁ CONCORRÊNCIA do cônjuge sobrevivente com os NÃO HAVERÁ ainda concorrência do cônjuge sobrevivente
descendentes do falecido, se o Regime de Bens no casamento com os descendentes do falecido numa terceira hipótese
era o da Comunhão Universal cogitada na parte final do inc. I do art. 1.829 do CC: “se, no
regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver
OBS.: Sendo o viúvo ou a viúva titular da meação, não há
deixado bens particulares”
razão para que seja ainda herdeiro, concorrendo com filhos
do falecido HAVERÁ A CONCORRÊNCIA se, no Regime Parcial, o autor da
herança deixou bens particulares
Regime da Separação Obrigatória
Regime da Separação Convencional
Esse Regime é imposto pela Lei às pessoas que contraírem o
matrimônio com inobservância das causas suspensivas, Por não constar das ressalvas do art. 1.829, inc. I do CC,
forem maiores de 70 anos ou dependerem de suprimento HAVERÁ A CONCORRÊNCIA, ocorrendo o mesmo no que
judicial para casar (Art. 1.641 CC) respeita ao Regime da Participação Final dos Aquestos
HIPOTESES que o herdeiro NÃO CONCORRE com os descendentes (Art. 1829 e 1830 CC)
Art. 1.832 CC – Em concorrência com os descendentes (Art. 1.829, I CC) caberá ao cônjuge quinhão igual ao dos que sucederem por
cabeça, não podendo a sua quota ser inferior à quarta parte da herança, se for ascendente dos herdeiros com que concorrer
Ex.: Se, o casal tinha três filhos, e falece o marido, a herança será dividida, em partes iguais, entre a viúva e os filhos. Assim, o
sobrevivente e cada um dos filhos receberão 25% da herança. Porém, se o falecido deixou quatro filhos ou mais, e tendo de ser
reservado um quarto da herança para o cônjuge sobrevivente, este receberá quinhão maior, repartindo-se os três quartos
restantes entre os quatro ou mais filhos. A repartição da herança por cabeça não irá, portanto, prevalecer nesse caso
OBS.: No caso, de descendentes exclusivos do de cujus, isto é, de não serem descendentes comuns, como na hipótese da existência
somente de filhos de casamento anterior, o cônjuge sobrevivente não terá direito à quarta parte da herança, cabendo somente a
parte a cada um dos filhos
Da mesma forma ocorre quando há descendentes comuns e descendentes unilaterais (Corrente adotada pela maioria das
Doutrinas)
Ex².: No caso de ocorrer a hipótese: A teve 3 filhos com B, depois casou-se pela separação convencional com C e teve mais 2 filhos.
Sendo assim com a morte de A, quem irá herdar serão todos os filhos e C por cabeça e na mesma quantia, mesmo que C é
ascendente de 2 filhos de A. A Doutrina diz isso, sendo que não há reserva de ¼ neste caso, no qual herda a cota igual por cabeça
Art. 1790 CC – A companheira ou o companheiro participará da sucessão do outro, quanto aos bens adquiridos onerosamente na
vigência da união estável, nas condições seguintes:
I – Se concorrer com filhos comuns, terá direito a uma quota equivalente à que por lei for atribuída ao filho
II – Se concorrer com descendentes só do autor da herança, tocar-lhe-á a metade do que couber a cada um daqueles
III – Se concorrer com outros parentes sucessíveis, terá direito a 1/3 da herança
OBS.: O companheiro ou companheiro terá direito a METADE dos bens adquiridos onerosamente na constância da união estável
(Art. 1725 CC)
OBS².: Sendo assim, se todos os bens do de cujus foram adquiridos antes da união estável, a companheira não herdará nada,
herdando os bens somente os filhos do de cujus
OBS³.: Da mesma forma não receberá a companheira se o de cujus recebeu alguma doação ou herança durante a união estável,
mesmo que ele receba uma quantia em dinheiro e compre algo com isso (sub-rogação)
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Nosso conteúdo de Direito Civil sobre Direito das Sucessões – Parte 1 encerra aqui
Esperamos que este eBook ajude em seus estudos. O objetivo desta didática é fazer com que o entendimento
do mundo jurídico fique muito mais fácil e que seu aprendizado seja rápido
Desta forma você estará acelerando o seu conhecimento, economizando um tempo valioso e se preparando
para ser um excelente profissional
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