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Resumo
1 Introdução
2 Considerações Iniciais
A ASTM (American Society for the Testing of Materials) define o vidro como um
material inorgânico formado pelo processo de fusão, que foi resfriado a uma
condição rígida, sem cristalizar.
Industrialmente pode-se restringir o conceito de vidro aos produtos resultantes da
fusão, pelo calor, de óxidos ou de seus derivados e misturas, tendo em geral, como
constituinte principal, a sílica ou o óxido de silício (SiO2), que pelo resfriamento
endurecem sem cristalizar (VERÇOSA,1987).
O vidro é fabricado a partir de algumas das matérias-primas mais abundantes na
natureza, as principais são: areia, barrilha, bórax, cálcio, dolomita, feldspato,
nefelina, sienito, sulfato de sódio, silicato de chumbo, entre outros, além do próprio
caco de vidro. Estas matérias-primas são misturadas a seco e depois transferidas a
um forno de fusão, revestido de refratários especiais, onde são fundidas em altas
temperaturas, da ordem de 1500 0C.
O processo de fusão é muito complexo e envolve basicamente reações químicas
entre as diversas matérias-primas, a formação de fases líquidas e homogêneas, a
eliminação dos gases produzidos nas reações químicas e, finalmente, a formação de
uma massa vítrea homogênea pronta para ser fornecida às máquinas de
conformação (ABIVIDRO, 2000).
2.2 Reciclagem
Material (%)
Papelão 15,1
Papel 19,3
Aço 20,7
Alumínio (Latinha) 2,5
Alumínio 1,0
Cobre 0,4
VIDRO 14,4
Branco 9,1
Verde 1,9
Marron 3,4
PLÁSTICO 24,4
1. PET 8,2
2. PEAD 7,7
3. V 0,4
4. PEBD 4,3
5. PP 1,5
6. Outros 2,3
Osso 0,7
Borracha 1,5
Total 100,00
3 Programa Experimental
3.1 Preparação da Amostra de Pó de Vidro tipo soda-cal
3.2.1 Cimento
3.2.2 Agregados
O agregado miúdo utilizado foi uma areia natural (de rio) com predominância de
sílica, originária das margens do Rio Jaguaribe localizado no município de Russas,
Ceará. O material é composto por frações que atendem aos limites granulométricos
prescritos pela Tabela 1 da NBR 7211 enquadrando-se como uma areia pertencente
à zona 3 (areia média).
O agregado graúdo utilizado foi de origem artificial (pedra britada), originário do
município de Itaitinga, Ceará. O referido material é composto por frações que
atendem aos limites granulométricos prescritos na NBR 7211, enquadrando-se como
uma brita de 25 mm.
Conforme análise petrográfica realizada pela Universidade Federal do Ceará,
constatou-se que a mesma possui a seguinte composição mineralógica: 58% é
formado por Plagioclásio e Feldspatos, 30% por Quartzo, 10% por Mica e,
finalmente, 2% por Opacos, Muscovitas e Apatita. Desta análise, conclui-se, ainda,
que a rocha é típica alcalina, podendo ser classificada como Granítica.
Características Físicas
3
Massa Específica 2,41 Mg/m
2
Superfície Específica 214 m /Kg
Finura # 200 0,6 %
Propriedades Teores
Atingidos
SiO2 + Al2O3 + Fe2O3 74,37 %
SO3 0,83 %
Teor de Umidade 0,27 %
Perda ao Fogo 0,59%
Álcalis Disponíveis em Na2O 11,13 %
Onde:
e = Erro de Estimação ou Erro Máximo Provável;
t = Valor Encontrado, na Tabela de Distribuição t;
n = Tamanho da Amostra;
Sx = Desvio Padrão Amostral;
Os parâmetros encontrados para resistência à compressão axial, absorção de água
por imersão, índice de vazios e massa específica, encontram-se, respectivamente,
nas Tabelas 7 e 8.
5 CONCLUSÃO
O pó de vidro tipo soda-cal, como verificado nos resultados dos ensaios, com a
granulometria atingida através do processo de moagem utilizado, atingiu baixa
atividade pozolânica com o cimento Portland (< 75%) e com a Cal (< 6,0), ensaios
esses que são exigências, além de outras, ditadas pela NBR 12653 – MATERIAIS
POZOLÂNICOS (1992). Desta forma, com base em estudos mais profundos já
realizados nesse âmbito, o material em questão deveria ter um tamanho de grão
mais reduzido para que fosse obtido um desempenho mais considerável ou valores
mais acentuados no que tange a atividade pozolânica, visto que, a percentagem
recomendada retida na # 325 (45 µm) deve estar em torno de 12% e não 23,3 %
como foi encontrado. Contudo, pela análise dos parâmetros dos ensaios físicos e
químicos para materiais pozolânicos, acredita-se que, o material em estudo, com as
características físicas e químicas atuais, não poderia ser classificado como um
elemento pozolânico.
6 Referência Bibliográfica
VERÇOZA, Enio José. “Materiais de construção”, Porto Alegre: Sagra, 1987, 3ª.
Edição, Vol. 1 e 2.
LINKS RELACIONADOS:
http://www.abividro.org.br / (14/02/00 a 18/10/00)
CARASEK, Helena, “A influência das adições minerais na durabilidade do concreto”,
Universidade Federal de Goiás.( World TecNet .com.br nº 00046)
http:// www.cesec.ufpr.br/ (23/08/00)
7 Agradecimentos