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UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO


HISTÓRIA

BRUNO CARVALHO RIBEIRO


DEBORA MARCIA SANTOS ALVES
GILEANE BRANDÃO
NILSON OLIVEIRA DOS SANTOS
VALDENICE LIMA DE SOUZA

Produção textual interdisciplinar em grupo


AS PRIMEIRAS ESCOLAS NO BRASIL

Itapetinga
2017
BRUNO CARVALHO RIBEIRO
DEBORA MARCIA SANTOS ALVES
GILEANE BRANDÃO
NILSON OLIVEIRA DOS SANTOS
VALDENICE LIMA DE SOUZA

Produção textual interdisciplinar em grupo


AS PRIMEIRAS ESCOLAS NO BRASIL

Trabalho apresentado ao Curso de


História da UNOPAR - Universidade Norte
do Paraná, para a disciplina :Seminario da
pratica IV
Professor Orientador: Bernadete de
Lourdes Streisky Strang
Tutor eletrônico: Carlos Roberto Ballarotti
Tutor de sala: Leandra Couto Rocha
Pólo de Apoio Presencial: Itapetinga

Itapetinga
2017
1AsPRIMEIRAS ESCOLAS NO BRASIL

Resumo
Desde a chegada no Brasil dos jesuítas, foram formadas escolas e
conseqüentemente começou a doutrinação para a leitura, para a escrita e para
o canto.
Não resta duvida que o papel dos jesuítas, na colonização do
Brasil, ocupou um lugar de destaque, em se tratando de missões cristãs.
Estava embutido nessas missões o papel de educador.
"São eles, os jesuítas, que formaram na vanguarda, preparando o
terreno com a domesticação dos naturais. Assim foi na Europa oriental com os frades
dos séculos XV e XVI, e assim é hoje ainda entre as populações asiáticas e africanas;
antes dos capitais europeus ou norte-americanos aparece o crucifixo dos
missionários”(Prado Jr., 1999: 25).
Em um primeiro momento os padres jesuítas ficaram
responsáveis pela alfabetização dos índios e outros segmentos societários.
Com o passar dos séculos, o Brasil mostrou, no campo da
educação, os ideais trazidos pelos portugueses, para instruir os leigos e uma
forma de governar a igreja, pois era por intermédio da igreja que os professores
faziam o processo de laicização.
O sistema de educação, durante três séculos após a chegada
dos portugueses ao Brasil, era bastante precário, em relação à instrução
primária, o conteúdo de ensino era estabelecido de normas burocráticas em
que as escolas eram obrigadas a seguir. Essa burocracia era estabelecida pela
adoção rígida de um método educacional, definição de conteúdos de ensino e
autorização ou proibição de livros.
As famílias esforçavam-se enviando membros para as escolas.
Quais tipos de escolas eram essas?
Essas escolas ficavam estabelecidas nas grandes
propriedades, pois os padres ensinavam os filhos dos fazendeiros e inclusive
os filhos dos escravos. Nos centros urbanos as instruções aos membros das
famílias eram dadas com o objetivo de desempenhar um oficio, como
por exemplo para exercer algumas profissões e, até mesmo, ensinavam os
proprietários de escravos.
Os responsáveis pelas famílias tinham desejo em que seus
filhos aprendessem um estudo para que se tornassem padres. Desta forma,
faziam de tudo para que os aprendizes dominassem a leitura e as lições,
pois era o mínimo exigido para ingressar nos “colégios”. Os conteúdos nos
referidos “colégios” religiosos eram: filosofia, latim retórica, francês, inglês,
grego, economia e comércio existente no Rio de Janeiro, naquela época.
As formas de ensino e aprendizagem começaram a mudar no
início do século XIX, pois o Estado começou a exercer um controle sobre a
educação formal no sistema educacional primário. Nessa época, foram
nomeados 120 professores para a iniciação de uma nova aprendizagem, sendo
que Dom João VI enviou à Inglaterra alguns educadores para estudar um
novo método para a implantação no interior da corporação militar.
Com o passar do tempo, a função do docente mudou
radicalmente. Pôde-se perceber a manutenção e os novos modelos escolares
implantados pela igreja, trazendo consigo um novo corpo de docentes,
treinados e orientados pelo poder estatal.
A normatização para o reconhecimento da classe do docente,
teve início somente em 1827, após a Lei Geral de Ensino. A partir desse
instante, com a normatização do Estatuto, teve início o processo de
reestruturação e hierarquização, com relação à classe dos professores. A
ratificação, quanto ao corpo docente, ocorreu em 1834, com o Ato Adicional,
que transferia as responsabilidades para as províncias, para a formação dos
docentes.
Com a criação das escolas normais, pelo mesmo Ato, houve
uma transformação sociológica. Os professores se obrigavam a se reestruturar
e se preparar profissionalmente para exercer as atividades de um verdadeiro
mestre.
Com as mudanças sociológicas, criaram condições para o
surgimento das associações profissionais, no século XIX.
Com a transferência da responsabilidade para as províncias,
houve a descentralização administrativa no ensino primário e secundário, bem
como a interferência no sistema de formação de professores.
O corpo docente era composto basicamente por professores
(homens). Existiam restrições, inclusive, quanto as meninas se matricularem
nas escolas, pois políticos se articulavam contra a capacidade de raciocínio
das mulheres. O Visconde de Cayru, em 1827, juntamente com o Marquês de
Caravellas destacavam “as meninas não têm desenvolvimento de raciocínio tão
grande como os meninos. Por que então escolarizar as meninas?”
O Ato nº 10 da Assembléia Legislativa da Província, definiu as
disciplinas a serem ministradas, as quais eram: as quatro operações de
aritmética, quebrados, decimais e proporções; conhecimento de literatura e
escrita; noções de geometria; geografia; princípios de moral e cristã e
gramática nacional.

