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Mestre em Direito, MBA / FGV, Triplamente Pós Graduado, Master Coach Profissional
DIREITO TRIBUTÁRIO
DICAS ESPECIAIS
BLOCO I
DICA 1: O nosso atual Sistema Tributário conta com cinco espécies de tributos, a
saber: IMPOSTOS, TAXAS, CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA,
EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS e CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS. Na nossa
Constituição, os Impostos são mencionados no art.145, I e disciplinados nos arts.147,
153, 154, 155 e 156, havendo ainda regrinhas importantes de repartição das receitas
tributárias por eles geradas nos arts.157 a 162. As Taxas são previstas no art.145, II e
§2º e as Contribuições de Melhoria no art.145, III. Os Empréstimos Compulsórios
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“de ofício”, assim como a CIP, o IPTU e o IPVA; por fim, ambos são tributos
vinculados, já que para cobrá-los o ente federativo se vincula ao dever de fornecer uma
contraprestação específica ao sujeito passivo que será tributado.
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prévio, antes do fim da obra, informando todos os detalhes sobre a mesma, sendo
essa publicação requisito de validade para o cabimento da cobrança do tributo.
DICA 9: TAXAS – As taxas de polícia podem ser cobradas desde que a Administração
realmente exerça poder de polícia. Importante lembrar que para caber a cobrança da
Taxa de Polícia não precisa que haja uma diligência fiscalizadora guiada
presencialmente por um agente público dentro do estabelecimento do
administrado fiscalizado; não. O STF aceita que o poder de polícia se exerce à
distância, bastando à Administração provar que o órgão / autarquia fiscalizadores estão
em regular funcionamento. Se estão funcionando, a presunção é que estão fiscalizando.
Logo, cabe a Taxa de Polícia mesmo que sem ter ocorrido uma fiscalização presencial.
O exemplo típico é o da Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental – TCFA que a
União cobra para recuperar os custos da fiscalização que o IBAMA exerce sobre as
indústrias potencialmente poluidoras do meio ambiente.
DICA 10: TAXAS – As taxas de serviço tem como fato gerador a conduta do estado de
colocar à disposição de um grupo de particulares um serviço público específico e
divisível. Observe-se que os requisitos são cumulativos, tendo o serviço que ser, ao
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DICA 11: TAXAS – Cuidado para não confundir o serviço de limpeza pública
(varredura de ruas e praças; conservação genérica dos logradouros públicos) com o
serviço de coleta de lixo domiciliar. Esse último, pode gerar o ato de taxação, sem
problemas, pois é específico e divisível. É constitucional a Taxa de Coleta de Lixo
Domiciliar, a qual não pode ser confundida com a ilícita Taxa de Limpeza Pública
(também chamada de Taxa de Conservação de logradouros públicos). Muitas vezes o
Município tenta fazer uma “cobrança casada” e exige numa única taxa a cobrança pelos
custos com os dois serviços ao mesmo tempo, instituindo a chamada “Taxa de Coleta de
Lixo e Limpeza Pública – TCLLP’, a qual é, inconfundivelmente, inconstitucional. Só é
constitucional a taxa cobrada exclusivamente em razão do serviço de coleta de lixo
domiciliar. Quanto ao tema, vale a leitura da Súmula Vinculante nº 19, STF.
DICA 12: TAXAS – Quando se calcula o valor que cada sujeito passivo vai pagar na
taxa que lhe é cobrada, é proibido que se utilize como base de cálculo de taxa uma que
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seja prórpia de imposto. Isso mesmo! Fiquem atentos com essa verdade na hora da
prova: taxa não pode ter base de cálculo própria de imposto. Os tributos em comento
tem finalidades diferentes, sendo que seria irrazoável utilizar as mesmas bases para
calcular o modo de pagamento dessas duas exações fiscais. Logo, sem medo na prova:
taxa não pode ter base de cálculo própria de imposto. Exemplo clássico a ser
exemplificado é o da tentativa do governo federal de instituir Taxa sobre
Licenciamento de Importação utilizando como Base de Cálculo o valor aduaneiro;
não pode, é INCONSTITUCIONAL por violação ao art.145,§2º, CRFB/88.
