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A linguagem poética do mate DATAS COMEMORATIVAS

01: Dia do Publicitário

02: Dia de Iemanjá

02: Dia de Nossa Senhora dos


Navegantes

02: Dia do Agente Fiscal

03: Dia de São Brás

04: Dia do Amigo do Facebook


Na intimidade do
04: Dia Mundial do Câncer
mate: O ato de
preparar o mate 05: Dia do Datiloscopista
pode ser chamado
de: Cevar o mate, 07: Dia do Gráfico
Fechar o mate, 10: Dia do Atleta Profissional
Fazer o mate,
Enfrenar o mate. 11: Dia do Zelador

11: Dia Mundial do Enfermo

11: Dia de Nossa Senhora de Lourdes

13: Carnaval

13: Dia Mundial do Rádio

14: Quarta-feira de cinzas


Assim falavam os namorados do Rio Grande provin- 1. O MATE SOLITO – O homem não precisa de es-
ciano: tímulo maior para matear, que sua vontade; no geral, é 14: Dia de São Valentim
o verdadeiro mateador;.
Mate com mel: “quero casar contigo”. 15: Eclipse parcial do Sol 2018
2. AO MATE DE PARCERIA – A pessoa espera por
Mate com açúcar queimado: simpatia. 16: Dia do Repórter
um ou mais companheiros a fim de motivar o mate,
Mate com canela: “só penso em ti”. pois não gosta de matear sozinha. 17: Dia Mundial do Gato
Mate com açúcar: “amizade”. 3. RODA DE MATE - É na roda de mate que esta
18: Término do Horário de Verão
Mate frio: “desprezo”. tradição assume seu apogeu, agrupando pessoas sem
2017-2018
distinção de raça, credo, cor ou posse material (o ho-
Mate com sal: “não apareças mais aqui”. mem vale por seus atos). Irmanados dentro deste 19: Dia do Esportista
Mate com casca de laranja: “vem buscar-me”’ clima de respeito, o mate vai integrando os homens
numa trança de usos e costumes que floresce na inti- 19: Dia de São Conrado
Mate muito amargo:“chegaste tarde, já tenho um midade gaúcha. 20: Dia Mundial da Justiça Social
amor”
O gaúcho nunca pede um mate, por mais vontade
21: Dia Nacional do Imigrante
Mate lavado: “vá tomar mate noutra casa!... que tenha. Poderá sugeri-lo de uma forma sutil espe-
Italiano
Trecho extraído do livro “História do Chimarrão”, rando que lhe ofereçam. Há um respeito místico nas
de Barbosa Lessa. rodas de mate percebido até por pessoas alheias ao 21: Dia Internacional da Língua
meio, transcendendo o próprio ato de matear. Materna
Na intimidade do mate Introspectivo por excelência, induz o homem a uma 24: Promulgação da Primeira
busca interior, despertando a autoanálise em relação
O ato de preparar o mate pode ser chamado de: Constituição Republicana
ao meio. Companheiro calado nos mates solitos, se fez
Cevar o mate, Fechar o mate, Fazer o mate, Enfrenar o vaqueano deste silêncio, onde se amansam sentimen- 25: Dia da Criação do Ministério das
mate. tos para a grande compreensão da vida. Buliçoso nos Comunicações
A palavra amargo também é usada no lugar de mate mates conversados, onde a prosa amiga se alastra pelo
tempo adentro! 26: Dia de Santo Alexandre
ou chimarrão.
Malicioso cabresto de ternura xucra que prende o 27: Dia do Agente Fiscal da Receita
Convite para tomar mate:
olhar moreno da china, num gesto oculto de tocar as Federal
Vamos matear? Vamos gervear? Vamos chimarrear? mãos. Sério nos momentos sérios da vida, onde preci-
Vamos verdear? Vamos amarguear? Vamos apertar um 27: Dia do Livro Didático
samos apenas um companheiro calado!
mate? Vamos tomar mate ou um mate? Vamos tomar 27: Dia de São Leandro
um chimarrão? Que tal um mate? Esta intimidade mística, vivenciada por trás dos
olhos que se faz presente pelo ritual antigo de respei- 28: Dia Mundial da Doença Rara
O mate pode ser tomado de três maneiras. Em rela- to à vida é a alma do mate!...
ção à companhia: o mate solito (isoladamente); o mate 28: Dia da Ressaca
de parceria (uma companheira ou companheiro) e, fi- Texto extraído do livro “Cevando Mate”, de Glênio
nalmente em roda de mate (em grupo). Fagundes 28: Dia de São Romão e Lupicino
2 - ECO DA TRADIÇÃO fevereiro de 2018

