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Kollemata - Jurisprudência Registral e Notarial

Sérgio Jacomino, editor.

CUSTAS E EMOLUMENTOS. CERTIDÃO - EXPEDIÇÃO - GRATUIDADE. ISENÇÃO. INSS - AUTARQUIA.


COMPETÊNCIA LEGISLATIVA. IMUNIDADE RECÍPROCA.

TRF 3 - ACÓRDÃO: 0002354-29.2007.4.03.6112/SP


LOCALIDADE: Martinópolis DATA DE JULGAMENTO: 26/10/2015
RELATOR: Antonio Cedenho
LEI: CPC - Código de Processo Civil - 5.869/1973 ART: 269 INC: I
LEI: CTN - Código Tributário Nacional - 5.172/1966
LEI: CF - Constituição da República - 1988 ART: 150 INC: VI LET: a
LEI: DL - Isenção de custas e emolumentos para União - 1.537/77
LEI: LCESP - Lei de Custas de SP - 11.331/2002
LEI: LNR - Lei de Notários e Registradores - 8.935/1994
LEI: LOSS - Lei Orgânica da Seguridade Social - 8.212/1991
LEI: LO - Cobrança da dívida ativa da Fazenda Pública - 6.830/80
EMENTA NÃO OFICIAL.

EMOLUMENTOS - AUTARQUIAS - IMUNIDADE RECÍPROCA. Os emolumentos pagos em


virtude do serviço prestado por notários e registradores constituem-se taxas pela efetiva
utilização de serviços públicos específicos e divisíveis. O pagamento não afronta a imunidade
recíproca prevista no art. 150, VI, a, da CF.

ÍNTEGRA

TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO


PUBLICAÇÕES JUDICIAIS I - TRF
Subsecretaria da 3ª Turma
Expediente Processual 40357/2015

APELAÇÃO CÍVEL Nº 0002354-29.2007.4.03.6112/SP

RELATOR : Desembargador Federal ANTONIO CEDENHO

APELANTE : Instituto Nacional do Seguro Social - INSS

ADVOGADO : SP256160 WALERY GISLAINE FONTANA LOPES e outro(a)

: SP000030 HERMES ARRAIS ALENCAR

OFICIAL DE REGISTRO DE IMOVEIS TITULOS E DOCUMENTOS E


APELADO(A) :
CIVIL DE PESSOAS JURIDICAS DA COMARCA DE MARTINOPOLIS SP

ADVOGADO : SP068975 NELSON SENTEIO JUNIOR e outro(a)

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Sérgio Jacomino, editor.

No. ORIG. : 00023542920074036112 1 Vr PRESIDENTE PRUDENTE/SP

DECISÃO

Trata-se de apelação interposta pelo INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS contra
sentença proferida pelo MM. Juiz Federal da 1ª Vara de Presidente Prudente, que julgou
improcedente o pedido, extinguindo o feito com resolução do mérito, nos termos do artigo 269,
inciso I, do Código de Processo Civil.

A decisão ora recorrida foi proferida em sede de ação de rito ordinário, proposta pelo INSS em
face do OFICIAL DE REGISTRO DE IMÓVEIS, TÍTULOS E DOCUMENTOS DO MUNICÍPIO DE
MARTINÓPOLIS, objetivando a condenação do réu ao fornecimento de certidões de registro
de imóveis e demais atos arquivados em cartório, necessários à representação judicial e
extrajudicial da autarquia, com isenção de custas e emolumentos.

Sustenta o demandante que a competência para legislar sobre emolumentos notariais é da União,
que fixa regras gerais, cabendo aos Estados, somente, fixar os respectivos valores e decidir sobre
a destinação e administração da taxa.

Aduz que o artigo 197 da Constituição Federal, as Leis Federais nºs 8.935/1994 e 8.212/1991
e a Lei Paulista nº 11.331/02 contemplam isenção dos serviços notariais.

Em seu apelo, o INSS repisa os argumentos já expostos, alegando, em suma, que a União e suas
autarquias gozam de isenção no tocante ao pagamento de emolumentos aos cartórios de registro
de imóveis, uma vez que o Decreto-lei nº 1537/77 não contraria nenhum preceito constitucional
e por isso foi pela Constituição Federal recepcionado.

Com contrarrazões, os autos foram remetidos a este Tribunal.

É o relatório.

Decido.

O presente feito encontra-se incluído na meta do Conselho Nacional de Justiça - CNJ.

A questão que ora se impõe cinge-se em saber se o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS
está ou não isento de emolumentos devidos em favor dos serviços notariais e de registros.