2-MEMORIAS DAS ESCOLAS

Resgatar a memória local e reconhecer a escola como


espaço de pertença favorece e potencializa as relações entre as
pessoas. O objetivo principal é conhecer e valorizar a própria identidade
social. Santos (2000) nos propõe a prática de um conhecimento-
emancipação. Com ele, privilegia-se o cotidiano escolar como um
momento de compartilhar experiências vividas, memórias e histórias,
que são tecidas e narradas. Mas, sabe-se que precisamos burlar alguns
paradigmas para evitar o esvaziamento nas relações cotidianas,
buscando, segundo Linhares (2002), a escola que somos. Neste sentido,
o entendimento é de que a escola, como espaço privilegiado, é propício
ao ato de rememorar. Pensando nas potencialidades e nos devires, o
resgate da memória se faz pontual no espaço escolar, onde é possível
ouvir os diversos atores que contracenam e/ou contracenaram no
cotidiano. Este é sobremaneira marcado por experiências vividas, e
essas são constantemente narradas. É inegável que nosso cotidiano é
extremamente tecido por marcas, entrelaçadas por uma rede de fios,
ligados pela troca de experiências. Isso ocorre porque sentimos a
necessidade de contar, de falar sobre o que nos acontece, conforme
afirma Larrosa (2004). Precisamos, portanto desenvolver entre a
comunidade educativa o exercício de conhecer, ouvir e contar a história
da própria escola, porque muitas vezes falamos de várias histórias, mas
não sabemos falar do lugar onde estudamos ou atuamos como
educadores. Neste sentido, Paul Thompson(1992) nos auxilia a perceber
a contribuição da história oral.
As fontes representam um vínculo simultâneo entre o
passado, o presente e o futuro, na medida em que quando são
produzidas em determinado período histórico, resultam no presente as
marcas de seu registro e assim ao tempo em que são interrogadas pelos
sujeitos na atualidade, propiciam diferentes inferências sobre o
conhecimento que apresentam, e desse modo reconstroem-se a partir
da análise realizada por quem se esforça em entendê-las nas suas
múltiplas faces.
Elas também contribuem com a posteridade, ou seja,
com os fatos futuros, porque possibilitam o desenvolvimento de outros
trabalhos, visto que, quanto mais fontes forem selecionadas,
organizadas e arquivadas, mais oportunidades de compreensão das
transformações históricas serão oferecidas aos pesquisadores que se
propõem a reconstruir a história das instituições escolares.
De acordo com Saviani (2004), devem ser observados
os critérios de escolha das fontes para a história das instituições
escolares, pois os mesmos dependem do objeto e objetivos da pesquisa,
bem como da delimitação, ou seja, do período histórico projetado à
investigação.
Desta forma, não é qualquer registro que apresenta
pistas para a compreensão da história das instituições escolares. Assim,
é necessário considera que os documentos escolares só se constituem
como fontes na medida em que são interpretados numa dimensão de
totalidade do que manifestam, enquanto registro ou testemunho. Os
documentos escolares, por sua vez, são eleitos como tal, quando
expressam a materialidade da instituição escolar investigada, ou seja, a
sua razão de existência histórica e social. Jacques Le Goff (1924) em
História e Memória, nos alerta que O documento não é qualquer coisa
que fica por conta do passado, é um produto da sociedade que o
fabricou segundo as relações de forças que aí detinham o poder. Só a
análise do documento enquanto monumento permite à memória coletiva
recuperá-lo e ao historiador usá-lo cientificamente, isto é, com pleno
conhecimento de causa (1924, p.545). O processo de resgate das fontes
das Instituições Escolares e de escrever a história destas Instituições
amplia as possibilidades de compreensão da própria História da
Educação, na medida em que elas se relacionam com o todo, e não
mera subdivisão da educação. A reconstrução histórica depende
essencialmente das fontes, que são o ponto de origem, a base e o ponto
de apoio para a produção historiográfica.
A escola publica primária na região oeste do Paraná:
levantamento de fontes e produção academica 128 EccoS – Rev. Cient.,
São Paulo, n. 26, p. 123-140, jul./dez. 2011. leira ou regional. A
metodologia a ser utilizada para o desenvolvimento dos trabalhos
seguirá as mais atuais orientações do trabalho arquivístico e
bibliográfico, obedecendo as especificidades locais de acesso aos
Arquivos e Bibliotecas escolares.
O trabalho consistirá no levantamento e catalogação
das fontes, tendo como objetivo a sua localização e sistematização. Ao
lado do trabalho de levantamento e catalogação de fontes, também
serão realizadas atividades leituras, discussões, organização de
eventos, a fim de que se crie as condições favoráveis à realização da
pesquisa, tanto para dar fundamentação à mesma quanto para a sua
realização prática.
3- ESTUDO DE CAMPO
Esta pesquisa foi realizada na escola municipal do distrito de São josé do
colonia pertecente ao municipio de Itambé – Ba.
1)Qual e escola mais antiga de sua cidade?
A escola municipal Drº Josaphat Azevedo
2)Ela ainda está em funcionamento?
Sim
3)Onde está localizada ?
Na praça niceas goes no distrito de são josé do colônia
4)Está escola é confessional ou não?
Não
5)A escola é pública ou privada?
Pública
6)Existem registros documentais (fotografias, diário oficial,atas) sobre esta
escola? Identifique.
Sim. Existem fotografias e atas
7)Onde se encontram esses registros documentais?
Na secretaria de educação de itambé e na escola citada.
8)Os professores,ou a comunidade, fazem uso de tal documentação com
intuito educativo?
Infelizmente não, seria muito interessante para os aluno o resgate da história
de sua escola.
9)De onde vieram as informações para responder as questões anteriores?
O diretor da escola que respondeu as questões.
Resgatando a história de sua escola