CRUZADINHA

1. Assistir Missa, os homens postados à esquerda 6. Esta obra, considerada Símbolo Oficial 11. Por proposta de _____________________
e as mulheres à direita de quem entra na Igreja, de Porto Alegre, teve como modelo o 35 CTG adotou nomenclatura e estrutura
era um hábito dos imigrantes ______________ ________________________ administrativa própria, inspirada nas estâncias
gaúchas.
2. Também conhecida por “arraia”,
a_________________ é um brinquedo milenar que 7. Podemos dividir a cobertura vegetal do
12. Ritmo musical eminentemente
ainda hoje diverte as crianças e adultos, durante Rio Grande do Sul em dois grandes grupos.
gaúcho:_________________
“tempos de ventos” . ____________ e ____________

3. Nossa Senhora da ____________ é a Santa 13. Tradicional prato da culinária gaúcha,


8. A erva-mate é encontrada especialmente nas de grande aceitação, pelo valor nutritivo e
padroeira do Rio Grande do Sul.
áreas de _____________ agradável paladar:___________________
4. As ________________são encenações montadas
que reelaboram os relatos das lutas dos Cristãos 9. Padre jesuíta fundador da Missão de São João 14. João Simões Lopes Neto deixou uma rica
contra os Mouros. Batista:___________________ obra literária onde, entre vários títulos, destaca-
se_____________
5. Antonio Caringi, escultor pelotense,
deixou uma obra de arte muito conhecida e 10. O estilo ________________ era característico
considerada o orgulho dos gaúchos. Trata-se do nas construções das casas dos imigrantes 15. O _________________ é o órgão executivo
___________________ alemães. máximo do Movimento Tradicionalista Gaúcho.

15 L

5 2 9

7 P A

4 C A A

10 N

3 D
1 O
8 R

12 G 13 O
6 A S

14 A

.
Guasca. 15 – Conselho Diretor
- Bugio. 13 - Mocotó. 14 - Cancioneiro
10 - Enxaimel. 11 - Glaucus Saraiva. 12
florestas. 8 - Florestas. 9 - Antonio Sepp.
Laçador. 6 - Paixão Côrtes. 7 - Campos e
ga. 3 - Medianeira. 4 - Cavalhadas. 5 -
RESPOSTAS: 1 - Poloneses. 2 - Pandor-

EXPEDIENTE Informativo integrante do Eco da Tradição, edição 198, de fevereiro de 2018. Publicação da Vice-presidência de Cultura do Mo-
vimento Tradicionalista Gaúcho. Responsabilidade técnica: Jane Bitsck. Colaboradores: Lourenço Nunes e Kelly Pereira da Rocha.
ano XVII • edição 198 ECO DA TRADIÇÃO - 3

HISTÓRIA

O artesanato gaúcho
“A palavra arte pode assumir
várias significações na linguagem.
Falando-se de transformação de
matéria bruta pelo homem, ela
pode representar uma forma de
produção quando se desenvolve
na procura do útil; ou uma forma
de expressão se desenvolve na
procura do belo.”

Com as palavras de Saul Mar-


Porongo Bombacha Chapéu de palha
tins, publicadas no Caderno de
Folclore (nº10), através da rica
obra de João Carlos Paixão Côrtes
– Gaúcho: Danças Traje Artesana-
to, que será base para este texto,
introduzimos o assunto em desta-
que: Artesanato Gaúcho.

O Artesanato Gaúcho se de-


senvolveu através dos tempos
para suprir distintas necessida-
des. Tomando formas, enriqueceu
as paisagens do Sul, adentrou as
casas, foi ferramenta, utensílio do- Osso Folha de butiazeiro
méstico, passatempo... e arte!