Ab initio, anoto que a imunidade recíproca é aquela instituída para proibir que uma entidade
política tribute, por meio de impostos, o patrimônio, a renda ou os serviços de outra entidade
política. Esta decorre do princípio federativo, uma vez que se um ente federativo pudesse tributar
outro, recolhendo impostos, poderia resultar em uma situação de grande dificuldade para um dos
entes tributados, impedindo-os, inclusive, de realizarem seus objetivos fundamentais. Deste

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modo, assim dispõe a Constituição:

Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

(...)

VI - instituir impostos sobre:

Patrimônio, renda ou serviços uns dos outros.

Ademais, os impostos servem para custear os serviços públicos em geral, logo, tendo em vista que
as três entidades políticas prestam tais serviços, cada uma na área de sua competência ou de
forma conjunta, não teria sentido um ente político tributar outro ente político. Por isso, a
Constituição Federal de 1988 estendeu a imunidade recíproca às autarquias e fundações
públicas, ainda que limitada ao patrimônio, à renda e aos serviços vinculados às suas finalidades
essenciais ou delas decorrentes (§ 2º do art. 150).

Dessa forma, no presente caso, tem-se que a imunidade pretendida pelo INSS é descabida,
visto que somente em relação aos impostos são imunes de cobrança dos demais entes federados,
bem como de suas autarquias e fundações mantidas pelo Poder Público, nos termos do art. 150,
VI, "a", da CF/88.

De outra sorte, não se pode dizer que o INSS está imune às taxas cobradas a título de custas e
emolumentos cartorários, porquanto os serviços de registros, cartorários e notariais, apesar de
serem prestados por particulares, são serviços delegados pelo Poder Público, nos termos do que
dispõe o art. 236 da Constituição Federal.

Desse modo, os emolumentos e taxas pagos em virtude do serviço prestado constituem-se taxas
de serviço público, em razão da efetiva utilização de serviços públicos específicos e divisíveis
disponibilizado ao contribuinte, o que não afronta a imunidade recíproca prevista no art. 150, VI,
a, da CF.

Nesse sentido, é assente o entendimento do Supremo Tribunal Federal:

EM E N T A: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE - CUSTAS JUDICIAIS E


EMOLUMENTOS EXTRAJUDICIAIS - NATUREZA TRIBUTÁRIA (TAXA) - DESTINAÇÃO
PARCIAL DOS RECURSOS ORIUNDOS DA ARRECADAÇÃO DESSES VALORES A
INSTITUIÇÕES PRIVADAS - INADMISSIBILIDADE - VINCULAÇÃO DESSES MESMOS
RECURSOS AO CUSTEIO DE ATIVIDADES DIVERSAS DAQUELAS CUJO EXERCÍCIO
JUSTIFICOU A INSTITUIÇÃO DAS ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS EM REFERÊNCIA -
DESCARACTERIZAÇÃO DA FUNÇÃO CONSTITUCIONAL DA TAXA - RELEVÂNCIA JURÍDICA
DO PEDIDO - MEDIDA LIMINAR DEFERIDA. NATUREZA JURÍDICA DAS CUSTAS JUDICIAIS E
DOS EMOLUMENTOS EXTRAJUDICIAIS. - A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou

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orientação no sentido de que as custas judiciais e os emolumentos concernentes aos serviços


notariais e registrais possuem natureza tributária, qualificando-se como taxas remuneratórias de
serviços públicos, sujeitando-se, em consequência, quer no que concerne à sua instituição e
majoração, quer no que se refere à sua exigibilidade, ao regime jurídico-constitucional pertinente
a essa especial modalidade de tributo vinculado, notadamente aos princípios fundamentais que
proclamam, dentre outras, as garantias essenciais (a) da reserva de competência impositiva, (b)
da legalidade, (c) da isonomia e (d) da anterioridade. Precedentes. Doutrina. SERVENTIAS
EXTRAJUDICIAIS. - A atividade notarial e registral, ainda que executada no âmbito de serventias
extrajudiciais não oficializadas, constitui, em decorrência de sua própria natureza, função
revestida de estatalidade, sujeitando-se, por isso mesmo, a um regime estrito de direito público. A
possibilidade constitucional de a execução dos serviços notariais e de registro ser efetivada "em
caráter privado, por delegação do poder público" ( CF, art. 236), não descaracteriza a natureza
essencialmente estatal dessas atividades de índole administrativa. - As serventias extrajudiciais,
instituídas pelo Poder Público para o desempenho de funções técnico-administrativas destinadas
"a garantir a publicidade, a autenticidade, a segurança e a eficácia dos atos jurídicos" ( Lei n.
8.935/94, art. 1º), constituem órgãos públicos titularizados por agentes que se qualificam, na
perspectiva das relações que mantêm com o Estado, como típicos servidores públicos. Doutrina e
Jurisprudência. - DESTINAÇÃO DE CUSTAS E EMOLUMENTOS A FINALIDADES
INCOMPATÍVEIS COM A SUA NATUREZA TRIBUTÁRIA. - Qualificando-se as custas judiciais e
os emolumentos extrajudiciais como taxas (RTJ 141/430), nada pode justificar seja o produto de
sua arrecadação afetado ao custeio de serviços públicos diversos daqueles a cuja remuneração
tais valores se destinam especificamente (pois, nessa hipótese, a função constitucional da taxa -
que é tributo vinculado - restaria descaracterizada) ou, então, à satisfação das necessidades
financeiras ou à realização dos objetivos sociais de entidades meramente privadas. É que, em tal
situação, subverter-se-ia a própria finalidade institucional do tributo, sem se mencionar o fato de
que esse privilegiado (e inaceitável) tratamento dispensado a simples instituições particulares
(Associação de Magistrados e Caixa de Assistência dos Advogados) importaria em evidente
transgressão estatal ao postulado constitucional da igualdade. Precedentes.