A memória é um dos alicerces que dá sentido à vida. Com


uma instituição não é diferente. Preservar a memória institucional é manter a
instituição viva e uma forma de fortalecer suas bases. Para que essa memória
seja preservada, é preciso conservar fotos, documentos, objetos e organizar os
registros dos fatos. Os erros e acertos do passado ajudam a entender o
presente e a planejar ações futuras.
Também é preciso olhar para as pessoas, pois a história
institucional é uma construção que traz em si as marcas dos sujeitos que dela
fazem parte.
A escola é vista como espaço cultural, resultante de uma ação histórica que
passa a fazer parte da comunidade, influenciando a vida social das pessoas de
forma integral. Portanto, deve ser valorizada como uma instituição responsável
pela formação crítica do indivíduo, com vistas à construção de um cidadão
histórico que compreende sua realidade social. Conhecendo a própria história,
é possível desenvolver a capacidade de refletir sobre o meio no qual se vive,
além de promover a identificação, importante característica dentro do convívio
social.
A principal expectativa foi promover a valorização da
herança educacional aos olhos dos estudantes, do corpo docente e pedagógico
da Escola, bem como da comunidade, proporcionando o desenvolvimento de
novas práticas. Remontar ao passado da instituição foi, portanto, uma forma de
integrar a geração atual ao seu contexto histórico, registrando-o para as futuras
gerações. Na busca pela melhoria do processo de ensino, objetiva-se
conscientizar a comunidade escolar sobre a importância de exercer o seu papel
de cidadão, assim como da sua própria história na carreira escolar, pois a
herança educacional é um patrimônio coletivo.
Resgatá-la e preservá-la é, portanto, um dever de todos e um
exercício de cidadania. Os conhecimentos adquiridos na escola, ao longo do
processo de formação educacional, constituem-se não apenas como
ferramentas para resolver problemas práticos, mas, também, como propulsores
do despertar da criticidade dos alunos, possibilitando que atuem na sociedade
como cidadãos conscientes do valor social e cultural das conquistas de seu
processo histórico.
Promover a aplicação prática desses valores é, então,
estratégia para o desenvolvimento de uma sociedade consciente do poder de
cada cidadão no caminho para a transformação coletiva. Enquanto Escola e
futuros educadores, sentimo-nos compromissados em promover a educação de
qualidade sócio-cultural, educação esta que deve estar incluída nos diversos 8
âmbitos do ensino, de modo a proporcionar, além da sensibilização para a
preservação do patrimônio escolar, a mudança efetiva de pensamentos e
atitudes para melhoria do processo de formação promovido pela Instituição.
Preservar a memória institucional não é só resgatar o passado. Também é
compreender as diferenças e reconhecer os limites de cada período. É ter
referenciais consistentes para construir o presente e planejar o futuro. É
descobrir valores e renovar os vínculos. É refletir sobre a história, não apenas
como quem recorda, mas exercitando uma verdadeira práxis, em que a
reflexão e a prática andam lado a lado.
4- CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com base nas informações colhidas, ficou nítido que os “professores” da época
colonial não tinham as mínimas informações de métodos pedagógicos para
poder passar seus conhecimentos aos seus discípulos. Os padres Jesuítas,
bem como outros “educadores”, tinham em mente que os africanos e os
amarelos (índios) não possuíam uma inteligência fértil como os filhos dos
burgueses que moravam no Brasil na época. Havia muita discriminação, um
exemplo era os métodos aplicados pelos “professores”, formas grotescas
(castigos duro como: chibatadas, palmatórias, amarrar ao tronco quem não
“aprendesse” como os instrutores queriam etc), aos nativos e aos negros.
Mas como sempre, houve quem lutasse por uma melhora nas condições
arcaicas da época. O Estado, como de costume, sempre se omitia quanto às
reivindicações dos verdadeiros educadores, entre eles, Benjamim Constant e
José Carlos de Alambary Luz.

Os conhecimentos adquiridos na escola, ao longo do processo


de formação educacional, constituem-se não apenas como ferramentas para
resolver problemas práticos, mas, também, como propulsores do despertar da
criticidade dos alunos, possibilitando que atuem na sociedade como cidadãos
conscientes do valor social e cultural das conquistas de seu processo histórico.
Promover a aplicação prática desses valores é, então, estratégia para o
desenvolvimento de uma sociedade consciente do poder de cada cidadão no
caminho para a transformação coletiva.
Enquanto Escola e futuros educadores, sentimo-nos
compromissados em promover a educação de qualidade sócio-cultural,
educação esta que deve estar incluída nos diversos 8 âmbitos do ensino, de
modo a proporcionar, além da sensibilização para a preservação do patrimônio
escolar, a mudança efetiva de pensamentos e atitudes para melhoria do
processo de formação promovido pela instituição.
5-REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA

PRADO JR., Caio. Evolução política do Brasil. Editora Brasiliense,


1ª reimpressão, 1999. São Paulo, SP.

LOPES, Eliane Marta Texeira; FILHO, Luciano Mendes Faria; VEIGA, Cynthia
Greive.500 Anos de educação no Brasil. Autêntica Editora, 2ª ed., 2000. Belo
Horizonte, MG.

MARX, KARL. Contribuição a crítica da economia política. S.P. Livraria


Martins Fontes, 1977.

LOMBARDI, José Claudinei; NASCIMENTO, Maria Isabel Moura de (orgs.).


Fontes, história e historiografia da educação. Campinas, SP: Autores
Associados: HISTEDBR; Curitiba, PR: Pontifícia Universidade Católica do
Paraná (PUCPR); Palmas, PR: Centro Universitário Diocesano do Sudoeste do
Paraná (UNICS); Ponta Grossa, PR; Universidade Estadual de Ponta Grossa
(UEPG), 2004.

https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8640108
de JC da Silva -
História e memória: arquivos e instituições escolares na região oeste do
Paraná. João Carlos da Silva, Maria Valdeny Ferreira Gomes, Valdecir Antonio
Nath, ...acesso 29/10/17

REINHARDT, R. D. Parceria entre a escola e a comunidade na perspectiva


da gestão solidária. Boletim da Saúde, Porto Alegre, v. 21, n. 2, jul./dez. 2007.
Disponível em: . Acesso em: 29 out. 2017.

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