Ao falar em produção manual chas, flores artificias. Vamos falar ferro em brasa, gravando assim os
dos rio-grandenses (que herdaram um pouco dos principais: motivos de importância para o ar-
costumes de tantos outros povos), tesão.
é importante fazer algumas dife- Artesanato com fibras vegetais
renças de interpretação do que de Vime
fato é considerado trabalho manu- Com inúmeros tipos de fibras
al, e consequentemente Artesana- vegetais diferentes, como trigo, A região da Serra Gaúcha foi a Vime
to: tiririca, butiazeiro, milho, cipó, que mais trabalhou e deu vida as
taquara, algodão e embira, é con- peças de vime. Desde simples pe-
“A primeira distinção deve ser feccionada aqui no Estado uma de- ças como cestos e cadeiras, hoje Para ter ideia, até mesmo concur-
feita com o molde, que é forma e zena de produtos diferentes. Com podem ser encontradas ricas e so- sos existiam antigamente, sendo
padrão, que significa regularidade. um processo de certa forma de- fisticadas peças. o primeiro organizado por Paixão
Com molde se produzem objetos morado, é necessário cortar, secar, Côrtes em 1957. O favo, também
iguais ou cópias sem originalida- destalar, trançar e dar acabamen- Chifre chamado de Mondonguinho, Fofo,
de alguma. Não se deve confundir to para então dar início à série de Nos primórdios da vida dos Pregueado, Buchinho, Casa ou Ni-
regularidade com uniformidade. produção de Chapéus, Trilhos e Es- gaúchos, o Chifre foi uma das pe- nho de Abelha, tomou inúmeras
Embora padronizada, cada peça teiras, Porta-Cuias, Cortinas, Uten- ças de mais comum utilização nos formas diferentes, onde se esten-
feita à mão é única, não se con- sílios para mesa e costura, Bolsas, campos do sul. Também conheci- dem sempre na parte externa da
funde com nenhuma outra, nem da Decoração de Interiores, Flores e da como Guampa ou então Aspa, bombacha, na lateral da perna. O s
mesma espécie, ainda que tenha por aí vai... deu origem a copos, canecos, ma- nomes eram dados de forma que
sido elaborada no mesmo dia pela madeiras para terneiros guaxos,
Cuias lembravam algo, como por exem-
mesma pessoa. ” (J.C. Paixão Côr- pentes, peinetas para coque, pas- plo o Favo ou Ninho de Abelha, re-
tes) De todos os recipientes varia- sadores para cabelo, dedal, colher, mete ao desenho de uma colmeia.
O estilo de cada artesão em- dos onde o campeiro ceva o seu garfo, anéis femininos, fivelas para Também poderiam possuir como
presta a sua marca pessoal a cada chimarrão, foi o porongo que ga- guaiacas, cabo de chaira... decoração esses favos, botões e
objeto, possuindo a sua própria nhou maior destaque entre nossa
Osso moedas.
originalidade, o que pode distin- gente. O porongo, após a colheita,
guir padrões regionais de feitio de precisa de um tratamento espe- Assim como o chifre, po- Então bueno, que todos os ar-
trabalhos semelhantes, como por cial, incluindo raspagem da peça, rém em menor escala, o osso foi tesãos não deixem tão belas obras
exemplo, Bombachas. Antigamen- o que poderá definir qual a sua co- utilizado para diversos utensílios primas morrerem, passando de
te cada região possuía um “estilo”, loração, conforme o tempo que foi úteis para o dia-a-dia. Como deco- geração em geração os usos e cos-
e isso vinha a tornar-se também raspado (se logo após a colheita, ração, eram feitas boleadeiras, e tumes do povo de nossa terra, e
como uma moda local. fica em tons mais claros). Merece para o dia-a-dia, bombas para ar- assim, nossa cultura se perpetue
destaque especial o enriqueci- reios ou estribos, cabos de relhos,
mento artesanal das cuias, que po- cada vez.
Mas bueno, falando propria- passadores, fivelas...
mente dito do que o nosso povo deriam receber adornos de prata Fontes das imagens: Mercado
sulista produziu de artesanato, po- e ouro tanto no bocal e na bomba, Bombachas Livre e Selaria Porteira Velha
demos citar como principais maté- ou, então, através de entalhes no
rias-primas: fibras vegetais, madei- próprio porongo, trazendo moti- A bombacha tradicional requer
ra, porongo, vime, chifre, osso, lã, vos regionais, naturalistas... O tra- muita mão-de-obra, especialmen-
crina, metais... Além de trabalhos balho também pode ser feito atra- te quando possui pregas e enfei- Guilherme Milani e Jés-
únicos como rendas de bilro, porce- vés de pirografia, onde nos tempos tes distintos. Os favos são verda- sica Sena. Estância Virtual
lana, cerâmica, ornatos em bomba- antigos acontecia por meio de um deiras relíquias do nosso estado. (www.estanciavirtual.com.br)
ECO DA TRADIÇÃO fevereiro de 2018