(ADI 1378 MC / ES. STF. Tribunal Pleno. Relator(a): Min. CELSO DE MELLO. Julgamento:
30/11/1995. Publicação: DJ 30-05-1997 PP-23175 EMENT VOL-01871-02 PP-00225)

Ainda, o informativo nº 441 do STF:

Serviços Notariais e de Registro e Imunidade

O Tribunal iniciou julgamento de ação direta proposta pela Associação dos Notários e
Registradores do Brasil - ANOREG/BR na qual objetiva a declaração de inconstitucionalidade dos
itens 21 e 21.01 da lista de serviços anexa à Lei Complementar federal 116/2003, que
autorizam os Municípios a instituírem o ISS sobre os serviços de registros públicos, cartorários e
notariais. Salientando que os serviços notariais e de registro são típicas atividades estatais, mas
não são serviços públicos, propriamente, o Min. Carlos Britto, relator, julgou o pedido procedente
por entender que os atos normativos hostilizados afrontam o art. 150, VI, a, da CF, que veda que

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a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituam impostos sobre patrimônio,


renda ou serviços, uns dos outros. Ressaltou que, ainda que se adotasse a jurisprudência da Corte
no sentido de que os serviços notariais e de registro são espécie de serviço público, a regra da
imunidade tributária recíproca não poderia ser afastada pelo disposto no § 3º do art. 150 da CF,
tendo em vista a orientação do Tribunal de que as custas judiciais e os emolumentos das
atividades notariais e de registro possuem natureza jurídica de taxa (e não tarifas ou preços
públicos), remuneratória de atividade estatal do tipo vinculado, atinente ao contribuinte. Assim,
não haveria de incidir o ISS, tributo que tem por fato gerador uma situação independente de
qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte ( CTN, art. 16). Em divergência, o
Min. Sepúlveda Pertence julgou improcedente o pedido, ao fundamento de tratar-se, no caso, de
atividade estatal delegada, tal como a exploração de serviços públicos essenciais, mas que,
enquanto exercida em caráter privado, é serviço sobre o qual incide o ISS. Após, pediu vista dos
autos o Min. Joaquim Barbosa

Confiram-se, ainda, os julgados desta E. Corte:

PROCESSO CIVIL - SERVIÇOS NOTARIAIS E DE REGISTRO - PAGAMENTO DE CUSTAS E


EMOLUMENTOS PELA FAZENDA PÚBLICA - ISENÇÃO - NÃO CABIMENTO 1 - Não obstante o
Decreto-lei nº 1.537, de 13 de abril de 1977, tenha isentado a União do pagamento de custas e
emolumentos aos Ofícios e Cartórios de Registro de Imóveis, de Registro de Títulos e
Documentos e de Notas, com relação às transcrições, inscrições, averbações e fornecimento de
certidões, em 18 de novembro de 1994, veio à lume a Lei nº 8.935, também denominada de Lei
dos Cartórios, que regulamentou o disposto no artigo 236 da Constituição Federal de 1988. 2 -
Conforme a dicção do artigo 236 da Constituição da República, os serviços notariais e de registro
têm natureza privada. Assim, tratando-se de modalidade de exclusão de crédito tributário ( CTN,
art. 175, I), a isenção não tem a propriedade de excluir o crédito de índole privada devido em
razão dos serviços notariais. 3 - A isenção de que goza a Fazenda Pública se restringe a custas e
emolumentos judiciais. Os atos que devem ser praticados fora dos cartórios judiciais ou
secretarias não estão incluídos no conceito de isenção do artigo 39 da Lei de Execuções Fiscais,
porquanto não remunerados pelos cofres públicos, afigurando-se inaplicável à espécie inclusive o
Decreto-lei nº 1.537/77. (TRF3, Processo nº 2007.61.05.010814-8, AMS 307451, 6ª Turma,
Relator Juiz Convocado em Auxílio Miguel Di Pierro, j. 23/10/2008, v.m., DJF3
Data:05/12/2008, p. 704) 4 - É cediço em sede doutrinária que a isenção de que goza a Fazenda
Pública, nos termos do artigo 39, da Lei nº 6.830/80, está adstrita às custas efetivamente
estatais, cuja natureza jurídica é de taxa judiciária, consoante posicionamento do Pretório
Excelso (RE 108.845), sendo certo que os atos realizados fora desse âmbito, cujos titulares sejam
pessoas estranhas ao corpo funcional do Poder Judiciário, são de responsabilidade do autor
exequente, porquanto essas despesas não assumem a natureza de taxa, estando excluídas,
portanto, da norma insculpida no artigo 39, da Lei de Execuções Fiscais. (STJ, Processo nº
2005/0011859-0, REsp 720090/RS, 1ª Turma, Relator Ministro Luiz Fux, j. 15/08/2006, v.u., DJ
21/09/2006 p. 220) 5 - Apelação provida. Remessa oficial não provida.

(TRF 3ª Região, AMS nº 000229-45.2005.4.03.6103, TERCEIRA TURMA, Rel. Des. Fed. NERY

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JUNIOR, e-DJF3 19/04/2013)

MANDADO DE SEGURANÇA. UNIÃO. RECOLHIMENTO DE CUSTAS E EMOLUMENTOS.


SERVIÇOS NOTARIAIS E DE REGISTRO. DECRETO-LEI Nº 1.537/77. ISENÇÃO. RECEPÇÃO
PELA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. 1. Cuida-se de apelo da impetrante em mandado de segurança
ajuizado pela União para que a autoridade coatora se abstenha de exigir o pagamento de
emolumentos e custas para realizar registros e obter certidões de imóveis perante o Oficial de
Registro do Cartório de Imóveis de Araçatuba/SP. 2. Da análise do disposto nos art's. 22, XXV e
236, § 2º, da CF ressai a competência da União para legislar sobre registrar públicos e
estabelecer normas gerais de fixação de emolumentos relativos às atividades de registro e
notarial. 3. Cediço que tais emolumentos tem caráter de taxa e, portanto, trata-se de tributo. O
Pretório Excelso assim já o proclamou, a exemplo da ADIN nº 3.694. Tratando-se de taxa, a
competência para legislar é do ente que será beneficiário dela, no caso, o Estado federado. 4.
Não obstante, também já decidiu a Suprema Corte que tais serviços sujeitam-se a um regime de
direito público, são exercidos por delegação do poder público e, portanto, não há direito
constitucional à percepção de emolumentos por todos os atos que delegado do poder público
pratica nem tampouco obrigação constitucional do Estado (a propósito da competência para
legislar sobre a matéria prevista nos art's. 22, XXV e 236, § 2º) de instituir emolumentos para
todos esses serviços. O que se reconhece é o direito do serventuário em perceber, de forma
integral, a totalidade dos emolumentos relativos aos serviços para os quais tenham sido fixados -
ADC nº 05 - Lei 9.534/97, que instituiu a gratuidade dos registros civis em favor dos
necessitados - excertos do voto do Ministro Nelson Jobim. 5. Repudiada, portanto, a tese da
isenção heterônoma, estabelecendo a lei federal, no caso, regra de isenção em favor daquela
categoria de pessoas. 6. Tal o contexto, evidenciada a recepção do Decreto-lei nº 1.537/77,
porquanto não afronta o art. 151, III, da CF, a desaguar na desoneração da União ao recolhimento
de custas e emolumentos devidos em função de atividades de registro e notariais. 7.
Posicionamento deste relator revisado. Precedentes desta E. Corte e de outros regionais. 8.
Apelação da impetrante a que se dá provimento.

(TRF 3ª Região, AMS 0002954-60.2010.4.03.6107, TERCEIRA TURMA, Juiz Fed. Conv.


ROBERTO JEUKEN, e-DJF3 08/05/2014).

Ante o exposto, com fulcro no artigo 557, caput, do Código de Processo Civil , NEGO
SEGUIMENTO À APELAÇÃO, na forma da fundamentação acima.

Publique-se. Intimem-se.

Decorridos os prazos recursais e procedidas às devidas anotações, remetam-se os autos ao juízo


de origem.

São Paulo, 26 de outubro de 2015.

ANTONIO CEDENHO

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