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TRAUMA CRÂNIO-ENCEFÁLICO – aula 3 M3

-Efeitos primários: no momento do ocorrido já se apresenta. Lesões do escalpo do crânio, lesões


parenquimatosas, hemorragias/hematomas extra-axiais, miscelânea
-Efeitos secundários: ocorrem conforme o paciente vai evoluindo -> lesões progressivas. Paciente teve um
trauma, aumenta a pressão, pode ocorrer herniação...

->escala de glasgow: pontua de acordo com a melhor resposta: lesão cerebral leve, moderada, grave. Considera a
melhor resposta do paciente. Ou seja, se eu pergunto duas vezes em dois momentos diferentes, considera a melhor.

Imagem:
Identificar as lesões tratáveis (urgências) e detectar lesões secundarias, pensando na evolução do paciente.

-Raio-x: não é um bom exame -> Fratura não pode dizer se tem lesão neurológica ou não. Raio-x usa-se para trauma
cervical ou lombar, na hora de tirar o colar cervical para ver se não tem fratura.

-TC: método de escolha. Sem contraste. Pois o paciente não tem preparo adequado, não se sabe a historia dele. E
não precisa de contraste para fzr diagnostico na grande maioria. Pq o sangue é mais denso do que o parenquima,
sendo mais simples fazer essa identificação. Incluir desde o forame magno (base) até o vértice (ponto mais alto).
Repetir a TC quando tiver declínio em glasgow.

-angiotomografia: é uma tomografia com contraste. Analisar os vasos arteriais. Quando tiver trauma penetrante no
pescoço (pode ter acometido os grandes vasos), fratura de forma transverso ou subluxação facetaria, fratura da base
do crânio comprometendo seio dural ou canal carotídeo. Incluir a coluna cervical para incluir outras lesões que não
as suspeitadas.

-RM: não é exame de rotina nos traumas. Principal indicação -> maus tratos. DTI (sequência de difusão) consegue
detectar hematomas em estágios diferentes de evolução.

Em quem fazer o exame de imagem:


-grave ou moderado: faz tomografia.
-trauma leve: faz TC quando tiver déficit neurológico focal (mesmo com glasgow bom) ou fator de risco (doença
crônica, coagulopatia, idoso) ou pacientes menores de 2 anos.

-Topograma: raio-X que o tomógrafo faz para marcar onde vão ser realizados os cortes da TC. Pode-se ver fraturas
antes de ver na TC, trauma de mandibular ou facial, presença de corpos estranhos (na TC é mais difícil no corte
axial).

-nas janelas de parênquima: quando osso fica branco e parenquima destacado:


 Procurar aumento de volume próximo das lesões,
 Observar partes moles periorbitais (local muito frágil),
 Procurar presença de hemorragias extra-axiais (não estão dentro dos parênquima cerebral. Se tiver um
sangramento extra-axial, e dentro desse sangramento há uma área hipodensa, significa que nesse área há
sangramento ativo. Hipodenso dentro de hiperdenso.
 Hematomas sub e epidurais e pneumocéfalo (ar dentro da cavidade craniana -> significa ruptura da barreira
crânio-encefálico).
 Observar o córtex (se tem diferenciação cortico-subcortical, densidade preservada nos lobos temporais e
parte Antero inferior dos frontais),
 Ver se tem lesão do outro lado (lesão do golpe e contra-golpe -> durante a freada o cérebro colide com a
superfície anterior e dps posterior),
 Procurar áreas hipodensas na periferia de focos hiperdensos (cérebro edemaciado -> mau prognostico)
 Dano axonal hemorrágico
 Procurar hemorragia intraventricular
Obs: hemorragia extra-axial, observar: sulcos, fissuras, cisterna interpeduncular -> locais onde o sangue se acumula

-janelas subdurais (são intermediárias): procurar hematoma subdural que nem sempre ta evidenciado em janela de
parênquima.
-janela óssea: fratura de base de crânio, osso temporal, calvária, luxação mandibular. Nas fraturas de calota, sempre
tentar diferenciar o que é fratura de verdade e o que é uma linha de sutura ou um vaso que ta passando por ali.
Como diferenciar? As fraturas são irregulares, não seguem a anatomia que eu espero para aquele local e sempre que
tiver fratura há aumento de partes moles.

-angiotomagrafia: não faz em todos, só os que tiveram fraturas de base de crânio atravessando estrturas vasculares
importantes, pacientes com fraturas ou luxações de vértebras cervicais e naqueles com sintomas de isquemia ou
piora clinica que não se consegue explicar só com o TC normal.

