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DEPARTAMENTO DE PSICO-PEDAGOGIA
1.1 O role-playing
O role-playing, é uma técnica que significa “jogar o papel” (Santos, 1963). É muitas
vezes associado ao psicodrama, e de facto é uma forma reduzida, acessível para fins de
exames psicológicos, selecção profissional e nas secções de formação de quadros
(Cornaton, 1979).
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(ou a personagem) ser mais bem compreendida e tratada pelo
Minicucci (Op. Cit.), salienta que no role-playing não se realizam ensaios e os papéis
são desempenhados espontaneamente.
O jovem pode imaginar uma situação na qual tenha que desempenhar um papel
profissional e vivenciá-lo no grupo, enquanto isto seus colegas participam
representando outros papéis definidos pelo protagonista (Cornaton, Op. Cit.). A partir
dessa altura o jovem está em melhores condições de imaginar-se no futuro
desempenhando ou não aquela profissão.
Para a preparação é necessário que o grupo seja suficientemente maduro para aceitá-
la, sem que isso provoque intimidação, vergonha ou riso dos participantes (Minicucci,
2001).
Relativamente aos membros deve haver um director que possua experiência com esse
tipo de actividade e possa coordenar a acção e estimular o grupo. Este director
preparará de antemão o problema ou a situação, se for o caso, ou orientará o role-
playing se ele surgir espontaneamente numa reunião do grupo (Ibidem).
Quanto aos actores entre os membros do grupo escolhem-se os actores que irão
desempenhar os papéis. Cada personagem receberá um nome fictício ou o nome da
pessoa que está representando, o que, de certa forma, ajuda o desempenho. Os
actores deverão representar espontaneamente sem ensaio prévio, de acordo com a
própria técnica em si.
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Os observadores, escolhidos pelo grupo, observam a actuação de cada membro
(actor), conclusão da representação, contradições, fidelidade à situação interpretada,
explicações psicológicas que possam fundamentar o comportamento etc.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Minicucci, A. (2001). Técnicas do trabalho em grupo. 3ª Edição. São Paulo: Editora Atlas
S.A.
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