RESUMO DO CAP 1 – CONTERFACTUALS AND CAUSAL INFERENCE DE STEPHEN MORGAN E CRISTOPHER WINSHIP
O primeiro capitulo do livro “Conterfactuals and Causal Inference” visa discorrer
sobre o modelo contrafatual de causalidade. Isto porque muito se criticava os estudos que usavam formulações mais simplistas de causa e efeito, formulações essas que ao longo do tempo se mostrou bastante questionável no que tange a metodologia e a partir desse modelo contrafatual de causalidade, algumas questões em torno das formulações causa/efeito foram superadas. O modelo contrafatual foi muito utilizado nas análises de dados estatísticos e dados observacionais que, com o passar do tempo, passou a fazer parte dos trabalhos de economistas e tem sido frequentemente utilizado pelos sociólogos. Para entender o princípio básico desse modelo deve-se levar em consideração o estado de tratamento e o estado de controle. Neste sentido, a questão chave para entender esse conceito é que cada variável de interesse tem um resultado potencial para cada tratamento, mesmo considerando que cada variável pode ser observada em apenas um dos tratamentos em qualquer momento do tempo. Para tanto, deve-se trabalhar sempre tanto com os tratamentos tanto com os controles, para assim, fazer a análise desejada. O modelo contrafatual é bastante semelhante ao princípio matemático de uma regressão linear. De maneira simplista, uma regressão linear é uma equação ao qual estima-se uma condição (valor esperado) de uma variável X, dados os valores de outras variáveis Y, sendo aqui, para o modelo, leva-se em consideração as variações exógenas em X. Neste sentido, uma análise contrafatual, em suma, busca contrastar os resultados em diferentes estados, onde só o evento em questão diferencia tais estados. Vale ressaltar as limitações em torno dos efeitos causais trabalhados nas análises. A fim de minimizar essas limitações, é necessário que se tenha uma teoria precisa e defensável para o efeito causal, para isso é necessário justificar as hipóteses sobre as relações causais existentes, levando não só em consideração o “efeito das causas”, mas as “causas dos efeitos”, a fim de estabelecer as inferências causais.