Alterações que se observam na TC:


-efeitos primários
 Lesões do escalpo
 Extra-axiais
 Parenquimatoas
 Miscelânea

Lesões do escalpo: lacerações do escalpo (da pele, não pegou o osso). observar aumento de partes moles, a
presença ou não de corpos estranhos e ar no tecido celular subcutâneo. Se tiver hematoma: pode ter cefalo-
hematoma (sangramento subperiosteal. Quando sangra esse o osso e o periósteo. Pode ocorrer em partos que usa o
fórceps. Costumam ser unilaterais. Não cruzam a linha de sutura. Se resolve sozinho normalmente ) ou hematoma
subgaleal. É subaponeurótico. Esse o osso e o músculo. Consegue ultrapassar a sutura, pois não esta bem ligado ao
osso-> geralmente recém nascido

Lesões faciais: são negligenciadas. A anatomia da face pode ter muitos acidentes anatômicos que podem ser
confundidos com fraturas. Compara lado a lado.

Fraturas cranianas: procurar por aumento de partes moles ou laceração do escalpo associadas. Pode ser simples,
cominutiva (mais de dois fragmentos), fechadas e abertas (risco maior de infecção). Se for linear: trauma de baixa
energia (paciente que caiu -> tabua óssea interna e externa são os locais mais comuns). Fratura diastática: não tem
traço de fratura mas tem aumento da distancia das suturas e tem aumento de partes moles associados. Fraturas de
alta energia -> pode ter afundamento (alta energia em superfície pequena -> martelada na cabeça -> contusão
cortical e extravasamento de liquor) ou elevação (objeto pontiagudo e comprido, levantamento e rotação do
fragmento).

Hemorragias extra-axiais:
 Hematoma epidural agudo: entre a tabua óssea interna e a camada externa da dura-máter. São pouco
comuns. Potencialmente letais. Observa-se um intervalo lúcido -> sangra e perde a consciência, ai volta e
dps perde a consciência de novo. Se desenvolve tardiamente (24-36 hrs). É de origem arterial. Trauma
arterial -> geralmente artéria meníngea media. Maioria é unilateral e supratentorial, imediatamente
adjacente ao local da fratura. Forma biconvexa-eliptica-em forma de lente. Não ultrapassa as suturas.
Coagulo em aspecto de geléia de framboesa.
Na Tc -> coleção hiperdensa e sinal de redemuinho (turbilhonamento sanguineo -> sangramento ativo mais
grave), pode ter ar no interior (lesão de estruturas que contem ar, ex. seio paranasal, mastóide, fratura
aberta), se for de origem venosa pode cruzar as suturas. Hematomas no ápice da calota pode ser
negligenciado se não fizer imagem no plano sagital e coronal.
Na RM pode ser isointenso em T1 (sequencia anatômica) -> pode ver linha escura separando o hematoma,
que geralmente é a dura-mater
 hematoma subdural: entre a camada interna da dura e a aracnóide. Trauma é a causa mais comum ->
ruptura de veias corticais que atravessam para entrar nos seios venosos, principalmente seio sagital
superior. Pode se espalhar rapidamente e pode atingir as reflexões da dura-máter (tentorio, a fissura
interhemisferica e foice). Geléia de groselha. São supratentoriais. Uma face convexa e outra concava
(aspecto crescente). Atravessam linhas de sutura e não atravessam as reflexões durais. O que pode limitar
são as reflexões da dura-mater. Osso não limita pq não esta aderido ao osso.
Na TC: 60% hiperatenuante, 40% misto – mistura o sangue com outra substancia ou quando o sangue não é
tão denso (paciente anêmico, fistula liquolica, coagulopatia). Sinal do redemuinho: sangramento ativo.
Síndrome do segundo impacto (efeito de massa)-> comprime estruturas adjacentes a medida que vai
progredindo, deteriorando função neurológica.
Na RM: hiperintenso em flair.
Herniação subfalcina, desvio de linha media, síndrome de herniação cerebra-> estruturas atravessam a linha
media, comprimindo estrutuas do tronco encefálico -> por hidrocefalia, neoplasico, traumático -> risco de
vida
 Hemorragia subaracnóidea traumática: entre a aracnóide e a pia-mater, estando bem próximo aos giros.
Sangue fica em volta dos giros. Sangue se espalha. Sangue não esta dentro do parênquima.
TC: hiperdensidade nos sulcos e cisternas -> mais focal que uma hemorragia subaracnóidea aneurismatica
RM: hiperintenso em T2 e FLAIR

LESÕES PARENQUIMATOSAS:
contusões e lacerações cerebrais
-Contusões: lesões intra-axiais mais comuns. Geralmente decorrente de freadas, desaceleração, traumas fechados.
Lobos temporais e superfícies orbitais dos lobos frontais (localizações mais próximas do osso). Múltiplos e bilatérias
e lesões de golpe e contra-golpe. É um sangramento focal.
-Lacerações: mais raras (rompimento). Frequentemente fatais. Descontinuidade do parênquima.

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