FOLCLORE

Monge João e Maria


Segundo a tradição, João um pé de Criúva, árvore nati-
Maria “O Monge”, viveu por 120 va da região, pouco habitada à
anos ou mais. Dizem que por época.
duas vezes ele morreu e ressus-
Posteriormente a conselho
citou e somente na terceira vez
do monge, muitas pessoas aí se
permaneceu morto, subindo ao
fixaram, dando início a um vila-
céu de corpo e alma.
rejo. Informam os antigos mo-
A primeira notícia que reco- radores que a cruz já existia em
lhemos a respeito da existência 1903. Quando a igreja foi cons-
do monge prende-se aos idos truída a transferiram para lá.
tempos de 1870, mais ou me-
O Peregrino não se hospe-
nos, e nos fala de um “monge
dava “nas casas”, dormia sob as
erveiro”, que percorria os vila-
árvores e se alimentava de fru-
rejos do interior e teria ensina-
tas silvestres. Quando chovia,
do o uso de ervas medicinais a
esta respeitava o monge, o local
João Jorge Maurer, posterior-
onde ele se encontrava perma-
mente líder da seita dos Mucke-
necia seco.
rs no morro do Ferrabrás (Sapi-
ranga). Em Criúva, a festa homena-
geando a Santa Cruz ocorre em
Dizem que o monge andava
outubro. Em Passo fundo era
descalço, possuía longas bar-
conhecido como “ermitão da
bas, usava um bastão que, ao
couve”, porque receitava aos
ser cravado no chão, fazia bro-
colonos medicação feita à base
tar água pura e cristalina, quan-
desta planta. Em Rio Pardo, du-
do plantado no solo, brotava
rante uma enchente, o monge,
transformando-se em frondosa
montado em um burro, atra-
árvore em três meses. Pregava
vessou a várzea alagada sobre
a bondade, a tolerância e a pre-
as águas, sem que a montaria
servação da natureza.
afundasse. No morro de Botu-
Segundo relato de infor- caraí, também conhecido como
mantes (confirmado por pes- Morro do Monge (próximo a
quisa bibliográfica), o monge Santa Maria) ocorre a peregri-
teria participado da Revolta do nação em homenagem ao mon-
Contestado em Santa Catarina, ge durante a semana santa.
ocorrida entre 1912 e 1916,
Conforme relato de morado-
posteriormente saindo em pe-
res de Candelária, o Monge era
regrinação, começando por
um homem bondoso, capaz até
Palmas, seguindo em direção
mesmo de prever secas e gran-
a Curitibanos, Campos Novos e
des desgraças. As promessas
Lages. Chegando ao RS, passou
são pagas com velas, flores, ter-
por Vacaria, Lagoa Vermelha, Pesquisa: este personagem assassinado era andarilho, muito velhinho, ços, bijuterias etc.
Encantado, Soledade, Criúva e dizia-se profeta. Foto: Wikipedia
outros locais. Inúmeros outros depoimen-
Durante a Revolução de sepultados fetos e natimortos. tos foram recolhidos em diver-
Em Encantado, seu nome es-
1893, os corpos eram sepulta- Existe também uma capelinha sos municípios do Rio Grande
tava ligado a um grupo de fa-
dos onde se encontravam, sen- (capitel) onde são depositados do Sul e Santa Catarina, muitos
náticos religiosos no sangrento
do que o corpo do profeta foi os pedaços de imagens de san- deles coincidindo as informa-
episódio de Arvorezinha. Em
sepultado nos arredores da ci- tos que por acaso se quebram. ções.
Lagoa Vermelha o Sr. Demétrio
Dias de Morais nos informou dade por ordem do intendente Como o povo considera um A última aparição do mon-
saber ter existido na região da cidade, Leodoro de Morais “agravo forte” jogá-los no lixo, ge está ligada ao episódio dos
um João Maria, morto em 1893 Branco (tio de nosso informan- guarda-os na capelinha. Monges do Lagoão, localidade
por um bandido chamado Neco te). então pertencente a Soledade,
Em Criúva, onde o “santo”
Rengo. O túmulo do monge, em La- permaneceu por uma semana, depois a Segredo e atualmente
goa Vermelha, é muito visitado na igreja está exposta a Santa município independente.
Este personagem assassina-
do era andarilho, muito velhi- e no local o povo paga promes- Cruz com o retrato do monge, No local em 1938 ocorreu
nho, dizia-se profeta, prescrevia sas. Dizem que o corpo não está ornamentada por quantidade massacre de fieis, seguidores
medicações, plantava cruzes e ali, quase ressuscitou, continu- de fitas com as quais o povo de uma seita de fanáticos.
no dia seguinte à sua morte es- ando sua peregrinação. paga promessas.
tava vivo, no local do infausto O túmulo é protegido por Consta que esta cruz é a
acontecimento, sorridente e fa- uma cerca de madeira e, den- mesma que foi erguida no local Paula Simon Ribeiro
zendo pregações. tro deste local sagrado, são onde o ermitão pernoitava sob Comissão Gaúcha de Foclore

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