Registre-se, todavia, a outro giro, que essa verdade em nada afeta o uso (lícito!) da
“metragem do imóvel” como base de cálculo de algumas taxas; nenhum problema. A
“metragem’ (tamanho!) do imóvel não é sinônimo de “valor”; o STF entendeu que a
“metragem” não é por si só, base própria de imposto. A guisa de exemplo, a base de
cálculo do IPTU é o “valor venal do imóvel”; o valor não se confunde com o tamanho.
Logo, na prova, sem problemas, é possível utilizar como base de cálculo de uma taxa o
tamanho do imóvel do sujeito passivo, e isso não fere a regra que veda a identidade
entre a base de taxa e a de imposto. Quanto ao tema, oportuna a leitura da Súmula
Vinculante nº 29, STF.
DICA 13: O STF entende que a Taxa Judiciária até pode ter como base cálculo o “valor
da causa”, mas deve haver um teto, um limite, não pode ser qualquer valor,
ilimitadamente, sob pena de se gerar, de um lado, um óbice ao acesso ao Judiciário, e,
do outro, uma super arrecadação que configure enriquecimento ilícito do Poder Público.
Logo, na cobrança da Taxa Judiciária, quando se adotar o valor da causa como
base de cálculo, esse não pode ser ilimitado. Válida a leitura da Súmula 667, STF.
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pagamento antes mesmo de ser notificado, no prazo fixado pela legislação, cabendo ao
fisco, em momento posterior, homologar o pagamento que foi feito).
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cada Estado Membro recebe sua parcela do repasse, fica obrigado a repassar um
quatro do montante que recebeu aos seus Municípios (25% da parcela que cada
Estado recebe será entregue aos seus Municípios). Observe-se que são regras de
repartição da receita tributária arrecadada, não tendo nada a ver com delegação de
competência (o que não existe no nosso Dir. tributário brasileiro); a CIDE, qualquer que
seja o caso (inclusive no caso dos Combustíveis) é SEMPRE tributo de
COMPETÊNCIA EXCLUSIVA DA UNIÃO.
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arrecadada totalmente afetada para esse fim. A CIP incide sobre o consumo de energia
elétrica, sendo esse seu fato gerador, sendo normal inclusive que a cobrança do tributo
seja feita junto com a fatura de consumo de energia elétrica; nessas situações, os
Municípios (ou DF) fazem um simples convênio com a concessionária de energia
elétrica e essa cobra a CIP junto com a “conta de luz”, repassando a arrecadação do
tributo ao Município.
DICA 29: CIP – A CIP é tributo de competência dos Municípios e do Distrito Federal.
Cuidado na prova para não confundir e incluir os Estados; não! Somente os Municípios
e o DF. A CIP quebra, portanto, a regra que apenas a União tem competência para
instituir contribuições especiais. Tal regra só tinha uma exceção (os Municípios, o DF e
os Estados que possuem regime próprio de previdência social para seus servidores
públicos efetivos instituem a contribuição previdenciária a ser cobrada dos referidos
servidores efetivos), ganhando a segunda por força da CIP. Na prova, lembre-se:
somente os Municípios e o DF podem instituir Contribuição para o custeio da rede de
iluminação pública (CIP).
DICA 30: CIP - A CIP não se confunde com a velha (e inconstitucional!) TIP – Taxa
de Iluminação Pública. Cuidado na prova: iluminação pública é serviço indivisível, não
permite taxação. Exatamente por isso se fez uma emenda constitucional para permitir a
cobrança de uma contribuição especial. Só se pode cobrar uma taxa de serviço quando
o serviço público prestado, além de específico, é também, “divisível”, o que não ocorre
na iluminação pública, que é flagrantemente serviço indivisível. Logo, é
inconstitucional a cobrança de Taxa de Iluminação Pública – TIP (Súmula 670,
STF e Súmula Vinculante 41, STF), não obstante seja plenamente constitucional a
cobrança da Contribuição de Iluminação Pública.
Por fim, lembremo-nos que a CIP é tributo criado por lei ordinária (regra geral!),
que é cobrado mediante a técnica do lançamento de ofício (assim como ocorre nas
taxas, contribuições de melhoria, IPTU e IPVA), tem como fato gerador o consumo de
energia elétrica e para sua cobrança se utiliza como base de cálculo o valor do consumo
da energia, de modo a que quanto mais se consome, mais se paga Contribuição para
custear a iluminação das ruas. Por fim, é tributo regido pelo princípio da capacidade
contributiva.
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