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Mariana Pietra de Godoy - RA: 759948

Política classica - Prof. Dra. Vera Cepêda

1) porque o modelo de governo representativo, nascido a partir da revolução francesa, não se


desenvolveu entre as civilizações antigas ?

2) o autor define liberdade nos dias de hoje e liberdade para os povos antigos. Compare-as.

3) por quais razoes o autor defendeu o argumento de que, na modernidade, as cidadãs e os


cidadãos valorizam em demasia a autodeterminação individual?

1) Dentro do contexto da antiguidade é possível observar que não havia para os estados a
necessidade nem o desejo de um modelo representativo como o da atualidade. Tomando como
parâmetro de comparação os povos da antiguidade europeia citados pelo autor, esses estados
possuíam territórios pequenos comparados os estados de hoje em dia, compostos por grupos
familiares com costumes e hábitos semelhantes que por conta do fraco comércio (que viria a se
desenvolver e consolidar somente após as duas grandes revoluções europeias do século XIX) a
mentalidade da época conferia a esses povos a noção de que a guerra era o meio de obter suas
necessidade e desejos, mas principalmente era o meio de obter escravos que eram um dos pilares
da estrutura social da época, sendo assim, como os postos de trabalhos manuais estavam
ocupados pelos escravos e pelos homens livres que não possuíam direito de atuar na política
(como os estrangeiros) aqueles que eram considerados cidadãos tinham tempo livre para se
dedicar a política (vale relembrar que a noção de cidadania nas cidades-estado gregas era muito
limitada a uma porção minoritária da população, tendo como exemplo Atenas que o autor cita
como a cidade-estado grega com noção de liberdade mais próxima da noção atual, eram cidadãos
apenas os homens livres, com mais de vinte e um anos, nascidos em Atenas e filhos de pais
atenienses). Por conta da influência direta que cada cidadão exercia no destino político esse
individuo se torna soberano dentro da coisa publica, dessa forma, ser atuante dentro das questões
políticas nas assembleias ou em discussões em praças publicas era motivo de orgulho e status.

2) Segundo o autor, de acordo com a organização social da época a liberdade para os antigos
consiste na ideia de liberdade coletiva, em que a soberania era dividida em varias partes por meio
da deliberação em que o envolvimento político era direto, ou seja, todo indivíduo considerado
cidadão tinha o direito de propor leis e de votar as propostas apresentadas. Porém como todos os
costumes eram ditados pelas leis e tudo na vida publica ou privada era ditada pelos costumes,
havia a submissão de cada indivíduo à autoridade do todo, dessa forma a vida privada estava
sujeita a constante e severa vigilância passível de julgamento e repressão ficando a mercê da
vontade arbitrária do grupo social que pertence. Nesse tipo de liberdade o objetivo é a partilha do
poder social e cada cidadão possuía uma forte consciência da sua importância dentro das questões
publicas. Já para o autor, a liberdade para os modernos consiste na liberdade individual, onde sua
participação na política ocorre de maneira indireta em que o individuo quase não percebe a
influência que exerce, já que, a noção de participação política moderna "é uma suposição
abstrata", sendo que, quando o cidadão da atualidade exerce sua soberania política é apenas para
abdicar dela. Dessa forma os indivíduos dão mais importância a independência individual do que
a atuação na vida publica, diferentemente dos governos da antiguidade nos estados modernos (na
teoria) os conjuntos de leis servem para garantir a liberdade de expressão, liberdade religiosa, o
direito de ir e vir e que cada individuo possa preencher seu tempo de acordo com suas
inclinações. Dentro desse modelo de liberdade o objetivo é de proteção dos privilégios privados
em que a individualidade de cada um é prioridade.

3) Após as revoluções francesa e industrial há uma mudança de mentalidade no mundo ocidental,


que no campo ideológico se volta muito ao individualismo, como consequência disso hoje na
regulamentação das leis há uma priorização do resguarde da individualidade de cada cidadão ou
cidadã. Segundo o autor o apego a independência individual e afastamento das questões políticas
esta de acordo com os benefícios que isso acarreta quando considerado o nosso contexto de
estrutura social. Como os estados modernos possuem um território consideravelmente maior que
os territórios dos estados da antiguidade, a importância politica distribuída para cada individuo
diminui sendo muito menor em comparação com a importância de um cidadão da antiguidade
para seu meio político, assim como com o desenvolvimento do comércio em concomitância com
o desenvolvimento da noção de individualismo consequentemente o cidadão esta mais voltado
para si valorizando a garantida de seu direitos individuais antes do direito decisório em questões
publicas.

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