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QUANTIDADE DE PROTEÍNAS
CATEGORIA: CONCLUÍDO
SUBÁREA: NUTRIÇÃO
Resumo
1. Introdução
O Brasil vem passando por uma transição demográfica caracterizada pelo forte
crescimento da população idosa constatada mediante à alteração dos indicadores de
saúde, como a diminuição da taxa de fecundidade e aumento da expectativa de vida.
Essa mudança é prorrogada por conta de fatores determinantes da qualidade de vida
humana: saúde, educação, higiene, nutrição e saneamento básico. Segundo a
Organização Pan-Americana da Saúde - OPAS (2005). Espera-se que em 2025 exista
aproximadamente cerca de 1,2 bilhões de pessoas com mais de 60 anos e o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (2016) estima que até 2070 crescerá o
número de idosos e a proporção será acima de 35%, sendo este, um indicador maior que
o de países desenvolvidos.
O idoso tem mais dificuldade para metabolizar a proteína e, por isso, a importância
de seu consumo adequado, melhorando a densidade óssea, aumentando a massa magra
e a força muscular. A perda de massa muscular, pode levar a agravos como a sarcopenia
e a osteoporose, que condicionam a vida do idoso a dependência, fraturas,
incapacidades e até a morte (BAUER et al., 2013).
2. Objetivo
3. Material e Métodos
Quadro 2 – Tabelas utilizadas para pesquisa da quantidade de proteínas nos alimentos. São Paulo, 2017.
4. Resultados
5. Discussão
Lebrão e Duarte (2003) relatam que idosos tendem a apresentar capacidade física,
flexibilidade, mobilidade e autonomia reduzidas para a execução das atividades de vida
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diárias. Neste estudo, em que foram avaliados 1894 idosos, 152 não conseguiram
realizar testes de capacidade motora de membros inferiores. Bauer et al., (2013) discorre
acerca da importância da proteína na força e resistência do idoso, visto que, por conta
da diminuição na taxa de aproveitamento do nutriente, ele necessita de uma quantidade
maior do nutriente na dieta. Este estudo recomenda que idosos saudáveis com mais de
65 anos, devem consumir 1,0 a 1,2g de proteína/ kg/ dia e acrescenta que idosos que
praticam atividades físicas devem consumir no mínimo de 1,2g de proteína kg/dia.
Paddon e Rasmussen (2009) sugerem que cada refeição deve conter entre 25 à
30g de proteína de alta qualidade a fim de que o músculo esquelético seja capaz de
aproveitar com mais qualidade as proteínas da dieta e exista uma síntese proteica
adequada com menor perda de massa muscular. Segundo eles, a suplementação
proteica é útil em situações clínicas específicas, porém incluindo no cardápio alimentos
fontes de proteínas de alto valor biológico, este será capaz de suprir a necessidade
proteica do idoso e promover com sucesso a síntese proteica nos músculos esqueléticos.
6. Conclusão
7. Referências bibliográficas
BRASIL, 2005. RESOLUÇÃO CFN N° 380/2005. Dispõe sobre a definição das áreas
de atuação do nutricionista e suas atribuições, estabelece parâmetros numéricos
de referência, por área de atuação, e dá outras providências.
HOGBIN, R. D.; MYRTLE, B.; HESS, M. A. Public confusion over food portions and
servings. Journal of the American Dietetic Association, New York: Elsevier Science
U.S.A, v. 99, n. 10, out. 1999. p. 1209-1211.
HOUSTON, K. D. et al. Dietary protein intake is associated with lean mass change
in older, community-dwelling adults: the Health, Aging, and Body Composition
(Health ABC) Study1–3. 2008; p.87:150–5. American Society for Nutrition.