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AO

MERITÍSSIMO JUIZ DE DIREITO DA


15ª SECÇÃO DA SALA DOS CRIMES COMUNS DO TRIBUNAL
PROVINCIAL DE LUANDA.

LUANDA

PROC. Nº 27/2018-A

YABETA, Réu, nos autos à margem referenciados e neles, melhor identificado, vem, nos
termos do artigos 382º. e 423º. Do código processual penal.

APRESENTAR A DOUTA CONTESTAÇÃO, nos termos e com os seguintes fundamentos:

QUANTO À ACUSAÇÃO PÚBLICA E PRONÚNCIA

O Réu vem acusado da prática do crime de danos com culpa grave, p. e p. pela
combinação dos artigos 14º. N.º 1 e 15.º, alínea b) do decreto n.º 231/79, de 06 de
agosto, e de ter cometido ainda a contravenção p. e p. pelo artigo 18.º, n.º 1 do código
de estrada.

4.º
salvo o devido respeito, não é inteiramente verdade o que consta da douta acusação,
portanto o Réu pese embora ter excedido ligeiramente a velocidade, em bom rigor não
foi causa única e exclusiva para acidente.

5.º

o Declarante devidamente identificado nos Autos, quando após ter descrito a manobra
de retorno e imediatamente, acelerando a viatura, sem ter prioridade, ´´invadiu´´ a faixa
adjacente, com perigo onde circulava o Réu nos autos, violado o Princípio Geral de
Cedência de passagem, previsto e regulado pelo artigo 29.º e o artigo 73.º, nº 2 do
código de estrada.

6.º
logo, não se deve de per si imputar-se ao Réu exclusiva culpa grave em relação aos danos
matérias, portanto, também o Declarante foi imprudente e infringiu as normas já por
nós citadas.
7.º
nessa medida, não é verdade que a velocidade que o Réu trazia, constitui a única causa
para o sinistro, porquanto a infracção cometida pelo Declarante tem maior relevância
na produção do resultado final.

8.º
ainda assim, para provar que sempre esteve de bona fide, manteve-se em contacto com
o instrutor do processo, afim de saber do seu andamento.

9.º

11.º
O mesmo é funcionário público, tal como é de conhecimento desde tribunal, e nessa
medida aufere um salário líquido de KZ 259.000,00 ( duzentos e quarenta e nove mil
kwanzas).

12.º
O Réu, assumindo a sua quota-parte na culpa, pelos danos matérias resultante do
acidente, assume dentro do limite de boa-fé, reparar o dano causado na esfera
patrimonial do Declarante.
13.º

para o efeito, e salvo qualquer causa inimputável à si, compromete-se efectuar uma
prestação regular e mensal na ordem de KZ 50.000,00 a fim de comparticipar na
reparação dos danos.

14.º
Pretende ainda vender a sua viatura para também suportar as despesas.
Nestes termos e nos melhores de direito, requer, a vª. Ex.ª, que se digne a julgar com
ponderação e equidade, permitidos pelo direito porque só assim far-se-á a melhor
justiça.

O Advogado

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